Disfunção sexual na diabetes em homens e mulheres
Revisado e aprovado por o farmacêutico Sergio Alonso Castrillejo
Os picos de glicemia que se produzem na diabetes afetam diretamente os nervos e os vasos sanguíneos. Em consequência disso, aparecem complicações associadas que podem se manifestar também na zona genital. Assim, pode ser frequente a disfunção sexual na diabetes, tanto em homens como em mulheres.
Isso se deve a que a resposta do organismo aos estímulos sexuais está determinada pela ação do sistema nervoso e pelo aumento do fluxo sanguíneo. Conheça mais sobre esses efeitos neste artigo que apresentamos a você.
Disfunção sexual na diabetes: homens
Disfunção erétil
O problema sexual mais frequente em homens diabéticos é a disfunção erétil. Esta se define como a incapacidade permanente e repetida para alcançar a ereção depois da estimulação sexual. Este problema afeta a metade dos homens entre 40 e 70 anos sejam ou não diabéticos.
Na parte superior do pênis, sobre a uretra, encontram-se umas estruturas chamadas corpos cavernosos. Ante os estímulos sexuais, se relaxam para permitir que o sangue entre, o pênis então se expande e se produz a ereção. Qualquer alteração nas partes envolvidas neste processo, pode gerar a disfunção erétil.
A diabetes pode influir para ocasionar este problema sexual de diferentes maneiras:
- Impedindo a chegada de suficiente fluxo sanguíneo aos genitais pelo bloqueio das artérias.
- Produzindo uma alteração nos nervos e na sensibilidade do pênis.
- Ocasionando problemas de retenção de sangue nos corpos cavernosos, por incapacidade para comprimir as veias adjacentes.
O paciente deverá informar o seu médico sobre este problema e ele considerará a opção de aplicar fármacos para o tratamento da disfunção erétil. Em certas ocasiões, o fato de ser mais estrito e controlado com os níveis de açúcar no sangue é suficiente para prevenir lesões nos nervos e nos vasos sanguíneos.
Não deixe de ler também: 7 remédios caseiros para tratar a disfunção erétil
Disfunção sexual na diabetes: mulheres
A sexualidade feminina está muito menos estudada que a masculina, portanto não há dados suficientes que confirmem que as mulheres diabéticas sejam mais propensas a sofrer com disfunções sexuais.
Entretanto, os problemas que vamos mencionar podem estar relacionados com o dano nos nervos e nos vasos sanguíneos.
1. Lubrificação insuficiente
É o problema mais comum em mulheres diabéticas e consiste em uma lubrificação insuficiente na zona genital juntamente com uma falta de expansão vaginal. Isso ocasiona uma incorreta preparação para o ato sexual e pode produzir dor e irritação.
A diabetes pode estar relacionada com esta disfunção, já que os altos níveis de açúcar no sangue produzem secura vaginal e desidratação. Assim, dificultam a lubrificação de maneira suficiente.
2. Diminuição da libido
O desejo é a primeira fase da resposta sexual e o que provoca a excitação e o orgasmo. Portanto, a ausência da libido impossibilita uma relação sexual satisfatória. A hiperglicemia pode ocasionar cansaço intenso, o que provocaria uma diminuição da libido nas mulheres.
3. Vaginismo
É uma disfunção sexual caracterizada pela contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico, provocando que a vagina feche parcial ou totalmente. Sendo assim, o vaginismo provoca rejeição à penetração porque ocasiona dor e moléstia.
Na maioria dos casos, o vaginismo deve-se a uma falta de lubrificação, mas sua origem pode estar relacionada com um aumento da sensibilidade vaginal, que por outro lado, por estar ocasionada por uma neuropatia sensitiva.
Leia também: Anorgasmia feminina: diferentes tipos e possíveis soluções
4. Anorgasmia: disfunção sexual na diabetes
A anorgasmia é a incapacidade para chegar ao orgasmo depois de uma correta estimulação sexual. A diabetes não é considerada uma causa direta desta disfunção, mas está relacionada com a falta de desejo e falta de lubrificação. Ambas situações portanto, ocasionam a insatisfação e inclusive a dor, o que impossibilita atingir o clímax.
Além das disfunções mencionadas, a hiperglicemia aumenta o risco e frequência de sofrer infecções vaginais. Portanto, estas produzem secreções anormais, dor, coceira e sensibilidade na zona vaginal, dificultando as relações sexuais.
Então, este artigo foi útil para você? Sendo assim, continue na nossa página porque temos mais dicas e orientações para a sua saúde e bem-estar.
Os picos de glicemia que se produzem na diabetes afetam diretamente os nervos e os vasos sanguíneos. Em consequência disso, aparecem complicações associadas que podem se manifestar também na zona genital. Assim, pode ser frequente a disfunção sexual na diabetes, tanto em homens como em mulheres.
