Como fazer o leite descer depois da cesárea?
Escrito e verificado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas
A descida do leite depois de uma cesárea geralmente é uma das maiores preocupações das mães que passam por este tipo de intervenção. Entretanto, na verdade, não há porque se preocupar. O processo de amamentação não está relacionado ao tipo de parto. De fato, o processo de amamentação começa no momento em que a placenta sai.
Seja por parto vaginal ou por cesárea, quando a placenta sai, começa a queda dos níveis de progesterona. No entanto, existem casos em que, antes do parto, a mãe produz e apresenta descida de leite materno.
O processo de lactação
Assim que o corpo percebe a ausência da placenta, ele “ativa” o mecanismo de produção de leite.
Atualmente, os especialistas insistem que o processo de lactação não está relacionado com o tipo de parto ou com a sucção do bebê. E assim apontam estas informações publicadas no site do Ministério da Saúde (Espanha). Prova disso é o caso das mães que lamentavelmente perdem os filhos e, ainda assim, o leite desce.
Quando o nível de progesterona diminui, aumenta a prolactina, o hormônio encarregado pela produção do leite materno. Assim, o processo pode demorar até 40 horas depois do parto. Isso explica porque o leite começa a descer pouco a pouco.
Talvez te interesse: Como conservar o leite materno
O problema da lactação após a cesárea
O parto por cesárea é um procedimento muito comum atualmente, pois muitas mães, embora a princípio não apresentem riscos ou complicações para o parto natural, decidem por essa opção, pois acreditam que a recuperação será mais rápida.
No entanto, a cesárea realmente está relacionada com problemas de lactação, pelo fato de que o bebê é separado da mãe logo após o parto; por isso, reivindica-se o que se conhece como “cesárea humanizada”, pois, conforme aponta este estudo publicado em Progresos de obstetricia y ginecología, o contato pele a pele com o bebê após a intervenção e a presença de um acompanhante neste referido momento não produz efeitos negativos.
Portanto, é aconselhável amamentar o bebê assim que nascer para estimular a descida do leite e aumentar a sua produção, conforme apontam as mesmas informações já citadas do Ministério da Saúde.
Os neonatos que nascem por parto vaginal são instantaneamente colocados no peito da mãe. Porém, conforme mencionado, isso não ocorre com os que nascem por cesárea. Em geral, eles são enviados para um local com uma enfermeira para esperar que a mãe se recupere da intervenção. Essa separação precoce da mãe pode ter consequências para a lactação.
Nesse sentido, o tempo que o bebê passa sem a mãe é vital para que ele faça a sucção corretamente. Além disso, ele geralmente recebe uma mamadeira como o seu primeiro alimento. Isso faz com que o pequeno aprenda a sugar incorretamente. É mais fácil sugar um bico de mamadeira do que o seio da mãe, no qual é preciso aplicar mais força.
Leia também: Probióticos para bebês
Ser persistente para produzir o leite depois de uma cesárea
Colocar o bebê para mamar no peito da mãe assim que nascer (preferencialmente nas duas primeiras horas) é o melhor. Assim evidencia este artigo científico publicado na revista médica Medicina Naturista. A dor que a mãe possa sentir e o pensamento de que o bebê esteja ficando insatisfeito podem ser razões para que surja uma perturbação com a lactação e as mães abandonem a amamentação. Ter paciência e perseverança é fundamental para produzir o leite depois de uma cesárea.
É importante entender o processo natural dos hormônios e os fatores externos aos quais a mãe está exposta. Assim, a descida normal do leite geralmente ocorre entre o terceiro e o quarto dia depois do parto, e é normal que a maioria dos bebês fique mais agitada durante esses dias. Tudo isso também está indicado nas informações veiculadas pelo Ministério da Saúde no seu site, já mencionadas anteriormente.
Em resumo, o fato de o bebê parecer nervoso não é necessariamente um sinal de falta de leite. Dar de mamar ao seu filho e controlar o estresse são as melhores formas de acelerar a descida do leite.
A descida do leite depois de uma cesárea geralmente é uma das maiores preocupações das mães que passam por este tipo de intervenção. Entretanto, na verdade, não há porque se preocupar. O processo de amamentação não está relacionado ao tipo de parto. De fato, o processo de amamentação começa no momento em que a placenta sai.
