Como o tabaco afeta a saúde dos dentes?
Escrito e verificado por o dentista Vanesa Evangelina Buffa
Fumar tem efeitos negativos em todo o organismo, incluindo a boca. O tabaco afeta a saúde dos dentes e das mucosas, aumentando o risco de várias doenças bucais.
A exposição dos dentes ao tabaco faz com eles se tornem amarelos ou marrons. O mau hálito característico do fumante também é um sinal muito comum.
Mas, além dessas manifestações frequentes, o tabagismo predispõe ao aparecimento de outras patologias mais graves. Continue lendo e descubra como o tabaco afeta a saúde dos dentes e da mucosa oral.
De que maneira o tabaco afeta a saúde dos dentes?
Não importa se o indivíduo faz uso de tabaco industrial, para mascar ou daqueles que o próprio fumante prepara, todas as formas são prejudiciais à saúde bucal e geral. Os efeitos da nicotina, do alcatrão e do calor afetam as estruturas orais.
Fumar aumenta a chance de sofrer de vários distúrbios orais. A seguir, mencionaremos as principais alterações associadas ao uso do tabaco.
Manchas nos dentes e mucosas
Os dentes dos fumantes apresentam coloração amarelada ou amarronzada característica. Isso se deve ao fato de que o tabaco afeta a saúde dos dentes e das mucosas, se depositando sobre eles.
A nicotina e o alcatrão contidos no tabaco são os elementos que se acumulam na superfície dos dentes. Isso dá origem às manchas amareladas que mancham o esmalte.
As manchas de fumo não afetam apenas os dentes, mas também as próteses e obturações. Além disso, a deposição de tabaco é capaz de alterar a aparência das mucosas.
É comum que pacientes fumantes apresentem a chamada melanose gengival. Esse distúrbio altera a aparência rosada normal das gengivas, dando a elas uma aparência marrom. Essa alteração é indolor e benigna, e geralmente desaparece quando o paciente para de fumar.
Essas manchas escuras na boca podem afetar negativamente a confiança e a autoestima das pessoas. Por causa dela muitos fumantes procuram tratamentos odontológicos para melhorar a aparência de seu sorriso.
Atualmente existem vários tratamentos odontológicos capazes de limpar os dentes manchados e alcançar uma aparência bonita. A limpeza e profilaxia profissional e, em alguns casos, o clareamento dos dentes, são métodos que ajudam a melhorar a aparência dos mesmos.
No entanto, se o paciente continuar fumando as manchas reaparecerão. Portanto, o melhor tratamento para evitar essas desvantagens estéticas é parar de fumar.
Doença periodontal
A predisposição para sofrer periodontite aumenta em pacientes fumantes. Esta é outra das maneiras pelas quais o tabaco afeta a saúde dos dentes.
A doença periodontal é a inflamação e infecção dos tecidos que sustentam os dentes. Esse distúrbio começa com a inflamação da gengiva como resultado do acúmulo de placa bacteriana e tártaro sobre e abaixo da mesma.
A nicotina do cigarro reduz a produção salivar, por isso e é comum os fumantes ficarem com a boca seca. Essa falta de umidade favorece a proliferação bacteriana e a formação de tártaro.
Além disso, o tabaco, o calor e a fumaça do cigarro danificam o tecido gengival, tornando-o fraco e frágil. As gengivas respondem à presença de tártaro e placa bacteriana com uma inflamação.
Quando o tecido gengival reage, ele se torna vermelho, incha, dói e sangra facilmente. Mas, nesses pacientes, a circulação da mucosa também é afetada, conferindo a ela uma cor pálida semelhante à normal, o que camufla o problema.
À medida em que a condição progride, os microrganismos atingem os tecidos mais profundos. A infecção envolve as estruturas que sustentam os dentes, como o ligamento periodontal, o cimento radicular e o osso alveolar.
A destruição desses tecidos de sustentação faz com que os dentes adquiram mobilidade e, em casos mais graves, até mesmo caiam. Pacientes fumantes com doença periodontal apresentam uma menor resposta imunológica contra esse tipo de infecção.
Quando os tratamentos periodontais são realizados em pacientes que continuam fumando, a taxa de sucesso do tratamento é muito baixa. De fato, se o hábito continuar é muito provável que as lesões reapareçam.
Paladar e olfato alterados
Como já mencionamos, o tabaco reduz o fluxo sanguíneo das mucosas. Essa diminuição na circulação afeta o funcionamento adequado das papilas gustativas encontradas na língua.
