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Coceira vaginal: 4 maneiras de tratá-la

4 minutos
A maioria das mulheres já enfrentou o desconforto da coceira vaginal. Algumas delas usam remédios caseiros para tentar aliviar esse problema. Será que eles funcionam?
Coceira vaginal: 4 maneiras de tratá-la
Maricela Jiménez López

Revisado e aprovado por a médica Maricela Jiménez López

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 11 julho, 2023

Existem muitas sensações que são desconfortáveis ​​para as mulheres, desde as dores antes da menstruação até as doenças vaginais. A coceira nesta região também faz parte desta lista. Mas será que você sabe o que causa e como aliviar a coceira vaginal?

De acordo com os especialistas do Manual MSD, “o prurido (coceira) vaginal ocorre quando há irritação e coceira na vagina (o canal do parto) ou na área externa da abertura vaginal (chamada vulva)”.

A seguir, vamos falar mais sobre a questão e apresentar 4 maneiras de aliviá-la. Porém, é importante ressaltar que essas opções não substituem nenhum tratamento médico e, portanto, é preciso procurar um ginecologista, seguir as suas orientações e, ao mesmo tempo, manter bons hábitos de vida.

O que causa a coceira vaginal?

Primeiramente, é necessário definir claramente o que causa a coceira vaginal e quais são os motivos mais comuns, para que você saiba como identificar essa sensação.

A coceira vaginal é uma das situações desagradáveis ​​que as mulheres enfrentam regularmente. A coceira ou irritação ao redor da vagina pode ser causada por bactérias ou infecções fúngicas, menopausa, doenças sexualmente transmissíveis ou irritantes químicos.

Além disso, algumas mulheres também podem apresentar vermelhidão, inchaço e corrimento com odor desagradável. Para lidar com esse problema, é necessário manter a higiene adequada e seguir uma alimentação saudável.

Leia também: 5 remédios calmantes para o prurido vaginal

Como aliviar a coceira vaginal?

O desconforto causado por esse problema faz com que as mulheres busquem soluções naturais para resolvê-lo. No entanto, é importante destacar que as informações fornecidas aqui são apenas informativas. Portanto, é preciso procurar um especialista para tratar a raiz do problema.

Apesar disso, as crenças populares usavam as propriedades dos ingredientes a seguir. No entanto, a vagina é uma das partes mais delicadas do corpo; portanto, atualmente, existem discrepâncias quanto ao seu uso por motivos de segurança.

Vamos explicar quais são eles, por que se acreditava que funcionariam e quais são as novidades atuais sobre a sua eficácia.

1. Pomadas com mel

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Geralmente se diz que o mel possui muitas propriedades que, em caso de queimação e irritação, ajudariam a acalmar a pele e combater a infecção. Nesse sentido, uma pesquisa publicada em 2017 pelo Journal de Mycologie Médicale conduziu um experimento com 80 mulheres para testar uma pomada vaginal à base de mel. Os resultados foram satisfatórios e se concluiu que, de fato, ele poderia ser útil como um tratamento natural para os sintomas da candidíase (infecção vaginal por fungos).

Antes de aplicar qualquer creme com mel encontrado no mercado, primeiramente consulte o seu ginecologista. Desta forma, você evitará reações adversas e complicações.

Também vai te interessar: Infecção por fungos após o sexo: a candidíase vaginal

2. Chá de camomila

Uma vez que a camomila possui propriedades anti-inflamatórias e calmantes, no âmbito da medicina alternativa, os banhos de assento com o seu chá são recomendados para aliviar o desconforto na área íntima. É importante sempre realizar os banhos após consultar o médico.

3. Compressas frias

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De acordo com os especialistas do Manual MSD, colocar bolsas de gelo na vulva pode ajudar a aliviar a coceira vaginal. Elas sempre devem ser envoltas em gaze esterilizada para não queimar a pele. Cabe observar que elas não devem permanecer sobre a pele durante muito tempo.

Além disso, eles também indicam que “se a coceira não melhorar, os médicos podem sugerir medicamentos (como um creme com corticosteroides)”.

4. Folhas de alecrim

De acordo com a sabedoria popular, as folhas de alecrim são conhecidas por impedir o cultivo de bactérias ao redor da pele. Portanto, elas também eram usadas para obter uma solução antibacteriana para aliviar a coceira vaginal.

Embora sejam necessárias mais pesquisas a esse respeito, um estudo publicado pela Revista de Fitomedicina defendeu que esta poderia ser uma alternativa de tratamento diante dos efeitos colaterais do metronidazol (o medicamento mais prescrito para essas condições).

Será que o alho poderia funcionar?

Uma vez que a alicina (composto presente no alho) teria propriedades antibacterianas e antibióticas, no âmbito popular, surgiu a hipótese de que ele seria capaz de eliminar o fungo que causa a coceira e outros problemas. Porém, a verdade é que o seu uso nesse caso é perigoso para a saúde e está longe da realidade.

