Quantas vezes por semana devemos comer carne?
Escrito e verificado por nutricionista Saúl Sánchez Arias
Uma das discussões mais frequentes na área da nutrição é sobre a quantidade de carne que devemos consumir por semana. Nos últimos anos, surgiram várias correntes veganas que afirmam que a saúde pode ser melhorada restringindo completamente a ingestão de produtos de origem animal.
A ciência, entretanto, não apoia essa afirmação, pois sustenta a necessidade de uma quantidade saudável de carne para obter proteínas completas e todos os micronutrientes necessários. Uma das características básicas de uma alimentação saudável é a variedade e a proporção correta dos alimentos que a compõem.
Por esse motivo, não se deve consumir carne diariamente, mas é aconselhável ingerir também proteínas de ovos e peixes.
Priorize a carne branca sobre a vermelha
Há evidências científicas que afirmam que o consumo de carne vermelha processada (não a carne vermelha em si) aumenta o risco de desenvolver certas doenças.
O consumo de carne vermelha pode estar relacionado, em excesso, ao aumento do risco cardiovascular, de acordo com um artigo publicado no The British Journal of Nutrition. De qualquer forma, não há evidências fortes sobre essa associação. São necessárias mais pesquisas a esse respeito.
Apesar de tudo, é prudente priorizar o consumo de carnes brancas sobre as carnes vermelhas. Os produtos do primeiro grupo poderiam ser consumidos 3-4 vezes por semana, deixando a carne vermelha para uma ou duas vezes semanais.
Não deixe de ler: O mercúrio em peixes é perigoso?
Maior quantidade de peixe
Nos últimos anos, concluiu-se que aumentar o consumo de peixe em detrimento do consumo de carne é um hábito positivo para a saúde.
Os peixes oleosos contêm gorduras mono e poli-insaturadas com propriedades anti-inflamatórias, como os ácidos graxos ômega 3. O aporte regular desses lipídios está relacionado à redução do risco cardiovascular, segundo um estudo realizado em 2018.
Por outro lado, as proteínas do peixe têm um alto valor biológico, ou seja, são iguais às da carne. Por esta razão, os produtos marinhos são uma fonte de nutrientes de alta qualidade. Além disso, contêm também vitaminas do complexo B e vários tipos de minerais.
Diante disso, as recomendações dietéticas atuais são orientadas para um maior consumo de peixes. É aconselhável comer peixe branco cerca de 3 vezes por semana, enquanto os peixes oleosos podem ser consumidos 2 vezes por semana.
Em relação a estes últimos, é importante destacar que os peixes pequenos (como a sardinha) devem ser priorizados, por apresentarem uma menor quantidade de metais pesados em seu tecido adiposo.
Esqueça a carne processada
Embora não haja nenhuma evidência sólida ligando o consumo de carne ao aumento do risco de doenças, essa relação é comprovada quando se trata da carne processada.
Portanto, a ingestão de alimentos com essas características, como embutidos e hambúrgueres industrializados, deve ser limitada. Esse tipo de alimento tem um baixo valor nutricional e os riscos do seu consumo superam amplamente os benefícios.
Leia também: Por que devemos evitar os alimentos processados?
O consumo de carne faz parte de uma dieta saudável
Até que a ciência indique o contrário, a carne se enquadra no espectro de uma dieta saudável. Fornece nutrientes essenciais como proteínas, zinco e vitaminas do complexo B, necessários para o metabolismo energético e a prevenção da anemia.
Ainda assim, recomenda-se priorizar o consumo de carnes brancas ao invés das carnes vermelhas. Além disso, nos últimos anos, o consumo de peixes passou a ser promovido em detrimento do consumo de carne.
Os alimentos do mar oferecem proteínas de alta qualidade, junto com ácidos graxos com capacidade anti-inflamatória, que podem ser benéficos na redução do risco de desenvolver certas doenças.
Lembre-se de que é importante combinar uma dieta variada e equilibrada com a prática regular de exercícios. Desta forma, você poderá manter um bom estado de saúde e as reações fisiológicas do corpo ocorrerão de forma mais eficiente.
Uma das discussões mais frequentes na área da nutrição é sobre a quantidade de carne que devemos consumir por semana. Nos últimos anos, surgiram várias correntes veganas que afirmam que a saúde pode ser melhorada restringindo completamente a ingestão de produtos de origem animal.
