Logo image
Logo image

Como prevenir infecções de ouvido no verão

4 minutos
A melhor maneira de prevenir as infecções de ouvido durante o verão é realizando uma limpeza adequada, logo depois de tomar banho ou de realizar atividades na piscina, no mar ou em qualquer meio aquático.
Como prevenir infecções de ouvido no verão
Escrito por Edith Sánchez
Última atualização: 09 agosto, 2022

Para ninguém é segredo que as infecções de ouvido aumentam de frequência no verão. Não é que a estação em si gere este problema, mas sim a combinação entre as altas temperaturas e as atividades na água, o que termina trazendo como resultado este tipo de problema no ouvido.

Em suma, o clima de calor e a umidade presente na atmosfera são o caldo de cultivo propício para vírus, bactérias e fungos. Se a isso somarmos os banhos na praia ou em piscinas, e adicionarmos uma falta de cuidado nas práticas de higiene, é bem provável que um dos resultados sejam as infecções de ouvido.

Além disso, os mais afetados por estas infecções costumam ser as crianças. Em resumo, elas não têm um critério plenamente formado para realizar as ações de prevenção. Portanto, é muito importante estar de olho e evitar que terminem sofrendo com este problema.

As infecções de ouvido e o verão

Some figure

As infecções de ouvido aumentam durante o verão. A umidade, somada ao aumento da temperatura, facilitam o crescimento de microrganismos infecciosos.

Sempre existe uma importante quantidade de microrganismos no ouvido, que estão presentes sem causar nenhum problema de saúde. Convivem no canal auditivo, pode-se dizer, em perfeita harmonia. Contudo, se existe um aumento da umidade, e isso é combinado com altas temperaturas, o equilíbrio é rompido.

Quando a umidade se mantém elevada, por um lapso de tempo mais ou menos prolongado, o pH do ouvido muda. Isso faz com que ocorra um aumento no crescimento de fungos e bactérias. Por conseguinte, este fator é o que termina propiciando o aparecimento das infecções.

Se a isso somarmos o fato de que nas piscinas existem elementos químicos, o risco é ainda maior. Por outro lado, a água salgada do mar, assim como outros componentes que podem estar presentes, também aumenta o perigo. Ainda, nos lagos e rios às vezes existem bactérias que também adicionam um fator de risco.

Leia também: Dicas para higienizar corretamente os ouvidos

Os sintomas da infecção

O sintoma mais característico das infecções de ouvido é a supuração. Em suma, sai um líquido de aspecto seroso, quase sempre amarelado. Se há a presença de muitas bactérias, o líquido se torna de uma cor esverdeada, às vezes muito intensa.

O outro sintoma comum é a dor e os incômodos nos ouvidosAdemais, há calor, inchaço e avermelhamento da orelha, ou por trás dela. Às vezes, a dor não é constante. Por isso, o melhor é pressionar a parte da orelha que cobre o orifício. Se há incômodo, é um sinal de infecção.

Quando a infecção é de origem bacteriana, existe ainda mais dor. Se o que causa é algum tipo de fungo, no lugar da dor sente-se uma forte coceira. Nas crianças, principalmente se são muito pequenas, um dos sintomas habituais é que tocam a orelha com muita frequência, como se sentissem algum incômodo.

Descubra: Os riscos de acidentes nas férias – como evitá-los?

Prevenir as infecções de ouvido

Some figure

Uma adequada higiene do ouvido é essencial para evitar as infecções no verão. Ademais, é primordial evitar o uso de métodos agressivos como introduzir bastões de algodão ou cotonetes.

