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Como ajudar seu parceiro se ele sofre de ansiedade?

5 minutos
Se seu parceiro sofre de ansiedade, é importante aprender algumas estratégias para apoiá-lo em momentos de crise. Descubra algumas dicas.
Como ajudar seu parceiro se ele sofre de ansiedade?
Última atualização: 22 dezembro, 2021

Se o seu parceiro sofre de ansiedade, provavelmente você está procurando ferramentas para ajudá-lo. Infelizmente, essa condição pode ser o ponto de partida de momentos desconfortáveis para o relacionamento. E é que, quando sustentado ao longo do tempo, esse distúrbio causa um efeito “dominó” que se espalha para o restante da vida.

O que você pode fazer? Para começar, é conveniente determinar o nível de ansiedade e as consequências que está causando no casal. Isso para especificar se a ajuda profissional é necessária. Além disso, existem algumas ações simples, mas importantes, que podem fazer a diferença. Descubra-as!

O que é ansiedade e como ela aparece?

É importante entender a complexidade, mas também a vida cotidiana da ansiedade. Essa condição envolve uma resposta intrincada em vários níveis de ativação (comportamental, fisiológico, cognitivo e afetivo).

A ansiedade pode se tornar uma “moeda comum” que esteja presente no dia-a-dia. Em particular, é um estado de espírito que é desencadeado por uma emoção orientada para o futuro, centrada no incontrolável e o imprevisível do futuro.

Sintomas fisiológicos

  • Aumento da frequência cardíaca.
  • Dificuldades respiratórias ou dores no peito.
  • Sudorese.
  • Dor de estômago, entre outras.

Sintomas cognitivos

  • Medo de enlouquecer.
  • Hipervigilância.
  • Dificuldade de concentração.
  • Distração.
  • Confusão.

Sintomas afetivos

  • Nervosismo.
  • Medo e inquietação
  • Impaciência.

Sintomas comportamentais

  • Evitar a situação ameaçadora.
  • Tentar fugir.
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A ansiedade geralmente é causada por uma emoção voltada para o futuro. Sem intervenção, pode se tornar crônico.

Causas de ansiedade

Ao falar da ansiedade como algo complexo e multifacetado, não podemos ignorar que suas causas também são diversas. Nesse sentido, ao iniciar sua abordagem profissional, vale identificar os antecedentes ou condições que podem ter ocasionado ansiedade ou os transtornos associados. Algumas das causas mais comuns de ansiedade são as seguintes:

  • Situações estressantes. Levar um estilo de vida apressado, com pouco descanso e pouco saudável.
  • Situações traumáticas.
  • Vulnerabilidade psicológica, que implica não só na percepção da ameaça, mas também que a pessoa não se sinta capaz de enfrentá-la.

Descubra: 5 sinais de alerta de um relacionamento emocionalmente abusivo

A ansiedade pode afetar seu relacionamento?

Quando o parceiro sofre de ansiedade, é normal temer pela estabilidade do relacionamento. De certa forma, é uma condição de mudança de humor que pode contribuir nos problemas. No entanto, tudo depende do nível com que é apresentada.

Assim, existe uma forma de ansiedade que é classificada como “saudável e funcional”, uma vez que serve para ativar e motorizar projetos. Mas, se for exagerado, mantém a mente em alerta constante e a paralisa pela angústia que causa.

Na verdade, quem sofre com esse problema costuma apresentar características de personalidade como perfeccionismo, exigência, rigidez, nervosismo, entre outras. Consequentemente, não só o relacionamento amoroso é prejudicado, mas também os vínculos com outras pessoas (faculdade, trabalho, amizades, etc.).

Pode te interessar:  6 obstáculos comuns na terapia de casal

Dicas úteis para apoiar um parceiro ansioso

Saber como reagir às crises de ansiedade de um dos membros do casal é decisivo para evitar problemas ou situações que afetam o vínculo. A seguir detalhamos algumas recomendações.

Ouça

Ouça e mostre empatia. Tente acompanhar perguntando como ele se sente, o que você pode fazer para oferecer ajuda. O essencial é que você possa se comunicar ou manter o diálogo.

Não minimize as preocupações

Em outras palavras, é conveniente evitar comentários do tipo “tem coisas piores”, “não se preocupe com isso “. Essas expressões banalizam o seu desconforto, em vez de dar o espaço de que ele precisa para se expressar e pedir ajuda.

Tenha paciência

Isso pode ser difícil, especialmente quando a ansiedade começa a afetar sua vida cotidiana. Apesar disso, você deve estar ciente de que as mudanças levam tempo. Por isso, é preciso respeitar os tempos e evitar pressões.