A ciência, entretanto, não apoia essa afirmação, pois sustenta a necessidade de uma quantidade saudável de carne para obter proteínas completas e todos os micronutrientes necessários. Uma das características básicas de uma alimentação saudável é a variedade e a proporção correta dos alimentos que a compõem.
Por esse motivo, não se deve consumir carne diariamente, mas é aconselhável ingerir também proteínas de ovos e peixes.
Priorize a carne branca sobre a vermelha
Há evidências científicas que afirmam que o consumo de carne vermelha processada (não a carne vermelha em si) aumenta o risco de desenvolver certas doenças.
O consumo de carne vermelha pode estar relacionado, em excesso, ao aumento do risco cardiovascular, de acordo com um artigo publicado no The British Journal of Nutrition. De qualquer forma, não há evidências fortes sobre essa associação. São necessárias mais pesquisas a esse respeito.
Apesar de tudo, é prudente priorizar o consumo de carnes brancas sobre as carnes vermelhas. Os produtos do primeiro grupo poderiam ser consumidos 3-4 vezes por semana, deixando a carne vermelha para uma ou duas vezes semanais.
Não deixe de ler: O mercúrio em peixes é perigoso?
Maior quantidade de peixe
Nos últimos anos, concluiu-se que aumentar o consumo de peixe em detrimento do consumo de carne é um hábito positivo para a saúde.
Os peixes oleosos contêm gorduras mono e poli-insaturadas com propriedades anti-inflamatórias, como os ácidos graxos ômega 3. O aporte regular desses lipídios está relacionado à redução do risco cardiovascular, segundo um estudo realizado em 2018.
Por outro lado, as proteínas do peixe têm um alto valor biológico, ou seja, são iguais às da carne. Por esta razão, os produtos marinhos são uma fonte de nutrientes de alta qualidade. Além disso, contêm também vitaminas do complexo B e vários tipos de minerais.
Diante disso, as recomendações dietéticas atuais são orientadas para um maior consumo de peixes. É aconselhável comer peixe branco cerca de 3 vezes por semana, enquanto os peixes oleosos podem ser consumidos 2 vezes por semana.
Em relação a estes últimos, é importante destacar que os peixes pequenos (como a sardinha) devem ser priorizados, por apresentarem uma menor quantidade de metais pesados em seu tecido adiposo.
Esqueça a carne processada
Embora não haja nenhuma evidência sólida ligando o consumo de carne ao aumento do risco de doenças, essa relação é comprovada quando se trata da carne processada.
Portanto, a ingestão de alimentos com essas características, como embutidos e hambúrgueres industrializados, deve ser limitada. Esse tipo de alimento tem um baixo valor nutricional e os riscos do seu consumo superam amplamente os benefícios.
Leia também: Por que devemos evitar os alimentos processados?
O consumo de carne faz parte de uma dieta saudável
Até que a ciência indique o contrário, a carne se enquadra no espectro de uma dieta saudável. Fornece nutrientes essenciais como proteínas, zinco e vitaminas do complexo B, necessários para o metabolismo energético e a prevenção da anemia.
Ainda assim, recomenda-se priorizar o consumo de carnes brancas ao invés das carnes vermelhas. Além disso, nos últimos anos, o consumo de peixes passou a ser promovido em detrimento do consumo de carne.
Os alimentos do mar oferecem proteínas de alta qualidade, junto com ácidos graxos com capacidade anti-inflamatória, que podem ser benéficos na redução do risco de desenvolver certas doenças.
Lembre-se de que é importante combinar uma dieta variada e equilibrada com a prática regular de exercícios. Desta forma, você poderá manter um bom estado de saúde e as reações fisiológicas do corpo ocorrerão de forma mais eficiente.
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- Carvalho AM., Castro Selem SS:, Machado Miranda A., Marchioni DM., Excessive red and processed meat intake: relations with health and environment in Brazil. Br J Nutr, 2016. 115: 2011-6.
- Shahidi F., Ambigaipalan P., Omega 3 polyunsaturated fatty acids and their health benefits. Annu Rev Food Sci Technol 2018. 9: 345-381.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.