As principais medidas a serem tomadas para prevenir as infecções de ouvido no verão são as seguintes:

  • Uso de tampões para a água. Os tampões são especialmente recomendados para quem já tenha tido infecções no passado. No entanto, nenhum tampão elimina totalmente o risco de infecção.
  • Secar os ouvidos adequadamente. Não se recomendam o uso de bastões de algodão e muito menos se usados com força. Dessa maneira, o mais adequado é usar uma toalha seca e limpa, passando-a suavemente pela cavidade auricular. Isso é recomendado também logo após o banho.
  • Evitar os mergulhos bruscos. Entrar na água com um salto de uma altura considerável implica em submeter o ouvido a uma mudança de pressão súbita. Isso pode terminar causando lesões e favorecendo o aparecimento de alguma infecção.
  • Não cutucar, nem fazer manobras para retirar a água. É comum que ao sair de uma piscina ou do mar se sinta algum incômodo pela água que fica nas orelhas. As crianças, especialmente, muitas vezes cutucam ou mechem para extrair o fluído. Contudo, isso deve ser evitado, já que facilmente pode causar lesões.
  • Usar calor para terminar a limpeza. Ao limpar o ouvido com uma toalha, nunca se deve realizar manobras para penetrar no orifício. Se há a sensação de que ainda fica água, o melhor é usar um secador de cabelo, apontando para o ouvido, de uma distância prudente.

Para terminar…

Caso experimente dor nos ouvidos, uma boa opção é esquentar uma toalha no micro-ondas e colocá-la sobre a orelha. Não é aconselhado se automedicar, inclusive com medicamentos que já usado antes. Se há suspeita de infecção, procure um médico.

Para ninguém é segredo que as infecções de ouvido aumentam de frequência no verão. Não é que a estação em si gere este problema, mas sim a combinação entre as altas temperaturas e as atividades na água, o que termina trazendo como resultado este tipo de problema no ouvido.

Em suma, o clima de calor e a umidade presente na atmosfera são o caldo de cultivo propício para vírus, bactérias e fungos. Se a isso somarmos os banhos na praia ou em piscinas, e adicionarmos uma falta de cuidado nas práticas de higiene, é bem provável que um dos resultados sejam as infecções de ouvido.

Além disso, os mais afetados por estas infecções costumam ser as crianças. Em resumo, elas não têm um critério plenamente formado para realizar as ações de prevenção. Portanto, é muito importante estar de olho e evitar que terminem sofrendo com este problema.

As infecções de ouvido e o verão

Some figure

As infecções de ouvido aumentam durante o verão. A umidade, somada ao aumento da temperatura, facilitam o crescimento de microrganismos infecciosos.

Sempre existe uma importante quantidade de microrganismos no ouvido, que estão presentes sem causar nenhum problema de saúde. Convivem no canal auditivo, pode-se dizer, em perfeita harmonia. Contudo, se existe um aumento da umidade, e isso é combinado com altas temperaturas, o equilíbrio é rompido.

Quando a umidade se mantém elevada, por um lapso de tempo mais ou menos prolongado, o pH do ouvido muda. Isso faz com que ocorra um aumento no crescimento de fungos e bactérias. Por conseguinte, este fator é o que termina propiciando o aparecimento das infecções.

Se a isso somarmos o fato de que nas piscinas existem elementos químicos, o risco é ainda maior. Por outro lado, a água salgada do mar, assim como outros componentes que podem estar presentes, também aumenta o perigo. Ainda, nos lagos e rios às vezes existem bactérias que também adicionam um fator de risco.

Leia também: Dicas para higienizar corretamente os ouvidos

Os sintomas da infecção

O sintoma mais característico das infecções de ouvido é a supuração. Em suma, sai um líquido de aspecto seroso, quase sempre amarelado. Se há a presença de muitas bactérias, o líquido se torna de uma cor esverdeada, às vezes muito intensa.

O outro sintoma comum é a dor e os incômodos nos ouvidosAdemais, há calor, inchaço e avermelhamento da orelha, ou por trás dela. Às vezes, a dor não é constante. Por isso, o melhor é pressionar a parte da orelha que cobre o orifício. Se há incômodo, é um sinal de infecção.

