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Como apagar memórias dolorosas da mente?

4 minutos
Para superar um evento doloroso, é importante perdoar e se perdoar, e também é útil tirar uma aprendizagem do que aconteceu no passado. Veja como apagar memórias dolorosas da mente nesse artigo.
Como apagar memórias dolorosas da mente?
Última atualização: 27 maio, 2022

Há episódios na vida das pessoas que marcam por sua natureza triste. Essas memórias dolorosas impedem o desenvolvimento de uma vida saudável, calma e sem sobressaltos. É possível apagar as memórias dolorosas da mente?

O que são memórias?

Memória é uma palavra que vem do latim e cuja etimologia significa “voltar a passar pelo coração”. Lembrar é a maneira pela qual guardamos em nossa mente uma certa situação ocorrida no passado.

Para que servem as memórias?

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As memórias servem para organizar a existência de seres humanos. Sem recordações ou memórias, seria impossível viver. Isso implicaria ter que aprender tudo novamente a cada momento, tornando impossível a acumulação e a transferência de experiências.

Como as memórias são armazenadas?

A memória armazena recordações de várias maneiras, estabelecendo um conjunto diferenciado para cada tipo de lembrança. A lista é extensa, no entanto, pode-se dizer que as recordações são divididas entre aquelas que são de curto prazo, de longo prazo e sensoriais.

Memória sensorial

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É a memória que se manifesta através dos sentidos. Armazena as memórias de forma muito breve, as quais não duram mais do que 300 milissegundos. Depois desse tempo, desaparece imediatamente, a menos que se tornem parte da memória de curto prazo.

Memória de curto prazo

Uma vez que uma experiência da memória sensorial foi selecionada, ela é instalada na memória de curto prazo, também é designada de memória operacional. Pode ter entre 5 e 9 elementos.

Memória de longo prazo

É aquela que armazena recordações de forma duradouraÉ aí que as memórias dolorosas permanecem. Esta é dividida em memória implícita e explícita.

A primeira é a que mantém as experiências inconscientemente e está relacionada com a aprendizagem de diferentes tipos de habilidades. Graças a esta memória, você pode realizar atividades como andar de bicicleta ou dirigir o carro.

A memória explícita está ligada à atividade consciente. Podem se distinguir dois tipos de memória explícita: semântica e memória episódica. A semântica se refere a memórias históricas ou científicas e ao conhecimento de natureza geográfica. Também o nome das pessoas, por exemplo, é armazenado como uma memória neste campo.

A memória episódica é onde memórias dolorosas são armazenadas mais especificamente. É aí que são mantidos os episódios autobiográficos, isto é, nos permite reconhecer certos fatos ou experiências particulares. Por exemplo, o dia de casamento, o dia da formatura, uma luta ou uma ofensa forte, são armazenados na memória episódica.

Recomendamos que você leia: Dicas para melhorar a memória de curto prazo

Podemos apagar as memórias dolorosas?

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Os seres humanos passam por eventos dolorosos ao longo de suas vidas. Muitas vezes é possível encarar essas memórias e continuar. No entanto, há momentos em que isso pode ser mais complicado. A depressão ou o transtorno de estresse pós-traumático resultante de eventos que marcam o passado das pessoas podem representar um peso muito forte e difícil de suportar.

Devido à forma como as memórias são armazenadas, estas dependem da forma como a memória é consolidada. Esta área de estudo pertence à neurociência.

Pesquisas neste campo indicam que cada vez que você recupera (lembra) um determinado episódio, torna-se maleável ou instável, possibilitando que a pessoa adicione novas informações. Ao voltar a armazenar esse fato, este é alterado em relação ao inicial ou original.

Este mecanismo fornece um espaço para modificar a forma como um evento doloroso e traumático é moldado na memória. Por sua vez, podemos mudar as reações emocionais que estão relacionadas a ele.

Emoções negativas

A psicoterapia também pode ajudar a neutralizar emoções negativas em uma pessoa reinterpretando os fatos que causam dor. Quando os significados são alterados, o fato doloroso é alterado. São adicionadas ou substituídas essas informações por outras diferentes daquelas que causam o sofrimento.

Hoje em dia é possível desenvolver drogas que evitem a fixação de memórias dolorosas. Estas são substâncias capazes de inibir a produção de cortisol, que é a substância que ajuda a “consertar” memórias dolorosas.

No entanto, a maioria das teorias relacionadas ao estudo de memórias dolorosas concorda que os fatos devem ser aceitos e devemos manter a premissa de que o passado não pode ser alterado.

É necessário tirar um aprendizado desse fato doloroso. Por mais forte ou traumático que seja, você sempre tirará uma lição positiva e, por fim, é importante perdoar. Perdoar e se perdoar faz qualquer fato poder ser superado e permanecer no passado.

Há episódios na vida das pessoas que marcam por sua natureza triste. Essas memórias dolorosas impedem o desenvolvimento de uma vida saudável, calma e sem sobressaltos. É possível apagar as memórias dolorosas da mente?

O que são memórias?

Memória é uma palavra que vem do latim e cuja etimologia significa “voltar a passar pelo coração”. Lembrar é a maneira pela qual guardamos em nossa mente uma certa situação ocorrida no passado.

