Atosiban: indicações e advertências
O atosiban é um medicamento administrado por via intravenosa para retardar o parto prematuro. Ele deve seu efeito à capacidade de inibir a ação da ocitocina e da vasopressina, dois hormônios que intervêm no processo de parto, induzindo-o.
Ele inibe a ação da ocitocina no útero, o que causa uma inibição das contrações uterinas. Foi desenvolvido na Suécia e apareceu pela primeira vez na literatura em 1985.
Indicações do atosiban
Como mencionamos no início do artigo, este medicamento é indicado para retardar um parto prematuro iminente. É utilizado, sobretudo, em mulheres que apresentam algumas das seguintes situações:
- Contrações uterinas regulares com duração de pelo menos 30 segundos e com frequência maior ou igual a 4 contrações a cada 30 minutos.
- Dilatação do colo do útero de 1 a 3 cm.
- Idade gestacional de 24 a 33 semanas completas.
- Frequência cardíaca fetal normal.
Causas do parto prematuro
Muitas vezes, as causas do nascimento prematuro não podem ser claramente identificadas. Geralmente isso ocorre devido a uma combinação de fatores, como:
- Doenças maternas anteriores: como diabetes, hipertensão e doenças da tireoide ou glândulas renais.
- Infecções.
- Estresse psicossocial.
- Idade da mãe: o risco de parto prematuro aumenta se a mulher tiver menos de 18 anos e mais de 35 anos.
- Substâncias nocivas ou tóxicas específicas.
- Distúrbios no desenvolvimento do feto.
No entanto, também existem outros fatores externos que podem aumentar o risco de parto prematuro. Isso inclui, por exemplo, consumo excessivo de nicotina e álcool.
É importante observar que o risco de aborto espontâneo pode ser reduzido se as mulheres grávidas comerem alimentos saudáveis e não se esforçarem demais.
Leia também: Tudo o que é preciso saber sobre parto na água
Cuidados ao usar atosiban
O uso de atosiban por algumas mulheres pode acarretar uma ruptura prematura das membranas. Os benefícios do parto tardio devem ser avaliados em relação ao risco potencial de corioamnionite.
A corioamnionite é uma infecção do líquido amniótico e das membranas que o contêm. O líquido amniótico é um líquido que envolve e amortece o embrião e o feto no desenvolvimento do saco amniótico.
Esse fluido permite que o feto se mova dentro da parede do útero sem que esta fique muito perto do corpo do feto. Além disso, também fornece sustentação hidráulica.
Ainda não existem estudos a respeito do tratamento com o atosiban em pacientes que sofrem de problemas renais, como insuficiência renal. O mesmo vale para a insuficiência hepática. Por esse motivo, deve-se tomar um cuidado especial com este tipo de paciente.
Descubra: Os melhores remédios naturais para insuficiência renal
Outros dados de interesse no tratamento com atosiban
Para mulheres com várias gestações e idades gestacionais de 24 a 27 semanas, a experiência clínica com o uso deste medicamento é limitada.
A razão para isso é que o número de pacientes tratados com atosiban é muito pequeno. Portanto, o resultado dos estudos realizados nesse grupo populacional é bastante incerto.
O mesmo vale para a eficácia de re-tratar uma mulher que já havia sido tratada com este medicamento, ou seja, um retratamento.
Portanto, no caso de retardo de crescimento intrauterino, a decisão de continuar ou reiniciar a administração desse medicamento vai depender da avaliação da maturidade fetal.
Por outro lado, durante o período de tratamento com atosiban e em caso de contrações uterinas persistentes, os médicos devem considerar o monitoramento dessas contrações e da frequência cardíaca fetal.
Em gestações múltiplas, medicamentos como os pertencentes ao grupo de bloqueadores dos canais de cálcio ou betamiméticos estão associados a um aumento significativo no risco de edema pulmonar.
Portanto, este medicamento deve ser usado com cautela em casos de gravidez múltipla e/ou em conjunto com outros medicamentos que aumentem o seu efeito.
Conclusão
Comi vimos, o atosiban é um medicamento que tem efeitos opostos à ocitocina, um dos hormônios que preparam o corpo para o parto.
Por esse motivo, ele é utilizado em tratamentos para prevenir partos prematuros. No entanto, é extremamente importante conhecer os riscos e precauções que devem ser tomados ao iniciar um tratamento com este medicamento.
O atosiban é um medicamento administrado por via intravenosa para retardar o parto prematuro. Ele deve seu efeito à capacidade de inibir a ação da ocitocina e da vasopressina, dois hormônios que intervêm no processo de parto, induzindo-o.
