Como ajudar as crianças a lidar com o luto
Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater
Como ajudar as crianças a lidar com o luto? A perda de um ente querido é cheia de complexidades e, às vezes, as crianças são as grandes negligenciadas durante este delicado processo. Isso ocorre porque nem sempre sabemos como nos dirigir a elas, não conseguimos encontrar as palavras certas e temos dúvidas sobre o que fazer e o que não fazer.
Carl Jung disse que a felicidade adquire o seu significado apenas quando conhecemos a tristeza. No entanto, quando falamos sobre o mundo das crianças, se há uma coisa que queremos fazer é protegê-las do infortúnio, da dor e da perda.
No entanto, a própria morte faz parte da vida, e essa realidade é algo que elas terão que enfrentar mais cedo ou mais tarde. Por isso, vamos conhecer as estratégias mais adequadas para lidar com essas circunstâncias.
Chaves para ajudar as crianças a lidar com o luto
O luto implica que a criança navegue em um oceano completamente desconhecido no qual as emoções e sentimentos podem ser muito contraditórios. Como adultos, como pais ou educadores, devemos ser os seus guias nesse processo.
Ao longo dessa jornada compartilhada, devemos entender que cada criança (assim como os adultos) sofre a dor da perda de uma maneira particular. É decisivo, portanto, saber ler as suas necessidades para promover uma melhor adaptação emocional à nova realidade. Vamos conhecer algumas chaves para ajudar as crianças a lidar com o luto.
Ser sincero através de uma linguagem simples
A capacidade de uma criança para entender o que é a morte sempre depende da sua idade. Portanto, para ajudar as crianças a lidar com o luto, devemos nos ajustar à sua linguagem para que entendam a realidade. Vamos evitar eufemismos, como os clássicos “ele está dormindo” ou “ele foi para outro lugar”.
Você pode se interessar: O que dizer para uma pessoa que está de luto
Responder todas as suas perguntas
É muito comum as crianças terem várias perguntas sobre o que aconteceu. Não importa se elas forem complicadas ou muito estranhas. Devemos responder todas as perguntas com carinho, sinceridade e proximidade. A comunicação positiva é fundamental em todos os casos.
Toda emoção é válida
As crianças sofrem à sua maneira. Algumas vão buscar refúgio nas brincadeiras e outras na proximidade dos seus entes queridos. Tudo é válido. O importante é estar ao lado delas para que vejam que as suas reações são aceitáveis, seja chorar, sentir raiva, tristeza ou medo.
A educação das crianças de 6 a 9 anos deve integrar a área das emoções, para que possam aprender a administrar e compreender melhor o seu mundo interior.
A morte faz parte da vida (e a vida deve ser vivida)
Para ajudar as crianças a lidar com o luto, é bom que elas retornem às suas rotinas o mais rápido possível. Elas devem entender que a morte é mais uma parte da vida e que, embora as perdas causem dor, permanecem as lembranças que semeamos no coração para que aquela pessoa especial continue a estar conosco na nossa memória.
Ser feliz, rir, brincar e aprender é uma forma de homenagear os que já partiram.
Como ajudar as crianças a lidar com o luto? A perda de um ente querido é cheia de complexidades e, às vezes, as crianças são as grandes negligenciadas durante este delicado processo. Isso ocorre porque nem sempre sabemos como nos dirigir a elas, não conseguimos encontrar as palavras certas e temos dúvidas sobre o que fazer e o que não fazer.
Carl Jung disse que a felicidade adquire o seu significado apenas quando conhecemos a tristeza. No entanto, quando falamos sobre o mundo das crianças, se há uma coisa que queremos fazer é protegê-las do infortúnio, da dor e da perda.
No entanto, a própria morte faz parte da vida, e essa realidade é algo que elas terão que enfrentar mais cedo ou mais tarde. Por isso, vamos conhecer as estratégias mais adequadas para lidar com essas circunstâncias.
Chaves para ajudar as crianças a lidar com o luto
O luto implica que a criança navegue em um oceano completamente desconhecido no qual as emoções e sentimentos podem ser muito contraditórios. Como adultos, como pais ou educadores, devemos ser os seus guias nesse processo.
Ao longo dessa jornada compartilhada, devemos entender que cada criança (assim como os adultos) sofre a dor da perda de uma maneira particular. É decisivo, portanto, saber ler as suas necessidades para promover uma melhor adaptação emocional à nova realidade. Vamos conhecer algumas chaves para ajudar as crianças a lidar com o luto.
Ser sincero através de uma linguagem simples
A capacidade de uma criança para entender o que é a morte sempre depende da sua idade. Portanto, para ajudar as crianças a lidar com o luto, devemos nos ajustar à sua linguagem para que entendam a realidade. Vamos evitar eufemismos, como os clássicos “ele está dormindo” ou “ele foi para outro lugar”.
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Responder todas as suas perguntas
É muito comum as crianças terem várias perguntas sobre o que aconteceu. Não importa se elas forem complicadas ou muito estranhas. Devemos responder todas as perguntas com carinho, sinceridade e proximidade. A comunicação positiva é fundamental em todos os casos.
Toda emoção é válida
As crianças sofrem à sua maneira. Algumas vão buscar refúgio nas brincadeiras e outras na proximidade dos seus entes queridos. Tudo é válido. O importante é estar ao lado delas para que vejam que as suas reações são aceitáveis, seja chorar, sentir raiva, tristeza ou medo.
A educação das crianças de 6 a 9 anos deve integrar a área das emoções, para que possam aprender a administrar e compreender melhor o seu mundo interior.
A morte faz parte da vida (e a vida deve ser vivida)
Para ajudar as crianças a lidar com o luto, é bom que elas retornem às suas rotinas o mais rápido possível. Elas devem entender que a morte é mais uma parte da vida e que, embora as perdas causem dor, permanecem as lembranças que semeamos no coração para que aquela pessoa especial continue a estar conosco na nossa memória.
Ser feliz, rir, brincar e aprender é uma forma de homenagear os que já partiram.
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- Buzón García, O. (2017). Modelo IDA para la intervención en duelo infantil. Cuadernos de La Cátedra de Seguridad Salmantina , 1 , 6–14.
- Jambrina Mulas, MA (2017). REVISIÓN BIBLIOGRÁFICA SOBRE LA MUERTE Y EL DUELO EN LA ETAPA DE EDUCACIÓN INFANTIL. Revista Internacional de Psicología del Desarrollo y la Educación. Revista INFAD de Psicología. , 7 (1), 221. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2014.n1.v7.794
- Olivieri De Perdikidi, H. (1974). EL DUELO INFANTIL EN LAS TECNICAS PROYECTIVAS. REV.PSICOL.GEN.APL. , 29 (127), 345–353.
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