Para que servem as memórias?

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As memórias servem para organizar a existência de seres humanos. Sem recordações ou memórias, seria impossível viver. Isso implicaria ter que aprender tudo novamente a cada momento, tornando impossível a acumulação e a transferência de experiências.

Como as memórias são armazenadas?

A memória armazena recordações de várias maneiras, estabelecendo um conjunto diferenciado para cada tipo de lembrança. A lista é extensa, no entanto, pode-se dizer que as recordações são divididas entre aquelas que são de curto prazo, de longo prazo e sensoriais.

Memória sensorial

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É a memória que se manifesta através dos sentidos. Armazena as memórias de forma muito breve, as quais não duram mais do que 300 milissegundos. Depois desse tempo, desaparece imediatamente, a menos que se tornem parte da memória de curto prazo.

Memória de curto prazo

Uma vez que uma experiência da memória sensorial foi selecionada, ela é instalada na memória de curto prazo, também é designada de memória operacional. Pode ter entre 5 e 9 elementos.

Memória de longo prazo

É aquela que armazena recordações de forma duradouraÉ aí que as memórias dolorosas permanecem. Esta é dividida em memória implícita e explícita.

A primeira é a que mantém as experiências inconscientemente e está relacionada com a aprendizagem de diferentes tipos de habilidades. Graças a esta memória, você pode realizar atividades como andar de bicicleta ou dirigir o carro.

A memória explícita está ligada à atividade consciente. Podem se distinguir dois tipos de memória explícita: semântica e memória episódica. A semântica se refere a memórias históricas ou científicas e ao conhecimento de natureza geográfica. Também o nome das pessoas, por exemplo, é armazenado como uma memória neste campo.

A memória episódica é onde memórias dolorosas são armazenadas mais especificamente. É aí que são mantidos os episódios autobiográficos, isto é, nos permite reconhecer certos fatos ou experiências particulares. Por exemplo, o dia de casamento, o dia da formatura, uma luta ou uma ofensa forte, são armazenados na memória episódica.

Recomendamos que você leia: Dicas para melhorar a memória de curto prazo

Podemos apagar as memórias dolorosas?

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Os seres humanos passam por eventos dolorosos ao longo de suas vidas. Muitas vezes é possível encarar essas memórias e continuar. No entanto, há momentos em que isso pode ser mais complicado. A depressão ou o transtorno de estresse pós-traumático resultante de eventos que marcam o passado das pessoas podem representar um peso muito forte e difícil de suportar.

Devido à forma como as memórias são armazenadas, estas dependem da forma como a memória é consolidada. Esta área de estudo pertence à neurociência.

Pesquisas neste campo indicam que cada vez que você recupera (lembra) um determinado episódio, torna-se maleável ou instável, possibilitando que a pessoa adicione novas informações. Ao voltar a armazenar esse fato, este é alterado em relação ao inicial ou original.

Este mecanismo fornece um espaço para modificar a forma como um evento doloroso e traumático é moldado na memória. Por sua vez, podemos mudar as reações emocionais que estão relacionadas a ele.

Emoções negativas

A psicoterapia também pode ajudar a neutralizar emoções negativas em uma pessoa reinterpretando os fatos que causam dor. Quando os significados são alterados, o fato doloroso é alterado. São adicionadas ou substituídas essas informações por outras diferentes daquelas que causam o sofrimento.

Hoje em dia é possível desenvolver drogas que evitem a fixação de memórias dolorosas. Estas são substâncias capazes de inibir a produção de cortisol, que é a substância que ajuda a “consertar” memórias dolorosas.

No entanto, a maioria das teorias relacionadas ao estudo de memórias dolorosas concorda que os fatos devem ser aceitos e devemos manter a premissa de que o passado não pode ser alterado.

É necessário tirar um aprendizado desse fato doloroso. Por mais forte ou traumático que seja, você sempre tirará uma lição positiva e, por fim, é importante perdoar. Perdoar e se perdoar faz qualquer fato poder ser superado e permanecer no passado.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Manzanero, A. L., & López, B. (2007). Características de los recuerdos autobiográficos sobre sucesos traumáticos. Boletín de psicología, 90, 7-18.
  • Odriozola, Enrique Echeburúa. “Modulación emocional de la memoria: de las viviencias traumáticas a los recuerdos biográficos.” Eguzkilore: Cuaderno del Instituto Vasco de Criminología 28 (2014): 169-176.
  • Puebla, Antonio Lucas Manzanero. “Recuerdo de hechos traumáticos: de la introspección al estudio objetivo.” Psicopatología Clínica Legal y Forense 10.1 (2010): 149-164.
  • Carrillo-Mora, P. (2010). Sistemas de memoria: reseña histórica, clasificación y conceptos actuales. Segunda parte: Sistemas de memoria de largo plazo: Memoria episódica, sistemas de memoria no declarativa y memoria de trabajo. Salud mental, 33(2), 197-205.
  • Jáuregui, M., & Razumiejczyk, E. (2011). Memoria y aprendizaje: una revisión de los aportes cognitivos. Psicología y psicopedagogía, (26), 20-44.

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