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Doenças cirúrgicas do recém-nascido

3 minutos
O desenvolvimento da medicina focada no recém-nascido que apresenta doenças complexas e que, dessa maneira, requerem tratamento cirúrgico, evoluiu de forma eficaz e positiva ao longo dos últimos anos.
Doenças cirúrgicas do recém-nascido
Nelton Abdon Ramos Rojas

Revisado e aprovado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 14 dezembro, 2022

Determinadas doenças cirúrgicas físicas são muito comuns durante as primeiras semanas posteriores ao nascimento do recém-nascido. Qualquer procedimento cirúrgico que o recém-nascido tenha que superar se torna complexo devido à debilidade física do mesmo.

Como o cuidado perinatal tem evoluído de forma muito positiva e efetiva nos últimos anos, a sobrevida do recém-nascido com relação a essas doenças cirúrgicas tem melhorado exponencialmente.

O desenvolvimento da medicina focada em neonatos que apresentam doenças complexas e que, por isso, requerem tratamento cirúrgico, tem tornado possível a sobrevivência graças a avanços como os seguintes:

  • Um diagnóstico pré-natal eficaz e precoce.
  • A melhora das técnicas e tecnologias cirúrgicas. Como a cirurgia minimamente invasiva, da qual falaremos adiante.
  • Uma adequada equipe de profissionais especializados no assunto.
  • Avanços focados no cuidado pós-cirúrgico.
  • Investimentos no desenvolvimento da cirurgia neonatal como subespecialidade.

Doenças cirúrgicas do recém-nascido mais relevantes

Destacaremos uma série de doenças cirúrgicas do recém-nascido que são especialmente relevantes. A seguir, faremos um breve resumo de quais são.

Umbigo úmido em recém-nascidos

A drenagem de líquido pelo umbigo pode se originar em dois tipos de estruturas embrionárias. A mais frequente é nos seios vestigiais, ainda que também possa ser nas fístulas uracais ou mesentéricas.

Caso a umidade se torne purulenta, o recém-nascido pode correr o risco de sofrer uma septicemia.

Descubra também: Cientistas criam um “curativo vivo” de células-tronco para lesões no joelho

Massa umbilical em recém-nascidos

Nos recém-nascidos, o granuloma é a forma mais frequente na qual este problema se desenvolve. No entanto, na maioria dos casos a doença responde a tratamentos tópicos. Dessa forma, normalmente não se requer cirurgia, somente nos casos em que é necessária.

Hérnia umbilical ou supraumbilical

Some figure

Caso o recém-nascido apresente uma hérnia umbilical, as chances de que experimente uma resolução espontânea são bastante altas. A taxa de complicações, hoje em dia, é muito baixa.

Quando menor for o problema e mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as possibilidades de resolução espontânea.

Por outro lado, se a hérnia for supraumbilical, em nenhum caso se resolverá espontaneamente. Além disso, esta costuma ser sintomática apesar de seu pequeno tamanho. O tratamento a ser aplicado será sempre cirúrgico.

Este problema costuma ser confundido com a diástase dos retos anteriores. Como também com as hérnias umbilicais, caso se trate da hérnia supraumbilical, a qual está em íntimo contato com a cicatriz umbilical.

É importante mencionar o prepúcio como outra das zonas geradores de doenças cirúrgicas em recém-nascidos. Isso se deve principalmente ao desenvolvimento de aderências cicatrizadas e fisiológicas, assim como de infecções na zona prepucial.

Talvez te interesse: Como dar banho em um recém-nascido?

Escroto vazio como doença cirúrgica em recém-nascido

Some figure

Este problema acontece quando um ou ambos testículos não se encontram no escroto. Além disso, esta doença pode se originar de um reflexo cremastérico acentuado.

Igualmente, também pode acontecer quando os testículos não descem até a bolsa escrotal, alojando-se em algum outro lugar não adequado ou ficando no meio do caminho. Dessa maneira, gera uma criptorquidia ou ectopia testicular.

Cirurgia minimamente invasiva

Focada nas doenças cirúrgicas do recém-nascido, a cirurgia minimamente invasiva é um dos avanços cirúrgicos mais relevantes das últimas décadas. 

A morbidade, assim como a dor e as cicatrizes causadas pela operação, puderam ser muito reduzidas. Isso é possível graças a redução das incisões e punções cirúrgicas.

A evolução de habilidades cirúrgicas avançadas, assim como a introdução de instrumental laparoscópico em miniatura, fez da cirurgia minimamente invasiva um dos avanços mais grandiosos da medicina moderna.

Puderam ampliar os benefícios das incisões mínimas, e fazer com que o paciente experimente uma recuperação mais rápida, reduzindo também a dor. Ainda assim, os procedimentos desenvolvidos em cirurgias realizadas em neonatos são muito mais precisos.

A cirurgia minimamente invasiva, atualmente, é utilizada especialmente em doenças abdominais e torácicas no recém-nascido.

Os procedimentos em que se pode utilizar a cirurgia minimamente invasiva, focados em tratar doenças cirúrgicas neonatais são muitos e variados. Ainda assim, como foi mencionado anteriormente, os benefícios que são obtidos, em comparação com a cirurgia aberta, são muito superiores.

