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Dermatite vulvar: sintomas e tratamento

5 minutos
A zona íntima da mulher pode estar sujeita a várias irritações, causadas por infeções ou outros fatores.
Dermatite vulvar: sintomas e tratamento
Leidy Mora Molina

Revisado e aprovado por a enfermeira Leidy Mora Molina

Última atualização: 28 novembro, 2022

A dermatite vulvar é uma irritação da pele na área íntima, especificamente nas dobras que circundam a entrada da vagina. Manifesta-se com sintomas como ardor, vermelhidão e até corrimento.

Pode ser causada por diversos fatores, como contato com substâncias irritantes contidas em produtos de higiene e, também, por infecções, atrito de roupas e alguns medicamentos.

Em muitos casos, não é grave. O tratamento inclui o uso de cremes e medicamentos orais, antibióticos, antifúngicos e antialérgicos, e algumas medidas caseiras, sob supervisão de um profissional de saúde.

O que é dermatite vulvar?

A dermatite é uma condição da pele que causa inflamação, queimação ou coceira, descamação e vermelhidão. Pode aparecer em várias áreas do corpo, como mãos, pernas, pés, rosto, pescoço e abdômen.

Existem vários tipos de dermatite, embora geralmente seja feita uma distinção entre dois grandes grupos:

  • Dermatite de contato irritante: causada por substâncias irritantes, presentes em produtos de limpeza ou higiene, ou outros. Os sintomas aparecem na área da pele afetada e desaparecem gradualmente, quando o contato cessa.
  • Dermatite alérgica de contato: embora também seja causada pelo contato com uma substância (alérgeno), isso só ocorre com pessoas alérgicas a ela e, ao contrário da anterior, pode se espalhar para outras áreas do corpo.

Quanto à dermatite vulvar, esse termo é usado para se referir à irritação, com inflamação, coceira e vermelhidão, que ocorre na pele ao redor da abertura da vagina.

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A irritação da área vulvar geralmente causa coceira e ardor.

É oportuno salientar que nas dobras da vulva, a pele é extremamente sensível e úmida. Todas essas condições o tornam mais suscetível a irritação ou infecção.

Não há números precisos sobre a incidência desta condição. Mulheres de qualquer idade podem desenvolver ela. No entanto, em determinados períodos há maior possibilidade de que ocorra; em particular, na adolescência, antes da primeira menstruação e na pós-menopausa.

Sintomas mais comuns

Na dermatite vulvar, os sintomas podem variar de acordo com a causa; entre estes são citados:

  • Coceira ou coceira
  • Ardor ou irritação
  • Vermelhidão
  • Irritação na pele.
  • Dor durante o sexo.
  • Mal-estar geral (quando há infecção).
  • Febre (especialmente se for uma DST).
  • Corrimento esbranquiçado (quando há fungos).
  • Bolhas (menos frequentes).

Causas da dermatite vulvar

Isso, como outras irritações na área íntima, pode ter a ver com uma infecção, como a vaginite. Esta doença se desenvolve quando a microbiota da área foi alterada por um patógeno ou por outros motivos.

Em segundo lugar, os sintomas estão associados a elementos que, entrando em contato com a vulva, causam irritação ou alergia. De acordo com pesquisas, na maioria dos casos, os pacientes com esse problema apresentam histórico atópico.

No que diz respeito às causas da dermatite vulvar, geralmente se observa o seguinte:

  • Condições da pele: psoríase, eczema ou eczema seborreico.
  • Líquen escleroso.
  • Infecções fúngicas: candidíase e outras infecções fúngicas.
  • Doenças sexualmente transmissíveis.
  • Vaginite e outras infecções bacterianas.
  • Drogas hormonais.
  • Alterações hormonais e desequilíbrios, particularmente na menopausa.
  • Produtos de higiene ou detergentes para a roupa, com perfumes, substâncias irritantes ou que afetem o equilíbrio do pH da pele.
  • Uso de lubrificantes.
  • Higiene inadequada ou com muita frequência.
  • Contato com tecidos sintéticos em pessoas sensíveis.
  • Alergia a preservativos de látex.
  • Excesso de umidade na roupa íntima.
  • Câncer  de vulva.

Veja: Cisto de Bartholin: sintomas, causas e como tratá-lo

Diagnóstico e tratamento

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Caso apresente sintomas de dermatite vulvar, consulte seu ginecologista de confiança.

Em alguns casos, os sintomas podem desaparecer por conta própria, melhorando a higiene ou evitando itens que causam irritação. Quando se tornam mais intensos ou persistem por uma semana, é aconselhável consultar um médico.

