Logo image
Logo image

O azeite de oliva pode nos proteger do câncer de mama

4 minutos
Por ser rico em antioxidantes, o azeite de oliva é um grande aliado para evitar o desgaste celular, assim como prevenir possíveis mutações genéticas que possam dar lugar a tumores.
O azeite de oliva pode nos proteger do câncer de mama
Última atualização: 28 janeiro, 2021

Já pensou que um ingrediente tão comum em nossa casa como o azeite de oliva pode nos proteger do câncer de mama? Falaremos sobre isso neste artigo.

Cada vez mais a ciência tem encontrado relação entre a alimentação que mantemos em nosso dia a dia e o risco de desenvolver diversas doenças.

Entre elas, podemos citar o câncer como uma das temidas condições cujo risco é bastante influenciado pelas características de nossa dieta.

Estamos acostumados a ouvir falar de alimentos com substâncias cancerígenas, que podem aumentar o risco de desenvolver a doença no organismo humano, mas hoje queremos falar sobre a situação oposta.

Um estudo recente identificou que uma alimentação baseada na dieta mediterrânea e, principalmente, no consumo de azeite de oliva extravirgem, pode reduzir o risco de surgimento do câncer de mama.

Continue lendo para saber mais sobre este interessante estudo, e saiba como incorporar suas descobertas em sua dieta e obter estes excelentes benefícios.

Estudo sobre o azeite de oliva e o câncer de mama

Some figure

O estudo foi realizado pela Universidad de Navarra, na Espanha, e pelo Centro de Investigación Biomédica en Red-Fisiopatología de la Obesidad y la Nutrición (CIBERobn), e publicou os resultados na revista JAMA Internal Medicine.

Para a investigação, as mulheres participantes seguiram três tipos de dieta.

O primeiro grupo manteve a dieta mediterrânea rica em azeite de oliva extravirgem; o segundo grupo também manteve a dieta mediterrânea, mas rica em oleaginosas; e o terceiro grupo manteve simplesmente uma dieta com baixo teor de gordura.

Os três grupos apresentavam fatores de risco similares em relação a antecedentes familiares da doença, consumo de álcool e tabaco, etc. Foram analisadas mais de 4 mil mulheres por um período de quase cinco anos, e os resultados foram surpreendentes.

Some figure

Mais sobre o estudo

O grupo de mulheres que mantiveram a dieta mediterrânea rica em azeite de oliva extravirgem apresentou um risco de desenvolver o câncer de mama 62% menor quando comparadas às mulheres que mantiveram a dieta com reduzido teor de gordura.

O grupo da dieta rica em oleaginosas também demonstrou uma redução do risco, mas ela não foi estatisticamente significativa.

Como o motivo para este resultado, os autores citam a presença de alguns compostos antioxidantes no azeite de oliva extravirgem que são capazes de matar células cancerígenas e prevenir o crescimento de tumores.

Desta forma, a conclusão dos pesquisadores é de que obter pelo menos 15% das calorias diárias do azeite de oliva extravirgem é crucial para a prevenção do câncer de mama.

É importante destacar que há diversos outros fatores que influenciam o risco do câncer de mama em cada indivíduo.

Conheça: 5 sintomas raros de câncer de mama

Embora muitos deles não possam ser controlados por nós (como a presença de casos de câncer em nossas famílias), a dieta é algo que podemos alterar, reduzindo assim a chance de desenvolver a doença.

A dieta mediterrânea

Some figure

A dieta mediterrânea é considerada uma das mais saudáveis do mundo, sendo sempre associada à longevidade e à boa saúde cardiovascular, além de oferecer diversos outros benefícios.

Ela é baseada no consumo de frutas, vegetais, leguminosas, nozes e castanhas, peixes e frutos do mar, grãos integrais e, é claro, o famoso azeite de oliva extravirgem.

Não há limitação em relação à ingestão de gorduras, no entanto, estas devem ser gorduras saudáveis, provenientes de fontes vegetais, evitando o consumo de gorduras de fontes animais.

Para adotá-la em seu dia a dia, fique atenta às seguintes recomendações:

  • Substitua a manteiga e a margarina pelo azeite de oliva extravirgem. Ele pode ser usado para cozinhar, temperar saladas e alimentos e acompanhar o pão.
  • Aumente o consumo de frutas e vegetais, ricos em antioxidantes importantes para diversas funções no organismo.
  • Inclua também os legumes e as leguminosas, como o feijão, o grão de bico e a lentilha na dieta.
  • A fonte principal de proteínas devem ser os peixes e frutos do mar. Como alternativa esporádica, é possível ingerir carne de frango e ovos, mas a carne vermelha deve ser evitada sempre.
  • Os cereais fazem parte da dieta, mas devem ser priorizadas as variedades integrais.
  • Os laticínios não devem ser consumidos com muita frequência, e devemos dar preferência às versões desnatadas.
  • As nozes, sementes e castanhas em geral são fonte de gorduras saudáveis e fazem parte da dieta mediterrânea.
  • Para temperar a comida, aposte em ervas e especiarias naturais, evitando o uso excessivo de sal.
  • Por último, evite doces, açúcares e carboidratos refinados em geral.

Seguindo estas recomendações e fazendo da dieta mediterrânea a sua dieta do dia a dia, certamente você sentirá uma grande diferença em sua saúde e bem estar, além de prevenir doenças como o câncer de mama, principalmente devido ao consumo de azeite de oliva extravirgem.

Já pensou que um ingrediente tão comum em nossa casa como o azeite de oliva pode nos proteger do câncer de mama? Falaremos sobre isso neste artigo.

