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A escarlatina é contagiosa?

4 minutos
A escarlatina é uma doença contagiosa que ocorre principalmente em crianças, com sintomas como febre, erupções cutâneas e vermelhidão na língua. Contamos mais sobre ela e a sua transmissão a seguir.
A escarlatina é contagiosa?
Última atualização: 06 dezembro, 2020

Você sabe dizer se a escarlatina é contagiosa? A febre escarlate, como também é conhecida, é uma doença infecciosa aguda causada pela espécie bacteriana Streptococcus pyogenes. Segundo estudos científicos, das 74 espécies que compõem o gênero Streptococcus, o que causa a escarlatina é um dos mais virulentos para o homem.

Essa bactéria causa patologias supurativas e não supurativas em nossa espécie, como faringite, celulite, fasceíte necrotizante e febre reumática, entre muitas outras. É por isso que é essencial analisar esse patógeno a partir de uma perspectiva clínica. A seguir, contamos tudo que você precisa saber sobre a escarlatina e a sua capacidade de contágio.

A distribuição da escarlatina

De acordo com publicações epidemiológicas, a escarlatina é uma patologia que afeta principalmente crianças. A seguir, mostramos alguns dados que colocam em perspectiva a situação desta doença a nível global:

  • As infecções assintomáticas por Streptococcus pyogenes estão presentes em 3% a 26% das crianças saudáveis ​​em qualquer população.
  • Entre as crianças com dor de garganta, até 58% delas podem ter a bactéria.
  • O S. pyogenes é a espécie de estreptococo mais associada a surtos. É comum que isso aconteça devido a alimentos contaminados.
  • Nas últimas décadas, registrou-se um aumento nos surtos de escarlatina. Um exemplo disso foi o Vietnã em 2009, com mais de 23.000 casos documentados.

Como podemos perceber, embora estejamos diante de uma patologia antiga, esse microrganismo continua presente em nossa sociedade. É por isso que é útil saber se a escalatina é contagiosa e entender quais são os seus métodos de transmissão.

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Os estreptococos são os microrganismos que causam a escarlatina.

Para saber mais: Bolinhas na língua? Saiba o que fazer

O que é a escarlatina?

Como já dissemos, a escarlatina é uma patologia causada pela infecção do Streptococcus pyogenes do sorotipo A. Segundo estudos já mencionados, essa bactéria é capaz de produzir exotoxinas e superantígenos (provocando respostas exageradas do sistema imunológico). Portanto, a sua ação no corpo humano abrange uma ampla gama de sintomas.

Os locais de colonização da bactéria são as superfícies mucosas e, em menor medida, a pele. Portais como a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos descrevem os sintomas associados à escarlatina:

  • Início da infecção com febre e dor de garganta.
  • Erupção cutânea com surgimento primário no pescoço e no tórax que se espalha pelo corpo todo.
  • Inflamação dos gânglios linfáticos do pescoço.
  • Outros sintomas secundários, como dores de cabeça e musculares, náuseas, calafrios e vermelhidão e inchaço da língua.

Deve-se destacar que o sintoma mais óbvio dessa doença é o aparecimento de uma erupção cutânea. Embora os primeiros sinais apareçam no primeiro ou segundo dia após a infecção, a erupção cutânea geralmente aparece após 3 a 5 dias e dura mais de uma semana.

A escarlatina é contagiosa?

De acordo com organizações pediátricas profissionais como a Kidshealth, a escarlatina é muito contagiosa. Tanto o contato direto com a superfície afetada (no caso de pacientes com impetigo, outra manifestação causada por essa bactéria) quanto a inalação de micropartículas (tosse e espirros) de um doente podem disseminar a infecção para um paciente saudável.

Além disso, deve-se observar que esse microrganismo sobrevive em superfícies inanimadas por até quatro semanas. Portanto, tocar em materiais ou alimentos que estiveram em contato com uma pessoa doente e, em seguida, colocar as mãos na boca é um perigo potencial.

Órgãos oficiais, como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), alertam que um dos eventos que mais levam ao surgimento de surtos de escarlatina é a falta de cuidado com a manipulação dos alimentos. Entretanto, os especialistas não acreditam que a bactéria possa ser transmitida por animais de estimação ou brinquedos, desde que a desinfecção seja adequada.

