Como detectar problemas na tireoide a tempo
Revisado e aprovado por a médica Mariel Mendoza
O diagnóstico precoce de problemas na tireoide é vital. No caso da tireoide e as alterações desta glândula, os sintomas são muito simples de identificar, pelo menos durante as primeiras fases.
No entanto, estes sintomas podem estar associados a outras doenças ou transtornos do corpo, por isso é preciso estar atento ao que ocorre ao organismo.
Sem ficar paranoico, mas dando a importância necessária. Conheça mais sobre o assunto neste artigo.
O que saber sobre os problemas na tireoide?
Os problemas na tireoide, basicamente, produzem alterações no corpo, que a princípio são pequenas, mas que se mantêm ao longo do tempo. Qualquer disfunção da tiroide provoca uma alteração no organismo, os órgãos sofrem e isto pode derivar em consequências para a saúde em geral.
Os problemas na tireoide são mais frequentes nas mulheres e os sintomas se manifestam como irregularidades no ciclo menstrual ou infertilidade. O fator hereditário também é determinante.
Se alguém na família sofre com o problema, há uma grande possibilidade de que você também sofra. É bom saber que as tireoides regulam o metabolismo e se relacionam com todas as funções do corpo, tanto físicas quanto intelectuais.
A principal função desta glândula é produzir dois hormônios (cujos nomes são T3 e T4), que são os “combustíveis” para que todas as células possam funcionar corretamente.
Existem dois tipos de alterações da glândula tireoide: o hipotireoidismo e o hipertireoidismo. A primeira é a mais comum e faz com que os órgãos trabalhem mais lentamente, caracterizando-se pelo aumento de peso.
A segunda tem mais sintomas evidentes e pode produzir a perda rápida de peso sem a pessoa realizar dieta ou exercício. Um problema relacionado a ambas é o bócio, que ocorre quando a glândula cresce muito de tamanho e o pescoço também aumenta.
Leia também: Alivie a dor no pescoço
Quais são os sintomas dos problemas na tireoide?
Já que se trata de uma falha na glândula e implica na produção desequilibrada de hormônios, pode haver muitos sintomas diferentes. Alguns deles são:
- Diarreias frequentes
- Prisão de ventre
- Queda de cabelo
- Pele seca
- Intolerância ao frio nas mãos e nos pés
- Depressão e baixa autoestima
- Pele grossa
- Cansaço ou fadiga crônica
- Debilidade
- Falta de concentração e memória
- Cabelo fraco
- Desequilíbrios no ciclo menstrual
- Fluxo menstrual abundante
- Colesterol alto
- Problemas no sistema imune
- Perda de sono e insônia
- Aumento ou redução de peso
- Pescoço inchado (bócio)
Conheça: Medidas que devem ser tomadas para controlar o colesterol
- Menor qualidade ovulatória
- Apatia
- Isolamento social
- Aparição de nódulos benignos
Como detectar os problemas na tiroide a tempo?
É necessário, em primeiro lugar, observar os sintomas detalhados acima, e se eles são recorrentes ou se você apresenta mais de um. Também é importante conhecer os antecedentes familiares (se pais, tios ou avós tiveram problemas na tireoide).
Depois, faça uma consulta com o médico especialista, o qual irá avaliar o paciente apalpando o pescoço (aqui é onde muitos detectam que tem hiper ou hipotireoidismo).
Por sua vez, uma análise de sangue irá determinar os valores de TSH e do hormônio da tireoide.
Após tudo isso ser realizado, a pessoa poderá receber um diagnóstico certo e saberá se será necessário consumir medicamentos ou fazer alguma prática médica (que pode ser uma cirurgia para eliminar o bócio).
Na maioria dos casos, o paciente deve consumir medicação por toda a vida, para que o estilo de vida seja recuperado e, mais importante, reduzir e controlar os sintomas.
É importante também aprender a conviver com a doença que, se for tratada a tempo, não impedirá o paciente de seguir normalmente com as atividades.
Os especialistas afirmam que uma simples pastilha diariamente é suficiente para regular o trabalho da glândula tireoide.
Ao ser uma patologia de fácil detecção e de um tratamento simples, o importante é saber reconhecê-la a tempo para evitar cirurgias e outras práticas mais invasivas.
