Aprenda a identificar um abusador de crianças
Escrito e verificado por o psicólogo Bernardo Peña
Ser capaz de identificar a um abusador de crianças é um tema fundamental nos tempos de hoje. Porém, reconhecê-lo pode ser uma tarefa difícil, visto que são pessoas que conquistam a confiança das crianças e conseguem passar despercebidas. Não têm nenhuma característica física especial, podem ser de qualquer etnia, religião ou sexo.
Além disso, o abuso pode ocorrer em qualquer ambiente. Sabe-se que casos já ocorreram na própria casa. Isso tem implicado que as crianças desenvolvam algumas complicações no futuro, como depressão, dependência de álcool e drogas, tentativas de suicídio, transtornos de pânico e estresse pós-traumático.
No artigo a seguir, discutiremos algumas das características que podem ajudá-lo a reconhecer um abusador de crianças. No entanto, isso não quer dizer que seja um guia infalível. Portanto, recomenda-se um aprofundamento com um especialista no assunto.
O abusador de crianças geralmente é do seu ambiente
Em primeiro lugar, o abusador de crianças geralmente se relaciona com a família, é querido, sociável e se dá bem com a criança. Da mesma forma, ele cuida dela, leva para passear, faz amizade, busca ganhar a confiança e geralmente concorda em tomar conta dela sempre que a família precisa. É uma pessoa que concentra muita da sua atenção ao pequeno, mais do que nos demais ao seu redor.
Nesse sentido, algumas crianças abusadas foram vítimas de um parente. Além disso, uma elevada percentagem foi vítima de um adulto conhecido e uma minoria foi atacada por um desconhecido. Em geral, essas pessoas têm um histórico de abuso no passado, seja físico ou sexual. Alguns sofrem de transtornos mentais ou de personalidade.
De acordo com um estudo publicado pelo Journal of Psychiatry, o comportamento de um adulto abusador em relação a uma criança geralmente não é violento. O normal é que ele consegue convencê-la a manter o relacionamento. Isso ocorre porque a inocência torna a criança um ser manipulável. Além disso, esses sujeitos tendem a se retrair socialmente e a temer a humilhação. Isso faz com que eles interajam melhor com as crianças, pois os adultos lhes causam ansiedade.
Portanto, esse padrão de comportamento sexual é denominado pedofilia. Além disso, é difícil mudar essa condição por meios próprios. A maioria deles requer tratamento psiquiátrico. No entanto, o agressor não é uma vítima, mas deseja ser visto dessa forma. Quem abusa de menores tem consciência disso e é motivado por um quadro psicopatológico.
Como eles abordam a vítima?
Em muitos casos, eles passam um tempo considerável em que compartilham com as crianças, pessoas como: treinadores, babás, professores, entre outros. Eles garantem que amam as crianças e dão suas vidas por elas. Em seguida, buscam usar truques, atividades e brincadeiras para ganhar a confiança das crianças.
Em alguns casos, o agressor pedirá à criança que guarde segredos e a ameaçará se os revelar a um adulto. Em relação às brincadeiras, elas serão sobre conteúdo sexual, carinho, beijos, toques indevidos, entre outros. Eles vão tentar expor a criança a um material pornográfico, extorsão e suborno. No entanto, eles vão combinar tudo isso com carinho e amor para confundir e isolar a criança.
Outras características do abusador de crianças
Algumas outras características notáveis em agressores sexuais menores são geralmente as seguintes:
- Ele guarda memórias, roupas, livros e brinquedos: não se concentra em uma única criança, o que leva ao abuso de várias crianças dentro do mesmo período.
- Ele não se sente culpado por tais atos: ele é definido como um sociopata porque não desenvolve empatia ou remorso pelas ações que realiza.
- Muitas vezes a vítima é considerada um objeto: alguns especialistas expressam que é uma forma de evitar o próprio sofrimento.
- Em geral, os abusadores foram vítimas na infância: experiências sexuais e violentas podem ser a origem dos transtornos que sofrem.
Dicas para prevenir um possível ataque de um abusador de crianças
- Não deixe as crianças sozinhas: na rua, no parque, na quadra, na piscina, em algum tipo de curso, entre outros. Fique atento a quem são os professores ou quem está ao redor da criança. Sempre saiba sobre os horários de entrada e saída das atividades diárias.
- Oriente e informe a criança dos perigos: explicar os limites que devem ser impostos para que ninguém, nem mesmo um membro da família, toque em suas partes íntimas. Além disso, nenhum adulto deve pedir que ela faça algo sem o consentimento dos pais.
