Carboidratos bons versus carboidratos ruins: quebrando mitos
Existem carboidratos bons e outros que nos prejudicam? Tão deliciosos e irresistíveis, os carboidratos podem ser terríveis se o seu objetivo é perder peso. A sua qualidade varia dependendo do alimento de onde vêm e de sua estrutura química. É importante conhecer as diferenças entre os tipos de carboidratos disponíveis na natureza e suas implicações para o corpo humano.
Abaixo explicaremos quais açúcares você pode ingerir e como eles influenciam a sua saúde. Lembre-se de que, caso tenha mais dúvidas, é melhor consultar um nutricionista. Não se deixe enganar pelos seguintes mitos que não são verdadeiros.
Mitos sobre carboidratos bons e ruins
Mito 1: os carboidratos engordam
Quando você os consome, o seu corpo os quebra em vários tipos de açúcares, incluindo a glicose. Quando ele aumenta em quantidade no sangue, o pâncreas começa a secretar mais insulina.
Isso permite que as células absorvam açúcar e convertam a glicose em energia. Por outro lado, a insulina também está envolvida no armazenamento de gordura. Por esta razão, falamos sobre carboidratos ruins que causam o ganho de peso.
No entanto, nem todos são iguais. Considere o seguinte: uma maçã e uma rosquinha doce têm aproximadamente 25 gramas de carboidratos. O que você acha que fará com que seus níveis de glicose aumentem rapidamente? A rosquinha doce, é claro.
Ao contrário da maçã, que tem 4,4 gramas de fibra, a rosquinha doce contém apenas 0,8 gramas. A fibra ajuda a retardar a absorção da glicose no sangue e a prevenir problemas metabólicos, de acordo com uma pesquisa publicada na revista Nutrients.
Por outro lado, a maçã, graças à sua fibra, fará com que você se sinta mais satisfeito, o que se traduz em carboidratos bons. Por esse motivo, o tipo e a qualidade dos carboidratos que você consome determinarão como o seu corpo responde a eles.
Leia também: A melhor dieta para diabéticos
Mito 2: não é natural que os seres humanos tenham dietas ricas em carboidratos
Existe a ideia de carboidratos ruins com base no fato de que as pessoas antigamente tinham dietas muito pobres neste nutriente. No entanto, se pararmos para analisar, seu consumo variava de acordo com a latitude em que as pessoas viviam.
Dizem que as tribos Inuit, por exemplo, não conseguiam ter acesso a frutas e alimentos variados, e consumiam uma quantidade muito baixa de carboidratos. Contudo, sabe-se que eles obtinham este composto comendo a pele da baleia, fígado de morsa, frutas silvestres, nozes, tubérculos e algas quando estavam disponíveis.
O consumo deste composto variava muito entre as culturas antigas. Embora alguns tivessem que fazer um esforço extra, todos consumiam carboidratos bons.
Mito 3: você só pode perder peso se seguir uma dieta cetogênica
Acredita-se que quanto menos açucares você comer, mais rápido você perderá peso. Claro, ao mudar de uma dieta rica neste composto para uma baixa, você perderá gordura corporal facilmente. No entanto, consumir cada vez menos carboidrato não necessariamente leva a perder peso mais rapidamente.
Em algumas pessoas, a perda de peso com uma dieta cetogênica é maior porque elas acabam diminuindo a ingestão de calorias. Isso porque as proteínas são capazes de gerar uma sensação maior de saciedade, segundo alguns estudos científicos. No entanto, a longo prazo, a diferença na perda de peso entre uma dieta pobre em gorduras e uma dieta pobre em açúcar não é grande.
Mito 4: Consumir poucos carboidratos não pode prejudicar ninguém
Embora muitas pessoas se saiam bem em uma dieta cetogênica, para outras isso pode afetar negativamente a sua saúde.
Em uma gravidez, por exemplo, é necessário consumir açucares em quantidades suficientes para garantir que o cérebro do bebê se desenvolva corretamente. Caso contrário, pode colocar o seu desenvolvimento em risco.
Em atletas, pode levar à diminuição do desempenho devido ao esgotamento dos estoques de glicogênio. Uma dieta pobre em carboidratos também pode influenciar a sua capacidade de recuperação após esforços extenuantes.
Mito 5: dietas com baixo teor de carboidratos são perigosas e inúteis
Uma dieta baixa em carboidratos ruins é uma poderosa ferramenta terapêutica contra:
- Sobrepeso
- Diabetes tipo 1 e 2
- Síndrome metabólica
- Ovário policístico
- Lesões cerebrais traumáticas
- Epilepsia
- Alzheimer
- Parkinson
- Ansiedade
- Depressão
É possível que muitas dessas doenças sejam geradas pelo consumo de carboidratos refinados. Mas, você não pode julgar todos da mesma maneira, porque nem todos são ruins.
Nem todos os carboidratos são ruins
Por isso é importante que você se informe bem sobre como reduzir os carboidratos ruins e como incorporar os carboidratos recomendados à rotina alimentar habitual. Consulte o seu médico para saber qual deve ser a sua dieta ideal de acordo com as suas necessidades.
