Como aliviar as cólicas menstruais
As cólicas menstruais geralmente aparecem de um a dois dias antes do início do ciclo e persistem, com alguma intensidade, no primeiro e no segundo dia do sangramento.
Alimentação
Aposte no melão e no nabo comprido, recomenda a terapeuta holística Josi Mattos, do Espaço Unah Terapias, de São Paulo.
“A fruta é diurética e ajuda a eliminar o excesso de líquidos, além de contribuir com a regulação dos hormônios, sendo indicada para tratamentos dos desequilíbrios menstruais. Já o legume, muito usado pelos povos orientais, também é diurético e apresenta ações tonificantes e mineralizantes”, explica.
Diminuir a ingestão de sal – para combater a retenção de líquidos– e evitar a cafeína, que estimula os movimentos peristálticos e acentua as contrações dos músculos do baixo ventre, além de aumentar a ansiedade, são outras medidas que podem ser tomadas para evitar o agravamento dos sintomas das cólicas.
Chás
A terapeuta Josi Mattos indica o chá de capim santo, com efeitos antiespasmódicos (aliviam espasmos e as dores das contrações), e o chá de gengibre, anti inflamatório.
“O uso terapêutico do capim santo é feito na forma de infusão: coloque algumas folhas em um recipiente, despeje água quente por cima e abafe por 5 a 10 minutos. Tome a bebida morna, três vezes ao dia.
Já o gengibre deve ser fervido. Coloque duas colheres (sopa) de gengibre ralado em 1 litro de água fria e leve ao fogo. Quando ferver, deixe por mais 5 minutos e desligue. Deve ser tomado quente, três vezes ao dia”, ensina Josi.
Dica da especialista: não acrescente açúcar para não comprometer as propriedades terapêuticas das plantas. Se quiser adoçar, prefira um pouco de mel.
“Não use panela de alumínio e não esquente a água no micro-ondas. Isso também influencia e até inibe as propriedades terapêuticas das plantas”, completa.
Já as recomendações da fitoterapeuta Ceci Lopes são os chás de hortelã e erva cidreira. “Com propriedades calmantes, podem contribuir para o bem-estar geral da mulher”, diz a médica.
Aromaterapia
As essências podem ser agentes terapêuticos auxiliares no tratamento das alterações menstruais.
Uma receita: 4 gotas de óleo essencial de camomila diluídas em 4 colheres (sopa) de óleo vegetal de uva ou amêndoa para massagens com movimentos circulares no abdômen.
Massagens
Movimentos suaves no abdômen e nos pés com óleo de gergelim morno é a solução proposta pela Medicina Ayurvédica para ajudar a restaurar o equilíbrio e combater as dores menstruais, explica a terapeuta holística Edilaine Sellan, de São Paulo.
A drenagem linfática, segundo a fisioterapeuta Liris Wuo, também é indicada por melhorar a circulação e ajudar a relaxar.
Leia também: A massoterapia: tipos e benefícios
Homeopatia
Ao contrário do que muita gente pensa, a homeopatia pode agir rapidamente sobre o alívio das cólicas.
Quem garante é o médico Sérgio Eiji Furuta, diretor da Associação Paulista de Homeopatia e pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “O tratamento tem que fazer efeito rápido, caso contrário não adianta”, diz.
Na consulta homeopática, o paciente é visto de maneira global e até o lado emocional é avaliado.
Por isso, além de medicação individualizada, uma das indicações pode ser o combate ao estresse. “Quando se está equilibrado, sente-se menos dores”, conclui o especialista.
Medicamentos
“Analgésicos e anti-inflamatórios podem aliviar as dores leves. Mesmo assim, devem ser tomados sob orientação médica”, diz a ginecologista Thais Paes.
Anticoncepcionais têm ações contra as dores das cólicas
Pílulas (às vezes até indicadas para uso contínuo) e dispositivo intrauterino que libera hormônio têm ação contra as dores em casos de fluxo intenso.