O diagnóstico geralmente é feito por observação e histórico. Se houver sintomas de infecção, exames de urina podem ser feitos e, se houver suspeita de câncer, uma biópsia de tecido pode ser necessária.

Uma vez conhecido o que está causando a irritação da vulva, determina-se o tratamento, o que, claro, dependerá da referida causa. Nessa ordem de ideias, alguns medicamentos podem ser prescritos, como antibióticos, antifúngicos ou antialérgicos. Estes podem ser aplicados como cremes ou pomadas, ou por via oral.

Da mesma forma, existem outras medidas que devem ser seguidas em casa, levando em consideração as recomendações do médico. Dentre elas, destacam-se:

  • Lavar uma vez ao dia, com água em temperatura ambiente, utilizando sabonete sem perfume.
  • Secar bem a área, mas com cuidado, sem esfregar.
  • Usar hidratantes ou lubrificantes se houver ressecamento.
  • Aplicar compressas frias para reduzir o desconforto.
  • Abster-se de ter relações sexuais até que os sintomas desapareçam.
  • Evite coçar, isso pode piorar o desconforto.

Medidas de prevenção

A dermatite vulvar nem sempre pode ser prevenida; mas existem algumas medidas que podem ser tomadas para reduzir as chances de ocorrência, especialmente em pessoas com tendência a sofrer de problemas de pele.

Para isso, são sugeridas as seguintes ações:

  • Não faça duchas vaginais.
  • Não aplique aerossóis, pós ou produtos em pó.
  • Pratique sexo seguro, usando camisinha.
  • Use roupas largas que respirem ou absorvam bem a umidade.
  • Para roupas íntimas, prefira tecidos naturais (algodão).
  • Não lave demais a área vaginal.
  • Evite o uso de sabonetes íntimos com substâncias irritantes.
  • Não use água quente para esta área.
  • Troque de roupa íntima com frequência, especialmente se estiver suado após o exercício.
  • Lave as mãos antes de tocar a área íntima.
  • Não compartilhe toalhas ou roupas íntimas com amigos ou familiares.

Sinais 

É preciso estar atento a certos sinais de alerta que podem indicar um problema mais sério. Esses sinais incluem febre com calafrios, corrimento vaginal abundante ou fétido, ardor ao urinar, inchaço perceptível na área vulvar, sensação de calor na área e erupção cutânea que se espalha para outras partes.

Finalmente, uma recomendação muito importante: você deve evitar recorrer a remédios caseiros que podem ser encontrados em páginas da Internet (especialmente para lavar a área íntima). Em caso de dúvida, é melhor sempre consultar um médico.

A dermatite vulvar é uma irritação da pele na área íntima, especificamente nas dobras que circundam a entrada da vagina. Manifesta-se com sintomas como ardor, vermelhidão e até corrimento.

Pode ser causada por diversos fatores, como contato com substâncias irritantes contidas em produtos de higiene e, também, por infecções, atrito de roupas e alguns medicamentos.

Em muitos casos, não é grave. O tratamento inclui o uso de cremes e medicamentos orais, antibióticos, antifúngicos e antialérgicos, e algumas medidas caseiras, sob supervisão de um profissional de saúde.

O que é dermatite vulvar?

A dermatite é uma condição da pele que causa inflamação, queimação ou coceira, descamação e vermelhidão. Pode aparecer em várias áreas do corpo, como mãos, pernas, pés, rosto, pescoço e abdômen.

Existem vários tipos de dermatite, embora geralmente seja feita uma distinção entre dois grandes grupos:

  • Dermatite de contato irritante: causada por substâncias irritantes, presentes em produtos de limpeza ou higiene, ou outros. Os sintomas aparecem na área da pele afetada e desaparecem gradualmente, quando o contato cessa.
  • Dermatite alérgica de contato: embora também seja causada pelo contato com uma substância (alérgeno), isso só ocorre com pessoas alérgicas a ela e, ao contrário da anterior, pode se espalhar para outras áreas do corpo.

Quanto à dermatite vulvar, esse termo é usado para se referir à irritação, com inflamação, coceira e vermelhidão, que ocorre na pele ao redor da abertura da vagina.

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A irritação da área vulvar geralmente causa coceira e ardor.

É oportuno salientar que nas dobras da vulva, a pele é extremamente sensível e úmida. Todas essas condições o tornam mais suscetível a irritação ou infecção.

Não há números precisos sobre a incidência desta condição. Mulheres de qualquer idade podem desenvolver ela. No entanto, em determinados períodos há maior possibilidade de que ocorra; em particular, na adolescência, antes da primeira menstruação e na pós-menopausa.

