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Dieta celíaca: tudo que você precisa saber

4 minutos
A doença celíaca tem uma prevalência de 1%, sendo mais comum em mulheres do que em homens. O tratamento básico e fundamental é seguir uma dieta livre de glúten.
Dieta celíaca: tudo que você precisa saber
Sergio Alonso Castrillejo

Revisado e aprovado por o farmacêutico Sergio Alonso Castrillejo

Escrito por Victoria Blázquez
Última atualização: 26 setembro, 2022

Atualmente, a dieta celíaca é uma das mais populares. Infelizmente, isso não ocorre porque há uma maior conscientização sobre a doença celíaca, e sim devido à crença de que ela é adequada para todas as pessoas, e mais saudável do que a “tradicional”.

Pacientes celíacos são aqueles que sofrem de intolerância imunológica ao glúten da cevada, trigo ou centeio. Essa intolerância causa uma inflamação da mucosa do intestino delgado após a ingestão. Em alguns casos, também pode haver sensibilidade à farinha de aveia, dependendo do histórico genético.

O tratamento consiste em eliminar permanentemente o glúten da dieta, pois seu consumo pode causar diarreia, presença de gordura nas fezes e dor abdominal. Portanto, é importante seguir uma série de diretrizes que explicaremos a seguir.

Quais alimentos consumir em uma dieta celíaca?

O glúten é uma proteína presente no trigo, cevada, centeio, aveia e derivados. Portanto, todos os alimentos feitos com esses cereais devem ser eliminados da dieta celíaca. Os mais comuns são:

  • Pão e farinha de trigo, cevada, centeio, aveia ou triticale (cruzamento de trigo e centeio).
  • Massas: macarrão, espaguete, lasanha, etc.
  • Alimentos processados ​​formados a partir de farinhas: purê de batata industrializado, molhos industrializados, sopas de pacote, etc.
  • Pastelaria e confeitaria.
  • Bebidas fermentadas de cereais: cerveja, licores, etc.
  • Amido, amido modificado, fécula de batata.

Alimentos que podem conter glúten

Esses alimentos não possuem glúten naturalmente mas, por serem ultraprocessados, só são permitidos se o fabricante garantir a ausência dessa proteína no rótulo.

  • Balas de goma.
  • Frutos secos ou torrados.
  • Torrone e marzipã.
  • Cremes em envelopes, temperos, molhos.
  • Conservas de carne ou peixe.
  • Queijo ultraprocessado: light, fatiados, etc.
  • Sobremesas lácteas: flan, cremes, iogurtes com sabor, etc.
  • Substitutos de sabor doce: sorvete de chocolate e baunilha.

Leia mais: Doença celíaca em crianças e adolescentes

Alimentos que não contêm glúten

  • Leite e derivados: iogurtes naturais, manteiga, nata, queijos naturais, etc.
  • Peixes e frutos do mar frescos e congelados sem empanar.
  • Carnes frescas e congeladas sem empanar: presunto serrano, presunto extra cozido (com 95% ou mais de conteúdo em carne), peito de frango, peru, etc.
  • Leguminosas e derivados: lentilhas, grão de bico, feijão, soja, etc.
  • Café, infusões, bebidas açucaradas.
  • Óleo, sal, vinagre de vinho, especiarias.
  • Oleaginosas naturais.
  • Frutas e verduras.
  • Arroz e milho.
  • Ovos.
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Recomendações gerais

  • O fabricante é obrigado a indicar a presença de alérgenos em seus produtos. Portanto, não compre alimentos sem que estejam com o rótulo.
  • Pergunte em bares e restaurantes sobre a preparação dos pratos a serem consumidos. Se as informações não puderem ser fornecidas, evite seu consumo.
  • Para manter a dieta celíaca, será necessário reduzir o consumo de ultraprocessados.
  • Alguns medicamentos podem conter glúten, por isso é importante consultar o seu médico ou farmacêutico antes de iniciar qualquer tratamento, bem como ler a bula correspondente.
  • Existem informações em associações de pacientes celíacos que podem ser muito úteis, especialmente para pacientes recém-diagnosticados.
  • Verifique sempre os rótulos e evite o consumo de alimentos com a presença dos seguintes ingredientes: proteínas vegetais, malte, xarope de malte, amidos, sêmola, fibra, aromas, leveduras, etc.
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Quer saber mais? Então leia: Em que consistem os rótulos nutricionais?

Recomendações para manter uma dieta celíaca

Para seguir uma dieta celíaca corretamente, é essencial aplicar uma série de recomendações. Desde a maneira de manusear os alimentos até como cozinhá-los. Aliás, lembre-se de que o manuseio inadequado pode causar contaminação e provocar desconforto digestivo no paciente.

  • Use utensílios diferentes se os pratos forem cozidos com e sem glúten simultaneamente.
  • Não é recomendável fritar alimentos sem glúten em óleos onde os produtos com glúten ou empanados em farinha foram fritos.
  • Recomenda-se adaptar, tanto quanto possível, a preparação dos pratos de toda a família, mesmo que só um dos membros tenha sensibilidade ao glúten. Assim, a contaminação cruzada no tempo de cozimento será evitada.

É muito importante seguir todas as recomendações do seu médico e não aplicar nenhuma medida sem a sua aprovação.

Aqueles que não receberam um diagnóstico, mas desejam manter uma dieta celíaca, devem saber que, segundo especialistas, não é benéfico evitar alimentos com glúten se ele for bem tolerado e digerido, pois isso pode levar a uma verdadeira intolerância ao longo do tempo.

Entretanto, em caso de dúvida, sempre é recomendável consultar seu médico para que ele peça os exames relevantes.