Como os órgãos responsáveis pela percepção dos sabores são afetados, esses pacientes apresentam uma alteração no paladar. É comum que, ao comer certos alimentos, os fumantes não sintam o sabor que eles têm.
Isso acontece principalmente com alimentos salgados, levando a uma ingestão excessiva de sal para perceber o sabor do tempero. Essa prática aumenta as chances de desenvolvimento de hipertensão, somando um risco adicional à saúde.
A diminuição da circulação nos tecidos responsáveis pela percepção dos odores também condiciona o sentido do olfato. Os fumantes não conseguem sentir muitos cheiros e aromas.
Halitose
Como já mencionamos, componentes do tabaco como alcatrão e nicotina são depositados na cavidade oral ao fumar. Esse acúmulo de resíduos nos dentes, língua e mucosa provocam um odor desagradável na boca.
Assim, o mau hálito ou halitose é um problema muito comum em fumantes. No entanto, muitos fumantes são incapazes de perceber seu próprio hálito desagradável, e são as pessoas ao seu redor que o percebem.
Por outro lado, o tabagismo provoca uma diminuição na produção de saliva, e consequentemente a boca seca. O fluido oral é responsável por manter a boca hidratada, limpa e regular o pH.
A falta de umidade na boca favorece o desenvolvimento e acúmulo de germes, predispõe ao aparecimento de cáries e outras doenças que também contribuem para um cheiro desagradável na boca.
Câncer de boca
A predisposição a sofrer de câncer de boca aumenta em pacientes fumantes. Essa é uma das consequências mais graves que o tabaco pode ter na saúde bucal.
Os gases de nicotina, alcatrão e monóxido de carbono gerados pelo fumo são considerados cancerígenos. A presença habitual deste tipo de substância tóxica no meio bucal aumenta o potencial carcinogênico das células.
Pacientes que fumam têm uma maior probabilidade de desenvolver lesões malignas na boca em comparação com pessoas que não têm esse hábito. De acordo com uma revisão bibliográfica publicada na Revista Avances en Odontoestomatología, 8 em cada 10 pacientes com câncer de boca são fumantes. Se o paciente também tem o hábito de consumir álcool, o risco de câncer aumenta ainda mais.
A leucoplasia é uma lesão pré-cancerosa muito comum em fumantes. Trata-se da queratinização da mucosa oral, que se apresenta como uma cor branca e seca e geralmente precede o câncer.
A localização do câncer bucal é variável e pode afetar a língua, o assoalho da boca, o palato, os lábios e as bochechas. É importante fazer um autoexame com frequência e estar atento à aparência de todas as mucosas da boca. Consultar um dentista de forma imediata ao perceber qualquer anormalidade é de extrema importância.
Leia também: Os cigarros mentolados podem ser mais prejudiciais do que os normais
Dificuldade para cicatrizar feridas
As substâncias tóxicas do tabaco reduzem a produção salivar e favorecem a proliferação de bactérias na boca. Esse aumento de microorganismos dificulta a cicatrização de qualquer ferida na boca, e pode até piorar a situação.
A fragilidade das mucosas devido à falta de umidade torna frequente a ocorrência de lesões e feridas na boca. É comum que fumantes apresentem aftas e sensibilidade.
A menor circulação de sangue nos tecidos reduz a capacidade de reparação e cicatrização dos mesmos. Infecções e complicações para curar feridas traumáticas ou cirúrgicas também são comuns.
É por isso que muitos tratamentos odontológicos têm uma taxa de sucesso baixa em pessoas que fumam. Os implantes dentários, por exemplo, muitas vezes têm dificuldade de se unir ao osso e sofrem complicações, como a peri-implantite.
Aumento no risco de cáries
A boca seca e a proliferação bacteriana favorecem o aparecimento desta patologia. A exposição das raízes provocada por doenças gengivais torna a cárie dentária mais comum na raiz dos dentes.
Dicas para prevenir problemas de saúde bucal
Você já viu como o tabaco afeta a saúde dos dentes e das mucosas da boca. E, como já mencionamos, a melhor solução para todas essas doenças é parar de fumar.
Embora muitos efeitos do tabagismo sejam cumulativos, parar de fumar melhora o prognóstico para várias doenças. Além disso, trará benefícios imediatos e de longo prazo, tanto para a saúde bucal quanto para a saúde geral.
