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Descubra os 7 tipos de ansiedade: cavalos de guerra que precisamos controlar

6 minutos
Devemos aprender a gerenciar nossos níveis de ansiedade para que não cheguem a ser uma patologia que possa ser prejudicial para a nossa saúde mental e inclusive física.
Descubra os 7 tipos de ansiedade: cavalos de guerra que precisamos controlar
Última atualização: 19 março, 2022

A ansiedade é, sem dúvidas, esse feroz cavalo de guerra ao qual muitos permanecem presos durante épocas muito prolongadas.

Agora, quando falamos desta dimensão psicológica, frequentemente, a concebemos como uma única construção, quando na realidade existem diferentes graus, origens e situações pessoais.

Na área da psicologia os especialistas diferenciam 7 tipos.

Agora, em primeiro lugar, devemos ter claro um aspecto muito básico: a ansiedade é uma emoção normal.

Gerenciada da forma adequada, é ela quem põe em curso nossos mecanismos psicológicos para enfrentar as situações de incerteza onde temos de dar o melhor de nós mesmos.

Porém, frequentemente o próprio medo nos supera e o cérebro desata uma série de processos onde perdemos por completo o controle.

Temos certeza de que conhecer estes 7 tipos de ansiedade será de grande ajuda.

Porém, é importante se lembrar sempre que no momento em que notamos que perdemos o controle e que as circunstâncias nos superaram, precisamos buscar a ajuda de um especialista.

1. Transtorno de ansiedade generalizada

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O transtorno de ansiedade generalizada é o tipo mais comum de ansiedade. Afeta a milhões de pessoas e todos, em algum momento, podem experimentar esta tensão mental, este nervosismo que, num primeiro momento parece não ter uma origem específica.

  • É como viver à beira de um abismo, nas bordas de uma janela diante da qual se abre a mais profunda incerteza e o vazio mais angustiante.
  • Poderíamos dizer que tem vários gatilhos: uma entrevista de trabalho, ter que conversar com alguém, mudar uma rotina, fazer algo novo…

Porém, mais do que um fato concreto, o transtorno de ansiedade generalizada tem um problema de raiz: viver eternamente preocupado.

Descubra também: 5 remédios naturais para controlar a ansiedade

Estes seriam os sintomas:

  • Inquietação constante, irritação, nervosismo ou perda de controle.
  • Fatiga, quedas de energia frequentes.
  • Músculos tensos, principalmente nas costas, pescoço e ombros.
  • Dificuldade para se concentrar nas tarefas ou atividades.
  • Obsessão por coisas negativas, pensamentos catastróficos.

2. A fobia social

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Neste segundo tipo de ansiedade, o foco constante de mau estar, inquietação e preocupação está, sem dúvidas, nos cenários sociais.

Nesta categoria entram aquelas pessoas que não gostam de espaços com muita gente, especialmente se precisam realizar alguma tarefa: falar em público, fazer um debate, uma apresentação…

Inclusive se precisam ir comprar ou devolver uma peça de roupa.

Os sintomas seriam os seguintes:

  • Sentimento de medo e desamparo diante de pessoas ou situações desconhecidas.
  • Obsessão por se sentir observado e julgado.
  • Suor frio, gagueira e vazio no estômago quando se apresenta a alguém novo ou está em um cenário que não controla diante de muitas pessoas.

3. Ataque do pânico

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O ataque do pânico é um transtorno de ansiedade muito debilitante. Falamos de momentos em que temos a sensação clara de que vamos morrer, de que vamos sofrer um ataque cardíaco, um acidente ou que alguém vai nos machucar.

Falamos, por sua vez, de um transtorno que se retroalimenta: visto que já sabemos o que é o transtorno e os ataques do pânico, desenvolvemos medo de voltar a experimentá-los.

Os ataques do pânico são intensas sensações físicas e mentais que se desencadeiam na raiz do estresse ou por mais curioso que pareça, por absolutamente nada.

