A memória da pele
Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto
A memória da pele é algo real, não é um termo poético ou o nome de um romance. É um fenômeno ao qual os dermatologistas estão cada vez mais atentos. Está relacionado, sobretudo, à exposição ao sol e aos danos que ocorrem posteriormente.
A pele é o maior órgão do nosso corpo. Na verdade, como um todo, ocupa em média cerca de 2 metros e pesa mais de 4 quilos. Está dividida em três camadas:
- Hipoderme
- Derme
- Epiderme
Este órgão funciona como uma barreira para o exterior, protegendo-nos de agressões e mudanças em nosso ambiente. Além disso, tem um papel muito importante na nossa aparência e até na nossa autoestima. Quando nos olhamos no espelho, o que vemos é grande parte do tecido dérmico.
Muitas pessoas não levam em consideração que a pele necessita de cuidados especiais e que precisa ser protegida de certos perigos, como a exposição ao sol. Neste artigo, explicamos em que consiste a memória da pele para que você compreenda a sua importância.
O que é a memória da pele?
A memória da pele é um fenômeno curioso. Não tem nada a ver com a memória do cérebro como a entendemos. Consiste no fato de que a pele que recebeu muita exposição ao sol tem um maior risco de sofrer lesões cutâneas no futuro.
Ou seja, uma pessoa que foi muito exposta ao sol sem proteção, após um número significativo de anos, tem uma chance muito maior de começar a manifestar lesões na pele. O problema é que elas podem ser benignas e pré-cancerosas, ou até cancerosas.
Embora no momento da exposição não cheguemos a ter queimaduras solares, isso não impede que essas lesões apareçam. Esta é a principal razão pela qual recomenda-se o uso constante de cremes solares. Além disso, o fator de proteção deve ser igual ou superior a 30, cobrindo todas as partes do corpo expostas com o produto.
Você pode gostar de ler: Protetores solares: descubra a diferença entre os fatores de proteção 15, 30 e 50
Como funciona a memória da pele?
A radiação ultravioleta da luz solar atravessa a espessura da pele. Podemos distingui-la entre os raios UVB e os raios UVA. Os raios UVA são capazes de atravessar as nuvens e até os cristais, atingindo a camada média da pele.
Esses tipos de raios, que penetram tão profundamente, são aqueles relacionados aos processos de fotoenvelhecimento e manchas solares. Da mesma forma, podem danificar o DNA das células e originar a mutação que causa o câncer de pele.
Os raios UVB não conseguem penetrar tanto na pele e se limitam à epiderme. Eles são os culpados pelas queimaduras solares. No entanto, também estão relacionados ao câncer de pele, por isso é necessário se proteger contra os dois tipos de radiação.
A memória da pele se baseia no fato de que essas radiações alteram o DNA das células. O que acontece é que, a princípio, essas lesões de DNA são reparadas. Com o tempo, o dano se acumula até chegar a um ponto em que não pode ser reparado. Uma vez que o processo de reparação celular se esgota, o câncer aparece.
Você pode se interessar: O melanoma é o único tipo grave de câncer de pele?
Proteja sempre a sua pele
A memória da pele está presente desde o nosso nascimento. Quando a exposição ao sol sem proteção ocorre na infância, o risco de lesões é ainda maior. Por isso, deve-se ter um cuidado especial com as crianças e com as horas de radiação máxima.
Por outro lado, devemos ser conscientes de que o câncer de pele está altamente relacionado com a exposição solar. Ter pele e olhos claros é outro fator de risco, embora isso não exclua pessoas com cor de pele diferente. O câncer dérmico é um dos mais prevalentes atualmente.
Portanto, nunca devemos nos esquecer de proteger a pele. Além disso, é importante evitar as câmaras de radiação ultravioleta para se bronzear. O aparecimento dos danos a longo prazo não deve ser motivo para baixar a guarda com os cuidados com a pele.
A memória da pele é algo real, não é um termo poético ou o nome de um romance. É um fenômeno ao qual os dermatologistas estão cada vez mais atentos. Está relacionado, sobretudo, à exposição ao sol e aos danos que ocorrem posteriormente.