Parar de fumar não é fácil e exige convicção e disciplina. Existem vários métodos para se livrar desse hábito nocivo. As informações neste artigo podem ser úteis se você estiver planejando abandonar esse mau hábito.
Em qualquer caso, se você fuma ou já fumou, é necessário tomar algumas medidas preventivas extras para cuidar da saúde bucal. A seguir mencionaremos alguns aspectos a serem considerados para cuidar da boca de um fumante:
- Visite o dentista com mais frequência: visitas frequentes ao dentista permitem a detecção de quaisquer problemas que surjam de forma precoce. Além disso, esse profissional ajudará a manter as gengivas e os dentes saudáveis, evitando o avanço das doenças mais frequentes.
- Faça uma higiene bucal minuciosa: é necessário escovar os dentes após cada refeição e sempre que terminar de fumar, por pelo menos 2 minutos. É importante fazer isso com cuidado para alcançar todas as superfícies de todos os dentes, bem como as gengivas e a língua. Além disso, é essencial complementar o processo com cremes dentais com flúor, enxaguantes bucais e fio dental uma vez ao dia.
- Fazer um autoexame da boca: observar e tocar a boca com cuidado de forma frequente permite detectar quaisquer alterações precocemente, para que seja marcada uma consulta imediatamente caso seja necessário. Incorporar o autoexame bucal na rotina de cuidados com o corpo é de extrema importância.
- Melhorar as defesas: cuidar do corpo ajuda a responder melhor aos problemas de saúde.
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O melhor é não fumar
O tabaco não apenas afeta a saúde dos dentes e das mucosas da boca, mas também provoca danos a todo o corpo do paciente e às pessoas ao redor. Por isso, o abandono desse hábito prejudicial traz consequências positivas e bem-estar para todo o organismo.
Parar de fumar pode não ser tão fácil. As substâncias viciantes de que os cigarros são feitos podem tornar difícil o abandono do hábito, além de provocar recaídas.
O importante é não desanimar e procurar todo o apoio necessário para alcançar esse objetivo. E enquanto isso, cuidar da boca é fundamental.
Uma higiene dental adequada e visitas regulares ao dentista ajudam a controlar os problemas bucais. Prestar atenção aos cuidados com a cavidade oral pode neutralizar muitos dos efeitos do tabaco na boca.
Fumar tem efeitos negativos em todo o organismo, incluindo a boca. O tabaco afeta a saúde dos dentes e das mucosas, aumentando o risco de várias doenças bucais.
A exposição dos dentes ao tabaco faz com eles se tornem amarelos ou marrons. O mau hálito característico do fumante também é um sinal muito comum.
Mas, além dessas manifestações frequentes, o tabagismo predispõe ao aparecimento de outras patologias mais graves. Continue lendo e descubra como o tabaco afeta a saúde dos dentes e da mucosa oral.
De que maneira o tabaco afeta a saúde dos dentes?
Não importa se o indivíduo faz uso de tabaco industrial, para mascar ou daqueles que o próprio fumante prepara, todas as formas são prejudiciais à saúde bucal e geral. Os efeitos da nicotina, do alcatrão e do calor afetam as estruturas orais.
Fumar aumenta a chance de sofrer de vários distúrbios orais. A seguir, mencionaremos as principais alterações associadas ao uso do tabaco.
Manchas nos dentes e mucosas
Os dentes dos fumantes apresentam coloração amarelada ou amarronzada característica. Isso se deve ao fato de que o tabaco afeta a saúde dos dentes e das mucosas, se depositando sobre eles.
A nicotina e o alcatrão contidos no tabaco são os elementos que se acumulam na superfície dos dentes. Isso dá origem às manchas amareladas que mancham o esmalte.
As manchas de fumo não afetam apenas os dentes, mas também as próteses e obturações. Além disso, a deposição de tabaco é capaz de alterar a aparência das mucosas.
É comum que pacientes fumantes apresentem a chamada melanose gengival. Esse distúrbio altera a aparência rosada normal das gengivas, dando a elas uma aparência marrom. Essa alteração é indolor e benigna, e geralmente desaparece quando o paciente para de fumar.
Essas manchas escuras na boca podem afetar negativamente a confiança e a autoestima das pessoas. Por causa dela muitos fumantes procuram tratamentos odontológicos para melhorar a aparência de seu sorriso.
Atualmente existem vários tratamentos odontológicos capazes de limpar os dentes manchados e alcançar uma aparência bonita. A limpeza e profilaxia profissional e, em alguns casos, o clareamento dos dentes, são métodos que ajudam a melhorar a aparência dos mesmos.
