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Aqueles que não estão mais conosco dormem em nossos corações

5 minutos
Mesmo que digam o contrário, não reprima os seus sentimentos. Chore se for preciso, pois isso nos ajuda a desabafar, relaxar e canalizar a nossa dor.
Aqueles que não estão mais conosco dormem em nossos corações
Última atualização: 16 setembro, 2020

Carregamos aqueles que não estão mais conosco em nossos corações, naquele canto onde o eterno dorme, onde residem nossos bens mais preciosos.

Aceitar a perda de uma pessoa, sua morte, é algo que não é fácil para ninguém e que, aliás, nos obrigará a ter que implantar uma série de estratégias para as quais ninguém nos preparou.

Aprender a dizer adeus àqueles que se foram, mas que dormem em nossos corações

Como dizer adeus a alguém que estava ao nosso lado até pouco tempo? A morte não tem ritmo ou motivos, e não sabe nada sobre o tempo.

Às vezes, leva pessoas que ainda não cumpriram a sua “cota de vida” , jovens que ainda teriam centenas de experiências pela frente e que, no entanto, saíram do nosso lado, deixando-nos o seu vazio.

A morte deveria ao menos permitir uma despedida. Deveria ser como uma estação de trem, onde oferecemos um adeus aos nossos entes queridos, damos um longo e intenso abraço, dizemos aquelas palavras que sempre ficam no ar e que, às vezes, se transformam em verdadeiros arrependimentos.

Mas como a vida não é assim, você precisa se adaptar e entender que ninguém vive para sempre. Estamos nesta terra apenas por um curto período de tempo. É por isso que você precisa viver cada dia ao máximo.

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Todas as noites você deve tentar ir para a cama sem nada preso na garganta; sem aquela raiva e frustração que o mantêm acordado se virando e revirando, e nunca se esquecendo de dizer a alguém: “eu te amo”.

Aproveite cada momento que puder passar com a sua família, compartilhando felicidade com eles em cada respiração que você der.

Agora que esclarecemos esse aspecto essencial da vida, vamos revisar algumas das diretrizes para lidar com a perda de um ente querido.

Viva o luto

Temos certeza de que você já ouviu falar do luto, aquele processo emocional que se segue a qualquer tipo de perda, seja o rompimento de um relacionamento ou, no caso, a morte de um ente querido.

É fundamental levar em consideração o fato de que lidar com uma perda exige o gerenciamento de diversas emoções.

Aquelas pessoas que decidem “mergulhar” instantaneamente na normalidade das suas rotinas, sem reconhecer a dor, podem acabar sofrendo um problema maior amanhã. Vamos ver quais são as fases do luto:

1. Negação

Como aceitar que meu parceiro se foi? Como posso aceitar que não verei mais minha mãe, minha irmã, aquela amiga querida? É muito complicado, e essa primeira fase é baseada no impacto emocional da perda, quando não conseguimos acreditamos que essa situação é real.

2. Raiva, ira ou até mesmo indiferença

Devemos ter em mente que nem todos reagem da mesma forma. Existem aqueles que ficarão indignados e com muita raiva; com raiva de si mesmo, dos outros e da vida. Porém, há quem se cale, não consiga chorar ou evite “falar sobre isso”.

3. Negociação

Nesta fase, começamos a assumir certas coisas. Aquele acidente, aquela doença… Já aconteceu e não adianta ficar com raiva do mundo. Agora, concordamos em conversar com outras pessoas, vemos como os dias vão passando e entendemos que, de fato, aquela pessoa não está mais conosco.

4. A dor

Aqui a dor aparece em toda a sua crueza e, como tal, temos que expressá-la, vivê-la, chorar e desabafar o quanto precisarmos. Não deixe ninguém lhe dizer “não chore”, porque você precisa e é necessário canalizar as emoções.

5. Aceitação

Acredite ou não, a aceitação acontece. Acabamos assumindo a perda e o vazio e, embora saibamos que a vida nunca mais será a mesma, ela deve continuar com o seu ciclo e continuaremos a nossa caminhada sem esquecer.