Ele inibe a ação da ocitocina no útero, o que causa uma inibição das contrações uterinas. Foi desenvolvido na Suécia e apareceu pela primeira vez na literatura em 1985.
Indicações do atosiban
Como mencionamos no início do artigo, este medicamento é indicado para retardar um parto prematuro iminente. É utilizado, sobretudo, em mulheres que apresentam algumas das seguintes situações:
- Contrações uterinas regulares com duração de pelo menos 30 segundos e com frequência maior ou igual a 4 contrações a cada 30 minutos.
- Dilatação do colo do útero de 1 a 3 cm.
- Idade gestacional de 24 a 33 semanas completas.
- Frequência cardíaca fetal normal.
Causas do parto prematuro
Muitas vezes, as causas do nascimento prematuro não podem ser claramente identificadas. Geralmente isso ocorre devido a uma combinação de fatores, como:
- Doenças maternas anteriores: como diabetes, hipertensão e doenças da tireoide ou glândulas renais.
- Infecções.
- Estresse psicossocial.
- Idade da mãe: o risco de parto prematuro aumenta se a mulher tiver menos de 18 anos e mais de 35 anos.
- Substâncias nocivas ou tóxicas específicas.
- Distúrbios no desenvolvimento do feto.
No entanto, também existem outros fatores externos que podem aumentar o risco de parto prematuro. Isso inclui, por exemplo, consumo excessivo de nicotina e álcool.
É importante observar que o risco de aborto espontâneo pode ser reduzido se as mulheres grávidas comerem alimentos saudáveis e não se esforçarem demais.
Leia também: Tudo o que é preciso saber sobre parto na água
Cuidados ao usar atosiban
O uso de atosiban por algumas mulheres pode acarretar uma ruptura prematura das membranas. Os benefícios do parto tardio devem ser avaliados em relação ao risco potencial de corioamnionite.
A corioamnionite é uma infecção do líquido amniótico e das membranas que o contêm. O líquido amniótico é um líquido que envolve e amortece o embrião e o feto no desenvolvimento do saco amniótico.
Esse fluido permite que o feto se mova dentro da parede do útero sem que esta fique muito perto do corpo do feto. Além disso, também fornece sustentação hidráulica.
Ainda não existem estudos a respeito do tratamento com o atosiban em pacientes que sofrem de problemas renais, como insuficiência renal. O mesmo vale para a insuficiência hepática. Por esse motivo, deve-se tomar um cuidado especial com este tipo de paciente.
Descubra: Os melhores remédios naturais para insuficiência renal
Outros dados de interesse no tratamento com atosiban
Para mulheres com várias gestações e idades gestacionais de 24 a 27 semanas, a experiência clínica com o uso deste medicamento é limitada.
A razão para isso é que o número de pacientes tratados com atosiban é muito pequeno. Portanto, o resultado dos estudos realizados nesse grupo populacional é bastante incerto.
O mesmo vale para a eficácia de re-tratar uma mulher que já havia sido tratada com este medicamento, ou seja, um retratamento.
Portanto, no caso de retardo de crescimento intrauterino, a decisão de continuar ou reiniciar a administração desse medicamento vai depender da avaliação da maturidade fetal.
Por outro lado, durante o período de tratamento com atosiban e em caso de contrações uterinas persistentes, os médicos devem considerar o monitoramento dessas contrações e da frequência cardíaca fetal.
Em gestações múltiplas, medicamentos como os pertencentes ao grupo de bloqueadores dos canais de cálcio ou betamiméticos estão associados a um aumento significativo no risco de edema pulmonar.
Portanto, este medicamento deve ser usado com cautela em casos de gravidez múltipla e/ou em conjunto com outros medicamentos que aumentem o seu efeito.
Conclusão
Comi vimos, o atosiban é um medicamento que tem efeitos opostos à ocitocina, um dos hormônios que preparam o corpo para o parto.
Por esse motivo, ele é utilizado em tratamentos para prevenir partos prematuros. No entanto, é extremamente importante conhecer os riscos e precauções que devem ser tomados ao iniciar um tratamento com este medicamento.
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- Marshall, K. (2007). Atosiban. In xPharm: The Comprehensive Pharmacology Reference. https://doi.org/10.1016/B978-008055232-3.61261-9
- Reversi, A., Rimoldi, V., Marrocco, T., Cassoni, P., Bussolati, G., Parenti, M., & Chini, B. (2005). The oxytocin receptor antagonist atosiban inhibits cell growth via a “biased agonist” mechanism. Journal of Biological Chemistry. https://doi.org/10.1074/jbc.M409945200
- Tsatsaris, V., Carbonne, B., & Cabrol, D. (2004). Atosiban for preterm labour. Drugs. https://doi.org/10.2165/00003495-200464040-00003
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