Determinadas doenças cirúrgicas físicas são muito comuns durante as primeiras semanas posteriores ao nascimento do recém-nascido. Qualquer procedimento cirúrgico que o recém-nascido tenha que superar se torna complexo devido à debilidade física do mesmo.

Como o cuidado perinatal tem evoluído de forma muito positiva e efetiva nos últimos anos, a sobrevida do recém-nascido com relação a essas doenças cirúrgicas tem melhorado exponencialmente.

O desenvolvimento da medicina focada em neonatos que apresentam doenças complexas e que, por isso, requerem tratamento cirúrgico, tem tornado possível a sobrevivência graças a avanços como os seguintes:

  • Um diagnóstico pré-natal eficaz e precoce.
  • A melhora das técnicas e tecnologias cirúrgicas. Como a cirurgia minimamente invasiva, da qual falaremos adiante.
  • Uma adequada equipe de profissionais especializados no assunto.
  • Avanços focados no cuidado pós-cirúrgico.
  • Investimentos no desenvolvimento da cirurgia neonatal como subespecialidade.

Doenças cirúrgicas do recém-nascido mais relevantes

Destacaremos uma série de doenças cirúrgicas do recém-nascido que são especialmente relevantes. A seguir, faremos um breve resumo de quais são.

Umbigo úmido em recém-nascidos

A drenagem de líquido pelo umbigo pode se originar em dois tipos de estruturas embrionárias. A mais frequente é nos seios vestigiais, ainda que também possa ser nas fístulas uracais ou mesentéricas.

Caso a umidade se torne purulenta, o recém-nascido pode correr o risco de sofrer uma septicemia.

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Massa umbilical em recém-nascidos

Nos recém-nascidos, o granuloma é a forma mais frequente na qual este problema se desenvolve. No entanto, na maioria dos casos a doença responde a tratamentos tópicos. Dessa forma, normalmente não se requer cirurgia, somente nos casos em que é necessária.

Hérnia umbilical ou supraumbilical

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Caso o recém-nascido apresente uma hérnia umbilical, as chances de que experimente uma resolução espontânea são bastante altas. A taxa de complicações, hoje em dia, é muito baixa.

Quando menor for o problema e mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as possibilidades de resolução espontânea.

Por outro lado, se a hérnia for supraumbilical, em nenhum caso se resolverá espontaneamente. Além disso, esta costuma ser sintomática apesar de seu pequeno tamanho. O tratamento a ser aplicado será sempre cirúrgico.

Este problema costuma ser confundido com a diástase dos retos anteriores. Como também com as hérnias umbilicais, caso se trate da hérnia supraumbilical, a qual está em íntimo contato com a cicatriz umbilical.

É importante mencionar o prepúcio como outra das zonas geradores de doenças cirúrgicas em recém-nascidos. Isso se deve principalmente ao desenvolvimento de aderências cicatrizadas e fisiológicas, assim como de infecções na zona prepucial.

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Escroto vazio como doença cirúrgica em recém-nascido

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Este problema acontece quando um ou ambos testículos não se encontram no escroto. Além disso, esta doença pode se originar de um reflexo cremastérico acentuado.

Igualmente, também pode acontecer quando os testículos não descem até a bolsa escrotal, alojando-se em algum outro lugar não adequado ou ficando no meio do caminho. Dessa maneira, gera uma criptorquidia ou ectopia testicular.

Cirurgia minimamente invasiva

Focada nas doenças cirúrgicas do recém-nascido, a cirurgia minimamente invasiva é um dos avanços cirúrgicos mais relevantes das últimas décadas. 

A morbidade, assim como a dor e as cicatrizes causadas pela operação, puderam ser muito reduzidas. Isso é possível graças a redução das incisões e punções cirúrgicas.

A evolução de habilidades cirúrgicas avançadas, assim como a introdução de instrumental laparoscópico em miniatura, fez da cirurgia minimamente invasiva um dos avanços mais grandiosos da medicina moderna.

Puderam ampliar os benefícios das incisões mínimas, e fazer com que o paciente experimente uma recuperação mais rápida, reduzindo também a dor. Ainda assim, os procedimentos desenvolvidos em cirurgias realizadas em neonatos são muito mais precisos.

A cirurgia minimamente invasiva, atualmente, é utilizada especialmente em doenças abdominais e torácicas no recém-nascido.

Os procedimentos em que se pode utilizar a cirurgia minimamente invasiva, focados em tratar doenças cirúrgicas neonatais são muitos e variados. Ainda assim, como foi mencionado anteriormente, os benefícios que são obtidos, em comparação com a cirurgia aberta, são muito superiores.


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  • Thompson, A. M., & Bizzarro, M. J. (2008). Necrotizing enterocolitis in newborns: Pathogenesis, prevention and management. Drugs. http://doi.org/10.2165/00003495-200868090-00004
  • Pantoja-Ludueña, M. (2005). Onfalitis. In La neonatología en la atención primaria de salud.
  • González, J., & Uriarte, Á. (2012). Hernia Umbilical. In Eventraciones. Otras hernias de pared y cavidad abdominal.
  • Grapin-Dagorno, C., Bosset, P.-O., Boubnova, J., & Noche, M.-E. (2012). Criptorquidia. Ectopia testicular. EMC – Urología. https://doi.org/10.1016/S1761-3310(12)63536-1

 


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