O ideal é “chegar antes” que a doença se dissemine e comprometa a qualidade de vida do paciente.
O diagnóstico precoce de problemas na tireoide é vital. No caso da tireoide e as alterações desta glândula, os sintomas são muito simples de identificar, pelo menos durante as primeiras fases.
No entanto, estes sintomas podem estar associados a outras doenças ou transtornos do corpo, por isso é preciso estar atento ao que ocorre ao organismo.
Sem ficar paranoico, mas dando a importância necessária. Conheça mais sobre o assunto neste artigo.
O que saber sobre os problemas na tireoide?
Os problemas na tireoide, basicamente, produzem alterações no corpo, que a princípio são pequenas, mas que se mantêm ao longo do tempo. Qualquer disfunção da tiroide provoca uma alteração no organismo, os órgãos sofrem e isto pode derivar em consequências para a saúde em geral.
Os problemas na tireoide são mais frequentes nas mulheres e os sintomas se manifestam como irregularidades no ciclo menstrual ou infertilidade. O fator hereditário também é determinante.
Se alguém na família sofre com o problema, há uma grande possibilidade de que você também sofra. É bom saber que as tireoides regulam o metabolismo e se relacionam com todas as funções do corpo, tanto físicas quanto intelectuais.
A principal função desta glândula é produzir dois hormônios (cujos nomes são T3 e T4), que são os “combustíveis” para que todas as células possam funcionar corretamente.
Existem dois tipos de alterações da glândula tireoide: o hipotireoidismo e o hipertireoidismo. A primeira é a mais comum e faz com que os órgãos trabalhem mais lentamente, caracterizando-se pelo aumento de peso.
A segunda tem mais sintomas evidentes e pode produzir a perda rápida de peso sem a pessoa realizar dieta ou exercício. Um problema relacionado a ambas é o bócio, que ocorre quando a glândula cresce muito de tamanho e o pescoço também aumenta.
Leia também: Alivie a dor no pescoço
Quais são os sintomas dos problemas na tireoide?
Já que se trata de uma falha na glândula e implica na produção desequilibrada de hormônios, pode haver muitos sintomas diferentes. Alguns deles são:
- Diarreias frequentes
- Prisão de ventre
- Queda de cabelo
- Pele seca
- Intolerância ao frio nas mãos e nos pés
- Depressão e baixa autoestima
- Pele grossa
- Cansaço ou fadiga crônica
- Debilidade
- Falta de concentração e memória
- Cabelo fraco
- Desequilíbrios no ciclo menstrual
- Fluxo menstrual abundante
- Colesterol alto
- Problemas no sistema imune
- Perda de sono e insônia
- Aumento ou redução de peso
- Pescoço inchado (bócio)
Conheça: Medidas que devem ser tomadas para controlar o colesterol
- Menor qualidade ovulatória
- Apatia
- Isolamento social
- Aparição de nódulos benignos
Como detectar os problemas na tiroide a tempo?
É necessário, em primeiro lugar, observar os sintomas detalhados acima, e se eles são recorrentes ou se você apresenta mais de um. Também é importante conhecer os antecedentes familiares (se pais, tios ou avós tiveram problemas na tireoide).
Depois, faça uma consulta com o médico especialista, o qual irá avaliar o paciente apalpando o pescoço (aqui é onde muitos detectam que tem hiper ou hipotireoidismo).
Por sua vez, uma análise de sangue irá determinar os valores de TSH e do hormônio da tireoide.
Após tudo isso ser realizado, a pessoa poderá receber um diagnóstico certo e saberá se será necessário consumir medicamentos ou fazer alguma prática médica (que pode ser uma cirurgia para eliminar o bócio).
Na maioria dos casos, o paciente deve consumir medicação por toda a vida, para que o estilo de vida seja recuperado e, mais importante, reduzir e controlar os sintomas.
É importante também aprender a conviver com a doença que, se for tratada a tempo, não impedirá o paciente de seguir normalmente com as atividades.
Os especialistas afirmam que uma simples pastilha diariamente é suficiente para regular o trabalho da glândula tireoide.
Ao ser uma patologia de fácil detecção e de um tratamento simples, o importante é saber reconhecê-la a tempo para evitar cirurgias e outras práticas mais invasivas.
O ideal é “chegar antes” que a doença se dissemine e comprometa a qualidade de vida do paciente.
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