Evite fazer comentários “gatilho”

Algumas expressões aparentemente inofensivas podem ser verdadeiros gatilhos para ansiedade. Por exemplo, um simples comentário referindo-se à pontualidade: “Se você não sair agora, vai chegar muito tarde para esse compromisso.”

Participe do tratamento

Tente envolver-se de alguma forma no tratamento do seu parceiro se ele ou ela sofrer de ansiedade. São medidas muito simples, mas podem trazer muito alívio. Por exemplo, ajudando com exercícios ou momentos de relaxamento durante o dia.

Outra forma de colaborar é tentar reduzir os projetos ou atividades que vocês têm juntos em tarefas menores. Assim, eles se tornam mais gerenciáveis e podem ser “riscados” da lista, para que haja satisfação pela realização. Em outras palavras, torna o futuro menos incerto e o presente mais organizado.

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Envolver-se no tratamento da ansiedade é uma ótima maneira de mostrar apoio ao seu parceiro com ansiedade.

Evite superproteger

Por último, mas não menos importante, tenha em mente que ser um suporte para o parceiro ansioso não significa que você deva tratá-lo como se fosse de “cristal”. Há decisões que você pode tomar sem consultar e, dessa forma, você pode contribuir para a calma.

Porém, há outras questões que exigem uma decisão em casal, e evitá-las para não gerar angústia leva a uma “superproteção” que invalida e mina a autoestima. Você tem que saber escolher os horários para falar sobre determinados assuntos, mas tem, sim, que falar em algum momento.

A ajuda também é compartilhada

Embora seja verdade que existem certos passos que você pode tomar para ajudar seu parceiro com a ansiedade, também é importante que você reconheça seu limite. Existem algumas enfermidades que não podem ser resolvidas “dentro de casa” e que requerem o acompanhamento de um profissional.

Caso contrário, você corre o risco de que a pessoa de quem cuida adoeça ou desenvolva um padrão de ansiedade próprio. Por isso mesmo, você tem que encontrar seus próprios espaços de autocuidado.

Se o seu parceiro sofre de ansiedade, provavelmente você está procurando ferramentas para ajudá-lo. Infelizmente, essa condição pode ser o ponto de partida de momentos desconfortáveis para o relacionamento. E é que, quando sustentado ao longo do tempo, esse distúrbio causa um efeito “dominó” que se espalha para o restante da vida.

O que você pode fazer? Para começar, é conveniente determinar o nível de ansiedade e as consequências que está causando no casal. Isso para especificar se a ajuda profissional é necessária. Além disso, existem algumas ações simples, mas importantes, que podem fazer a diferença. Descubra-as!

O que é ansiedade e como ela aparece?

É importante entender a complexidade, mas também a vida cotidiana da ansiedade. Essa condição envolve uma resposta intrincada em vários níveis de ativação (comportamental, fisiológico, cognitivo e afetivo).

A ansiedade pode se tornar uma “moeda comum” que esteja presente no dia-a-dia. Em particular, é um estado de espírito que é desencadeado por uma emoção orientada para o futuro, centrada no incontrolável e o imprevisível do futuro.

Sintomas fisiológicos

  • Aumento da frequência cardíaca.
  • Dificuldades respiratórias ou dores no peito.
  • Sudorese.
  • Dor de estômago, entre outras.

Sintomas cognitivos

  • Medo de enlouquecer.
  • Hipervigilância.
  • Dificuldade de concentração.
  • Distração.
  • Confusão.

Sintomas afetivos

  • Nervosismo.
  • Medo e inquietação
  • Impaciência.

Sintomas comportamentais

  • Evitar a situação ameaçadora.
  • Tentar fugir.
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A ansiedade geralmente é causada por uma emoção voltada para o futuro. Sem intervenção, pode se tornar crônico.

Causas de ansiedade

Ao falar da ansiedade como algo complexo e multifacetado, não podemos ignorar que suas causas também são diversas. Nesse sentido, ao iniciar sua abordagem profissional, vale identificar os antecedentes ou condições que podem ter ocasionado ansiedade ou os transtornos associados. Algumas das causas mais comuns de ansiedade são as seguintes:

  • Situações estressantes. Levar um estilo de vida apressado, com pouco descanso e pouco saudável.
  • Situações traumáticas.
  • Vulnerabilidade psicológica, que implica não só na percepção da ameaça, mas também que a pessoa não se sinta capaz de enfrentá-la.

Descubra: 5 sinais de alerta de um relacionamento emocionalmente abusivo

A ansiedade pode afetar seu relacionamento?

