Apego evitante e sua influência na saúde emocional
Revisado e aprovado por o psicólogo Bernardo Peña
O apego é pontualmente associado ao vínculo emocional que forma o ser humano desde a infância com os pais ou pessoas ao seu redor. E assim, vai se arrastando até atingir a idade adulta.
Existem diferentes tipos de apego e cada um depende do estilo de vida, ensinamentos, e experiências (tanto bons quanto mais traumáticos) que a pessoa obteve durante a infância daqueles que a rodeavam.
Com base nisso, o anexo seguro e inseguro é definido. Dentro deste último encontramos o apego ambivalente e o evitante.
O que é apego evitante?
O apego seguro é aquele que a maioria da população desenvolve, como algo normal. A criança foi criada em ambiente emocional estável e com absoluta atenção da mãe.
Isso permite que ela crie sentimentos de apreciação e afeto que a faz se sentir confiante, amada e autossuficiente, à medida que cresce.
Por outro lado, no que diz respeito ao apego ambivalente e evitante, estes são gerados pela falta de atenção suficiente na infância, atitudes de rejeição, ou até mesmo se os pais demonstraram muita superproteção.
Isso leva a pessoa a criar padrões de ansiedade, insegurança, insatisfação, evitação, e outras atitudes que, de alguma forma, a fazem se sentir protegida contra as deficiências previstas.
Leia também: O que é uma família disfuncional e como ela pode afetar os filhos?
Efeitos do apego evitante
Finalmente, esses padrões acabam afetando suas vidas a longo prazo. Quando atingem a idade adulta começam a ter problemas relacionados aos outros, e têm dificuldade em expressar seus sentimentos.
De fato, em muitos casos elas nem sabem o que sentem, e não conseguem identificar tais sentimentos.
- Se tornam pessoas solitárias, criando em si uma independência fictícia e, portanto, se afastam até mesmo daqueles que mais amam.
- Podem ser indiferentes a certas situações, porque não sabem como lidar com o que sentem.
- Aqueles que chegam a estabelecer um relacionamento de casal, em geral, sempre sofrem de ansiedade ao sentir que perderão o amor de sua vida a qualquer momento.
- São incapazes de amar em paz, pois permanecem alertas a uma possível ameaça ao relacionamento ou a si mesmos, como resultado da insegurança que desenvolvem.
A razão pela qual não conseguem expressar seus sentimentos é porque dessa maneira sentem que podem ser protegidos de qualquer desapontamento, ou sofrimento.
Você sabia que todos nós temos apego?
De um jeito ou de outro todos nós geramos apego desde uma idade muito jovem, e isso é normal. O ser humano desenvolve o apego como algo natural e necessário, para poder se conhecer e aprender a criar independência.
Quando uma pessoa é criada em um ambiente em que amor e proteção suficientes foram fornecidos, especialmente pela mãe, durante seu crescimento como bebê, criança, ou adolescente, isso pode gerar esse sentimento de confiança.
Dessa forma vai crescer sentindo-se seguro e independente diante do que a vida traz.
Desta forma, consegue ser mais consciente do significado de cada sentimento, quando e como usá-los de acordo com as diferentes situações, que deva enfrentar no futuro.
Recomendamos que você leia: 5 dicas para aprender a amar sem apego e não sofrer na tentativa
É possível tratar o apego evitante?
Felizmente sim. Existem muitas terapias que conseguem canalizar as carências e sentimentos afetivos nesse tipo de pessoa, através de técnicas de relaxamento, ou onde seja criada uma atmosfera aconchegante, que lhe permite conectar suas mentes com seu passado perturbador.
Entre essas terapias está o “cognitivo comportamental”, considerada uma das melhores técnicas.
- Através disso pretende-se mudar o pensamento da pessoa, libertar as suas ansiedades, e suas más recordações.
- Dessa forma poderá transformar seu comportamento, e reconhecer seus sentimentos verdadeiros.
Da mesma forma, existem outras terapias ligadas mais ao lado interpessoal e espiritual.
- As sessões consistem em introduzir a pessoa em um estado de relaxamento total.
- Devem aprender a identificar seus sentimentos e descobrir sua origem.
- Também têm que aceitar suas experiências negativas para aliviá-las, e seguir em frente.
Pode ser que a terapia não funcione em todos os casos. Dependerá sempre do desejo ou vontade da pessoa de querer melhorar e, acima de tudo, de que seja consciente de que tem um problema.
O apego é pontualmente associado ao vínculo emocional que forma o ser humano desde a infância com os pais ou pessoas ao seu redor. E assim, vai se arrastando até atingir a idade adulta.