Quando a infecção é de origem bacteriana, existe ainda mais dor. Se o que causa é algum tipo de fungo, no lugar da dor sente-se uma forte coceira. Nas crianças, principalmente se são muito pequenas, um dos sintomas habituais é que tocam a orelha com muita frequência, como se sentissem algum incômodo.

Descubra: Os riscos de acidentes nas férias – como evitá-los?

Prevenir as infecções de ouvido

Some figure

Uma adequada higiene do ouvido é essencial para evitar as infecções no verão. Ademais, é primordial evitar o uso de métodos agressivos como introduzir bastões de algodão ou cotonetes.

As principais medidas a serem tomadas para prevenir as infecções de ouvido no verão são as seguintes:

  • Uso de tampões para a água. Os tampões são especialmente recomendados para quem já tenha tido infecções no passado. No entanto, nenhum tampão elimina totalmente o risco de infecção.
  • Secar os ouvidos adequadamente. Não se recomendam o uso de bastões de algodão e muito menos se usados com força. Dessa maneira, o mais adequado é usar uma toalha seca e limpa, passando-a suavemente pela cavidade auricular. Isso é recomendado também logo após o banho.
  • Evitar os mergulhos bruscos. Entrar na água com um salto de uma altura considerável implica em submeter o ouvido a uma mudança de pressão súbita. Isso pode terminar causando lesões e favorecendo o aparecimento de alguma infecção.
  • Não cutucar, nem fazer manobras para retirar a água. É comum que ao sair de uma piscina ou do mar se sinta algum incômodo pela água que fica nas orelhas. As crianças, especialmente, muitas vezes cutucam ou mechem para extrair o fluído. Contudo, isso deve ser evitado, já que facilmente pode causar lesões.
  • Usar calor para terminar a limpeza. Ao limpar o ouvido com uma toalha, nunca se deve realizar manobras para penetrar no orifício. Se há a sensação de que ainda fica água, o melhor é usar um secador de cabelo, apontando para o ouvido, de uma distância prudente.

Para terminar…

Caso experimente dor nos ouvidos, uma boa opção é esquentar uma toalha no micro-ondas e colocá-la sobre a orelha. Não é aconselhado se automedicar, inclusive com medicamentos que já usado antes. Se há suspeita de infecção, procure um médico.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Curry, MD, Mathews, HF, Daniel, HJ, III, Johnson, JC y Mansfield, CJ (2002). Creencias y respuestas a las infecciones de oído infantiles: un estudio de padres en el este de Carolina del Norte. Ciencias sociales y medicina, 54 (8), 1153-1165. https://doi.org/10.1016/s0277-9536(01)00086-7
  • Iglesias, A. M. L., Alemán, R. M. G., Baña, F. C., & Gattorno, J. L. A. (2012). Afecciones agudas del oído durante el verano. 2003 Hospital Universitario Camilo Cienfuegos de Sancti Spíritus. Gaceta Médica Espirituana, 7(1), 6.
  • Wade TJ, Sams EA, Beach MJ, Collier SA, Dufour AP. The incidence and health burden of earaches attributable to recreational swimming in natural waters: a prospective cohort study. Environ Health. 2013;12:67. Published 2013 Aug 21. doi:10.1186/1476-069X-12-67
  • Wang, M. C., Liu, C. Y., Shiao, A. S., & Wang, T. (2005). Ear problems in swimmers. Journal of the Chinese Medical Association. https://doi.org/10.1016/S1726-4901(09)70174-1
  • Steven. P. Cook. MD. (2012). Otitis del nadador (otitis externa). The Nemours Foundation. Consultado en línea el 24/09/2020 en: https://kidshealth.org/es/teens/swimmers-ear-esp.html
  • Stroman, D. M., Roland, P. S., Dohar, J., & Burt, W. (2001). Microbiology of normal external auditory canal. Laryngoscope. https://doi.org/10.1097/00005537-200111000-00035

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.