Dia Internacional do Orgasmo Feminino: qual é o seu objetivo?
Revisado e aprovado por a enfermeira Leidy Mora Molina
O mundo continua avançando em muitas áreas, mas há uma desaceleração considerável na educação sexual. Para ser mais exato, no orgasmo feminino. Muitas mulheres ainda se sentem dependentes dos homens para vivenciar o clímax, algo que podemos combater a partir da correta informação e educação no Dia Internacional do Orgasmo Feminino.
A data fixada para o Dia Internacional do Orgasmo Feminino é 8 de agosto, e ele começou a ser comemorado em 2006 por iniciativa de um vereador brasileiro. O objetivo geral é que as mulheres possam encontrar uma sexualidade plena de forma autônoma, estimulando o autoconhecimento.
A seguir, descubra qual é a origem da celebração, por que ocorre um orgasmo, seus benefícios para a saúde e o que é a disfunção sexual feminina. Continue lendo!
Qual é a origem do Dia Internacional do Orgasmo Feminino?
Como mencionamos anteriormente, o Dia Internacional do Orgasmo Feminino foi celebrado pela primeira vez em 2006. Sua origem está no projeto de José Arimateia Dantas Lacerda, que foi vereador de Esperantina.
Este representante ficou encarregado de dar visibilidade – tomando como referência um estudo da Universidade Federal do Piauí – ao orgasmo feminino como questão de interesse público.
Desse modo, o problema central que ele buscou combater foi a inexistência do orgasmo em muitas mulheres brasileiras ao longo da vida. Os principais motivos eram o pouco autoconhecimento e a crença de que a responsabilidade de chegar ao clímax era exclusiva do homem.
Tudo isso mudou a percepção do entorno sobre o assunto. Algo que, com a ajuda das redes sociais, acabou recebendo o apoio necessário para formar um movimento internacional.
Qual é o objetivo desse dia?
O objetivo é abrir a mente das mulheres para que busquem o autoconhecimento e encontrem o prazer não só no ato sexual, mas também em outras práticas que possam lhes proporcionar independência. Em outras palavras, conscientize-se sobre o valor da autodescoberta para que o êxtase não seja a exceção à regra.
Junto com tudo isso, apresenta-se como meta do Dia Internacional do Orgasmo Feminino que as políticas públicas de saúde e educação estejam alinhadas para tratar naturalmente o bem-estar sexual de forma equitativa. Além disso, são abordadas as questões básicas e necessárias para atingir o orgasmo feminino.
O que é e por que ocorre um orgasmo?
O orgasmo tem muitas definições dependendo do campo em que é estudado. No entanto, uma definição básica, clássica e genérica é que é o ponto alto a nível sensorial que dá origem a um prazer intenso devido ao relaxamento de um conjunto de tensões neuromusculares, o que faz com que a mente fique – por segundos – num estado fixo pensado.
Nas mulheres, o orgasmo ocorre por estimulação do clitóris. Além disso, pode ser classificado em três tipos: vaginal, clitoriano e misto. Embora as contrações sejam modificadas em relação à origem do estímulo, todas compartilham a essência.
Na verdade, para responder à questão de por que o orgasmo ocorre, devemos comentar que ele surge das contrações rítmicas dos músculos perivaginais e perineais. O processo ocorre no arco medular, local onde inúmeros estímulos sensoriais da região vulvo-vaginal são vivenciados e concentrados.
Os estímulos que dão origem ao orgasmo feminino são os seguintes:
- Estimulação clitoriana por contato direto.
- Estimulação indireta nos bulbos internos do clitóris e nas raízes.
- Fricção ou pressão recorrente na região púbica. Essa estimulação é considerada indireta.
Junto com isso, algumas das mudanças fisiológicas que ocorrem no corpo de uma mulher durante o orgasmo são exibidas abaixo:
- Aumento dimensional na vulva.
- Ascensão do útero.
- Lubrificação da vagina.
- Aumento da recepção de sangue nos órgãos genitais.
- Secreção das glândulas exócrinas localizadas no trato urogenital.
- Aumento do clitóris.
Não deixe de ler: Como facilitar o orgasmo das mulheres?
Benefícios para a saúde
O orgasmo feminino não é apenas um prazer momentâneo, pois também traz benefícios para a saúde que devem ser considerados. Nesse sentido, as contribuições do clímax para as mulheres são as apresentadas a seguir:
- Preservação de uma boa saúde mental.
- Combate as dores de cabeça liberando endorfinas.
- Aumenta os níveis de felicidade com endorfinas, dopamina e ocitocina.
- Ajuda a conciliar o sono profundo.