O princípio é: ao reduzirem o fluxo, evitam o aparecimento das cólicas.
Leia também: Pílulas anticoncepcionais: efeitos colaterais
Atividade física ajudam a amenizar as cólicas
O exercício aeróbico, praticado de forma contínua (pelo menos três vezes por semana), libera beta-endorfinas, neurotransmissores lançados na corrente sanguínea que diminuem o quadro doloroso e promovem sensações de relaxamento e bem-estar.
A dança do ventre é outra atividade recomendada. “Os movimentos melhoram a circulação na região da pelve e relaxam os músculos”, explica a fisioterapeuta Liris Wuo.
Segundo a especialista, até mesmo exercícios de respiração auxiliam no combate às cólicas menstruais. “Inspirar e expirar profundamente também leva à produção endorfinas, reduzindo a tensão e aumentando o conforto”.
Bolsa de água quente para aliviar cólicas mentruais
“Pode ser benéfica desde que a pessoa seja sensível ao calor”, diz o homeopata Sérgio Furuta.
“A água quente aumenta a circulação local, relaxa os músculos e reduz o incômodo das contrações uterinas”, explica Liris Wuo.
A terapeuta holística Josi Matos ensina uma nova versão do tradicional método:
“Em uma panela de ferro, coloque cinco colheres (sopa) de sal grosso e aqueça até que ele fique um pouco escuro. Embrulhe o sal com papel toalha e depois envolva em uma toalha fina, aplicando na região abdominal. O sal retém o calor e potencializa os efeitos da técnica”.
As cólicas menstruais geralmente aparecem de um a dois dias antes do início do ciclo e persistem, com alguma intensidade, no primeiro e no segundo dia do sangramento.
Alimentação
Aposte no melão e no nabo comprido, recomenda a terapeuta holística Josi Mattos, do Espaço Unah Terapias, de São Paulo.
“A fruta é diurética e ajuda a eliminar o excesso de líquidos, além de contribuir com a regulação dos hormônios, sendo indicada para tratamentos dos desequilíbrios menstruais. Já o legume, muito usado pelos povos orientais, também é diurético e apresenta ações tonificantes e mineralizantes”, explica.
Diminuir a ingestão de sal – para combater a retenção de líquidos– e evitar a cafeína, que estimula os movimentos peristálticos e acentua as contrações dos músculos do baixo ventre, além de aumentar a ansiedade, são outras medidas que podem ser tomadas para evitar o agravamento dos sintomas das cólicas.
Chás
A terapeuta Josi Mattos indica o chá de capim santo, com efeitos antiespasmódicos (aliviam espasmos e as dores das contrações), e o chá de gengibre, anti inflamatório.
“O uso terapêutico do capim santo é feito na forma de infusão: coloque algumas folhas em um recipiente, despeje água quente por cima e abafe por 5 a 10 minutos. Tome a bebida morna, três vezes ao dia.
Já o gengibre deve ser fervido. Coloque duas colheres (sopa) de gengibre ralado em 1 litro de água fria e leve ao fogo. Quando ferver, deixe por mais 5 minutos e desligue. Deve ser tomado quente, três vezes ao dia”, ensina Josi.
Dica da especialista: não acrescente açúcar para não comprometer as propriedades terapêuticas das plantas. Se quiser adoçar, prefira um pouco de mel.
“Não use panela de alumínio e não esquente a água no micro-ondas. Isso também influencia e até inibe as propriedades terapêuticas das plantas”, completa.
Já as recomendações da fitoterapeuta Ceci Lopes são os chás de hortelã e erva cidreira. “Com propriedades calmantes, podem contribuir para o bem-estar geral da mulher”, diz a médica.
Aromaterapia
As essências podem ser agentes terapêuticos auxiliares no tratamento das alterações menstruais.
Uma receita: 4 gotas de óleo essencial de camomila diluídas em 4 colheres (sopa) de óleo vegetal de uva ou amêndoa para massagens com movimentos circulares no abdômen.
