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Chegará em breve ao mercado o "viagra feminino": 4 coisas a levar em conta

4 minutos
O Addyi aumenta o apetite sexual nas mulheres e deve ser tomado somente sob prescrição médica, por pacientes que sofrem com
Chegará em breve ao mercado o "viagra feminino": 4 coisas a levar em conta
Última atualização: 14 fevereiro, 2019

No início de junho de 2015, o órgão que regula a aprovação de medicamentos nos Estados Unidos aprovou o Flibanserin, substância conhecida como “viagra feminino”, produzido pelo laboratório farmacêutico Sprout Pharmaceuticals.

O fabricante afirmou que não deverá promover demais o novo medicamento, para evitar que mulheres que não precisam dele comecem a tomá-lo, assim como acontece com os homens.

Muitos homens jovens e sem problemas de impotência estão tomando o viagra apenas para conseguir ereções mais longas, o que pode trazer vários danos à saúde.

1. Para quem o Addyi viagra feminino é indicado

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O Addyi aumenta o apetite sexual nas mulheres. No entanto, deve ser tomado somente sob prescrição médica, por pacientes que sofrem com “Transtornos de Desejo Sexual Hipoativo” (conhecidos como HSDD em inglês).

As pacientes que sofreram com os sintomas da síndrome, até agora não tinham nenhum medicamento para ajudá-las a recuperar a libido e o interesse pelo sexo.

A pílula deve ser tomada diariamente e leva várias semanas para que seus efeitos sejam notados. Se estes não aparecerem em dois meses, o tratamento deve ser interrompido.

A novidade do “viagra feminino” atrai interesse, no entanto, nem todas as mulheres com falta de desejo sexual podem consumi-lo.

2. Diferenças entre o “viagra feminino” e o masculino

O corpo da mulher é bem diferente ao do homem, não apenas anatomicamente como também em termos de hormônios e funcionamento, entre outros fatores. Por isso, os efeitos do viagra feminino são bem diferentes aos do masculino.

Nos homens, o objetivo do remédio é promover a ereção e mantê-la pelo máximo de tempo possível. Por isso, o viagra aumenta a pressão sanguínea local e relaxa os vasos sanguíneos do pênis, permitindo que o sangue flua para o órgão. Lançado em 1998, o viagra tem sido eficaz no tratamento de homens com disfunção erétil.

o viagra feminino atua sobre o sistema nervoso, elevando as doses de dopamina disponíveis na circulação sanguínea.

3. Como o Addyi atua

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O viagra feminino, ou Addyi, tem como princípio ativo o Flibanserin, que atua sobre determinados neurotransmissores no cérebro. O medicamento pode chegar ainda em outubro nas farmácias dos EUA. Saiba mais sobre como ele atua no organismo:

  • Funciona como ativador, unindo-se a certos receptores, como aos da serotonina.
  • Atua de maneira muito parecida aos antidepressivos. Tanto que foi considerado, por algum tempo, como mais uma promessa de medicamento para tratar a depressão.
  • Inibe a dopamina (outro neurotransmissor); ao invés de ativá-lo, reduz sua ação para corrigir o desejo sexual hipoativo de algumas mulheres.

Leia também: 7 remédios simples para aumentar a libido de forma natural

Não sinto desejo sexual. Posso tomar o viagra feminino?

Como o Addyi age diretamente sobre o sistema nervoso central, não deve ser tomado por mulheres que não precisam dele. Assim como o viagra não deve ser ingerido por quem não tem disfunção erétil.

Como dito acima, apenas mulheres diagnosticadas com “distúrbio de desejo sexual hipoativo generalizado adquirido” (HSDD) podem tomar o remédio.

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Uma mulher pode não sentir desejo sexual pelo parceiro de maneira generalizada por questões emocionais, psicológicas, traumas, perdas e outras condições de saúde. Além disso, por problemas inerentes à relação, como crise financeira, problemas com os filhos ou conjugais. Assim, ela provavelmente não precisa do Addyi.

