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Artrite reumatoide: como controlar os sintomas

2 minutos
Sua causa, como a de todas as doenças autoimunes, é desconhecida até o momento. Pesquisadores acreditam que diferentes fatores possam interagir para o surgimento da doença.
Artrite reumatoide: como controlar os sintomas
Última atualização: 18 março, 2022

A artrite reumatoide é uma doença autoimune, crônica e inflamatória. Manifesta-se principalmente nas articulações causando dor, inchaço e rigidez.

Acredita-se que a artrite seja uma doença poligênica, ou seja, vários genes estão envolvidos em sua manifestação, portanto, há uma predisposição genética.

Outras razões são infecções e fatores ambientais, como o tabaco e o estresse.

A artrite é três vezes mais comum em mulheres do que em homens, provavelmente devido aos estrógenos (hormônios sexuais femininos). Costuma surgir em pessoas na faixa etária dos 35 aos 55 anos, podendo aparecer antes.

Sintomas da artrite

A artrite causa uma inflamação nas articulações, especificamente ela afeta a membrana sinovial e as suas zonas adjacentes. Primeiramente, a artrite costuma lesionar as articulações menores das extremidades como, por exemplo, as dos dedos e mãos.

Os sintomas gerais são inchaço das articulações, dor, adormecimento e uma sensação de calor. Outro sintoma bem característico é a rigidez matutina que pode limitar os movimentos, porém desaparece ao longo do dia.

Os sintomas e a evolução da doença podem variar de pessoa para pessoa. Em muitos casos os problemas nas articulações são os únicos sintomas apresentados, porém em certas ocasiões a doença evolui e pode afligir ligamentos e tendões.

Nestas situações, a artrite causa deformidades nos membros e pode limitar as atividades diárias do indivíduo.

Sintomas não articulares também podem aparecer, como fraqueza, mal estar, febre, cansaço e nódulos reumatoides. Estes nódulos são indolores e se parecem com caroços. Usualmente, surgem em áreas nas quais os ossos estão expostos à pressão e sobre os tendões

Leia também: Batida de aveia, abacaxi e canela para fortalecer os ligamentos e tendões do joelho

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Tratamento da artrite

O diagnóstico precoce da doença e um tratamento adequado são fundamentais para ajudar a controlar a evolução da doença e diminuir os sintomas.

Existem variados medicamentos disponíveis para o tratamento, alguns deles com diferentes bases farmacológicas. Por exemplo, são utilizados desde anti-inflamatórios a anticorpos monoclonais.

O médico reumatologista deverá indicar o medicamento mais adequado ao paciente.

Apesar da variedade de medicamentos disponíveis, nenhum fármaco é capaz de curar a artrite, apenas minimizar os sintomas e evitar o avanço da doença. Por isso, a pesquisa pela causa da doença e os possíveis tratamentos continua.

Leia também: Dicas para prevenir a artrose a partir dos 35 anos

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Existem algumas medidas gerais que ajudam no tratamento farmacológico:

– Dormir entre 8 e 10 horas diárias e em uma posição que não comprometa nenhuma articulação.

– Em períodos de intensa dor, devem-se evitar grandes esforços, sobretudo com as mãos, não ficar muito tempo em pé e não realizar exercícios repetitivos com as articulações.

– Nos períodos em que a doença volta, deve-se praticar exercícios de forma habitual e fortalecer os músculos que rodeiam as articulações afetadas.

– Um fisioterapeuta pode auxiliar na realização dos exercícios de forma correta.

É importante salientar que um paciente com artrite reumatoide que siga um tratamento correto, tenha acompanhamento médico e siga estes conselhos básicos, poderá ter uma vida praticamente normal.

A artrite reumatoide é uma doença autoimune, crônica e inflamatória. Manifesta-se principalmente nas articulações causando dor, inchaço e rigidez.

Acredita-se que a artrite seja uma doença poligênica, ou seja, vários genes estão envolvidos em sua manifestação, portanto, há uma predisposição genética.

Outras razões são infecções e fatores ambientais, como o tabaco e o estresse.

A artrite é três vezes mais comum em mulheres do que em homens, provavelmente devido aos estrógenos (hormônios sexuais femininos). Costuma surgir em pessoas na faixa etária dos 35 aos 55 anos, podendo aparecer antes.

Sintomas da artrite

A artrite causa uma inflamação nas articulações, especificamente ela afeta a membrana sinovial e as suas zonas adjacentes. Primeiramente, a artrite costuma lesionar as articulações menores das extremidades como, por exemplo, as dos dedos e mãos.

Os sintomas gerais são inchaço das articulações, dor, adormecimento e uma sensação de calor. Outro sintoma bem característico é a rigidez matutina que pode limitar os movimentos, porém desaparece ao longo do dia.

Os sintomas e a evolução da doença podem variar de pessoa para pessoa. Em muitos casos os problemas nas articulações são os únicos sintomas apresentados, porém em certas ocasiões a doença evolui e pode afligir ligamentos e tendões.

Nestas situações, a artrite causa deformidades nos membros e pode limitar as atividades diárias do indivíduo.

Sintomas não articulares também podem aparecer, como fraqueza, mal estar, febre, cansaço e nódulos reumatoides. Estes nódulos são indolores e se parecem com caroços. Usualmente, surgem em áreas nas quais os ossos estão expostos à pressão e sobre os tendões

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Tratamento da artrite

O diagnóstico precoce da doença e um tratamento adequado são fundamentais para ajudar a controlar a evolução da doença e diminuir os sintomas.

Existem variados medicamentos disponíveis para o tratamento, alguns deles com diferentes bases farmacológicas. Por exemplo, são utilizados desde anti-inflamatórios a anticorpos monoclonais.

O médico reumatologista deverá indicar o medicamento mais adequado ao paciente.

Apesar da variedade de medicamentos disponíveis, nenhum fármaco é capaz de curar a artrite, apenas minimizar os sintomas e evitar o avanço da doença. Por isso, a pesquisa pela causa da doença e os possíveis tratamentos continua.

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Existem algumas medidas gerais que ajudam no tratamento farmacológico:

– Dormir entre 8 e 10 horas diárias e em uma posição que não comprometa nenhuma articulação.

– Em períodos de intensa dor, devem-se evitar grandes esforços, sobretudo com as mãos, não ficar muito tempo em pé e não realizar exercícios repetitivos com as articulações.

– Nos períodos em que a doença volta, deve-se praticar exercícios de forma habitual e fortalecer os músculos que rodeiam as articulações afetadas.

– Um fisioterapeuta pode auxiliar na realização dos exercícios de forma correta.

É importante salientar que um paciente com artrite reumatoide que siga um tratamento correto, tenha acompanhamento médico e siga estes conselhos básicos, poderá ter uma vida praticamente normal.


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Vannucci, A. B., Nunes, M. J., Ribeiro, L. H. C., Waisberg, M. G., & Zerbini, C. A. F. (2006). Artrite reumatóide. Revista Brasileira de Medicina. https://doi.org/10.1016/j.ijepes.2015.11.088


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.