Massagens
Movimentos suaves no abdômen e nos pés com óleo de gergelim morno é a solução proposta pela Medicina Ayurvédica para ajudar a restaurar o equilíbrio e combater as dores menstruais, explica a terapeuta holística Edilaine Sellan, de São Paulo.
A drenagem linfática, segundo a fisioterapeuta Liris Wuo, também é indicada por melhorar a circulação e ajudar a relaxar.
Leia também: A massoterapia: tipos e benefícios
Homeopatia
Ao contrário do que muita gente pensa, a homeopatia pode agir rapidamente sobre o alívio das cólicas.
Quem garante é o médico Sérgio Eiji Furuta, diretor da Associação Paulista de Homeopatia e pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “O tratamento tem que fazer efeito rápido, caso contrário não adianta”, diz.
Na consulta homeopática, o paciente é visto de maneira global e até o lado emocional é avaliado.
Por isso, além de medicação individualizada, uma das indicações pode ser o combate ao estresse. “Quando se está equilibrado, sente-se menos dores”, conclui o especialista.
Medicamentos
“Analgésicos e anti-inflamatórios podem aliviar as dores leves. Mesmo assim, devem ser tomados sob orientação médica”, diz a ginecologista Thais Paes.
Anticoncepcionais têm ações contra as dores das cólicas
Pílulas (às vezes até indicadas para uso contínuo) e dispositivo intrauterino que libera hormônio têm ação contra as dores em casos de fluxo intenso.
O princípio é: ao reduzirem o fluxo, evitam o aparecimento das cólicas.
Leia também: Pílulas anticoncepcionais: efeitos colaterais
Atividade física ajudam a amenizar as cólicas
O exercício aeróbico, praticado de forma contínua (pelo menos três vezes por semana), libera beta-endorfinas, neurotransmissores lançados na corrente sanguínea que diminuem o quadro doloroso e promovem sensações de relaxamento e bem-estar.
A dança do ventre é outra atividade recomendada. “Os movimentos melhoram a circulação na região da pelve e relaxam os músculos”, explica a fisioterapeuta Liris Wuo.
Segundo a especialista, até mesmo exercícios de respiração auxiliam no combate às cólicas menstruais. “Inspirar e expirar profundamente também leva à produção endorfinas, reduzindo a tensão e aumentando o conforto”.
Bolsa de água quente para aliviar cólicas mentruais
“Pode ser benéfica desde que a pessoa seja sensível ao calor”, diz o homeopata Sérgio Furuta.
“A água quente aumenta a circulação local, relaxa os músculos e reduz o incômodo das contrações uterinas”, explica Liris Wuo.
A terapeuta holística Josi Matos ensina uma nova versão do tradicional método:
“Em uma panela de ferro, coloque cinco colheres (sopa) de sal grosso e aqueça até que ele fique um pouco escuro. Embrulhe o sal com papel toalha e depois envolva em uma toalha fina, aplicando na região abdominal. O sal retém o calor e potencializa os efeitos da técnica”.
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Yang, N.-Y., & Kim, S.-D. (2016). Effects of a Yoga Program on Menstrual Cramps and Menstrual Distress in Undergraduate Students with Primary Dysmenorrhea: A Single-Blind, Randomized Controlled Trial. The Journal of Alternative and Complementary Medicine. https://doi.org/10.1089/acm.2016.0058
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Han, S.-H., Hur, M.-H., Buckle, J., Choi, J., & Lee, M. S. (2006). Effect of Aromatherapy on Symptoms of Dysmenorrhea in College Students: A Randomized Placebo-Controlled Clinical Trial. The Journal of Alternative and Complementary Medicine. https://doi.org/10.1089/acm.2006.12.535
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Daley, A. J. (2008). Exercise and primary dysmenorrhoea: A comprehensive and critical review of the literature. Sports Medicine. https://doi.org/10.2165/00007256-200838080-00004
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