- Identifique as mudanças de humor nas crianças: se elas estiverem quietas, deprimidas, fechadas, tristes, pode ser um sinal de que alguma coisa está acontecendo. Portanto, a comunicação com elas é crucial.
- Tenha o controle das redes sociais que elas frequentam: esteja ciente de que elas não publicam suas próprias fotos, que não chamem a atenção ou se exponham por não saber quem está atrás das telas. Além disso, tome cuidado para que a criança não forneça informações pessoais.
- Os pais devem ter códigos de acesso: para monitorar mensagens privadas e pedidos de amizade, é importante ter acesso às redes gerenciadas pelos filhos. Você tem que saber identificar o agressor sexual, já que ele pode ser de qualquer sexo.
A criança precisa se sentir apoiada emocionalmente
Crianças sem apoio são a presa mais fácil para os abusadores. É fundamental conversar com o pequeno e estabelecer uma relação de amizade e confiança. Você precisa se abrir para que ela possa contar se tiver algum problema.
Um estudo realizado na Universidade de Málaga concluiu que o abuso infantil implica no possível desenvolvimento de múltiplos problemas emocionais, sociais, comportamentais e físicos. Portanto, é fundamental observar cada detalhe do comportamento da criança e saber reconhecer o problema a tempo.
Além disso, é importante procurar ajuda se houver suspeita de uma situação e estar vigilante com as pessoas ao redor. Para concluir, é aconselhável quebrar o silêncio e fazer denúncias sobre o caso. As crianças devem ser protegidas até que se tornem adultos autossuficientes.
Ser capaz de identificar a um abusador de crianças é um tema fundamental nos tempos de hoje. Porém, reconhecê-lo pode ser uma tarefa difícil, visto que são pessoas que conquistam a confiança das crianças e conseguem passar despercebidas. Não têm nenhuma característica física especial, podem ser de qualquer etnia, religião ou sexo.
Além disso, o abuso pode ocorrer em qualquer ambiente. Sabe-se que casos já ocorreram na própria casa. Isso tem implicado que as crianças desenvolvam algumas complicações no futuro, como depressão, dependência de álcool e drogas, tentativas de suicídio, transtornos de pânico e estresse pós-traumático.
No artigo a seguir, discutiremos algumas das características que podem ajudá-lo a reconhecer um abusador de crianças. No entanto, isso não quer dizer que seja um guia infalível. Portanto, recomenda-se um aprofundamento com um especialista no assunto.
O abusador de crianças geralmente é do seu ambiente
Em primeiro lugar, o abusador de crianças geralmente se relaciona com a família, é querido, sociável e se dá bem com a criança. Da mesma forma, ele cuida dela, leva para passear, faz amizade, busca ganhar a confiança e geralmente concorda em tomar conta dela sempre que a família precisa. É uma pessoa que concentra muita da sua atenção ao pequeno, mais do que nos demais ao seu redor.
Nesse sentido, algumas crianças abusadas foram vítimas de um parente. Além disso, uma elevada percentagem foi vítima de um adulto conhecido e uma minoria foi atacada por um desconhecido. Em geral, essas pessoas têm um histórico de abuso no passado, seja físico ou sexual. Alguns sofrem de transtornos mentais ou de personalidade.
De acordo com um estudo publicado pelo Journal of Psychiatry, o comportamento de um adulto abusador em relação a uma criança geralmente não é violento. O normal é que ele consegue convencê-la a manter o relacionamento. Isso ocorre porque a inocência torna a criança um ser manipulável. Além disso, esses sujeitos tendem a se retrair socialmente e a temer a humilhação. Isso faz com que eles interajam melhor com as crianças, pois os adultos lhes causam ansiedade.
Portanto, esse padrão de comportamento sexual é denominado pedofilia. Além disso, é difícil mudar essa condição por meios próprios. A maioria deles requer tratamento psiquiátrico. No entanto, o agressor não é uma vítima, mas deseja ser visto dessa forma. Quem abusa de menores tem consciência disso e é motivado por um quadro psicopatológico.
Como eles abordam a vítima?
Em muitos casos, eles passam um tempo considerável em que compartilham com as crianças, pessoas como: treinadores, babás, professores, entre outros. Eles garantem que amam as crianças e dão suas vidas por elas. Em seguida, buscam usar truques, atividades e brincadeiras para ganhar a confiança das crianças.