Sintomas mais comuns

Na dermatite vulvar, os sintomas podem variar de acordo com a causa; entre estes são citados:

  • Coceira ou coceira
  • Ardor ou irritação
  • Vermelhidão
  • Irritação na pele.
  • Dor durante o sexo.
  • Mal-estar geral (quando há infecção).
  • Febre (especialmente se for uma DST).
  • Corrimento esbranquiçado (quando há fungos).
  • Bolhas (menos frequentes).

Causas da dermatite vulvar

Isso, como outras irritações na área íntima, pode ter a ver com uma infecção, como a vaginite. Esta doença se desenvolve quando a microbiota da área foi alterada por um patógeno ou por outros motivos.

Em segundo lugar, os sintomas estão associados a elementos que, entrando em contato com a vulva, causam irritação ou alergia. De acordo com pesquisas, na maioria dos casos, os pacientes com esse problema apresentam histórico atópico.

No que diz respeito às causas da dermatite vulvar, geralmente se observa o seguinte:

  • Condições da pele: psoríase, eczema ou eczema seborreico.
  • Líquen escleroso.
  • Infecções fúngicas: candidíase e outras infecções fúngicas.
  • Doenças sexualmente transmissíveis.
  • Vaginite e outras infecções bacterianas.
  • Drogas hormonais.
  • Alterações hormonais e desequilíbrios, particularmente na menopausa.
  • Produtos de higiene ou detergentes para a roupa, com perfumes, substâncias irritantes ou que afetem o equilíbrio do pH da pele.
  • Uso de lubrificantes.
  • Higiene inadequada ou com muita frequência.
  • Contato com tecidos sintéticos em pessoas sensíveis.
  • Alergia a preservativos de látex.
  • Excesso de umidade na roupa íntima.
  • Câncer  de vulva.

Veja: Cisto de Bartholin: sintomas, causas e como tratá-lo

Diagnóstico e tratamento

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Caso apresente sintomas de dermatite vulvar, consulte seu ginecologista de confiança.

Em alguns casos, os sintomas podem desaparecer por conta própria, melhorando a higiene ou evitando itens que causam irritação. Quando se tornam mais intensos ou persistem por uma semana, é aconselhável consultar um médico.

O diagnóstico geralmente é feito por observação e histórico. Se houver sintomas de infecção, exames de urina podem ser feitos e, se houver suspeita de câncer, uma biópsia de tecido pode ser necessária.

Uma vez conhecido o que está causando a irritação da vulva, determina-se o tratamento, o que, claro, dependerá da referida causa. Nessa ordem de ideias, alguns medicamentos podem ser prescritos, como antibióticos, antifúngicos ou antialérgicos. Estes podem ser aplicados como cremes ou pomadas, ou por via oral.

Da mesma forma, existem outras medidas que devem ser seguidas em casa, levando em consideração as recomendações do médico. Dentre elas, destacam-se:

  • Lavar uma vez ao dia, com água em temperatura ambiente, utilizando sabonete sem perfume.
  • Secar bem a área, mas com cuidado, sem esfregar.
  • Usar hidratantes ou lubrificantes se houver ressecamento.
  • Aplicar compressas frias para reduzir o desconforto.
  • Abster-se de ter relações sexuais até que os sintomas desapareçam.
  • Evite coçar, isso pode piorar o desconforto.

Medidas de prevenção

A dermatite vulvar nem sempre pode ser prevenida; mas existem algumas medidas que podem ser tomadas para reduzir as chances de ocorrência, especialmente em pessoas com tendência a sofrer de problemas de pele.

Para isso, são sugeridas as seguintes ações:

  • Não faça duchas vaginais.
  • Não aplique aerossóis, pós ou produtos em pó.
  • Pratique sexo seguro, usando camisinha.
  • Use roupas largas que respirem ou absorvam bem a umidade.
  • Para roupas íntimas, prefira tecidos naturais (algodão).
  • Não lave demais a área vaginal.
  • Evite o uso de sabonetes íntimos com substâncias irritantes.
  • Não use água quente para esta área.
  • Troque de roupa íntima com frequência, especialmente se estiver suado após o exercício.
  • Lave as mãos antes de tocar a área íntima.
  • Não compartilhe toalhas ou roupas íntimas com amigos ou familiares.

Sinais 

É preciso estar atento a certos sinais de alerta que podem indicar um problema mais sério. Esses sinais incluem febre com calafrios, corrimento vaginal abundante ou fétido, ardor ao urinar, inchaço perceptível na área vulvar, sensação de calor na área e erupção cutânea que se espalha para outras partes.

Finalmente, uma recomendação muito importante: você deve evitar recorrer a remédios caseiros que podem ser encontrados em páginas da Internet (especialmente para lavar a área íntima). Em caso de dúvida, é melhor sempre consultar um médico.


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