Porque os nossos entes queridos ficam na nossa memória e em nossos corações; eles sem dúvida, ficarão felizes em saber que voltamos a abrir os olhos para o mundo e nos permitimos a oportunidade de sermos felizes. Sim, é possível superar a perda daqueles que não estão mais conosco.

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Chaves para se manter forte e manter as boas lembranças em nossos corações

Lembre-se de que, se o processo de luto durar mais de 6 meses e ainda estivermos dominados por um estado de tristeza em que perdemos a autonomia no dia a dia, devemos buscar ajuda profissional. Isso é muito importante.

O dia a dia, assim como as rotinas, familiares e amigos, serão o nosso melhor apoio. Aos poucos, vai doer um pouco menos, e você não deve se sentir culpado por isso. Porque a memória dessa pessoa sempre viverá com você. É parte de você, sua essência, seu ser e cada uma das suas respirações.

Nada de ruim vai acontecer se você sorrir de novo, pois ele ou ela estará em cada um dos seus sorrisos, regozijando-se por você recuperar um pouco da sua alegria. Não fique obcecado com aqueles últimos dias, a lembrança da doença, do acidente, daquele momento em que a situação saiu do seu controle.

Todos os dias você deve se esforçar para evocar os bons momentos; o carinho recebido, as palavras gentis e sinceras… Concentre-se nas emoções positivas para poder superar e lembrar com amor aqueles que já não estão mais aqui.

A vida é uma jornada em que cada momento conta. O que você experimentou no passado marca quem você é agora, de modo que essa pessoa é mais uma peça da sua essência vital.

Nós carregaremos essa pessoa em nossos corações para sempre. Devemos viver de novo plenamente e com esperança, porque todo esse amor vivido também marca quem nós somos agora.

Carregamos aqueles que não estão mais conosco em nossos corações, naquele canto onde o eterno dorme, onde residem nossos bens mais preciosos.

Aceitar a perda de uma pessoa, sua morte, é algo que não é fácil para ninguém e que, aliás, nos obrigará a ter que implantar uma série de estratégias para as quais ninguém nos preparou.

Aprender a dizer adeus àqueles que se foram, mas que dormem em nossos corações

Como dizer adeus a alguém que estava ao nosso lado até pouco tempo? A morte não tem ritmo ou motivos, e não sabe nada sobre o tempo.

Às vezes, leva pessoas que ainda não cumpriram a sua “cota de vida” , jovens que ainda teriam centenas de experiências pela frente e que, no entanto, saíram do nosso lado, deixando-nos o seu vazio.

A morte deveria ao menos permitir uma despedida. Deveria ser como uma estação de trem, onde oferecemos um adeus aos nossos entes queridos, damos um longo e intenso abraço, dizemos aquelas palavras que sempre ficam no ar e que, às vezes, se transformam em verdadeiros arrependimentos.

Mas como a vida não é assim, você precisa se adaptar e entender que ninguém vive para sempre. Estamos nesta terra apenas por um curto período de tempo. É por isso que você precisa viver cada dia ao máximo.

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Todas as noites você deve tentar ir para a cama sem nada preso na garganta; sem aquela raiva e frustração que o mantêm acordado se virando e revirando, e nunca se esquecendo de dizer a alguém: “eu te amo”.

Aproveite cada momento que puder passar com a sua família, compartilhando felicidade com eles em cada respiração que você der.

Agora que esclarecemos esse aspecto essencial da vida, vamos revisar algumas das diretrizes para lidar com a perda de um ente querido.

Viva o luto

Temos certeza de que você já ouviu falar do luto, aquele processo emocional que se segue a qualquer tipo de perda, seja o rompimento de um relacionamento ou, no caso, a morte de um ente querido.

É fundamental levar em consideração o fato de que lidar com uma perda exige o gerenciamento de diversas emoções.