No entanto, se o paciente continuar fumando as manchas reaparecerão. Portanto, o melhor tratamento para evitar essas desvantagens estéticas é parar de fumar.
Doença periodontal
A predisposição para sofrer periodontite aumenta em pacientes fumantes. Esta é outra das maneiras pelas quais o tabaco afeta a saúde dos dentes.
A doença periodontal é a inflamação e infecção dos tecidos que sustentam os dentes. Esse distúrbio começa com a inflamação da gengiva como resultado do acúmulo de placa bacteriana e tártaro sobre e abaixo da mesma.
A nicotina do cigarro reduz a produção salivar, por isso e é comum os fumantes ficarem com a boca seca. Essa falta de umidade favorece a proliferação bacteriana e a formação de tártaro.
Além disso, o tabaco, o calor e a fumaça do cigarro danificam o tecido gengival, tornando-o fraco e frágil. As gengivas respondem à presença de tártaro e placa bacteriana com uma inflamação.
Quando o tecido gengival reage, ele se torna vermelho, incha, dói e sangra facilmente. Mas, nesses pacientes, a circulação da mucosa também é afetada, conferindo a ela uma cor pálida semelhante à normal, o que camufla o problema.
À medida em que a condição progride, os microrganismos atingem os tecidos mais profundos. A infecção envolve as estruturas que sustentam os dentes, como o ligamento periodontal, o cimento radicular e o osso alveolar.
A destruição desses tecidos de sustentação faz com que os dentes adquiram mobilidade e, em casos mais graves, até mesmo caiam. Pacientes fumantes com doença periodontal apresentam uma menor resposta imunológica contra esse tipo de infecção.
Quando os tratamentos periodontais são realizados em pacientes que continuam fumando, a taxa de sucesso do tratamento é muito baixa. De fato, se o hábito continuar é muito provável que as lesões reapareçam.
Paladar e olfato alterados
Como já mencionamos, o tabaco reduz o fluxo sanguíneo das mucosas. Essa diminuição na circulação afeta o funcionamento adequado das papilas gustativas encontradas na língua.
Como os órgãos responsáveis pela percepção dos sabores são afetados, esses pacientes apresentam uma alteração no paladar. É comum que, ao comer certos alimentos, os fumantes não sintam o sabor que eles têm.
Isso acontece principalmente com alimentos salgados, levando a uma ingestão excessiva de sal para perceber o sabor do tempero. Essa prática aumenta as chances de desenvolvimento de hipertensão, somando um risco adicional à saúde.
A diminuição da circulação nos tecidos responsáveis pela percepção dos odores também condiciona o sentido do olfato. Os fumantes não conseguem sentir muitos cheiros e aromas.
Halitose
Como já mencionamos, componentes do tabaco como alcatrão e nicotina são depositados na cavidade oral ao fumar. Esse acúmulo de resíduos nos dentes, língua e mucosa provocam um odor desagradável na boca.
Assim, o mau hálito ou halitose é um problema muito comum em fumantes. No entanto, muitos fumantes são incapazes de perceber seu próprio hálito desagradável, e são as pessoas ao seu redor que o percebem.
Por outro lado, o tabagismo provoca uma diminuição na produção de saliva, e consequentemente a boca seca. O fluido oral é responsável por manter a boca hidratada, limpa e regular o pH.
A falta de umidade na boca favorece o desenvolvimento e acúmulo de germes, predispõe ao aparecimento de cáries e outras doenças que também contribuem para um cheiro desagradável na boca.
Câncer de boca
A predisposição a sofrer de câncer de boca aumenta em pacientes fumantes. Essa é uma das consequências mais graves que o tabaco pode ter na saúde bucal.
Os gases de nicotina, alcatrão e monóxido de carbono gerados pelo fumo são considerados cancerígenos. A presença habitual deste tipo de substância tóxica no meio bucal aumenta o potencial carcinogênico das células.
Pacientes que fumam têm uma maior probabilidade de desenvolver lesões malignas na boca em comparação com pessoas que não têm esse hábito. De acordo com uma revisão bibliográfica publicada na Revista Avances en Odontoestomatología, 8 em cada 10 pacientes com câncer de boca são fumantes. Se o paciente também tem o hábito de consumir álcool, o risco de câncer aumenta ainda mais.
