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A mentira na adolescência: o cenário tão temido

3 minutos
A adolescência é uma etapa complexa que vem acompanhada por muitas mudanças de comportamento. Portanto, muitas vezes surgem preocupações em relação à questão das mentiras. O que você precisa saber para lidar com isso?
A mentira na adolescência: o cenário tão temido
Última atualização: 05 abril, 2020

Sem dúvida, a mentira é uma das coisas que mais preocupa os pais na adolescência dos filhos. Embora possa surgir por vários motivos, em geral é um cenário temido devido à complexidade que esse estágio da vida envolve.

As primeiras perguntas

O que é mentir? Não dizer a verdade ou omiti-la? Deveria haver uma certa animosidade em não dizer a verdade para que considerássemos estar diante de uma mentira? O que acontece quando são os pais que mentem?

Existem mentiras grandes e mentiras pequenas? Ou todas, mesmo as menores e inofensivas, têm o mesmo valor? Essas e outras perguntas são as que costumamos fazer quando enfrentamos um cenário em que as mentiras são possíveis.

Às vezes, elas aparecem de maneira mais velada e, em outras ocasiões, a mentira na adolescência ocorre de forma tímida, esperando escoar por algum espaço.

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O papel dos pais

Os pais podem conversar com seus filhos sobre esse problema? Como podem evitar que a mentira apareça? Assim como as crianças não nascem de um repolho, as mentiras também não; elas registram uma história e trajetória.

Durante a infância, os bebês podem confundir realidade com fantasia e dar liberdade à imaginação. Pode-se interpretar que essas histórias abrigam certos espaços mentirosos, mas a motivação é inocente e, à medida que a criança cresce, esse tipo de brincadeira desaparece.

O problema é quando a criança entende que, através da mentira, pode obter algo, como um benefício secundário.

Você pode se interessar: 10 sintomas que nos alertam sobre a depressão em adolescentes

Possíveis cenários para a mentira na adolescência

Outras situações em que a mentira pode estar presente incluem quando há restrições muito severas sobre as saídas e autorizações dos pais, ou um olhar angustiado da existência de dificuldades, como a entrega de notas escolares ou a “descoberta acidental” de um cigarro na mochila.

Susana Molina Martín (2010) aponta que:

Como em qualquer estágio evolutivo, o comportamento dos adolescentes é determinado por fatores físicos, psicológicos e sociais.

Os centros educacionais estão passando por um período de adaptação às novas formas de interação que ocorrem no relacionamento do aluno com seu entorno.

Em sua pesquisa, a autora descreve o comportamento de simulação ou pretensão durante a adolescência e analisa o comportamento de simulação como resultado das necessidades de sobrevivência da criança na sociedade em que vive.

Leia também: Como lidar com uma criança que mente

Quando a mentira é preocupante na adolescência?

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As mentiras, quando são ocasionais, não devem ser preocupantes, mas acendem alguns alertas para que não se cristalizem. É necessário intervir quando elas se tornam hábitos.

Por que a adolescência?

A adolescência é um estágio de busca da identidade, autonomia, independência e diferenciação dos pais. Portanto, existem muitas ocasiões em que os desejos dos adolescentes não coincidem com os dos pais, e esse é um terreno favorável para o aparecimento de mentiras.

Em resumo

  • A mentira na adolescência pode nos dizer que o jovem ainda não encontrou o seu caminho e que a mentira lhe dá ou empresta uma identidade.
  • É essencial enfatizar que os atalhos desenvolvidos por mentiras geralmente parecem soluções fáceis, mas são efêmeros e, portanto, prejudiciais.

Sem dúvida, a mentira é uma das coisas que mais preocupa os pais na adolescência dos filhos. Embora possa surgir por vários motivos, em geral é um cenário temido devido à complexidade que esse estágio da vida envolve.

As primeiras perguntas

O que é mentir? Não dizer a verdade ou omiti-la? Deveria haver uma certa animosidade em não dizer a verdade para que considerássemos estar diante de uma mentira? O que acontece quando são os pais que mentem?