Aquelas pessoas que decidem “mergulhar” instantaneamente na normalidade das suas rotinas, sem reconhecer a dor, podem acabar sofrendo um problema maior amanhã. Vamos ver quais são as fases do luto:

1. Negação

Como aceitar que meu parceiro se foi? Como posso aceitar que não verei mais minha mãe, minha irmã, aquela amiga querida? É muito complicado, e essa primeira fase é baseada no impacto emocional da perda, quando não conseguimos acreditamos que essa situação é real.

2. Raiva, ira ou até mesmo indiferença

Devemos ter em mente que nem todos reagem da mesma forma. Existem aqueles que ficarão indignados e com muita raiva; com raiva de si mesmo, dos outros e da vida. Porém, há quem se cale, não consiga chorar ou evite “falar sobre isso”.

3. Negociação

Nesta fase, começamos a assumir certas coisas. Aquele acidente, aquela doença… Já aconteceu e não adianta ficar com raiva do mundo. Agora, concordamos em conversar com outras pessoas, vemos como os dias vão passando e entendemos que, de fato, aquela pessoa não está mais conosco.

4. A dor

Aqui a dor aparece em toda a sua crueza e, como tal, temos que expressá-la, vivê-la, chorar e desabafar o quanto precisarmos. Não deixe ninguém lhe dizer “não chore”, porque você precisa e é necessário canalizar as emoções.

5. Aceitação

Acredite ou não, a aceitação acontece. Acabamos assumindo a perda e o vazio e, embora saibamos que a vida nunca mais será a mesma, ela deve continuar com o seu ciclo e continuaremos a nossa caminhada sem esquecer.

Porque os nossos entes queridos ficam na nossa memória e em nossos corações; eles sem dúvida, ficarão felizes em saber que voltamos a abrir os olhos para o mundo e nos permitimos a oportunidade de sermos felizes. Sim, é possível superar a perda daqueles que não estão mais conosco.

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Chaves para se manter forte e manter as boas lembranças em nossos corações

Lembre-se de que, se o processo de luto durar mais de 6 meses e ainda estivermos dominados por um estado de tristeza em que perdemos a autonomia no dia a dia, devemos buscar ajuda profissional. Isso é muito importante.

O dia a dia, assim como as rotinas, familiares e amigos, serão o nosso melhor apoio. Aos poucos, vai doer um pouco menos, e você não deve se sentir culpado por isso. Porque a memória dessa pessoa sempre viverá com você. É parte de você, sua essência, seu ser e cada uma das suas respirações.

Nada de ruim vai acontecer se você sorrir de novo, pois ele ou ela estará em cada um dos seus sorrisos, regozijando-se por você recuperar um pouco da sua alegria. Não fique obcecado com aqueles últimos dias, a lembrança da doença, do acidente, daquele momento em que a situação saiu do seu controle.

Todos os dias você deve se esforçar para evocar os bons momentos; o carinho recebido, as palavras gentis e sinceras… Concentre-se nas emoções positivas para poder superar e lembrar com amor aqueles que já não estão mais aqui.

A vida é uma jornada em que cada momento conta. O que você experimentou no passado marca quem você é agora, de modo que essa pessoa é mais uma peça da sua essência vital.

Nós carregaremos essa pessoa em nossos corações para sempre. Devemos viver de novo plenamente e com esperança, porque todo esse amor vivido também marca quem nós somos agora.


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  • Sanfeliciano, Alejandro. (2018). Las 5 fases del duelo de Klüber-Ross. La mente es maravillosa. [En línea]. Disponible en: https://lamenteesmaravillosa.com/las-5-fases-del-duelo-kluber-ross/
  • González, R. M. M. (2011). Cicatrices del corazón: tras una pérdida significativa. Editorial Desclée de Brouwer.
  • Vargas Solano, R. E. (2003). Duelo y pérdida. Medicina Legal de Costa Rica, 20(2), 47-52. https://www.scielo.sa.cr/scielo.php?pid=S1409-00152003000200005&script=sci_arttext

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