- Favorece o frescor da pele devido ao efeito do hormônio desidroepiandrosterona.
- Fortalece o sistema imunológico, de acordo com o que foi exposto em uma pesquisa publicada na National Library of Medicine dos Estados Unidos.
Disfunção sexual feminina
Outro ponto que é abordado no Dia Internacional do Orgasmo Feminino é a disfunção sexual. É definida como a alteração ou problemas na função sexual para atingir o orgasmo, sentir prazer ou experimentar desejo.
Os aspectos que a originam podem ser específicos ou variados, incluindo emoções, fisiologia (condições médicas e anormalidades hormonais), psicologia, raízes culturais e experiências. Na verdade, entre os fatores de risco, podemos denotar o seguinte:
- Histórico de abuso sexual.
- Quadros depressivos.
- Lesões da medula espinhal.
- Estresse psicológico vinculado ao parceiro.
- Alguns medicamentos para a regulação da pressão arterial.
Quando consultar um profissional?
O momento perfeito para consultar um profissional – se você tem disfunção sexual feminina – é quando foram feitas mudanças no estilo de vida e a saúde mental melhorou sem resultados satisfatórios. Além disso, se a frustração, a insegurança e os problemas de autoestima se tornarem incontroláveis, é melhor consultar um médico.
Leia também: O que é o orgasmo expandido?
Dia Internacional do Orgasmo Feminino para todas as mulheres
O Dia Internacional do Orgasmo Feminino é fundamental para que as cerca de 8 mil terminações nervosas que intervêm no clímax sejam de responsabilidade da mulher, deixando de lado a suposta necessária participação do homem no ato.
Educação sexual, saúde pública e políticas de igualdade são os pilares para obter conhecimento sobre o orgasmo feminino em pé de igualdade com o masculino e, assim, acabar com a dependência. Tabus são sinônimos de retrocesso!
O mundo continua avançando em muitas áreas, mas há uma desaceleração considerável na educação sexual. Para ser mais exato, no orgasmo feminino. Muitas mulheres ainda se sentem dependentes dos homens para vivenciar o clímax, algo que podemos combater a partir da correta informação e educação no Dia Internacional do Orgasmo Feminino.
A data fixada para o Dia Internacional do Orgasmo Feminino é 8 de agosto, e ele começou a ser comemorado em 2006 por iniciativa de um vereador brasileiro. O objetivo geral é que as mulheres possam encontrar uma sexualidade plena de forma autônoma, estimulando o autoconhecimento.
A seguir, descubra qual é a origem da celebração, por que ocorre um orgasmo, seus benefícios para a saúde e o que é a disfunção sexual feminina. Continue lendo!
Qual é a origem do Dia Internacional do Orgasmo Feminino?
Como mencionamos anteriormente, o Dia Internacional do Orgasmo Feminino foi celebrado pela primeira vez em 2006. Sua origem está no projeto de José Arimateia Dantas Lacerda, que foi vereador de Esperantina.
Este representante ficou encarregado de dar visibilidade – tomando como referência um estudo da Universidade Federal do Piauí – ao orgasmo feminino como questão de interesse público.
Desse modo, o problema central que ele buscou combater foi a inexistência do orgasmo em muitas mulheres brasileiras ao longo da vida. Os principais motivos eram o pouco autoconhecimento e a crença de que a responsabilidade de chegar ao clímax era exclusiva do homem.
Tudo isso mudou a percepção do entorno sobre o assunto. Algo que, com a ajuda das redes sociais, acabou recebendo o apoio necessário para formar um movimento internacional.
Qual é o objetivo desse dia?
O objetivo é abrir a mente das mulheres para que busquem o autoconhecimento e encontrem o prazer não só no ato sexual, mas também em outras práticas que possam lhes proporcionar independência. Em outras palavras, conscientize-se sobre o valor da autodescoberta para que o êxtase não seja a exceção à regra.
Junto com tudo isso, apresenta-se como meta do Dia Internacional do Orgasmo Feminino que as políticas públicas de saúde e educação estejam alinhadas para tratar naturalmente o bem-estar sexual de forma equitativa. Além disso, são abordadas as questões básicas e necessárias para atingir o orgasmo feminino.
O que é e por que ocorre um orgasmo?
O orgasmo tem muitas definições dependendo do campo em que é estudado. No entanto, uma definição básica, clássica e genérica é que é o ponto alto a nível sensorial que dá origem a um prazer intenso devido ao relaxamento de um conjunto de tensões neuromusculares, o que faz com que a mente fique – por segundos – num estado fixo pensado.