Atualmente, a dieta celíaca é uma das mais populares. Infelizmente, isso não ocorre porque há uma maior conscientização sobre a doença celíaca, e sim devido à crença de que ela é adequada para todas as pessoas, e mais saudável do que a “tradicional”.

Pacientes celíacos são aqueles que sofrem de intolerância imunológica ao glúten da cevada, trigo ou centeio. Essa intolerância causa uma inflamação da mucosa do intestino delgado após a ingestão. Em alguns casos, também pode haver sensibilidade à farinha de aveia, dependendo do histórico genético.

O tratamento consiste em eliminar permanentemente o glúten da dieta, pois seu consumo pode causar diarreia, presença de gordura nas fezes e dor abdominal. Portanto, é importante seguir uma série de diretrizes que explicaremos a seguir.

Quais alimentos consumir em uma dieta celíaca?

O glúten é uma proteína presente no trigo, cevada, centeio, aveia e derivados. Portanto, todos os alimentos feitos com esses cereais devem ser eliminados da dieta celíaca. Os mais comuns são:

  • Pão e farinha de trigo, cevada, centeio, aveia ou triticale (cruzamento de trigo e centeio).
  • Massas: macarrão, espaguete, lasanha, etc.
  • Alimentos processados ​​formados a partir de farinhas: purê de batata industrializado, molhos industrializados, sopas de pacote, etc.
  • Pastelaria e confeitaria.
  • Bebidas fermentadas de cereais: cerveja, licores, etc.
  • Amido, amido modificado, fécula de batata.

Alimentos que podem conter glúten

Esses alimentos não possuem glúten naturalmente mas, por serem ultraprocessados, só são permitidos se o fabricante garantir a ausência dessa proteína no rótulo.

  • Balas de goma.
  • Frutos secos ou torrados.
  • Torrone e marzipã.
  • Cremes em envelopes, temperos, molhos.
  • Conservas de carne ou peixe.
  • Queijo ultraprocessado: light, fatiados, etc.
  • Sobremesas lácteas: flan, cremes, iogurtes com sabor, etc.
  • Substitutos de sabor doce: sorvete de chocolate e baunilha.

Leia mais: Doença celíaca em crianças e adolescentes

Alimentos que não contêm glúten

  • Leite e derivados: iogurtes naturais, manteiga, nata, queijos naturais, etc.
  • Peixes e frutos do mar frescos e congelados sem empanar.
  • Carnes frescas e congeladas sem empanar: presunto serrano, presunto extra cozido (com 95% ou mais de conteúdo em carne), peito de frango, peru, etc.
  • Leguminosas e derivados: lentilhas, grão de bico, feijão, soja, etc.
  • Café, infusões, bebidas açucaradas.
  • Óleo, sal, vinagre de vinho, especiarias.
  • Oleaginosas naturais.
  • Frutas e verduras.
  • Arroz e milho.
  • Ovos.
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Recomendações gerais

  • O fabricante é obrigado a indicar a presença de alérgenos em seus produtos. Portanto, não compre alimentos sem que estejam com o rótulo.
  • Pergunte em bares e restaurantes sobre a preparação dos pratos a serem consumidos. Se as informações não puderem ser fornecidas, evite seu consumo.
  • Para manter a dieta celíaca, será necessário reduzir o consumo de ultraprocessados.
  • Alguns medicamentos podem conter glúten, por isso é importante consultar o seu médico ou farmacêutico antes de iniciar qualquer tratamento, bem como ler a bula correspondente.
  • Existem informações em associações de pacientes celíacos que podem ser muito úteis, especialmente para pacientes recém-diagnosticados.
  • Verifique sempre os rótulos e evite o consumo de alimentos com a presença dos seguintes ingredientes: proteínas vegetais, malte, xarope de malte, amidos, sêmola, fibra, aromas, leveduras, etc.
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Quer saber mais? Então leia: Em que consistem os rótulos nutricionais?

Recomendações para manter uma dieta celíaca

Para seguir uma dieta celíaca corretamente, é essencial aplicar uma série de recomendações. Desde a maneira de manusear os alimentos até como cozinhá-los. Aliás, lembre-se de que o manuseio inadequado pode causar contaminação e provocar desconforto digestivo no paciente.

  • Use utensílios diferentes se os pratos forem cozidos com e sem glúten simultaneamente.
  • Não é recomendável fritar alimentos sem glúten em óleos onde os produtos com glúten ou empanados em farinha foram fritos.
  • Recomenda-se adaptar, tanto quanto possível, a preparação dos pratos de toda a família, mesmo que só um dos membros tenha sensibilidade ao glúten. Assim, a contaminação cruzada no tempo de cozimento será evitada.

É muito importante seguir todas as recomendações do seu médico e não aplicar nenhuma medida sem a sua aprovação.

Aqueles que não receberam um diagnóstico, mas desejam manter uma dieta celíaca, devem saber que, segundo especialistas, não é benéfico evitar alimentos com glúten se ele for bem tolerado e digerido, pois isso pode levar a uma verdadeira intolerância ao longo do tempo.

Entretanto, em caso de dúvida, sempre é recomendável consultar seu médico para que ele peça os exames relevantes.


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  • Wilczek MM., Olszewski R., Krupienicz A., Trans fatty acids and cardiovascular disease: urgent need for legislation. Cardiology, 2017. 138 (4): 254-258.
  • Schnabel L., Kesse Guyot E., Alles B., Touvier M., et al., Association between ultraprocessed food consumption and risk of mortality among middle aged adults in France. JAMA, 2019. 179 (4): 490-498.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.