Quando o parceiro sofre de ansiedade, é normal temer pela estabilidade do relacionamento. De certa forma, é uma condição de mudança de humor que pode contribuir nos problemas. No entanto, tudo depende do nível com que é apresentada.

Assim, existe uma forma de ansiedade que é classificada como “saudável e funcional”, uma vez que serve para ativar e motorizar projetos. Mas, se for exagerado, mantém a mente em alerta constante e a paralisa pela angústia que causa.

Na verdade, quem sofre com esse problema costuma apresentar características de personalidade como perfeccionismo, exigência, rigidez, nervosismo, entre outras. Consequentemente, não só o relacionamento amoroso é prejudicado, mas também os vínculos com outras pessoas (faculdade, trabalho, amizades, etc.).

Pode te interessar:  6 obstáculos comuns na terapia de casal

Dicas úteis para apoiar um parceiro ansioso

Saber como reagir às crises de ansiedade de um dos membros do casal é decisivo para evitar problemas ou situações que afetam o vínculo. A seguir detalhamos algumas recomendações.

Ouça

Ouça e mostre empatia. Tente acompanhar perguntando como ele se sente, o que você pode fazer para oferecer ajuda. O essencial é que você possa se comunicar ou manter o diálogo.

Não minimize as preocupações

Em outras palavras, é conveniente evitar comentários do tipo “tem coisas piores”, “não se preocupe com isso “. Essas expressões banalizam o seu desconforto, em vez de dar o espaço de que ele precisa para se expressar e pedir ajuda.

Tenha paciência

Isso pode ser difícil, especialmente quando a ansiedade começa a afetar sua vida cotidiana. Apesar disso, você deve estar ciente de que as mudanças levam tempo. Por isso, é preciso respeitar os tempos e evitar pressões.

Evite fazer comentários “gatilho”

Algumas expressões aparentemente inofensivas podem ser verdadeiros gatilhos para ansiedade. Por exemplo, um simples comentário referindo-se à pontualidade: “Se você não sair agora, vai chegar muito tarde para esse compromisso.”

Participe do tratamento

Tente envolver-se de alguma forma no tratamento do seu parceiro se ele ou ela sofrer de ansiedade. São medidas muito simples, mas podem trazer muito alívio. Por exemplo, ajudando com exercícios ou momentos de relaxamento durante o dia.

Outra forma de colaborar é tentar reduzir os projetos ou atividades que vocês têm juntos em tarefas menores. Assim, eles se tornam mais gerenciáveis e podem ser “riscados” da lista, para que haja satisfação pela realização. Em outras palavras, torna o futuro menos incerto e o presente mais organizado.

Some figure
Envolver-se no tratamento da ansiedade é uma ótima maneira de mostrar apoio ao seu parceiro com ansiedade.

Evite superproteger

Por último, mas não menos importante, tenha em mente que ser um suporte para o parceiro ansioso não significa que você deva tratá-lo como se fosse de “cristal”. Há decisões que você pode tomar sem consultar e, dessa forma, você pode contribuir para a calma.

Porém, há outras questões que exigem uma decisão em casal, e evitá-las para não gerar angústia leva a uma “superproteção” que invalida e mina a autoestima. Você tem que saber escolher os horários para falar sobre determinados assuntos, mas tem, sim, que falar em algum momento.

A ajuda também é compartilhada

Embora seja verdade que existem certos passos que você pode tomar para ajudar seu parceiro com a ansiedade, também é importante que você reconheça seu limite. Existem algumas enfermidades que não podem ser resolvidas “dentro de casa” e que requerem o acompanhamento de um profissional.

Caso contrário, você corre o risco de que a pessoa de quem cuida adoeça ou desenvolva um padrão de ansiedade próprio. Por isso mesmo, você tem que encontrar seus próprios espaços de autocuidado.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Chand SP, Marwaha R. Anxiety. [Updated 2021 Jul 26]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2021 Jan-. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK470361/
  • Bados López, A. (2017). Trastorno de ansiedad generalizada: Naturaleza, evaluación y tratamiento (2017).
  • Feinberg ME, Jones DE, Granger DA, Bontempo DE. Anxiety and chronic couple relationship stress moderate adrenocortical response to couple interaction in expectant parents. Br J Psychol. 2013;104(4):525-542. doi:10.1111/bjop.12005
  • Bastida-González, R., Valdez-Medina, J. L., Valor-Segura, I., Fuentes, N. I. G. A. L., & Rivera-Aragón, S. (2017). Satisfacción marital y estado civil como factores protectores de la depresión y ansiedad. Revista Argentina de clínica psicológica26(1), 95-102.

 


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