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Atrás de cada pessoa forte há uma história

4 minutos
Visto que cada pessoa é um mundo, cada um de nós deve descobrir o que é que nos impulsiona a sermos fortes na vida e aquilo que nos anima a suportar e poder com tudo.
Atrás de cada pessoa forte há uma história
Valeria Sabater

Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater

Última atualização: 11 julho, 2023

Frequentemente costuma-se dizer que uma pessoa não nasce de verdade até que a vida lhe dê um golpe. Até que ela aprenda a ser forte.

As adversidades são fontes poderosas de aprendizagem. Porém, precisamos saber também que a felicidade e as épocas de bem-estar são etapas nas quais ampliamos conhecimentos.

Períodos nos quais descobrimos de fato aquilo que nos identifica e pelo que vale a pena lutar.

No entanto, algo que fica claro é que cada pessoa carrega um mapa de vivências. Com uma mochila própria que ninguém vê, mas que está aí.

Cheia de momentos escuros, de luzes, de lágrimas e de um equipamento para levar para sempre nas costas.

O que nos fez forte, nos fez sábios. Ainda que saibamos que essa sabedoria veio, às vezes, da mão da dor.

A seguir, propomos refletir sobre isso.

Você nasceu para ser forte: descubra por quê

É possível que muitos não acreditem nisso. Porém, o ser humano é muito mais forte do que parece.

Isso é assim por uma razão muito simples: o cérebro está programado para sobreviver, o código genético nos pré-dispõe a aprender da adversidade.

Isso nos explica, de algum modo, porque nos custa tanto “ser felizes”. Para o cérebro não é muito útil a ideia da felicidade, apesar de ser o estado ideal que todos sonham em alcançar.

Por isso, a chave para sobreviver está em sermos capazes de reagir frente ao perigo, à ameaça ou à perda.

A felicidade só é alcançada quando somos capazes de vencer a tormenta. O ser humano avançou ao longo de toda a sua história derrubando obstáculos e dificuldades.

Este é, em essência, o aprendizado que conta e que nos permite tocar o bem-estar autêntico.

Nascemos sendo mais fortes do que pensamos, porém, muitas vezes não somos conscientes disso.

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Sua história pessoal: a marca de uma infância traumática

Atrás de cada pessoa sempre costuma ter um ou dois fatos dramáticos. Uma perda, um fracasso emocional, um desengano, uma vulnerabilidade que cada pessoa esconde.

  • Algo que não se pode esquecer é que, caso experimente algum destes fatos na infância, o trauma acompanhará para sempre.
  • A dor não é esquecida, mas se aprende a viver com ela.
  • Uma criança não dispõe de recursos psicológicos para enfrentar a adversidadeAlgo assim tem sérias implicações em seu desenvolvimento posterior e nas características de sua personalidade.
  • Porém, assim como explica o neurologista e psiquiatra Boris Cyrulnik, uma infância traumática não implica em viver uma vida madura traumática. Temos que ser capazes de enfrentar esses fatos, e é possível conseguir.
  • É possível se recuperar. Sempre que essa criança contar com um apoio posterior e com ajuda, conseguirá se somar ao mundo de novo, com aplumo e confiança.

Todos merecemos ser amados, todos merecemos ser felizes de novo.

Leia mais: Conselhos para curar feridas do passado

A resiliência e a força que há em você

Não se pode esquecer que a palavra “resiliência” provém da física. Define os materiais que, quando sofrem um efeito destrutor ou são modificados, são capazes de recuperar sua forma original.

No entanto, no âmbito da psicologia isso não funciona da mesma forma. Quando as pessoas sofrem um impacto pessoal, não voltam a serem as mesmas.

  • Contudo, “não ser o mesmo” não quer dizer que se transformam em alguém que já não é apto para a felicidade, para o equilíbrio.
  • Alguém diferente também é uma pessoa mais forte.
  • Este processo se chama, efetivamente, resiliência.
  • O cérebro, tal e como indicamos anteriormente, “está programado” para enfrentar adversidades.

Ele quer que progridamos, que sobrevivamos, que aprendamos do medo e da dificuldade para seguir adiante.

Por que às vezes não conseguimos? Pode ser por causa destas três razões:

  • Nossa educação e nossa genética;
  • O contexto social que nos envolve;
  • Não dispor das estratégias psicológicas adequadas.

A resiliência se aprende

Há quem, efetivamente, saiba como enfrentar os golpes da vida. Talvez sua mãe tenha lhe servido de modelo. Pode ser que inclusive saiba focar as coisas com mais serenidade, de forma natural.

No entanto, é preciso ter isso claro: a resiliência pode ser treinada.

Leia também: Como identificar e vencer a baixa autoestima em 5 passos

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Para alcançar isso, oferecemos três verbalizações que podem ser feitas no dia a dia e que, sem dúvida, podem ajudar:

  • Eu tenho a capacidade de enfrentar as dificuldades. Disponho de valores, de normas de conduta, de autoestima e pessoas que me amam.
  • Eu sou uma pessoa que acredita na esperança e que tem fé em si mesma.
  • Eu posso resolver problemas, me comunicar, me defender, ter boas relações e lutar por minha felicidade.

São três estratégias simples que podem ir “modelando” o cérebro para conferir força, coragem e um pilar indispensável que ajudará a caminhar pela vida: a resiliência.

Frequentemente costuma-se dizer que uma pessoa não nasce de verdade até que a vida lhe dê um golpe. Até que ela aprenda a ser forte.

As adversidades são fontes poderosas de aprendizagem. Porém, precisamos saber também que a felicidade e as épocas de bem-estar são etapas nas quais ampliamos conhecimentos.

