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É seguro consumir cafeína na gravidez?

4 minutos
Qual é a ingestão de cafeína permitida durante a gravidez? Descubra se é seguro ou não tomar café e consumir outros alimentos com cafeína durante a gestação.
É seguro consumir cafeína na gravidez?
Última atualização: 27 maio, 2022

Uma das primeiras dúvidas que surgem depois de descobrir uma gestação é qual é a alimentação mais adequada durante esta etapa. Um dos pontos mais questionados é se é seguro ou não consumir cafeína na gravidez.

Existem muitos mitos e conselhos sobre o tema, mas o que realmente é verdade? Neste artigo, apresentaremos as pesquisas mais recentes a respeito desse assunto.

Consumo de cafeína na gravidez

A grande maioria de nós toma café pela manhã, e muitos continuam usando o cafezinho como aliado durante o dia. No entanto, você sabia que a cafeína também está presente em outras bebidas e alimentos?

Alguns refrigerantes, o chocolate, bebidas energéticas, alguns chás, como o mate, e até alguns medicamentos contêm cafeína. Portanto, você deve prestar atenção a todos eles para calcular a sua ingestão diária.

Mitos e realidades

Existem muitos mitos sobre o consumo de cafeína na gravidez. Vamos descobrir juntos, com base em informações científicas, se esses mitos são verdadeiros ou não.

1. A cafeína pode causar defeitos congênitos no bebê

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Muitos defeitos congênitos foram associados ao consumo de cafeína em alguns estudos com animais, embora em humanos os resultados tenham sido inconclusivos.

Alguns estudos em animais determinaram que as mães que consumiam cafeína tinham um risco maior de dar à luz bebês com defeitos congênitos. No entanto, estudos em humanos não produziram resultados conclusivos.

Um estudo de 2011 analisou a associação do consumo de cafeína durante a gravidez com a presença de defeitos congênitos, como atresia esofágica e intestinal, microtia/anotia, craniossinostose, hérnia diafragmática, onfalocele e gastrosquise.

Embora pequenas elevações de risco tenham sido encontradas em mulheres que consumiram cafeína durante a gravidez, nenhuma evidência convincente foi obtida. Portanto, são necessárias mais pesquisas sobre a associação da cafeína com os defeitos congênitos.

2. Se você ingerir cafeína durante a gravidez, seu filho pode ter baixo peso ao nascer

Em 2014, os pesquisadores analisaram em profundidade 13 estudos existentes para determinar se realmente existe uma relação entre a ingestão de cafeína durante a gravidez e o baixo peso ao nascer (menos de 2,5 kg).

O resultado mostrou que um alto consumo de cafeína poderia estar associado a um risco aumentado do nascimento de um bebê com baixo peso. Sendo assim, a recomendação é minimizar a ingestão.

3. A cafeína pode causar abortos

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O consumo excessivo de cafeína está associado ao aumento do risco de aborto espontâneo.

Os pesquisadores analisaram 28 estudos para determinar se realmente existe uma associação entre o consumo de cafeína e os abortos espontâneos. Os resultados sugeriram uma relação entre os dois fatores.

Assim, para cada aumento de 150 mg na ingestão diária de cafeína, o risco de aborto aumentaria em 19%.

4. A cafeína passa pela placenta e pode afetar o bebê

Diferentes estudos apoiam essa lenda urbana. Se a mãe consome cafeína, o bebê também a absorve através da placenta. Como você certamente sabe, a cafeína é um estimulante que pode causar insônia, entre outros desconfortos.

Quando você ingere cafeína, seu filho também sente seus efeitos, podendo entrar em uma fase de hiperatividade que impedirá os dois de dormirem bem. Portanto, é aconselhável minimizar a ingestão.

5. Se você beber muito café, pode ficar desidratada

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A cafeína presente no café, no chá e em outras bebidas e alimentos é diurética, portanto, aumenta a frequência da micção. Aqueles que bebem muita cafeína poderiam ter um risco maior de desidratação, uma das piores complicações durante a gravidez.

6. O consumo regular de cafeína poderia causar parto prematuro

Se você já ouviu essa frase, deve saber que há algo de verdade nessa afirmação. No entanto, apenas nos casos em que ocorre uma alta ingestão de cafeína.

O The American College of Obstetricians Gynecologists (ACOG) publicou que o alto consumo (mais de 200 mg/dia de cafeína) pode aumentar o risco de um parto prematuro.

Conclusão sobre o consumo de cafeína na gravidez

Atualmente, não há dados conclusivos sobre o nível seguro de consumo de cafeína durante a gravidez. Contudo, costuma-se considerar que uma ingestão moderada, inferior a 300 mg por dia, não deve causar complicações durante gestação.

As recomendações médicas a respeito da ingestão segura de cafeína para uma mulher grávida variam entre 150 e 300 mg/dia.

Se a futura mamãe não conseguir evitar o consumo de cafeína durante a gravidez, seja porque ela está acostumada a ter uma alta ingestão ou por causa dos seus desejos, a Organização Mundial da Saúde recomenda moderá-la.