Existem diferentes tipos de apego e cada um depende do estilo de vida, ensinamentos, e experiências (tanto bons quanto mais traumáticos) que a pessoa obteve durante a infância daqueles que a rodeavam.
Com base nisso, o anexo seguro e inseguro é definido. Dentro deste último encontramos o apego ambivalente e o evitante.
O que é apego evitante?
O apego seguro é aquele que a maioria da população desenvolve, como algo normal. A criança foi criada em ambiente emocional estável e com absoluta atenção da mãe.
Isso permite que ela crie sentimentos de apreciação e afeto que a faz se sentir confiante, amada e autossuficiente, à medida que cresce.
Por outro lado, no que diz respeito ao apego ambivalente e evitante, estes são gerados pela falta de atenção suficiente na infância, atitudes de rejeição, ou até mesmo se os pais demonstraram muita superproteção.
Isso leva a pessoa a criar padrões de ansiedade, insegurança, insatisfação, evitação, e outras atitudes que, de alguma forma, a fazem se sentir protegida contra as deficiências previstas.
Leia também: O que é uma família disfuncional e como ela pode afetar os filhos?
Efeitos do apego evitante
Finalmente, esses padrões acabam afetando suas vidas a longo prazo. Quando atingem a idade adulta começam a ter problemas relacionados aos outros, e têm dificuldade em expressar seus sentimentos.
De fato, em muitos casos elas nem sabem o que sentem, e não conseguem identificar tais sentimentos.
- Se tornam pessoas solitárias, criando em si uma independência fictícia e, portanto, se afastam até mesmo daqueles que mais amam.
- Podem ser indiferentes a certas situações, porque não sabem como lidar com o que sentem.
- Aqueles que chegam a estabelecer um relacionamento de casal, em geral, sempre sofrem de ansiedade ao sentir que perderão o amor de sua vida a qualquer momento.
- São incapazes de amar em paz, pois permanecem alertas a uma possível ameaça ao relacionamento ou a si mesmos, como resultado da insegurança que desenvolvem.
A razão pela qual não conseguem expressar seus sentimentos é porque dessa maneira sentem que podem ser protegidos de qualquer desapontamento, ou sofrimento.
Você sabia que todos nós temos apego?
De um jeito ou de outro todos nós geramos apego desde uma idade muito jovem, e isso é normal. O ser humano desenvolve o apego como algo natural e necessário, para poder se conhecer e aprender a criar independência.
Quando uma pessoa é criada em um ambiente em que amor e proteção suficientes foram fornecidos, especialmente pela mãe, durante seu crescimento como bebê, criança, ou adolescente, isso pode gerar esse sentimento de confiança.
Dessa forma vai crescer sentindo-se seguro e independente diante do que a vida traz.
Desta forma, consegue ser mais consciente do significado de cada sentimento, quando e como usá-los de acordo com as diferentes situações, que deva enfrentar no futuro.
Recomendamos que você leia: 5 dicas para aprender a amar sem apego e não sofrer na tentativa
É possível tratar o apego evitante?
Felizmente sim. Existem muitas terapias que conseguem canalizar as carências e sentimentos afetivos nesse tipo de pessoa, através de técnicas de relaxamento, ou onde seja criada uma atmosfera aconchegante, que lhe permite conectar suas mentes com seu passado perturbador.
Entre essas terapias está o “cognitivo comportamental”, considerada uma das melhores técnicas.
- Através disso pretende-se mudar o pensamento da pessoa, libertar as suas ansiedades, e suas más recordações.
- Dessa forma poderá transformar seu comportamento, e reconhecer seus sentimentos verdadeiros.
Da mesma forma, existem outras terapias ligadas mais ao lado interpessoal e espiritual.
- As sessões consistem em introduzir a pessoa em um estado de relaxamento total.
- Devem aprender a identificar seus sentimentos e descobrir sua origem.
- Também têm que aceitar suas experiências negativas para aliviá-las, e seguir em frente.
Pode ser que a terapia não funcione em todos os casos. Dependerá sempre do desejo ou vontade da pessoa de querer melhorar e, acima de tudo, de que seja consciente de que tem um problema.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Delgado, A. O. (2004). Estado actual de la teoría del apego. Revista de Psiquiatría y Psicología Del Niño y Adolescente.
- Garrido-Rojas, L. (2006). Apego, emoción y regulación emocional. Implicaciones para la salud. Revista Latinoamericana de Psicologia. https://doi.org/10.1017/CBO9781107415324.004.
- Oates, J. (2007). Relaciones de apego. 158.109.131.198.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.