Cada vez mais a ciência tem encontrado relação entre a alimentação que mantemos em nosso dia a dia e o risco de desenvolver diversas doenças.

Entre elas, podemos citar o câncer como uma das temidas condições cujo risco é bastante influenciado pelas características de nossa dieta.

Estamos acostumados a ouvir falar de alimentos com substâncias cancerígenas, que podem aumentar o risco de desenvolver a doença no organismo humano, mas hoje queremos falar sobre a situação oposta.

Um estudo recente identificou que uma alimentação baseada na dieta mediterrânea e, principalmente, no consumo de azeite de oliva extravirgem, pode reduzir o risco de surgimento do câncer de mama.

Continue lendo para saber mais sobre este interessante estudo, e saiba como incorporar suas descobertas em sua dieta e obter estes excelentes benefícios.

Estudo sobre o azeite de oliva e o câncer de mama

Some figure

O estudo foi realizado pela Universidad de Navarra, na Espanha, e pelo Centro de Investigación Biomédica en Red-Fisiopatología de la Obesidad y la Nutrición (CIBERobn), e publicou os resultados na revista JAMA Internal Medicine.

Para a investigação, as mulheres participantes seguiram três tipos de dieta.

O primeiro grupo manteve a dieta mediterrânea rica em azeite de oliva extravirgem; o segundo grupo também manteve a dieta mediterrânea, mas rica em oleaginosas; e o terceiro grupo manteve simplesmente uma dieta com baixo teor de gordura.

Os três grupos apresentavam fatores de risco similares em relação a antecedentes familiares da doença, consumo de álcool e tabaco, etc. Foram analisadas mais de 4 mil mulheres por um período de quase cinco anos, e os resultados foram surpreendentes.

Some figure

Mais sobre o estudo

O grupo de mulheres que mantiveram a dieta mediterrânea rica em azeite de oliva extravirgem apresentou um risco de desenvolver o câncer de mama 62% menor quando comparadas às mulheres que mantiveram a dieta com reduzido teor de gordura.

O grupo da dieta rica em oleaginosas também demonstrou uma redução do risco, mas ela não foi estatisticamente significativa.

Como o motivo para este resultado, os autores citam a presença de alguns compostos antioxidantes no azeite de oliva extravirgem que são capazes de matar células cancerígenas e prevenir o crescimento de tumores.

Desta forma, a conclusão dos pesquisadores é de que obter pelo menos 15% das calorias diárias do azeite de oliva extravirgem é crucial para a prevenção do câncer de mama.

É importante destacar que há diversos outros fatores que influenciam o risco do câncer de mama em cada indivíduo.

Conheça: 5 sintomas raros de câncer de mama

Embora muitos deles não possam ser controlados por nós (como a presença de casos de câncer em nossas famílias), a dieta é algo que podemos alterar, reduzindo assim a chance de desenvolver a doença.

A dieta mediterrânea

Some figure

A dieta mediterrânea é considerada uma das mais saudáveis do mundo, sendo sempre associada à longevidade e à boa saúde cardiovascular, além de oferecer diversos outros benefícios.

Ela é baseada no consumo de frutas, vegetais, leguminosas, nozes e castanhas, peixes e frutos do mar, grãos integrais e, é claro, o famoso azeite de oliva extravirgem.

Não há limitação em relação à ingestão de gorduras, no entanto, estas devem ser gorduras saudáveis, provenientes de fontes vegetais, evitando o consumo de gorduras de fontes animais.

Para adotá-la em seu dia a dia, fique atenta às seguintes recomendações:

  • Substitua a manteiga e a margarina pelo azeite de oliva extravirgem. Ele pode ser usado para cozinhar, temperar saladas e alimentos e acompanhar o pão.
  • Aumente o consumo de frutas e vegetais, ricos em antioxidantes importantes para diversas funções no organismo.
  • Inclua também os legumes e as leguminosas, como o feijão, o grão de bico e a lentilha na dieta.
  • A fonte principal de proteínas devem ser os peixes e frutos do mar. Como alternativa esporádica, é possível ingerir carne de frango e ovos, mas a carne vermelha deve ser evitada sempre.
  • Os cereais fazem parte da dieta, mas devem ser priorizadas as variedades integrais.
  • Os laticínios não devem ser consumidos com muita frequência, e devemos dar preferência às versões desnatadas.
  • As nozes, sementes e castanhas em geral são fonte de gorduras saudáveis e fazem parte da dieta mediterrânea.
  • Para temperar a comida, aposte em ervas e especiarias naturais, evitando o uso excessivo de sal.
  • Por último, evite doces, açúcares e carboidratos refinados em geral.

Seguindo estas recomendações e fazendo da dieta mediterrânea a sua dieta do dia a dia, certamente você sentirá uma grande diferença em sua saúde e bem estar, além de prevenir doenças como o câncer de mama, principalmente devido ao consumo de azeite de oliva extravirgem.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Tripoli, E., Giammanco, M., Tabacchi, G., Di Majo, D., Giammanco, S., & La Guardia, M. (2005). The phenolic compounds of olive oil: structure, biological activity and beneficial effects on human health. Nutrition Research Reviews. https://doi.org/10.1079/NRR200495
  • Cicerale, S., Lucas, L., & Keast, R. (2010). Biological activities of phenolic compounds present in virgin olive oil. International Journal of Molecular Sciences. https://doi.org/10.3390/ijms11020458
  • Omar, S. H. (2010). Oleuropein in olive and its pharmacological effects. Scientia Pharmaceutica. https://doi.org/10.3797/scipharm.0912-18

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.