Aposentado cria espaço para combater a solidão
Quem nunca sentiu o peso da solidão? Aos 67 anos, Philip Jackson voltou para sua terra natal, Barnsley, no Reino Unido, que ele havia deixado aos 22 anos. Ele se sentiu um estrangeiro em seu próprio país.
“Eu tinha um forte sotaque australiano e todo mundo que eu conhecia quando era mais jovem havia se mudado ou estava morto”, contou Jackson para o The Guardian.
Ele percebeu também que não era o único se sentindo sozinho. “Havia, em especial, muitos homens velhos solitários”, disse.
Por isso, ele resolveu criar um espaço para idosos que passam pela mesma situação pudessem encontrar outras pessoas, conversar e dar risada durante algumas horas do dia. E a ideia deu muito certo, afinal pessoas com uma idade mais avançada tendem a ter problemas com o isolamento social.
“’Eu posso cuidar de mim mesmo. Não preciso falar com ninguém’, isso é uma completa falácia. Não nos comunicar ajuda a nos matar”, alertou Phillip ao The Guardian.
Hoje, já com 78 anos, Jackson é fundador da The Barnsley Men’s Shed, uma comunidade destinada a combater a solidão por meio da marcenaria comunitária. A iniciativa é inspirada na Australian Men’s Shed Association, iniciativa criada na Austrália com o mesmo objetivo.
O objetivo central do Men’s Shed é criar grupos coletivos para homens com poucos amigos ou muito tempo livre. O conceito original era se reunir essas pessoas solitárias para fazer coisas ligadas à marcenaria, mas no fim tornou-se uma maneira muito mais social e afetiva do que atividades práticas.
Os Shedders, como Jackson os chama, fazem de tudo: enfeites, canis e até carrinhos de mão. Contudo, o projeto vai muito além disso: “Todos os seus amigos estão lá. É uma pausa nas rotinas semanais das pessoas. Isso faz com que elas saiam e conversem com indivíduos semelhantes.”
Em 2005, havia cerca de 200 galpões masculinos operando na Austrália. Hoje, a Australian Men’s Shed Association conta com mais de 1.200 galpões masculinos.
Um movimento que cresce
Nos Estados Unidos, já existem pelo menos 17 galpões masculinos, incluindo um no Havaí. A ONG US Men’s Shed Association, tem inclusive recursos e ensina às pessoas como iniciar seu próprio galpão e planejar sua primeira reunião.
De fato, a ideia do Men’s Shed está chegando a outros países como o Canadá e tem aumentado também em número no Reino Unido.
“Não é bem uma marcenaria. É um empreendimento comunitário onde pessoas com problemas podem vir e discuti-los com amigos”, afirma. Ele conta que as pessoas falam sobre diversas questões, como divórcio, luto e netos. “Nós dizemos: ‘Certo, o que podemos fazer para resolver esse problema?'”.
Além disso, ele também montou o She-Shed, um espaço comunitário para mulheres. Os membros se reúnem uma vez por semana: os homens às terças-feiras, as mulheres às quartas-feiras.
Quem nunca sentiu o peso da solidão? Aos 67 anos, Philip Jackson voltou para sua terra natal, Barnsley, no Reino Unido, que ele havia deixado aos 22 anos. Ele se sentiu um estrangeiro em seu próprio país.
“Eu tinha um forte sotaque australiano e todo mundo que eu conhecia quando era mais jovem havia se mudado ou estava morto”, contou Jackson para o The Guardian.
Ele percebeu também que não era o único se sentindo sozinho. “Havia, em especial, muitos homens velhos solitários”, disse.
Por isso, ele resolveu criar um espaço para idosos que passam pela mesma situação pudessem encontrar outras pessoas, conversar e dar risada durante algumas horas do dia. E a ideia deu muito certo, afinal pessoas com uma idade mais avançada tendem a ter problemas com o isolamento social.
“’Eu posso cuidar de mim mesmo. Não preciso falar com ninguém’, isso é uma completa falácia. Não nos comunicar ajuda a nos matar”, alertou Phillip ao The Guardian.
Hoje, já com 78 anos, Jackson é fundador da The Barnsley Men’s Shed, uma comunidade destinada a combater a solidão por meio da marcenaria comunitária. A iniciativa é inspirada na Australian Men’s Shed Association, iniciativa criada na Austrália com o mesmo objetivo.
O objetivo central do Men’s Shed é criar grupos coletivos para homens com poucos amigos ou muito tempo livre. O conceito original era se reunir essas pessoas solitárias para fazer coisas ligadas à marcenaria, mas no fim tornou-se uma maneira muito mais social e afetiva do que atividades práticas.
Os Shedders, como Jackson os chama, fazem de tudo: enfeites, canis e até carrinhos de mão. Contudo, o projeto vai muito além disso: “Todos os seus amigos estão lá. É uma pausa nas rotinas semanais das pessoas. Isso faz com que elas saiam e conversem com indivíduos semelhantes.”
Em 2005, havia cerca de 200 galpões masculinos operando na Austrália. Hoje, a Australian Men’s Shed Association conta com mais de 1.200 galpões masculinos.
Um movimento que cresce
Nos Estados Unidos, já existem pelo menos 17 galpões masculinos, incluindo um no Havaí. A ONG US Men’s Shed Association, tem inclusive recursos e ensina às pessoas como iniciar seu próprio galpão e planejar sua primeira reunião.
De fato, a ideia do Men’s Shed está chegando a outros países como o Canadá e tem aumentado também em número no Reino Unido.
“Não é bem uma marcenaria. É um empreendimento comunitário onde pessoas com problemas podem vir e discuti-los com amigos”, afirma. Ele conta que as pessoas falam sobre diversas questões, como divórcio, luto e netos. “Nós dizemos: ‘Certo, o que podemos fazer para resolver esse problema?'”.
Além disso, ele também montou o She-Shed, um espaço comunitário para mulheres. Os membros se reúnem uma vez por semana: os homens às terças-feiras, as mulheres às quartas-feiras.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.