Seja por parto vaginal ou por cesárea, quando a placenta sai, começa a queda dos níveis de progesterona. No entanto, existem casos em que, antes do parto, a mãe produz e apresenta descida de leite materno.
O processo de lactação
Assim que o corpo percebe a ausência da placenta, ele “ativa” o mecanismo de produção de leite.
Atualmente, os especialistas insistem que o processo de lactação não está relacionado com o tipo de parto ou com a sucção do bebê. E assim apontam estas informações publicadas no site do Ministério da Saúde (Espanha). Prova disso é o caso das mães que lamentavelmente perdem os filhos e, ainda assim, o leite desce.
Quando o nível de progesterona diminui, aumenta a prolactina, o hormônio encarregado pela produção do leite materno. Assim, o processo pode demorar até 40 horas depois do parto. Isso explica porque o leite começa a descer pouco a pouco.
Talvez te interesse: Como conservar o leite materno
O problema da lactação após a cesárea
O parto por cesárea é um procedimento muito comum atualmente, pois muitas mães, embora a princípio não apresentem riscos ou complicações para o parto natural, decidem por essa opção, pois acreditam que a recuperação será mais rápida.
No entanto, a cesárea realmente está relacionada com problemas de lactação, pelo fato de que o bebê é separado da mãe logo após o parto; por isso, reivindica-se o que se conhece como “cesárea humanizada”, pois, conforme aponta este estudo publicado em Progresos de obstetricia y ginecología, o contato pele a pele com o bebê após a intervenção e a presença de um acompanhante neste referido momento não produz efeitos negativos.
Portanto, é aconselhável amamentar o bebê assim que nascer para estimular a descida do leite e aumentar a sua produção, conforme apontam as mesmas informações já citadas do Ministério da Saúde.
Os neonatos que nascem por parto vaginal são instantaneamente colocados no peito da mãe. Porém, conforme mencionado, isso não ocorre com os que nascem por cesárea. Em geral, eles são enviados para um local com uma enfermeira para esperar que a mãe se recupere da intervenção. Essa separação precoce da mãe pode ter consequências para a lactação.
Nesse sentido, o tempo que o bebê passa sem a mãe é vital para que ele faça a sucção corretamente. Além disso, ele geralmente recebe uma mamadeira como o seu primeiro alimento. Isso faz com que o pequeno aprenda a sugar incorretamente. É mais fácil sugar um bico de mamadeira do que o seio da mãe, no qual é preciso aplicar mais força.
Leia também: Probióticos para bebês
Ser persistente para produzir o leite depois de uma cesárea
Colocar o bebê para mamar no peito da mãe assim que nascer (preferencialmente nas duas primeiras horas) é o melhor. Assim evidencia este artigo científico publicado na revista médica Medicina Naturista. A dor que a mãe possa sentir e o pensamento de que o bebê esteja ficando insatisfeito podem ser razões para que surja uma perturbação com a lactação e as mães abandonem a amamentação. Ter paciência e perseverança é fundamental para produzir o leite depois de uma cesárea.
É importante entender o processo natural dos hormônios e os fatores externos aos quais a mãe está exposta. Assim, a descida normal do leite geralmente ocorre entre o terceiro e o quarto dia depois do parto, e é normal que a maioria dos bebês fique mais agitada durante esses dias. Tudo isso também está indicado nas informações veiculadas pelo Ministério da Saúde no seu site, já mencionadas anteriormente.
Em resumo, o fato de o bebê parecer nervoso não é necessariamente um sinal de falta de leite. Dar de mamar ao seu filho e controlar o estresse são as melhores formas de acelerar a descida do leite.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Fernández, I. O., & Infanto-Juvenil, P. (2002). Lactancia después de la cesárea. Ser Padres.[Web del Ministerio de Sanidad]. https://www.mscbs.gob.es/organizacion/sns/planCalidadSNS/pdf/equidad/lactanciaDepresionPsicosis.pdf
- España, E. T., Gutiérrez, I. C., Burguillo, A. G., García, J. M. H., Cotelo, R. V., De la Hera Lázaro, C., & Pérez, M. D. L. R. O. (2013). Cesárea humanizada. Progresos de obstetricia y ginecología, 56(2), 73-78. https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0304501312001161
- Peiró, P. S., Lainez, M. C. T., & Lucas, M. O. (2008). Cuidados del niño instantes después de nacer. Medicina naturista, 2(3), 5-8. https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/2665993.pdf
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.