É algo muito complexo que só pode ser entendido por quem já experimentou.

Estes são os sintomas:

  • Batimentos cardíacos acelerados.
  • Sudoração excessiva.
  • Adormecimento ou fraqueza no corpo.
  • Despersonalização (sensação de que estamos fora de nós).
  • Dificuldade de respirar
  • Sensação de desmaio ou enjoo.
  • Dor no peito ou dor no estômago.
  • Incômodos digestivos.

4. A agorafobia

Todos sabem o que é a agorafobia: medo dos grandes espaços, de sair pra além de certos limites conhecidos ou adentrar em lugares desconhecidos.

Ainda, precisamos ter claro que sofrer de agorafobia não significa que não podemos sair de casa.

Muitas pessoas com este tipo de ansiedade saem, mas se limitam a não sair jamais de suas rotas pessoais: casa-trabalho-supermercado…

Vale ressaltar também que a agorafobia também se une à síndrome do pânico. Ao se ver em um espaço aberto, experimentam os sintomas assinalados antes.

Descubra também que O autoconhecimento pode ser sinônimo de felicidade

5. As fobias específicas

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Todos temos algum tipo de fobia específica: medo de aranhas, de palhaços, dos sons desagradáveis, de trovões, de facas…

Estes medos são considerados normais, e de fato são, até que a mente começa a se tornar obsessiva com estes aspectos e acaba por mudar nossa qualidade de vida

Deixamos de sair na rua por medo, por exemplo, de dar de cara com aranhas, de chover e caírem raios, de um cachorro nos morder…

Alguns dos sintomas mais comuns são:

  • Medo excessivo e constante para com algo em concreto.
  • Sensação imediata de ameaça ou ataque.
  • Complexa incapacidade de controlar os medos, apesar de saber que são irracionais.
  • Experimentar uma restrição completa de sua rotina normal.

6. Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT)

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Nesta vida, nossa segurança nunca estará garantida, assim como nunca será garantia de que seremos respeitados, amados ou protegidos.

Os fatos traumáticos de uma infância deixam marcas. Também os acidentes, as agressões, as perdas, ver algo impactante, assim como todos esses eventos que nos mudam e nos ferem por dentro e por fora.

Os sintomas são os seguintes:

  • Reviver o trauma: a síndrome mais comum do transtorno do estresse pós-traumático é reviver o trauma de forma constante.

Frequentemente basta um gatilho para que lembremos do fato do passado e revivamos todo o sofrimento.

  • A ansiedade por recorrência é outro fator que convém considerar. Esse fato traumático pode ser suavizado com o tempo, mas a mudança que nos causa não costuma desaparecer.
  • A ansiedade continuará presente em muitos detalhes, em muitos âmbitos cotidianos: insônia, cansaço, dificuldade para se concentrar…

7. Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)

O Transtorno Obsessivo Compulsivo, ou TOC, pode ser um transtorno de ansiedade muito destrutivo.

As pessoas que o presenciam de fora nunca chegarão a entender porque alguém segue uma série de rituais, manias, condutas repetitivas que, em um olhar simples, não fazem sentido…

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Também é importante saber diferenciar as compulsões das obsessões, porque não são o mesmo. Estes seriam os matizes que as diferenciam e que, sem dúvidas, vale a pena conhecer.

  • Obsessões: as obsessões são preocupações que giram em torno de um pensamento específico (quase sempre negativo) do qual a pessoa não consegue se desprender (vão me machucar, vão me abandonar…).
  • Compulsões: as compulsões, por sua vez, se baseiam em comportamentos. Não são pensamentos, mas sim a tradução deles em atitudes, o que serve de mecanismo para aliviar o medo.

Girar 5 vezes a fechadura na hora de fechar a porta me faz sentir mais seguro; lavar as mãos muitas vezes fará com que eu não adoeça, mas também me dará mais confiança em mim mesmo…

Para concluir, as dimensões refletidas aqui são categorias clínicas que requerem um tipo de tratamento muito concreto segundo a sua origem.