Em alguns casos, o agressor pedirá à criança que guarde segredos e a ameaçará se os revelar a um adulto. Em relação às brincadeiras, elas serão sobre conteúdo sexual, carinho, beijos, toques indevidos, entre outros. Eles vão tentar expor a criança a um material pornográfico, extorsão e suborno. No entanto, eles vão combinar tudo isso com carinho e amor para confundir e isolar a criança.
Outras características do abusador de crianças
Algumas outras características notáveis em agressores sexuais menores são geralmente as seguintes:
- Ele guarda memórias, roupas, livros e brinquedos: não se concentra em uma única criança, o que leva ao abuso de várias crianças dentro do mesmo período.
- Ele não se sente culpado por tais atos: ele é definido como um sociopata porque não desenvolve empatia ou remorso pelas ações que realiza.
- Muitas vezes a vítima é considerada um objeto: alguns especialistas expressam que é uma forma de evitar o próprio sofrimento.
- Em geral, os abusadores foram vítimas na infância: experiências sexuais e violentas podem ser a origem dos transtornos que sofrem.
Dicas para prevenir um possível ataque de um abusador de crianças
- Não deixe as crianças sozinhas: na rua, no parque, na quadra, na piscina, em algum tipo de curso, entre outros. Fique atento a quem são os professores ou quem está ao redor da criança. Sempre saiba sobre os horários de entrada e saída das atividades diárias.
- Oriente e informe a criança dos perigos: explicar os limites que devem ser impostos para que ninguém, nem mesmo um membro da família, toque em suas partes íntimas. Além disso, nenhum adulto deve pedir que ela faça algo sem o consentimento dos pais.
- Identifique as mudanças de humor nas crianças: se elas estiverem quietas, deprimidas, fechadas, tristes, pode ser um sinal de que alguma coisa está acontecendo. Portanto, a comunicação com elas é crucial.
- Tenha o controle das redes sociais que elas frequentam: esteja ciente de que elas não publicam suas próprias fotos, que não chamem a atenção ou se exponham por não saber quem está atrás das telas. Além disso, tome cuidado para que a criança não forneça informações pessoais.
- Os pais devem ter códigos de acesso: para monitorar mensagens privadas e pedidos de amizade, é importante ter acesso às redes gerenciadas pelos filhos. Você tem que saber identificar o agressor sexual, já que ele pode ser de qualquer sexo.
A criança precisa se sentir apoiada emocionalmente
Crianças sem apoio são a presa mais fácil para os abusadores. É fundamental conversar com o pequeno e estabelecer uma relação de amizade e confiança. Você precisa se abrir para que ela possa contar se tiver algum problema.
Um estudo realizado na Universidade de Málaga concluiu que o abuso infantil implica no possível desenvolvimento de múltiplos problemas emocionais, sociais, comportamentais e físicos. Portanto, é fundamental observar cada detalhe do comportamento da criança e saber reconhecer o problema a tempo.
Além disso, é importante procurar ajuda se houver suspeita de uma situação e estar vigilante com as pessoas ao redor. Para concluir, é aconselhável quebrar o silêncio e fazer denúncias sobre o caso. As crianças devem ser protegidas até que se tornem adultos autossuficientes.
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- David Cantón Cortés; María Rosario Cortés (2015). Consecuencias del abuso sexual infantil: una revisión de las variables intervinientes (España). http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0212-97282015000200024
- Echeburúa, E., & Guerricaechevarria, C. (1998). Abuso sexual en la infancia. Manual de terapia de conducta. Madrid. Dykinson, 2, 563-601. https://planetadelibroscom.cdnstatics2.com/libros_contenido_extra/46/45368_Abuso_sexual_en_la_infancia.pdf
- Losada, A. V. (2012). Epidemiología del abuso sexual infantil. https://bibliotecadigital.univalle.edu.co/bitstream/handle/10893/14906/Epidemiologia%20del%20abuso.pdf?sequence=1&isAllowed=y
- Margarita Ortiz Tallo; Luis Miguel Sánchez; Violeta Cardenal (2002). Perfil psicológico de delincuentes sexuales (España). https://www.uma.es/psicologia/docs/eudemon/investigacion/perfil_psicologico_de_delincuentes_sexuales.pdf
- Save the childre. Noviemebre 2021. https://www.savethechildren.es/sites/default/files/2021-11/Los_abusos_sexuales_hacia_la_infancia_en_ESP.pdf
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