6 dicas para falar sobre sexo com um adolescente
Escrito e verificado por a psicóloga Elena Sanz
Apesar da sexualidade ser parte fundamental do desenvolvimento integral do ser humano, muitos pais se recusam a falar sobre sexo com o filho adolescente. Talvez para evitar o desconforto do jovem ou por pudor do próprio adulto; a verdade é que esses tipos de conversas ocorrem com menos frequência do que o necessário.
É verdade que nos centros educativos os adolescentes podem receber palestras sobre saúde sexual e reprodutiva. No entanto, a ideia que os jovens têm de sexo vem de seus próprios pares, da mídia e, no pior dos casos, da pornografia.
A educação sexual é uma tarefa que recai sobre os pais. Se não o fizerem, o filho poderá aceder a informações confusas e nocivas. Assim, dada a importância emocional das primeiras relações, e tendo em conta os riscos que as acompanham, é fundamental que os pais informem os seus filhos e esclareçam as suas dúvidas.
Chaves para falar sobre sexo com um adolescente
Aqui compilamos algumas chaves e dicas para falar sobre sexo com um adolescente. São 6 propostas a serem colocadas em prática.
Formação continuada
Se pensarmos em falar sobre sexo com um adolescente, podemos nos imaginar sentados em uma mesa em frente a ele, usando um tom solene e nos sentindo desconfortáveis. No entanto, esta não é a única forma de abordar a sexualidade e não é a mais recomendada.
Em geral, é preferível que tal educação ocorra de forma natural e gradual, à medida que o filho for crescendo. Se a cada estágio evolutivo adaptarmos a linguagem para transmitir as informações mais relevantes, eles chegarão à adolescência com ideias muito mais claras.
Além disso, qualquer momento descontraído (como um passeio de carro) pode ser um momento apropriado para falar sobre sexualidade. Aproveitar filmes, músicas ou situações cotidianas relacionadas pode abrir uma porta para abordarmos o assunto com naturalidade.
Flexibilidade e tolerância
Alguns pais são muito rígidos quando falam sobre sexo com seus filhos. Eles se concentram, acima de tudo, em rotular os relacionamentos como negativos ou perigosos e julgam e criticam outros jovens que decidem mantê-los.
Isso geralmente tem o objetivo de desencorajar seus filhos de embarcar em relacionamentos sexuais precoces. No entanto, o resultado geralmente não é o esperado.
Ao evitar falar sobre um assunto ou ao expô-lo de forma negativa não faremos com que ele deixe de existir. O adolescente provavelmente fará sexo de qualquer maneira, mas o fará com culpa e medo de decepcionar seus pais.
Por isso, é preferível abordar o assunto com uma mentalidade aberta, flexível e tolerante. Dessa forma, a relação de confiança aumentará e ele se sentirá seguro para expressar dúvidas.
Continue lendo: Náusea depois do sexo: é normal?
Informações claras e verdadeiras
Acima de tudo, forneça ao seu filho informações verdadeiras que possam ajudá-lo a tomar decisões informadas. Converse com ele sobre o risco de gravidez e transmissão de doenças em diferentes práticas sexuais. Explique as alternativas para se proteger.
E não se esqueça de abordar o nível ético e emocional das relações sexuais. Você precisa entender que o respeito (a si mesmo e aos outros) e a responsabilidade afetiva são essenciais.
Saiba mais: Sintomas de uma DST que precisam ser controlados
Outras dicas úteis para falar sobre sexo com um adolescente
Além do acima, recomendamos que você leve em consideração as seguintes diretrizes para garantir que seu filho receba educação sexual apropriada:
- Pergunte e ouça: é preferível que você não encare as conversas sobre sexualidade como um monólogo de sua parte. Pergunte ao seu filho o que ele já sabe, quais dúvidas e preocupações ele tem e o que ele quer que você responda. Isso lhe dará a oportunidade de obter as opiniões de seu filho.
- Aceite que você não tem as respostas, se for o caso: seu filho pode perguntar sobre um assunto sobre o qual você não está informado ou não sabe responder. Não tenha medo de assumir e convidá-lo a buscar as respostas juntos. Ir a um profissional de saúde pode ser benéfico e esclarecedor.
- Seu filho pode se sentir mais à vontade para falar sobre sexualidade com outras pessoas do que com você: isso não é ruim, pois pode ser enriquecedor para ele ter o apoio e a opinião de outros adultos da família. No entanto, compartilhe suas opiniões com ele também e explique que você sempre estará disponível para conversar.
Falar sobre sexo com um adolescente irá protegê-lo física e emocionalmente
Ter uma discussão sobre sexualidade com seu filho pode ser díficil. Porém, é necessário para que você conheça os perigos a que está se expondo e como evitá-los.
Ter as informações certas irá protegê-lo contra gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis, mas também irá ajudá-lo a lidar com a pressão dos colegas e evitar relacionamentos não consensuais. Em última análise, o objetivo é que possam tomar decisões responsáveis e informadas e saber que têm um adulto presente para os orientar e apoiar.
Apesar da sexualidade ser parte fundamental do desenvolvimento integral do ser humano, muitos pais se recusam a falar sobre sexo com o filho adolescente. Talvez para evitar o desconforto do jovem ou por pudor do próprio adulto; a verdade é que esses tipos de conversas ocorrem com menos frequência do que o necessário.