A ansiedade, se não chegar a altos níveis, não será mais do que uma emoção normal que vem e vai e que devemos gerenciar de modo adequado.

A ansiedade é, sem dúvidas, esse feroz cavalo de guerra ao qual muitos permanecem presos durante épocas muito prolongadas.

Agora, quando falamos desta dimensão psicológica, frequentemente, a concebemos como uma única construção, quando na realidade existem diferentes graus, origens e situações pessoais.

Na área da psicologia os especialistas diferenciam 7 tipos.

Agora, em primeiro lugar, devemos ter claro um aspecto muito básico: a ansiedade é uma emoção normal.

Gerenciada da forma adequada, é ela quem põe em curso nossos mecanismos psicológicos para enfrentar as situações de incerteza onde temos de dar o melhor de nós mesmos.

Porém, frequentemente o próprio medo nos supera e o cérebro desata uma série de processos onde perdemos por completo o controle.

Temos certeza de que conhecer estes 7 tipos de ansiedade será de grande ajuda.

Porém, é importante se lembrar sempre que no momento em que notamos que perdemos o controle e que as circunstâncias nos superaram, precisamos buscar a ajuda de um especialista.

1. Transtorno de ansiedade generalizada

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O transtorno de ansiedade generalizada é o tipo mais comum de ansiedade. Afeta a milhões de pessoas e todos, em algum momento, podem experimentar esta tensão mental, este nervosismo que, num primeiro momento parece não ter uma origem específica.

  • É como viver à beira de um abismo, nas bordas de uma janela diante da qual se abre a mais profunda incerteza e o vazio mais angustiante.
  • Poderíamos dizer que tem vários gatilhos: uma entrevista de trabalho, ter que conversar com alguém, mudar uma rotina, fazer algo novo…

Porém, mais do que um fato concreto, o transtorno de ansiedade generalizada tem um problema de raiz: viver eternamente preocupado.

Descubra também: 5 remédios naturais para controlar a ansiedade

Estes seriam os sintomas:

  • Inquietação constante, irritação, nervosismo ou perda de controle.
  • Fatiga, quedas de energia frequentes.
  • Músculos tensos, principalmente nas costas, pescoço e ombros.
  • Dificuldade para se concentrar nas tarefas ou atividades.
  • Obsessão por coisas negativas, pensamentos catastróficos.

2. A fobia social

Some figure

Neste segundo tipo de ansiedade, o foco constante de mau estar, inquietação e preocupação está, sem dúvidas, nos cenários sociais.

Nesta categoria entram aquelas pessoas que não gostam de espaços com muita gente, especialmente se precisam realizar alguma tarefa: falar em público, fazer um debate, uma apresentação…

Inclusive se precisam ir comprar ou devolver uma peça de roupa.

Os sintomas seriam os seguintes:

  • Sentimento de medo e desamparo diante de pessoas ou situações desconhecidas.
  • Obsessão por se sentir observado e julgado.
  • Suor frio, gagueira e vazio no estômago quando se apresenta a alguém novo ou está em um cenário que não controla diante de muitas pessoas.

3. Ataque do pânico

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O ataque do pânico é um transtorno de ansiedade muito debilitante. Falamos de momentos em que temos a sensação clara de que vamos morrer, de que vamos sofrer um ataque cardíaco, um acidente ou que alguém vai nos machucar.

Falamos, por sua vez, de um transtorno que se retroalimenta: visto que já sabemos o que é o transtorno e os ataques do pânico, desenvolvemos medo de voltar a experimentá-los.

Os ataques do pânico são intensas sensações físicas e mentais que se desencadeiam na raiz do estresse ou por mais curioso que pareça, por absolutamente nada.

É algo muito complexo que só pode ser entendido por quem já experimentou.