O HSDD é uma falta de apetite sexual súbita que não está associada aos problemas acima descritos e que aparece muitas vezes em mulheres que estão entrando na fase da pré-menopausa.

São mulheres jovens que aparentemente não têm motivos para não se interessar mais por sexo. No entanto, o diagnóstico pode ser feito somente por um médico especializado.

Saiba mais sobre: Disfunção erétil

4. Quais os efeitos colaterais?

Como todo remédio que atua sobre o sistema nervoso, o Addyi tem efeitos colaterais indesejados e incômodos, muito parecidos aos dos antidepressivos. Alguns deles podem ser os seguintes:

  • Pressão baixa
  • Enjoos
  • Desmaios
  • Insônia
  • Boca seca

O Addyi é uma medicação que provavelmente vai atrair muita atenção da mídia e corre o risco de ser explorado por seu potencial econômico, assim como o viagra.

Mas as mulheres precisam se manter bem-informadas para não prejudicar a saúde tomando um medicamento de que não precisam ou que pode até lhes fazer mal.

Dessa forma, o mais importante é que as verdadeiras causas da falta de apetite sexual sejam descobertas, para obter o tratamento mais adequado, que pode não ser uma “pílula mágica”.

No início de junho de 2015, o órgão que regula a aprovação de medicamentos nos Estados Unidos aprovou o Flibanserin, substância conhecida como “viagra feminino”, produzido pelo laboratório farmacêutico Sprout Pharmaceuticals.

O fabricante afirmou que não deverá promover demais o novo medicamento, para evitar que mulheres que não precisam dele comecem a tomá-lo, assim como acontece com os homens.

Muitos homens jovens e sem problemas de impotência estão tomando o viagra apenas para conseguir ereções mais longas, o que pode trazer vários danos à saúde.

1. Para quem o Addyi viagra feminino é indicado

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O Addyi aumenta o apetite sexual nas mulheres. No entanto, deve ser tomado somente sob prescrição médica, por pacientes que sofrem com “Transtornos de Desejo Sexual Hipoativo” (conhecidos como HSDD em inglês).

As pacientes que sofreram com os sintomas da síndrome, até agora não tinham nenhum medicamento para ajudá-las a recuperar a libido e o interesse pelo sexo.

A pílula deve ser tomada diariamente e leva várias semanas para que seus efeitos sejam notados. Se estes não aparecerem em dois meses, o tratamento deve ser interrompido.

A novidade do “viagra feminino” atrai interesse, no entanto, nem todas as mulheres com falta de desejo sexual podem consumi-lo.

2. Diferenças entre o “viagra feminino” e o masculino

O corpo da mulher é bem diferente ao do homem, não apenas anatomicamente como também em termos de hormônios e funcionamento, entre outros fatores. Por isso, os efeitos do viagra feminino são bem diferentes aos do masculino.

Nos homens, o objetivo do remédio é promover a ereção e mantê-la pelo máximo de tempo possível. Por isso, o viagra aumenta a pressão sanguínea local e relaxa os vasos sanguíneos do pênis, permitindo que o sangue flua para o órgão. Lançado em 1998, o viagra tem sido eficaz no tratamento de homens com disfunção erétil.

o viagra feminino atua sobre o sistema nervoso, elevando as doses de dopamina disponíveis na circulação sanguínea.

3. Como o Addyi atua

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O viagra feminino, ou Addyi, tem como princípio ativo o Flibanserin, que atua sobre determinados neurotransmissores no cérebro. O medicamento pode chegar ainda em outubro nas farmácias dos EUA. Saiba mais sobre como ele atua no organismo:

  • Funciona como ativador, unindo-se a certos receptores, como aos da serotonina.
  • Atua de maneira muito parecida aos antidepressivos. Tanto que foi considerado, por algum tempo, como mais uma promessa de medicamento para tratar a depressão.
  • Inibe a dopamina (outro neurotransmissor); ao invés de ativá-lo, reduz sua ação para corrigir o desejo sexual hipoativo de algumas mulheres.