Isso se deve a que a resposta do organismo aos estímulos sexuais está determinada pela ação do sistema nervoso e pelo aumento do fluxo sanguíneo. Conheça mais sobre esses efeitos neste artigo que apresentamos a você.
Disfunção sexual na diabetes: homens
Disfunção erétil
O problema sexual mais frequente em homens diabéticos é a disfunção erétil. Esta se define como a incapacidade permanente e repetida para alcançar a ereção depois da estimulação sexual. Este problema afeta a metade dos homens entre 40 e 70 anos sejam ou não diabéticos.
Na parte superior do pênis, sobre a uretra, encontram-se umas estruturas chamadas corpos cavernosos. Ante os estímulos sexuais, se relaxam para permitir que o sangue entre, o pênis então se expande e se produz a ereção. Qualquer alteração nas partes envolvidas neste processo, pode gerar a disfunção erétil.
A diabetes pode influir para ocasionar este problema sexual de diferentes maneiras:
- Impedindo a chegada de suficiente fluxo sanguíneo aos genitais pelo bloqueio das artérias.
- Produzindo uma alteração nos nervos e na sensibilidade do pênis.
- Ocasionando problemas de retenção de sangue nos corpos cavernosos, por incapacidade para comprimir as veias adjacentes.
O paciente deverá informar o seu médico sobre este problema e ele considerará a opção de aplicar fármacos para o tratamento da disfunção erétil. Em certas ocasiões, o fato de ser mais estrito e controlado com os níveis de açúcar no sangue é suficiente para prevenir lesões nos nervos e nos vasos sanguíneos.
Não deixe de ler também: 7 remédios caseiros para tratar a disfunção erétil
Disfunção sexual na diabetes: mulheres
A sexualidade feminina está muito menos estudada que a masculina, portanto não há dados suficientes que confirmem que as mulheres diabéticas sejam mais propensas a sofrer com disfunções sexuais.
Entretanto, os problemas que vamos mencionar podem estar relacionados com o dano nos nervos e nos vasos sanguíneos.
1. Lubrificação insuficiente
É o problema mais comum em mulheres diabéticas e consiste em uma lubrificação insuficiente na zona genital juntamente com uma falta de expansão vaginal. Isso ocasiona uma incorreta preparação para o ato sexual e pode produzir dor e irritação.
A diabetes pode estar relacionada com esta disfunção, já que os altos níveis de açúcar no sangue produzem secura vaginal e desidratação. Assim, dificultam a lubrificação de maneira suficiente.
2. Diminuição da libido
O desejo é a primeira fase da resposta sexual e o que provoca a excitação e o orgasmo. Portanto, a ausência da libido impossibilita uma relação sexual satisfatória. A hiperglicemia pode ocasionar cansaço intenso, o que provocaria uma diminuição da libido nas mulheres.
3. Vaginismo
É uma disfunção sexual caracterizada pela contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico, provocando que a vagina feche parcial ou totalmente. Sendo assim, o vaginismo provoca rejeição à penetração porque ocasiona dor e moléstia.
Na maioria dos casos, o vaginismo deve-se a uma falta de lubrificação, mas sua origem pode estar relacionada com um aumento da sensibilidade vaginal, que por outro lado, por estar ocasionada por uma neuropatia sensitiva.
Leia também: Anorgasmia feminina: diferentes tipos e possíveis soluções
4. Anorgasmia: disfunção sexual na diabetes
A anorgasmia é a incapacidade para chegar ao orgasmo depois de uma correta estimulação sexual. A diabetes não é considerada uma causa direta desta disfunção, mas está relacionada com a falta de desejo e falta de lubrificação. Ambas situações portanto, ocasionam a insatisfação e inclusive a dor, o que impossibilita atingir o clímax.
Além das disfunções mencionadas, a hiperglicemia aumenta o risco e frequência de sofrer infecções vaginais. Portanto, estas produzem secreções anormais, dor, coceira e sensibilidade na zona vaginal, dificultando as relações sexuais.
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- Hatzimouratidis, K., & Hatzichristou, D. (2009). Erectile dysfunction and diabetes mellitus. Insulin. https://doi.org/10.1016/S1557-0843(09)80020-1
- Rozhivanov, R. V., Melnichenko, G. A., Suntsov, Y. I., & Kalinchenko, S. Y. (2006). Erectile dysfunction in patients with diabetes mellitus. Endokrinologya.
- Clayton, A. H., & Valladares Juarez, E. M. (2017). Female Sexual Dysfunction. Psychiatric Clinics of North America. https://doi.org/10.1016/j.psc.2017.01.004
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