Períodos nos quais descobrimos de fato aquilo que nos identifica e pelo que vale a pena lutar.

No entanto, algo que fica claro é que cada pessoa carrega um mapa de vivências. Com uma mochila própria que ninguém vê, mas que está aí.

Cheia de momentos escuros, de luzes, de lágrimas e de um equipamento para levar para sempre nas costas.

O que nos fez forte, nos fez sábios. Ainda que saibamos que essa sabedoria veio, às vezes, da mão da dor.

A seguir, propomos refletir sobre isso.

Você nasceu para ser forte: descubra por quê

É possível que muitos não acreditem nisso. Porém, o ser humano é muito mais forte do que parece.

Isso é assim por uma razão muito simples: o cérebro está programado para sobreviver, o código genético nos pré-dispõe a aprender da adversidade.

Isso nos explica, de algum modo, porque nos custa tanto “ser felizes”. Para o cérebro não é muito útil a ideia da felicidade, apesar de ser o estado ideal que todos sonham em alcançar.

Por isso, a chave para sobreviver está em sermos capazes de reagir frente ao perigo, à ameaça ou à perda.

A felicidade só é alcançada quando somos capazes de vencer a tormenta. O ser humano avançou ao longo de toda a sua história derrubando obstáculos e dificuldades.

Este é, em essência, o aprendizado que conta e que nos permite tocar o bem-estar autêntico.

Nascemos sendo mais fortes do que pensamos, porém, muitas vezes não somos conscientes disso.

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Sua história pessoal: a marca de uma infância traumática

Atrás de cada pessoa sempre costuma ter um ou dois fatos dramáticos. Uma perda, um fracasso emocional, um desengano, uma vulnerabilidade que cada pessoa esconde.

  • Algo que não se pode esquecer é que, caso experimente algum destes fatos na infância, o trauma acompanhará para sempre.
  • A dor não é esquecida, mas se aprende a viver com ela.
  • Uma criança não dispõe de recursos psicológicos para enfrentar a adversidadeAlgo assim tem sérias implicações em seu desenvolvimento posterior e nas características de sua personalidade.
  • Porém, assim como explica o neurologista e psiquiatra Boris Cyrulnik, uma infância traumática não implica em viver uma vida madura traumática. Temos que ser capazes de enfrentar esses fatos, e é possível conseguir.
  • É possível se recuperar. Sempre que essa criança contar com um apoio posterior e com ajuda, conseguirá se somar ao mundo de novo, com aplumo e confiança.

Todos merecemos ser amados, todos merecemos ser felizes de novo.

Leia mais: Conselhos para curar feridas do passado

A resiliência e a força que há em você

Não se pode esquecer que a palavra “resiliência” provém da física. Define os materiais que, quando sofrem um efeito destrutor ou são modificados, são capazes de recuperar sua forma original.

No entanto, no âmbito da psicologia isso não funciona da mesma forma. Quando as pessoas sofrem um impacto pessoal, não voltam a serem as mesmas.

  • Contudo, “não ser o mesmo” não quer dizer que se transformam em alguém que já não é apto para a felicidade, para o equilíbrio.
  • Alguém diferente também é uma pessoa mais forte.
  • Este processo se chama, efetivamente, resiliência.
  • O cérebro, tal e como indicamos anteriormente, “está programado” para enfrentar adversidades.

Ele quer que progridamos, que sobrevivamos, que aprendamos do medo e da dificuldade para seguir adiante.

Por que às vezes não conseguimos? Pode ser por causa destas três razões:

  • Nossa educação e nossa genética;
  • O contexto social que nos envolve;
  • Não dispor das estratégias psicológicas adequadas.

A resiliência se aprende

Há quem, efetivamente, saiba como enfrentar os golpes da vida. Talvez sua mãe tenha lhe servido de modelo. Pode ser que inclusive saiba focar as coisas com mais serenidade, de forma natural.

No entanto, é preciso ter isso claro: a resiliência pode ser treinada.

Leia também: Como identificar e vencer a baixa autoestima em 5 passos

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Para alcançar isso, oferecemos três verbalizações que podem ser feitas no dia a dia e que, sem dúvida, podem ajudar:

  • Eu tenho a capacidade de enfrentar as dificuldades. Disponho de valores, de normas de conduta, de autoestima e pessoas que me amam.
  • Eu sou uma pessoa que acredita na esperança e que tem fé em si mesma.
  • Eu posso resolver problemas, me comunicar, me defender, ter boas relações e lutar por minha felicidade.

São três estratégias simples que podem ir “modelando” o cérebro para conferir força, coragem e um pilar indispensável que ajudará a caminhar pela vida: a resiliência.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Folke, C., Carpenter, S. R., Walker, B., Scheffer, M., Chapin, T., & Rockström, J. (2010). Resilience thinking: Integrating resilience, adaptability and transformability. Ecology and Society. https://doi.org/10.5751/ES-03610-150420
  • Følling, I. S., Solbjør, M., & Helvik, A. S. (2015). Previous experiences and emotional baggage as barriers to lifestyle change – A qualitative study of Norwegian Healthy Life Centre participants Service organization, utilization, and delivery of care. BMC Family Practice. https://doi.org/10.1186/s12875-015-0292-z
  • Easterlin, R. A. (2003). Explaining happiness. Proceedings of the National Academy of Sciences. https://doi.org/10.1073/pnas.1633144100
  • Briere, J., Kaltman, S., & Green, B. L. (2008). Accumulated childhood trauma and symptom complexity. Journal of Traumatic Stress. https://doi.org/10.1002/jts.20317

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