Estes são os sintomas:

  • Batimentos cardíacos acelerados.
  • Sudoração excessiva.
  • Adormecimento ou fraqueza no corpo.
  • Despersonalização (sensação de que estamos fora de nós).
  • Dificuldade de respirar
  • Sensação de desmaio ou enjoo.
  • Dor no peito ou dor no estômago.
  • Incômodos digestivos.

4. A agorafobia

Todos sabem o que é a agorafobia: medo dos grandes espaços, de sair pra além de certos limites conhecidos ou adentrar em lugares desconhecidos.

Ainda, precisamos ter claro que sofrer de agorafobia não significa que não podemos sair de casa.

Muitas pessoas com este tipo de ansiedade saem, mas se limitam a não sair jamais de suas rotas pessoais: casa-trabalho-supermercado…

Vale ressaltar também que a agorafobia também se une à síndrome do pânico. Ao se ver em um espaço aberto, experimentam os sintomas assinalados antes.

Descubra também que O autoconhecimento pode ser sinônimo de felicidade

5. As fobias específicas

Some figure

Todos temos algum tipo de fobia específica: medo de aranhas, de palhaços, dos sons desagradáveis, de trovões, de facas…

Estes medos são considerados normais, e de fato são, até que a mente começa a se tornar obsessiva com estes aspectos e acaba por mudar nossa qualidade de vida

Deixamos de sair na rua por medo, por exemplo, de dar de cara com aranhas, de chover e caírem raios, de um cachorro nos morder…

Alguns dos sintomas mais comuns são:

  • Medo excessivo e constante para com algo em concreto.
  • Sensação imediata de ameaça ou ataque.
  • Complexa incapacidade de controlar os medos, apesar de saber que são irracionais.
  • Experimentar uma restrição completa de sua rotina normal.

6. Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT)

Some figure

Nesta vida, nossa segurança nunca estará garantida, assim como nunca será garantia de que seremos respeitados, amados ou protegidos.

Os fatos traumáticos de uma infância deixam marcas. Também os acidentes, as agressões, as perdas, ver algo impactante, assim como todos esses eventos que nos mudam e nos ferem por dentro e por fora.

Os sintomas são os seguintes:

  • Reviver o trauma: a síndrome mais comum do transtorno do estresse pós-traumático é reviver o trauma de forma constante.

Frequentemente basta um gatilho para que lembremos do fato do passado e revivamos todo o sofrimento.

  • A ansiedade por recorrência é outro fator que convém considerar. Esse fato traumático pode ser suavizado com o tempo, mas a mudança que nos causa não costuma desaparecer.
  • A ansiedade continuará presente em muitos detalhes, em muitos âmbitos cotidianos: insônia, cansaço, dificuldade para se concentrar…

7. Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)

O Transtorno Obsessivo Compulsivo, ou TOC, pode ser um transtorno de ansiedade muito destrutivo.

As pessoas que o presenciam de fora nunca chegarão a entender porque alguém segue uma série de rituais, manias, condutas repetitivas que, em um olhar simples, não fazem sentido…

Some figure

Também é importante saber diferenciar as compulsões das obsessões, porque não são o mesmo. Estes seriam os matizes que as diferenciam e que, sem dúvidas, vale a pena conhecer.

  • Obsessões: as obsessões são preocupações que giram em torno de um pensamento específico (quase sempre negativo) do qual a pessoa não consegue se desprender (vão me machucar, vão me abandonar…).
  • Compulsões: as compulsões, por sua vez, se baseiam em comportamentos. Não são pensamentos, mas sim a tradução deles em atitudes, o que serve de mecanismo para aliviar o medo.

Girar 5 vezes a fechadura na hora de fechar a porta me faz sentir mais seguro; lavar as mãos muitas vezes fará com que eu não adoeça, mas também me dará mais confiança em mim mesmo…

Para concluir, as dimensões refletidas aqui são categorias clínicas que requerem um tipo de tratamento muito concreto segundo a sua origem.

A ansiedade, se não chegar a altos níveis, não será mais do que uma emoção normal que vem e vai e que devemos gerenciar de modo adequado.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.