A leucoplasia é uma lesão pré-cancerosa muito comum em fumantes. Trata-se da queratinização da mucosa oral, que se apresenta como uma cor branca e seca e geralmente precede o câncer.
A localização do câncer bucal é variável e pode afetar a língua, o assoalho da boca, o palato, os lábios e as bochechas. É importante fazer um autoexame com frequência e estar atento à aparência de todas as mucosas da boca. Consultar um dentista de forma imediata ao perceber qualquer anormalidade é de extrema importância.
Leia também: Os cigarros mentolados podem ser mais prejudiciais do que os normais
Dificuldade para cicatrizar feridas
As substâncias tóxicas do tabaco reduzem a produção salivar e favorecem a proliferação de bactérias na boca. Esse aumento de microorganismos dificulta a cicatrização de qualquer ferida na boca, e pode até piorar a situação.
A fragilidade das mucosas devido à falta de umidade torna frequente a ocorrência de lesões e feridas na boca. É comum que fumantes apresentem aftas e sensibilidade.
A menor circulação de sangue nos tecidos reduz a capacidade de reparação e cicatrização dos mesmos. Infecções e complicações para curar feridas traumáticas ou cirúrgicas também são comuns.
É por isso que muitos tratamentos odontológicos têm uma taxa de sucesso baixa em pessoas que fumam. Os implantes dentários, por exemplo, muitas vezes têm dificuldade de se unir ao osso e sofrem complicações, como a peri-implantite.
Aumento no risco de cáries
A boca seca e a proliferação bacteriana favorecem o aparecimento desta patologia. A exposição das raízes provocada por doenças gengivais torna a cárie dentária mais comum na raiz dos dentes.
Dicas para prevenir problemas de saúde bucal
Você já viu como o tabaco afeta a saúde dos dentes e das mucosas da boca. E, como já mencionamos, a melhor solução para todas essas doenças é parar de fumar.
Embora muitos efeitos do tabagismo sejam cumulativos, parar de fumar melhora o prognóstico para várias doenças. Além disso, trará benefícios imediatos e de longo prazo, tanto para a saúde bucal quanto para a saúde geral.
Parar de fumar não é fácil e exige convicção e disciplina. Existem vários métodos para se livrar desse hábito nocivo. As informações neste artigo podem ser úteis se você estiver planejando abandonar esse mau hábito.
Em qualquer caso, se você fuma ou já fumou, é necessário tomar algumas medidas preventivas extras para cuidar da saúde bucal. A seguir mencionaremos alguns aspectos a serem considerados para cuidar da boca de um fumante:
- Visite o dentista com mais frequência: visitas frequentes ao dentista permitem a detecção de quaisquer problemas que surjam de forma precoce. Além disso, esse profissional ajudará a manter as gengivas e os dentes saudáveis, evitando o avanço das doenças mais frequentes.
- Faça uma higiene bucal minuciosa: é necessário escovar os dentes após cada refeição e sempre que terminar de fumar, por pelo menos 2 minutos. É importante fazer isso com cuidado para alcançar todas as superfícies de todos os dentes, bem como as gengivas e a língua. Além disso, é essencial complementar o processo com cremes dentais com flúor, enxaguantes bucais e fio dental uma vez ao dia.
- Fazer um autoexame da boca: observar e tocar a boca com cuidado de forma frequente permite detectar quaisquer alterações precocemente, para que seja marcada uma consulta imediatamente caso seja necessário. Incorporar o autoexame bucal na rotina de cuidados com o corpo é de extrema importância.
- Melhorar as defesas: cuidar do corpo ajuda a responder melhor aos problemas de saúde.
Também pode te interessar: Cigarros eletrônicos: preocupações de segurança
O melhor é não fumar
O tabaco não apenas afeta a saúde dos dentes e das mucosas da boca, mas também provoca danos a todo o corpo do paciente e às pessoas ao redor. Por isso, o abandono desse hábito prejudicial traz consequências positivas e bem-estar para todo o organismo.
Parar de fumar pode não ser tão fácil. As substâncias viciantes de que os cigarros são feitos podem tornar difícil o abandono do hábito, além de provocar recaídas.
O importante é não desanimar e procurar todo o apoio necessário para alcançar esse objetivo. E enquanto isso, cuidar da boca é fundamental.
Uma higiene dental adequada e visitas regulares ao dentista ajudam a controlar os problemas bucais. Prestar atenção aos cuidados com a cavidade oral pode neutralizar muitos dos efeitos do tabaco na boca.
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