Existem mentiras grandes e mentiras pequenas? Ou todas, mesmo as menores e inofensivas, têm o mesmo valor? Essas e outras perguntas são as que costumamos fazer quando enfrentamos um cenário em que as mentiras são possíveis.

Às vezes, elas aparecem de maneira mais velada e, em outras ocasiões, a mentira na adolescência ocorre de forma tímida, esperando escoar por algum espaço.

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O papel dos pais

Os pais podem conversar com seus filhos sobre esse problema? Como podem evitar que a mentira apareça? Assim como as crianças não nascem de um repolho, as mentiras também não; elas registram uma história e trajetória.

Durante a infância, os bebês podem confundir realidade com fantasia e dar liberdade à imaginação. Pode-se interpretar que essas histórias abrigam certos espaços mentirosos, mas a motivação é inocente e, à medida que a criança cresce, esse tipo de brincadeira desaparece.

O problema é quando a criança entende que, através da mentira, pode obter algo, como um benefício secundário.

Você pode se interessar: 10 sintomas que nos alertam sobre a depressão em adolescentes

Possíveis cenários para a mentira na adolescência

Outras situações em que a mentira pode estar presente incluem quando há restrições muito severas sobre as saídas e autorizações dos pais, ou um olhar angustiado da existência de dificuldades, como a entrega de notas escolares ou a “descoberta acidental” de um cigarro na mochila.

Susana Molina Martín (2010) aponta que:

Como em qualquer estágio evolutivo, o comportamento dos adolescentes é determinado por fatores físicos, psicológicos e sociais.

Os centros educacionais estão passando por um período de adaptação às novas formas de interação que ocorrem no relacionamento do aluno com seu entorno.

Em sua pesquisa, a autora descreve o comportamento de simulação ou pretensão durante a adolescência e analisa o comportamento de simulação como resultado das necessidades de sobrevivência da criança na sociedade em que vive.

Leia também: Como lidar com uma criança que mente

Quando a mentira é preocupante na adolescência?

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As mentiras, quando são ocasionais, não devem ser preocupantes, mas acendem alguns alertas para que não se cristalizem. É necessário intervir quando elas se tornam hábitos.

Por que a adolescência?

A adolescência é um estágio de busca da identidade, autonomia, independência e diferenciação dos pais. Portanto, existem muitas ocasiões em que os desejos dos adolescentes não coincidem com os dos pais, e esse é um terreno favorável para o aparecimento de mentiras.

Em resumo

  • A mentira na adolescência pode nos dizer que o jovem ainda não encontrou o seu caminho e que a mentira lhe dá ou empresta uma identidade.
  • É essencial enfatizar que os atalhos desenvolvidos por mentiras geralmente parecem soluções fáceis, mas são efêmeros e, portanto, prejudiciais.

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Molina Martín, Susana, & Inda Caro, Ma de las Mercedes, & Fernández García, Carmen Ma (2010). ¿MENTIRA, SIMULACIÓN O ENGAÑO? UNA PERSPECTIVA DESDE LA ADOLESCENCIA.. Revista Española de Orientación y Psicopedagogía, 21(1),109-120.[fecha de Consulta 9 de Enero de 2020]. ISSN: 1139-7853. Disponible en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=3382/338230784010
  • Martín, S. M., Caro, M. D. L. M. I., & García, C. M. F. (2010). ¿ Mentira, simulación o engaño? una perspectiva desde la adolescencia. REOP-Revista Española de Orientación y Psicopedagogía, 21(1), 109-120.
  • National Research Council. (2011). The science of adolescent risk-taking: Workshop report. National Academies Press.
  • Arvelo Arregui, L. (2003). Función paterna, pautas de crianza y desarrollo psicológico en adolescentes: Implicaciones psicoeducativas. Acción Pedagógica.
  • Santrock, J. W. (2003). Psicología del desarrollo en la adolescencia. In Psicología.
  • Engels, R. C., Finkenauer, C., & van Kooten, D. C. (2006). Lying behavior, family functioning and adjustment in early adolescence. Journal of Youth and Adolescence, 35(6), 949-958.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.