De qualquer forma, consulte o seu médico, pois ele sempre será a pessoa mais indicada para lhe fornecer as melhores orientações.

Uma das primeiras dúvidas que surgem depois de descobrir uma gestação é qual é a alimentação mais adequada durante esta etapa. Um dos pontos mais questionados é se é seguro ou não consumir cafeína na gravidez.

Existem muitos mitos e conselhos sobre o tema, mas o que realmente é verdade? Neste artigo, apresentaremos as pesquisas mais recentes a respeito desse assunto.

Consumo de cafeína na gravidez

A grande maioria de nós toma café pela manhã, e muitos continuam usando o cafezinho como aliado durante o dia. No entanto, você sabia que a cafeína também está presente em outras bebidas e alimentos?

Alguns refrigerantes, o chocolate, bebidas energéticas, alguns chás, como o mate, e até alguns medicamentos contêm cafeína. Portanto, você deve prestar atenção a todos eles para calcular a sua ingestão diária.

Mitos e realidades

Existem muitos mitos sobre o consumo de cafeína na gravidez. Vamos descobrir juntos, com base em informações científicas, se esses mitos são verdadeiros ou não.

1. A cafeína pode causar defeitos congênitos no bebê

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Muitos defeitos congênitos foram associados ao consumo de cafeína em alguns estudos com animais, embora em humanos os resultados tenham sido inconclusivos.

Alguns estudos em animais determinaram que as mães que consumiam cafeína tinham um risco maior de dar à luz bebês com defeitos congênitos. No entanto, estudos em humanos não produziram resultados conclusivos.

Um estudo de 2011 analisou a associação do consumo de cafeína durante a gravidez com a presença de defeitos congênitos, como atresia esofágica e intestinal, microtia/anotia, craniossinostose, hérnia diafragmática, onfalocele e gastrosquise.

Embora pequenas elevações de risco tenham sido encontradas em mulheres que consumiram cafeína durante a gravidez, nenhuma evidência convincente foi obtida. Portanto, são necessárias mais pesquisas sobre a associação da cafeína com os defeitos congênitos.

2. Se você ingerir cafeína durante a gravidez, seu filho pode ter baixo peso ao nascer

Em 2014, os pesquisadores analisaram em profundidade 13 estudos existentes para determinar se realmente existe uma relação entre a ingestão de cafeína durante a gravidez e o baixo peso ao nascer (menos de 2,5 kg).

O resultado mostrou que um alto consumo de cafeína poderia estar associado a um risco aumentado do nascimento de um bebê com baixo peso. Sendo assim, a recomendação é minimizar a ingestão.

3. A cafeína pode causar abortos

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O consumo excessivo de cafeína está associado ao aumento do risco de aborto espontâneo.

Os pesquisadores analisaram 28 estudos para determinar se realmente existe uma associação entre o consumo de cafeína e os abortos espontâneos. Os resultados sugeriram uma relação entre os dois fatores.

Assim, para cada aumento de 150 mg na ingestão diária de cafeína, o risco de aborto aumentaria em 19%.

4. A cafeína passa pela placenta e pode afetar o bebê

Diferentes estudos apoiam essa lenda urbana. Se a mãe consome cafeína, o bebê também a absorve através da placenta. Como você certamente sabe, a cafeína é um estimulante que pode causar insônia, entre outros desconfortos.

Quando você ingere cafeína, seu filho também sente seus efeitos, podendo entrar em uma fase de hiperatividade que impedirá os dois de dormirem bem. Portanto, é aconselhável minimizar a ingestão.

5. Se você beber muito café, pode ficar desidratada

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A cafeína presente no café, no chá e em outras bebidas e alimentos é diurética, portanto, aumenta a frequência da micção. Aqueles que bebem muita cafeína poderiam ter um risco maior de desidratação, uma das piores complicações durante a gravidez.

6. O consumo regular de cafeína poderia causar parto prematuro

Se você já ouviu essa frase, deve saber que há algo de verdade nessa afirmação. No entanto, apenas nos casos em que ocorre uma alta ingestão de cafeína.

O The American College of Obstetricians Gynecologists (ACOG) publicou que o alto consumo (mais de 200 mg/dia de cafeína) pode aumentar o risco de um parto prematuro.

Conclusão sobre o consumo de cafeína na gravidez

Atualmente, não há dados conclusivos sobre o nível seguro de consumo de cafeína durante a gravidez. Contudo, costuma-se considerar que uma ingestão moderada, inferior a 300 mg por dia, não deve causar complicações durante gestação.

As recomendações médicas a respeito da ingestão segura de cafeína para uma mulher grávida variam entre 150 e 300 mg/dia.

Se a futura mamãe não conseguir evitar o consumo de cafeína durante a gravidez, seja porque ela está acostumada a ter uma alta ingestão ou por causa dos seus desejos, a Organização Mundial da Saúde recomenda moderá-la.

De qualquer forma, consulte o seu médico, pois ele sempre será a pessoa mais indicada para lhe fornecer as melhores orientações.


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.