Cirurgia para a exostose: quando operar?
Revisado e aprovado por o biotecnólogo Alejandro Duarte
A cirurgia para a exostose do canal auditivo externo é indicada nos casos em que há um fechamento total ou quase total do canal auditivo externo.
Nos estágios iniciais e nos mais avançados, a limpeza dos ouvidos é muito difícil e às vezes quase impossível. Isso tornará a otite externa muito recorrente, e pode até provocar a perda auditiva.
O que é a exostose do canal auditivo externo?
As exostoses do canal auditivo externo são formações ósseas benignas. Esses crescimentos ósseos ocorrem no canal auditivo, causando estreitamento. Costumam ser formações bilaterais. Aparecem nas paredes anteroinferior e posterior do canal auditivo externo da orelha.
Embora sua causa exata seja desconhecida, a teoria mais forte é de que seja causada pela irritação que se origina no canal externo devido ao contato repetitivo com a água fria. Por esse motivo, a exostose do canal auditivo externo é mais comum em pessoas que praticam esportes aquáticos.
Quais são os seus sintomas?
Na maioria das vezes, as exostoses são assintomáticas. Elas são diagnosticados casualmente ao fazer um check-up da saúde auditiva. Em geral, evoluem muito lentamente e não produzem sintomas a princípio.
No entanto, quando elas crescem e fecham o canal, o primeiro desconforto começa a aparecer. O crescimento da exostose favorece a retenção de cera e água no canal auditivo. Como consequência dessa retenção, otites externas recorrentes começam a ocorrer.
Geralmente, se a obstrução do canal auditivo externo for inferior a 60%, não há problemas. No entanto, em pacientes com obstrução superior a 80%, há uma maior incidência de otite externa e perda auditiva.
Talvez você possa se interessar: 9 dicas para limpar seus ouvidos de forma rápida e segura
Tratamento
Para tratar os casos mais leves, basta aspirar e limpar o ouvido. Além disso, é conveniente fazer consultas de acompanhamento para observar o desenvolvimento do caso. Dessa maneira, é possível evitar complicações nos estágios iniciais da doença. No caso de infecções, os médicos costumam receitar antibióticos.
Cirurgia para a exostose
Nos casos mais graves de exostose, quando a estenose do canal auditivo é praticamente completa, a cirurgia é usada para removê-la.
Existem várias técnicas para a cirurgia de exostose do canal auditivo externo. Algumas delas são feitas sob anestesia local, e outras, geral. Até mesmo a abordagem do canal auditivo poderá ser a retroauricular ou endaural.
Também há variações quanto ao método usado para eliminar a exostose. Algumas técnicas realizam a moagem, outras usam um cinzel e outras o laser. Além disso, algumas técnicas de cirurgia de exostose as removem de todas as paredes do canal auditivo externo, outras apenas da parede anterior e outras apenas da parede posterior.
Possíveis complicações da cirurgia de exostose
A cirurgia de exostose não é fácil, pois pode haver inúmeras complicações derivadas dela. Algumas das complicações mais comuns são:
- Estenose pós-operatória do canal.
- Lesão do nervo facial.
- Perfuração do tímpano.
- Lesões na articulação temporomandibular.
- Perda auditiva neurossensorial.
A cirurgia de exostose é realizada sob anestesia geral ou local através de uma incisão atrás da orelha e sob visão microscópica. O paciente normalmente recebe alta após uma noite internado. Os pontos são removidos após uma semana e o tampão auricular é removido após duas semanas.
O paciente pode retomar sua vida profissional em 7-14 dias. É recomendável não molhar a orelha até que o novo canal se cure adequadamente. Esse processo de cicatrização pode levar entre 1 e 3 meses. Em relação aos resultados pós-cirúrgicos, na maioria dos casos os problemas de obstrução e otite são resolvidos.
Descubra também: Como proteger os ouvidos das atividades de verão?
Esse problema pode ser evitado?
Embora seja verdade que o uso de protetores de ouvido entre os atletas que praticam esportes aquáticos é cada vez mais comum, seu uso não demonstrou ser eficaz na prevenção da exostose.
Em pacientes que já têm exostoses, os plugues podem empurrar a cera e piorar a condição. O especialista deve avaliar cada caso e, dependendo dos hábitos do paciente e do grau de exostose, recomendará a melhor opção.
A cirurgia para a exostose do canal auditivo externo é indicada nos casos em que há um fechamento total ou quase total do canal auditivo externo.