É verdade que nos centros educativos os adolescentes podem receber palestras sobre saúde sexual e reprodutiva. No entanto, a ideia que os jovens têm de sexo vem de seus próprios pares, da mídia e, no pior dos casos, da pornografia.
A educação sexual é uma tarefa que recai sobre os pais. Se não o fizerem, o filho poderá aceder a informações confusas e nocivas. Assim, dada a importância emocional das primeiras relações, e tendo em conta os riscos que as acompanham, é fundamental que os pais informem os seus filhos e esclareçam as suas dúvidas.
Chaves para falar sobre sexo com um adolescente
Aqui compilamos algumas chaves e dicas para falar sobre sexo com um adolescente. São 6 propostas a serem colocadas em prática.
Formação continuada
Se pensarmos em falar sobre sexo com um adolescente, podemos nos imaginar sentados em uma mesa em frente a ele, usando um tom solene e nos sentindo desconfortáveis. No entanto, esta não é a única forma de abordar a sexualidade e não é a mais recomendada.
Em geral, é preferível que tal educação ocorra de forma natural e gradual, à medida que o filho for crescendo. Se a cada estágio evolutivo adaptarmos a linguagem para transmitir as informações mais relevantes, eles chegarão à adolescência com ideias muito mais claras.
Além disso, qualquer momento descontraído (como um passeio de carro) pode ser um momento apropriado para falar sobre sexualidade. Aproveitar filmes, músicas ou situações cotidianas relacionadas pode abrir uma porta para abordarmos o assunto com naturalidade.
Flexibilidade e tolerância
Alguns pais são muito rígidos quando falam sobre sexo com seus filhos. Eles se concentram, acima de tudo, em rotular os relacionamentos como negativos ou perigosos e julgam e criticam outros jovens que decidem mantê-los.
Isso geralmente tem o objetivo de desencorajar seus filhos de embarcar em relacionamentos sexuais precoces. No entanto, o resultado geralmente não é o esperado.
Ao evitar falar sobre um assunto ou ao expô-lo de forma negativa não faremos com que ele deixe de existir. O adolescente provavelmente fará sexo de qualquer maneira, mas o fará com culpa e medo de decepcionar seus pais.
Por isso, é preferível abordar o assunto com uma mentalidade aberta, flexível e tolerante. Dessa forma, a relação de confiança aumentará e ele se sentirá seguro para expressar dúvidas.
Continue lendo: Náusea depois do sexo: é normal?
Informações claras e verdadeiras
Acima de tudo, forneça ao seu filho informações verdadeiras que possam ajudá-lo a tomar decisões informadas. Converse com ele sobre o risco de gravidez e transmissão de doenças em diferentes práticas sexuais. Explique as alternativas para se proteger.
E não se esqueça de abordar o nível ético e emocional das relações sexuais. Você precisa entender que o respeito (a si mesmo e aos outros) e a responsabilidade afetiva são essenciais.
Saiba mais: Sintomas de uma DST que precisam ser controlados
Outras dicas úteis para falar sobre sexo com um adolescente
Além do acima, recomendamos que você leve em consideração as seguintes diretrizes para garantir que seu filho receba educação sexual apropriada:
- Pergunte e ouça: é preferível que você não encare as conversas sobre sexualidade como um monólogo de sua parte. Pergunte ao seu filho o que ele já sabe, quais dúvidas e preocupações ele tem e o que ele quer que você responda. Isso lhe dará a oportunidade de obter as opiniões de seu filho.
- Aceite que você não tem as respostas, se for o caso: seu filho pode perguntar sobre um assunto sobre o qual você não está informado ou não sabe responder. Não tenha medo de assumir e convidá-lo a buscar as respostas juntos. Ir a um profissional de saúde pode ser benéfico e esclarecedor.
- Seu filho pode se sentir mais à vontade para falar sobre sexualidade com outras pessoas do que com você: isso não é ruim, pois pode ser enriquecedor para ele ter o apoio e a opinião de outros adultos da família. No entanto, compartilhe suas opiniões com ele também e explique que você sempre estará disponível para conversar.
Falar sobre sexo com um adolescente irá protegê-lo física e emocionalmente
Ter uma discussão sobre sexualidade com seu filho pode ser díficil. Porém, é necessário para que você conheça os perigos a que está se expondo e como evitá-los.
Ter as informações certas irá protegê-lo contra gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis, mas também irá ajudá-lo a lidar com a pressão dos colegas e evitar relacionamentos não consensuais. Em última análise, o objetivo é que possam tomar decisões responsáveis e informadas e saber que têm um adulto presente para os orientar e apoiar.
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- Albury, K. (2014). Porn and sex education, porn as sex education. Porn Studies, 1(1-2), 172-181.
- Agreda, E. A. C. (2008). Influencia de los padres en la educación sexual de los adolescentes. Educere, 12(40), 79-87.
- Mendoza Tascón, L. A., Claros Benítez, D. I., & Peñaranda Ospina, C. B. (2016). Actividad sexual temprana y embarazo en la adolescencia: estado del arte. Revista chilena de obstetricia y ginecología, 81(3), 243-253.
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