A pele é o maior órgão do nosso corpo. Na verdade, como um todo, ocupa em média cerca de 2 metros e pesa mais de 4 quilos. Está dividida em três camadas:
- Hipoderme
- Derme
- Epiderme
Este órgão funciona como uma barreira para o exterior, protegendo-nos de agressões e mudanças em nosso ambiente. Além disso, tem um papel muito importante na nossa aparência e até na nossa autoestima. Quando nos olhamos no espelho, o que vemos é grande parte do tecido dérmico.
Muitas pessoas não levam em consideração que a pele necessita de cuidados especiais e que precisa ser protegida de certos perigos, como a exposição ao sol. Neste artigo, explicamos em que consiste a memória da pele para que você compreenda a sua importância.
O que é a memória da pele?
A memória da pele é um fenômeno curioso. Não tem nada a ver com a memória do cérebro como a entendemos. Consiste no fato de que a pele que recebeu muita exposição ao sol tem um maior risco de sofrer lesões cutâneas no futuro.
Ou seja, uma pessoa que foi muito exposta ao sol sem proteção, após um número significativo de anos, tem uma chance muito maior de começar a manifestar lesões na pele. O problema é que elas podem ser benignas e pré-cancerosas, ou até cancerosas.
Embora no momento da exposição não cheguemos a ter queimaduras solares, isso não impede que essas lesões apareçam. Esta é a principal razão pela qual recomenda-se o uso constante de cremes solares. Além disso, o fator de proteção deve ser igual ou superior a 30, cobrindo todas as partes do corpo expostas com o produto.
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Como funciona a memória da pele?
A radiação ultravioleta da luz solar atravessa a espessura da pele. Podemos distingui-la entre os raios UVB e os raios UVA. Os raios UVA são capazes de atravessar as nuvens e até os cristais, atingindo a camada média da pele.
Esses tipos de raios, que penetram tão profundamente, são aqueles relacionados aos processos de fotoenvelhecimento e manchas solares. Da mesma forma, podem danificar o DNA das células e originar a mutação que causa o câncer de pele.
Os raios UVB não conseguem penetrar tanto na pele e se limitam à epiderme. Eles são os culpados pelas queimaduras solares. No entanto, também estão relacionados ao câncer de pele, por isso é necessário se proteger contra os dois tipos de radiação.
A memória da pele se baseia no fato de que essas radiações alteram o DNA das células. O que acontece é que, a princípio, essas lesões de DNA são reparadas. Com o tempo, o dano se acumula até chegar a um ponto em que não pode ser reparado. Uma vez que o processo de reparação celular se esgota, o câncer aparece.
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Proteja sempre a sua pele
A memória da pele está presente desde o nosso nascimento. Quando a exposição ao sol sem proteção ocorre na infância, o risco de lesões é ainda maior. Por isso, deve-se ter um cuidado especial com as crianças e com as horas de radiação máxima.
Por outro lado, devemos ser conscientes de que o câncer de pele está altamente relacionado com a exposição solar. Ter pele e olhos claros é outro fator de risco, embora isso não exclua pessoas com cor de pele diferente. O câncer dérmico é um dos mais prevalentes atualmente.
Portanto, nunca devemos nos esquecer de proteger a pele. Além disso, é importante evitar as câmaras de radiação ultravioleta para se bronzear. O aparecimento dos danos a longo prazo não deve ser motivo para baixar a guarda com os cuidados com a pele.
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- [Skin Memory: The Clinical Implications] – PubMed. (n.d.). Retrieved June 3, 2020, from https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27172692/
- Fundación Piel Sana – Noticia Exposoma | La memoria de la piel. (n.d.). Retrieved June 3, 2020, from https://fundacionpielsana.es/prevencion/exposoma-la-memoria-de-la-piel
- Press, E. (n.d.). La piel tiene memoria y, cuanta más exposición solar, mayor posibilidad de lesiones cutáneas.
La radiación UVB y UVA en el punto de mira de la ciencia con La Roche-Posay. (n.d.). Retrieved June 3, 2020, from https://www.laroche-posay.es/artículo/protección-solar/a4020.aspx - Mackay, Laura K., et al. “The developmental pathway for CD103+ CD8+ tissue-resident memory T cells of skin.” Nature immunology 14.12 (2013): 1294-1301.
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