Nos estágios iniciais e nos mais avançados, a limpeza dos ouvidos é muito difícil e às vezes quase impossível. Isso tornará a otite externa muito recorrente, e pode até provocar a perda auditiva.
O que é a exostose do canal auditivo externo?
As exostoses do canal auditivo externo são formações ósseas benignas. Esses crescimentos ósseos ocorrem no canal auditivo, causando estreitamento. Costumam ser formações bilaterais. Aparecem nas paredes anteroinferior e posterior do canal auditivo externo da orelha.
Embora sua causa exata seja desconhecida, a teoria mais forte é de que seja causada pela irritação que se origina no canal externo devido ao contato repetitivo com a água fria. Por esse motivo, a exostose do canal auditivo externo é mais comum em pessoas que praticam esportes aquáticos.
Quais são os seus sintomas?
Na maioria das vezes, as exostoses são assintomáticas. Elas são diagnosticados casualmente ao fazer um check-up da saúde auditiva. Em geral, evoluem muito lentamente e não produzem sintomas a princípio.
No entanto, quando elas crescem e fecham o canal, o primeiro desconforto começa a aparecer. O crescimento da exostose favorece a retenção de cera e água no canal auditivo. Como consequência dessa retenção, otites externas recorrentes começam a ocorrer.
Geralmente, se a obstrução do canal auditivo externo for inferior a 60%, não há problemas. No entanto, em pacientes com obstrução superior a 80%, há uma maior incidência de otite externa e perda auditiva.
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Tratamento
Para tratar os casos mais leves, basta aspirar e limpar o ouvido. Além disso, é conveniente fazer consultas de acompanhamento para observar o desenvolvimento do caso. Dessa maneira, é possível evitar complicações nos estágios iniciais da doença. No caso de infecções, os médicos costumam receitar antibióticos.
Cirurgia para a exostose
Nos casos mais graves de exostose, quando a estenose do canal auditivo é praticamente completa, a cirurgia é usada para removê-la.
Existem várias técnicas para a cirurgia de exostose do canal auditivo externo. Algumas delas são feitas sob anestesia local, e outras, geral. Até mesmo a abordagem do canal auditivo poderá ser a retroauricular ou endaural.
Também há variações quanto ao método usado para eliminar a exostose. Algumas técnicas realizam a moagem, outras usam um cinzel e outras o laser. Além disso, algumas técnicas de cirurgia de exostose as removem de todas as paredes do canal auditivo externo, outras apenas da parede anterior e outras apenas da parede posterior.
Possíveis complicações da cirurgia de exostose
A cirurgia de exostose não é fácil, pois pode haver inúmeras complicações derivadas dela. Algumas das complicações mais comuns são:
- Estenose pós-operatória do canal.
- Lesão do nervo facial.
- Perfuração do tímpano.
- Lesões na articulação temporomandibular.
- Perda auditiva neurossensorial.
A cirurgia de exostose é realizada sob anestesia geral ou local através de uma incisão atrás da orelha e sob visão microscópica. O paciente normalmente recebe alta após uma noite internado. Os pontos são removidos após uma semana e o tampão auricular é removido após duas semanas.
O paciente pode retomar sua vida profissional em 7-14 dias. É recomendável não molhar a orelha até que o novo canal se cure adequadamente. Esse processo de cicatrização pode levar entre 1 e 3 meses. Em relação aos resultados pós-cirúrgicos, na maioria dos casos os problemas de obstrução e otite são resolvidos.
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Esse problema pode ser evitado?
Embora seja verdade que o uso de protetores de ouvido entre os atletas que praticam esportes aquáticos é cada vez mais comum, seu uso não demonstrou ser eficaz na prevenção da exostose.
Em pacientes que já têm exostoses, os plugues podem empurrar a cera e piorar a condição. O especialista deve avaliar cada caso e, dependendo dos hábitos do paciente e do grau de exostose, recomendará a melhor opção.
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- Granell, J., Puig, A., & Benito, E. (2013). Osteoma y exóstosis del conducto auditivo externo: un diagnóstico clínico. Acta Otorrinolaringológica Española. https://doi.org/10.1016/s0001-6519(03)78408-8
- Rivera Rodríguez, T., & Olarieta Soto, J. (2013). El paciente con hipoacusia. Medicine – Programa de Formación Médica Continuada Acreditado. https://doi.org/10.1016/s0304-5412(01)70552-5
- Bejarano-Panadés, N., Corral-Juan, J. L., & Juan-Fernández, J. M. (2007). Enfermedades del oído externo y la articulación temporomandibular en el buceo. Acta Otorrinolaringol Esp.
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