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Assexualidade: quando não se sente desejo sexual

4 minutos
A assexualidade é uma orientação sexual a mais, em que o indivíduo não sente a necessidade física de manter relações, nem com pessoas de seu próprio sexo nem do sexo oposto.
Assexualidade: quando não se sente desejo sexual
Última atualização: 23 agosto, 2022

Parece impossível que existam pessoas que não sintam desejo sexual, essa falta de atração pelos demais, pela busca do prazer; chama-se “assexualidade”.

A assexualidade é invisível e muito pouco conhecida. Além disso, pode causar graves problemas para o casal, pois, ao não sentir desejo sexual, não há a necessidade de manter intimidade. Ainda, a pessoa tenta evitá-las.

Descubra: 8 sinais que nosso corpo envia quando precisa de sexo

A assexualidade é uma consequência do celibato ou de seguir certas crenças e religiões? A resposta é “não”. É uma condição natural que uma pessoa vivencia.

Assexualidade, a não-orientação sexual

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Uma pessoa assexual, como não sente desejo sexual, não tem a necessidade de manter relações. Com isso, também não possui uma orientação sexual, pois não se sente atraída nem por pessoas de seu mesmo sexo, nem pelas do sexo oposto.

Por isso, pode-se considerar a assexualidade como uma não-orientação sexual.

Existe pouco conhecimento e tão poucas pesquisas a esse respeito que são muitos que acreditam que pessoas não são assexuais, mas sim reprimidas.

De fato, é uma situação estranha, pois o ser humano sente, naturalmente, desejo sexual para desfrutar de uma experiência prazerosa e poder conceber, se assim quiser.

Leia: Coisas estranhas que podem acontecer depois do sexo

No entanto, apesar de ser uma circunstância diferente e pouco comum, não é uma doença nem uma característica que defina as pessoas reprimidas.

Simplesmente, é uma não-orientação sexual.

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A pressão social

Pode-se pensar que uma pessoa assexual não teria por que ter problemas. Todos os tipos de orientação sexual, e esta não-orientação, deveriam ser respeitados e tratados com naturalidade.

Infelizmente, na realidade, não é assim. As pessoas assexuais sofrem uma grande pressão social por serem diferentes.

Javier, uma pessoa assexual, nos afirma o seguinte: “Demorei muito tempo para ter parceiras e relações por causa do meu desinteresse. Quando as tive, foi por pressão social. Eu não tinha a necessidade”.

Essas pessoas se veem “obrigadas” a ser como as demais, a buscar alguém, a tolerar perguntas do tipo: “Quando você vai ter um namorado?

Não perca: Os 7 benefícios de estar solteiro

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Nas piores situações, encontram-se marginalizadas pela sociedade.

Você imagina como uma pessoa assexual pode sentir a publicidade com conotações sexuais?

Esse conteúdo continuamente erotizado, para ela, não significa nada. Não traz o efeito desejado.

O baixo desejo sexual sempre existiu

Ainda que não houvéssemos colocado um nome, o baixo desejo sexual sempre existiu; ainda que muitas pessoas nunca tenham estado conscientes disso até que estiveram com um parceiro sexualmente ativo.

Apesar disso, e de acordo com o que Javier nos dizia previamente, as pessoas assexuais não desejam ter um parceiro.

Javier dizia que não tinha necessidade de ter um parceiro, mas muitas pessoas assexuais desejam sim ter um, ainda que, sem sexo.

O grande problema surge quando uma pessoa assexual apaixona-se por uma sexualmente ativa. Ambas precisarão conversar sobre como continuar sua relação para que nenhum dos dois tenha que fazer sacrifícios se não gosta de ter relações.

O problema nas relações

Assexual não quer dizer que a pessoa não possa gostar de outras, pois todos necessitamos de afeto, mas nem todos necessitam de sexo.

As pessoas assexuais, às vezes, se veem forçadas a manter relações sexuais. Não desejam isso, mas também não dizem não. É algo que não lhes dá prazer nem lhes faz sofrer, mas o fazem pelo parceiro ou parceira.

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Por isso, é necessário o diálogo entre o casal quando uma pessoa é assexual, mas a outra não é. A comunicação sempre é essencial, sobretudo nesses casos.

Como dizia Moisés Catalán, presidente da Associação Nacional Queer El Príncipe Lila:

“Manter um relacionamento amoroso quando um é assexual e o outro é sexual depende do acordo a que ambos cheguem. Há quem pratique sexo para continuar com o namoro, enquanto outros estabelecem uma relação aberta”.

Antes de ir, descubra: “Quero estar solteira, mas contigo”, a carta mais viral da internet

Você já conheceu alguma pessoa assexual? Muitas pessoas não sabem que são, simplesmente têm consciência de que não sentem desejo em relação aos demais.

Se você quer ter um relacionamento amoroso, ambos devem conversar sobre a situação, para que tudo possa fluir bem.