Leia também: 7 remédios simples para aumentar a libido de forma natural

Não sinto desejo sexual. Posso tomar o viagra feminino?

Como o Addyi age diretamente sobre o sistema nervoso central, não deve ser tomado por mulheres que não precisam dele. Assim como o viagra não deve ser ingerido por quem não tem disfunção erétil.

Como dito acima, apenas mulheres diagnosticadas com “distúrbio de desejo sexual hipoativo generalizado adquirido” (HSDD) podem tomar o remédio.

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Uma mulher pode não sentir desejo sexual pelo parceiro de maneira generalizada por questões emocionais, psicológicas, traumas, perdas e outras condições de saúde. Além disso, por problemas inerentes à relação, como crise financeira, problemas com os filhos ou conjugais. Assim, ela provavelmente não precisa do Addyi.

O HSDD é uma falta de apetite sexual súbita que não está associada aos problemas acima descritos e que aparece muitas vezes em mulheres que estão entrando na fase da pré-menopausa.

São mulheres jovens que aparentemente não têm motivos para não se interessar mais por sexo. No entanto, o diagnóstico pode ser feito somente por um médico especializado.

Saiba mais sobre: Disfunção erétil

4. Quais os efeitos colaterais?

Como todo remédio que atua sobre o sistema nervoso, o Addyi tem efeitos colaterais indesejados e incômodos, muito parecidos aos dos antidepressivos. Alguns deles podem ser os seguintes:

  • Pressão baixa
  • Enjoos
  • Desmaios
  • Insônia
  • Boca seca

O Addyi é uma medicação que provavelmente vai atrair muita atenção da mídia e corre o risco de ser explorado por seu potencial econômico, assim como o viagra.

Mas as mulheres precisam se manter bem-informadas para não prejudicar a saúde tomando um medicamento de que não precisam ou que pode até lhes fazer mal.

Dessa forma, o mais importante é que as verdadeiras causas da falta de apetite sexual sejam descobertas, para obter o tratamento mais adequado, que pode não ser uma “pílula mágica”.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • First drug to improve sexual desire in women approved in the United States. (2015). The Pharmaceutical Journal. https://doi.org/10.1211/PJ.2015.20069201
  • English, C., Muhleisen, A., & Rey, J. A. (2017). Flibanserin (Addyi): The First FDA-Approved Treatment for Female Sexual Interest/Arousal Disorder in Premenopausal Women. P & T : A Peer-Reviewed Journal for Formulary Management, 42(4), 237–241. Retrieved from http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28381915
  • Dhanuka, I., & Simon, J. A. (2015). Flibanserin for the treatment of hypoactive sexual desire disorder in premenopausal women. Expert Opinion on Pharmacotherapy, 16(16), 2523–2529. https://doi.org/10.1517/14656566.2015.1090426
  • Colegio de farmacéuticos de la provincia de Santa Fe. (n.d.). Flibanserina. Retrieved from http://www.fda.gov/NewsEvents/Newsroom/PressAnnouncements/ucm458734.htm
  • Addyi (flibanserin) FDA Approval History – Drugs.com. (n.d.). Retrieved January 10, 2019, from https://www.drugs.com/history/addyi.html
  • FDA Approves Addyi (flibanserin) for Hypoactive Sexual Desire Disorder in Premenopausal Women. (n.d.). Retrieved January 10, 2019, from https://www.drugs.com/newdrugs/fda-approves-addyi-flibanserin-hypoactive-sexual-desire-disorder-premenopausal-women-4248.html
  • Stahl, S. M. (2015). Mechanism of action of flibanserin, a multifunctional serotonin agonist and antagonist (MSAA), in hypoactive sexual desire disorder. CNS Spectrums, 20(01), 1–6. https://doi.org/10.1017/S1092852914000832

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