Nas mulheres, o orgasmo ocorre por estimulação do clitóris. Além disso, pode ser classificado em três tipos: vaginal, clitoriano e misto. Embora as contrações sejam modificadas em relação à origem do estímulo, todas compartilham a essência.
Na verdade, para responder à questão de por que o orgasmo ocorre, devemos comentar que ele surge das contrações rítmicas dos músculos perivaginais e perineais. O processo ocorre no arco medular, local onde inúmeros estímulos sensoriais da região vulvo-vaginal são vivenciados e concentrados.
Os estímulos que dão origem ao orgasmo feminino são os seguintes:
- Estimulação clitoriana por contato direto.
- Estimulação indireta nos bulbos internos do clitóris e nas raízes.
- Fricção ou pressão recorrente na região púbica. Essa estimulação é considerada indireta.
Junto com isso, algumas das mudanças fisiológicas que ocorrem no corpo de uma mulher durante o orgasmo são exibidas abaixo:
- Aumento dimensional na vulva.
- Ascensão do útero.
- Lubrificação da vagina.
- Aumento da recepção de sangue nos órgãos genitais.
- Secreção das glândulas exócrinas localizadas no trato urogenital.
- Aumento do clitóris.
Não deixe de ler: Como facilitar o orgasmo das mulheres?
Benefícios para a saúde
O orgasmo feminino não é apenas um prazer momentâneo, pois também traz benefícios para a saúde que devem ser considerados. Nesse sentido, as contribuições do clímax para as mulheres são as apresentadas a seguir:
- Preservação de uma boa saúde mental.
- Combate as dores de cabeça liberando endorfinas.
- Aumenta os níveis de felicidade com endorfinas, dopamina e ocitocina.
- Ajuda a conciliar o sono profundo.
- Favorece o frescor da pele devido ao efeito do hormônio desidroepiandrosterona.
- Fortalece o sistema imunológico, de acordo com o que foi exposto em uma pesquisa publicada na National Library of Medicine dos Estados Unidos.
Disfunção sexual feminina
Outro ponto que é abordado no Dia Internacional do Orgasmo Feminino é a disfunção sexual. É definida como a alteração ou problemas na função sexual para atingir o orgasmo, sentir prazer ou experimentar desejo.
Os aspectos que a originam podem ser específicos ou variados, incluindo emoções, fisiologia (condições médicas e anormalidades hormonais), psicologia, raízes culturais e experiências. Na verdade, entre os fatores de risco, podemos denotar o seguinte:
- Histórico de abuso sexual.
- Quadros depressivos.
- Lesões da medula espinhal.
- Estresse psicológico vinculado ao parceiro.
- Alguns medicamentos para a regulação da pressão arterial.
Quando consultar um profissional?
O momento perfeito para consultar um profissional – se você tem disfunção sexual feminina – é quando foram feitas mudanças no estilo de vida e a saúde mental melhorou sem resultados satisfatórios. Além disso, se a frustração, a insegurança e os problemas de autoestima se tornarem incontroláveis, é melhor consultar um médico.
Leia também: O que é o orgasmo expandido?
Dia Internacional do Orgasmo Feminino para todas as mulheres
O Dia Internacional do Orgasmo Feminino é fundamental para que as cerca de 8 mil terminações nervosas que intervêm no clímax sejam de responsabilidade da mulher, deixando de lado a suposta necessária participação do homem no ato.
Educação sexual, saúde pública e políticas de igualdade são os pilares para obter conhecimento sobre o orgasmo feminino em pé de igualdade com o masculino e, assim, acabar com a dependência. Tabus são sinônimos de retrocesso!
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- Charnetski C y Brennan F. Frecuencia sexual e inmunoglobulina A (IgA) salival. Psychol Rep. 2004. Disponible en: 10.2466 / pr0.94.3.839-844. PMID: 15217036.
- Laumann E, Paik A y Rosen R. Disfunción sexual en los Estados Unidos: prevalencia y predictores. JAMA. 1999. Disponible en: 10.1001/jama.281.6.537. PMID: 10022110.
- Uribe A, Quintero Tobón J, Gómez M y Gómez M. Orgasmo femenino: definición y fingimiento. 2018. Disponible en: http://www.redalyc.org/pdf/1491/149138607005.pdf.
- Guillén F y Pons G. El orgasmo femenino, ¿adaptación o subproducto de la evolución? Gazeta de Antropología. 2000. Disponible en: http://hdl.handle.net/10481/7513.
- Melo A y Zapata M. Orgasmo femenino: eje en el estudio nacional de la sexualidad humana. MedUNAB. 2015. Disponible en: https://doi.org/10.29375/01237047.2516.
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