Quanto menos se esconde a realidade, quanto menos se calar, mais visibilidade o assunto terá e será possível conhecê-la melhor.

Parece impossível que existam pessoas que não sintam desejo sexual, essa falta de atração pelos demais, pela busca do prazer; chama-se “assexualidade”.

A assexualidade é invisível e muito pouco conhecida. Além disso, pode causar graves problemas para o casal, pois, ao não sentir desejo sexual, não há a necessidade de manter intimidade. Ainda, a pessoa tenta evitá-las.

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A assexualidade é uma consequência do celibato ou de seguir certas crenças e religiões? A resposta é “não”. É uma condição natural que uma pessoa vivencia.

Assexualidade, a não-orientação sexual

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Uma pessoa assexual, como não sente desejo sexual, não tem a necessidade de manter relações. Com isso, também não possui uma orientação sexual, pois não se sente atraída nem por pessoas de seu mesmo sexo, nem pelas do sexo oposto.

Por isso, pode-se considerar a assexualidade como uma não-orientação sexual.

Existe pouco conhecimento e tão poucas pesquisas a esse respeito que são muitos que acreditam que pessoas não são assexuais, mas sim reprimidas.

De fato, é uma situação estranha, pois o ser humano sente, naturalmente, desejo sexual para desfrutar de uma experiência prazerosa e poder conceber, se assim quiser.

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No entanto, apesar de ser uma circunstância diferente e pouco comum, não é uma doença nem uma característica que defina as pessoas reprimidas.

Simplesmente, é uma não-orientação sexual.

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A pressão social

Pode-se pensar que uma pessoa assexual não teria por que ter problemas. Todos os tipos de orientação sexual, e esta não-orientação, deveriam ser respeitados e tratados com naturalidade.

Infelizmente, na realidade, não é assim. As pessoas assexuais sofrem uma grande pressão social por serem diferentes.

Javier, uma pessoa assexual, nos afirma o seguinte: “Demorei muito tempo para ter parceiras e relações por causa do meu desinteresse. Quando as tive, foi por pressão social. Eu não tinha a necessidade”.

Essas pessoas se veem “obrigadas” a ser como as demais, a buscar alguém, a tolerar perguntas do tipo: “Quando você vai ter um namorado?

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Nas piores situações, encontram-se marginalizadas pela sociedade.

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O baixo desejo sexual sempre existiu

Ainda que não houvéssemos colocado um nome, o baixo desejo sexual sempre existiu; ainda que muitas pessoas nunca tenham estado conscientes disso até que estiveram com um parceiro sexualmente ativo.

Apesar disso, e de acordo com o que Javier nos dizia previamente, as pessoas assexuais não desejam ter um parceiro.

Javier dizia que não tinha necessidade de ter um parceiro, mas muitas pessoas assexuais desejam sim ter um, ainda que, sem sexo.

O grande problema surge quando uma pessoa assexual apaixona-se por uma sexualmente ativa. Ambas precisarão conversar sobre como continuar sua relação para que nenhum dos dois tenha que fazer sacrifícios se não gosta de ter relações.

O problema nas relações

Assexual não quer dizer que a pessoa não possa gostar de outras, pois todos necessitamos de afeto, mas nem todos necessitam de sexo.

As pessoas assexuais, às vezes, se veem forçadas a manter relações sexuais. Não desejam isso, mas também não dizem não. É algo que não lhes dá prazer nem lhes faz sofrer, mas o fazem pelo parceiro ou parceira.

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Por isso, é necessário o diálogo entre o casal quando uma pessoa é assexual, mas a outra não é. A comunicação sempre é essencial, sobretudo nesses casos.

Como dizia Moisés Catalán, presidente da Associação Nacional Queer El Príncipe Lila:

“Manter um relacionamento amoroso quando um é assexual e o outro é sexual depende do acordo a que ambos cheguem. Há quem pratique sexo para continuar com o namoro, enquanto outros estabelecem uma relação aberta”.

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Você já conheceu alguma pessoa assexual? Muitas pessoas não sabem que são, simplesmente têm consciência de que não sentem desejo em relação aos demais.

Se você quer ter um relacionamento amoroso, ambos devem conversar sobre a situação, para que tudo possa fluir bem.

Quanto menos se esconde a realidade, quanto menos se calar, mais visibilidade o assunto terá e será possível conhecê-la melhor.


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  • Portillo, W., Paredes, R. G. (2011). Asexualidad. Revista Digital Universitaria. https://doi.org/10.1080/02560054.2011.636826
  • Lugones Botell, M., & Ram??rez Berm??dez, M. (2015). Asexualidad: La cuarta dimensi??n sexual. Revista Cubana de Medicina General Integral.
  • Carranza, J. (2002). La evolución del sexo. LA BASE DE LA BIOLOGÍA Y ETOLOGÍA,.

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