Foi realizado um estudo na Universidade de Ciências Médicas de Isfahan, no Irã, com 64 casos de mulheres. Metade delas usou uma pomada de alho e tomilho para aliviar os sintomas da vaginite. No entanto, apesar de gerar alguns resultados positivos, é possível dizer que os principais efeitos colaterais estiveram relacionados ao aumento da coceira. Portanto, o alho não é uma boa opção para aliviar a coceira vaginal.

Existem muitas sensações que são desconfortáveis ​​para as mulheres, desde as dores antes da menstruação até as doenças vaginais. A coceira nesta região também faz parte desta lista. Mas será que você sabe o que causa e como aliviar a coceira vaginal?

De acordo com os especialistas do Manual MSD, “o prurido (coceira) vaginal ocorre quando há irritação e coceira na vagina (o canal do parto) ou na área externa da abertura vaginal (chamada vulva)”.

A seguir, vamos falar mais sobre a questão e apresentar 4 maneiras de aliviá-la. Porém, é importante ressaltar que essas opções não substituem nenhum tratamento médico e, portanto, é preciso procurar um ginecologista, seguir as suas orientações e, ao mesmo tempo, manter bons hábitos de vida.

O que causa a coceira vaginal?

Primeiramente, é necessário definir claramente o que causa a coceira vaginal e quais são os motivos mais comuns, para que você saiba como identificar essa sensação.

A coceira vaginal é uma das situações desagradáveis ​​que as mulheres enfrentam regularmente. A coceira ou irritação ao redor da vagina pode ser causada por bactérias ou infecções fúngicas, menopausa, doenças sexualmente transmissíveis ou irritantes químicos.

Além disso, algumas mulheres também podem apresentar vermelhidão, inchaço e corrimento com odor desagradável. Para lidar com esse problema, é necessário manter a higiene adequada e seguir uma alimentação saudável.

Leia também: 5 remédios calmantes para o prurido vaginal

Como aliviar a coceira vaginal?

O desconforto causado por esse problema faz com que as mulheres busquem soluções naturais para resolvê-lo. No entanto, é importante destacar que as informações fornecidas aqui são apenas informativas. Portanto, é preciso procurar um especialista para tratar a raiz do problema.

Apesar disso, as crenças populares usavam as propriedades dos ingredientes a seguir. No entanto, a vagina é uma das partes mais delicadas do corpo; portanto, atualmente, existem discrepâncias quanto ao seu uso por motivos de segurança.

Vamos explicar quais são eles, por que se acreditava que funcionariam e quais são as novidades atuais sobre a sua eficácia.

1. Pomadas com mel

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Geralmente se diz que o mel possui muitas propriedades que, em caso de queimação e irritação, ajudariam a acalmar a pele e combater a infecção. Nesse sentido, uma pesquisa publicada em 2017 pelo Journal de Mycologie Médicale conduziu um experimento com 80 mulheres para testar uma pomada vaginal à base de mel. Os resultados foram satisfatórios e se concluiu que, de fato, ele poderia ser útil como um tratamento natural para os sintomas da candidíase (infecção vaginal por fungos).

Antes de aplicar qualquer creme com mel encontrado no mercado, primeiramente consulte o seu ginecologista. Desta forma, você evitará reações adversas e complicações.

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2. Chá de camomila

Uma vez que a camomila possui propriedades anti-inflamatórias e calmantes, no âmbito da medicina alternativa, os banhos de assento com o seu chá são recomendados para aliviar o desconforto na área íntima. É importante sempre realizar os banhos após consultar o médico.

3. Compressas frias

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De acordo com os especialistas do Manual MSD, colocar bolsas de gelo na vulva pode ajudar a aliviar a coceira vaginal. Elas sempre devem ser envoltas em gaze esterilizada para não queimar a pele. Cabe observar que elas não devem permanecer sobre a pele durante muito tempo.

Além disso, eles também indicam que “se a coceira não melhorar, os médicos podem sugerir medicamentos (como um creme com corticosteroides)”.

4. Folhas de alecrim

De acordo com a sabedoria popular, as folhas de alecrim são conhecidas por impedir o cultivo de bactérias ao redor da pele. Portanto, elas também eram usadas para obter uma solução antibacteriana para aliviar a coceira vaginal.

Embora sejam necessárias mais pesquisas a esse respeito, um estudo publicado pela Revista de Fitomedicina defendeu que esta poderia ser uma alternativa de tratamento diante dos efeitos colaterais do metronidazol (o medicamento mais prescrito para essas condições).

Será que o alho poderia funcionar?

Uma vez que a alicina (composto presente no alho) teria propriedades antibacterianas e antibióticas, no âmbito popular, surgiu a hipótese de que ele seria capaz de eliminar o fungo que causa a coceira e outros problemas. Porém, a verdade é que o seu uso nesse caso é perigoso para a saúde e está longe da realidade.

Foi realizado um estudo na Universidade de Ciências Médicas de Isfahan, no Irã, com 64 casos de mulheres. Metade delas usou uma pomada de alho e tomilho para aliviar os sintomas da vaginite. No entanto, apesar de gerar alguns resultados positivos, é possível dizer que os principais efeitos colaterais estiveram relacionados ao aumento da coceira. Portanto, o alho não é uma boa opção para aliviar a coceira vaginal.


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.