Existem carboidratos bons e outros que nos prejudicam? Tão deliciosos e irresistíveis, os carboidratos podem ser terríveis se o seu objetivo é perder peso. A sua qualidade varia dependendo do alimento de onde vêm e de sua estrutura química. É importante conhecer as diferenças entre os tipos de carboidratos disponíveis na natureza e suas implicações para o corpo humano.
Abaixo explicaremos quais açúcares você pode ingerir e como eles influenciam a sua saúde. Lembre-se de que, caso tenha mais dúvidas, é melhor consultar um nutricionista. Não se deixe enganar pelos seguintes mitos que não são verdadeiros.
Mitos sobre carboidratos bons e ruins
Mito 1: os carboidratos engordam
Quando você os consome, o seu corpo os quebra em vários tipos de açúcares, incluindo a glicose. Quando ele aumenta em quantidade no sangue, o pâncreas começa a secretar mais insulina.
Isso permite que as células absorvam açúcar e convertam a glicose em energia. Por outro lado, a insulina também está envolvida no armazenamento de gordura. Por esta razão, falamos sobre carboidratos ruins que causam o ganho de peso.
No entanto, nem todos são iguais. Considere o seguinte: uma maçã e uma rosquinha doce têm aproximadamente 25 gramas de carboidratos. O que você acha que fará com que seus níveis de glicose aumentem rapidamente? A rosquinha doce, é claro.
Ao contrário da maçã, que tem 4,4 gramas de fibra, a rosquinha doce contém apenas 0,8 gramas. A fibra ajuda a retardar a absorção da glicose no sangue e a prevenir problemas metabólicos, de acordo com uma pesquisa publicada na revista Nutrients.
Por outro lado, a maçã, graças à sua fibra, fará com que você se sinta mais satisfeito, o que se traduz em carboidratos bons. Por esse motivo, o tipo e a qualidade dos carboidratos que você consome determinarão como o seu corpo responde a eles.
Leia também: A melhor dieta para diabéticos
Mito 2: não é natural que os seres humanos tenham dietas ricas em carboidratos
Existe a ideia de carboidratos ruins com base no fato de que as pessoas antigamente tinham dietas muito pobres neste nutriente. No entanto, se pararmos para analisar, seu consumo variava de acordo com a latitude em que as pessoas viviam.
Dizem que as tribos Inuit, por exemplo, não conseguiam ter acesso a frutas e alimentos variados, e consumiam uma quantidade muito baixa de carboidratos. Contudo, sabe-se que eles obtinham este composto comendo a pele da baleia, fígado de morsa, frutas silvestres, nozes, tubérculos e algas quando estavam disponíveis.
O consumo deste composto variava muito entre as culturas antigas. Embora alguns tivessem que fazer um esforço extra, todos consumiam carboidratos bons.
Mito 3: você só pode perder peso se seguir uma dieta cetogênica
Acredita-se que quanto menos açucares você comer, mais rápido você perderá peso. Claro, ao mudar de uma dieta rica neste composto para uma baixa, você perderá gordura corporal facilmente. No entanto, consumir cada vez menos carboidrato não necessariamente leva a perder peso mais rapidamente.
Em algumas pessoas, a perda de peso com uma dieta cetogênica é maior porque elas acabam diminuindo a ingestão de calorias. Isso porque as proteínas são capazes de gerar uma sensação maior de saciedade, segundo alguns estudos científicos. No entanto, a longo prazo, a diferença na perda de peso entre uma dieta pobre em gorduras e uma dieta pobre em açúcar não é grande.
Mito 4: Consumir poucos carboidratos não pode prejudicar ninguém
Embora muitas pessoas se saiam bem em uma dieta cetogênica, para outras isso pode afetar negativamente a sua saúde.
Em uma gravidez, por exemplo, é necessário consumir açucares em quantidades suficientes para garantir que o cérebro do bebê se desenvolva corretamente. Caso contrário, pode colocar o seu desenvolvimento em risco.
Em atletas, pode levar à diminuição do desempenho devido ao esgotamento dos estoques de glicogênio. Uma dieta pobre em carboidratos também pode influenciar a sua capacidade de recuperação após esforços extenuantes.
Mito 5: dietas com baixo teor de carboidratos são perigosas e inúteis
Uma dieta baixa em carboidratos ruins é uma poderosa ferramenta terapêutica contra:
- Sobrepeso
- Diabetes tipo 1 e 2
- Síndrome metabólica
- Ovário policístico
- Lesões cerebrais traumáticas
- Epilepsia
- Alzheimer
- Parkinson
- Ansiedade
- Depressão
É possível que muitas dessas doenças sejam geradas pelo consumo de carboidratos refinados. Mas, você não pode julgar todos da mesma maneira, porque nem todos são ruins.
Nem todos os carboidratos são ruins
Por isso é importante que você se informe bem sobre como reduzir os carboidratos ruins e como incorporar os carboidratos recomendados à rotina alimentar habitual. Consulte o seu médico para saber qual deve ser a sua dieta ideal de acordo com as suas necessidades.
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- Guess ND., Dietary interventions for the prevention of type 2 diabetes in high risk groups: current state of evidence and future research needs. Nutrients, 2018. 10 (9): 1245.
- Du K., Markus E., Fecych M., Rhodes JS., Beverly JL., Satiety and memory enhancing effects of a high protein meal depend on the source of protein. Nutr Neurosci, 2018. 21 (4): 257-267.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.