Período de contágio

O período de contágio dura tanto quanto os sintomas. Apesar disso, é uma infecção leve que se resolve facilmente com a aplicação de antibióticos. É importante destacar que, após 48 horas de tratamento, o paciente deixa de apresentar capacidade de contágio.

Como evitar a propagação da escarlatina?

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A escarlatina é comum na idade pediátrica, como outras doenças exantemáticas.

Como vimos, a escarlatina é contagiosa apesar de ser uma patologia leve. É transmitida através de superfícies anti-higiênicas ou por micropartículas de saliva de pessoas doentes. Portanto, bons hábitos de higiene são a primeira barreira de defesa contra a escarlatina. Algumas diretrizes a serem seguidas são as seguintes:

  • As pessoas doentes devem cobrir o nariz e a boca com lenços ao espirrar.
  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos.
  • Manter os utensílios da pessoa afetada restritos apenas ao seu uso.
  • Nos locais onde forem registrados surtos epidemiológicos, é imprescindível seguir um rígido protocolo de higiene de alimentos e superfícies.

Isso pode te interessar: Escarlatina em crianças: sintomas e tratamentos

A escarlatina é contagiosa

A febre escarlate é uma infecção altamente contagiosa causada por um microrganismo disseminado na população geral. No entanto, é uma infecção leve que, com o tratamento com antibióticos, se resolve em poucos dias.

Embora o paciente possa ter complicações, como pneumonia ou infecções nos seios da face, elas não são comuns. No entanto, no caso de uma erupção generalizada associada a um processo febril, é importante consultar um médico.

Você sabe dizer se a escarlatina é contagiosa? A febre escarlate, como também é conhecida, é uma doença infecciosa aguda causada pela espécie bacteriana Streptococcus pyogenes. Segundo estudos científicos, das 74 espécies que compõem o gênero Streptococcus, o que causa a escarlatina é um dos mais virulentos para o homem.

Essa bactéria causa patologias supurativas e não supurativas em nossa espécie, como faringite, celulite, fasceíte necrotizante e febre reumática, entre muitas outras. É por isso que é essencial analisar esse patógeno a partir de uma perspectiva clínica. A seguir, contamos tudo que você precisa saber sobre a escarlatina e a sua capacidade de contágio.

A distribuição da escarlatina

De acordo com publicações epidemiológicas, a escarlatina é uma patologia que afeta principalmente crianças. A seguir, mostramos alguns dados que colocam em perspectiva a situação desta doença a nível global:

  • As infecções assintomáticas por Streptococcus pyogenes estão presentes em 3% a 26% das crianças saudáveis ​​em qualquer população.
  • Entre as crianças com dor de garganta, até 58% delas podem ter a bactéria.
  • O S. pyogenes é a espécie de estreptococo mais associada a surtos. É comum que isso aconteça devido a alimentos contaminados.
  • Nas últimas décadas, registrou-se um aumento nos surtos de escarlatina. Um exemplo disso foi o Vietnã em 2009, com mais de 23.000 casos documentados.

Como podemos perceber, embora estejamos diante de uma patologia antiga, esse microrganismo continua presente em nossa sociedade. É por isso que é útil saber se a escalatina é contagiosa e entender quais são os seus métodos de transmissão.

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Os estreptococos são os microrganismos que causam a escarlatina.

Para saber mais: Bolinhas na língua? Saiba o que fazer

O que é a escarlatina?

Como já dissemos, a escarlatina é uma patologia causada pela infecção do Streptococcus pyogenes do sorotipo A. Segundo estudos já mencionados, essa bactéria é capaz de produzir exotoxinas e superantígenos (provocando respostas exageradas do sistema imunológico). Portanto, a sua ação no corpo humano abrange uma ampla gama de sintomas.

Os locais de colonização da bactéria são as superfícies mucosas e, em menor medida, a pele. Portais como a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos descrevem os sintomas associados à escarlatina:

  • Início da infecção com febre e dor de garganta.
  • Erupção cutânea com surgimento primário no pescoço e no tórax que se espalha pelo corpo todo.
  • Inflamação dos gânglios linfáticos do pescoço.
  • Outros sintomas secundários, como dores de cabeça e musculares, náuseas, calafrios e vermelhidão e inchaço da língua.

Deve-se destacar que o sintoma mais óbvio dessa doença é o aparecimento de uma erupção cutânea. Embora os primeiros sinais apareçam no primeiro ou segundo dia após a infecção, a erupção cutânea geralmente aparece após 3 a 5 dias e dura mais de uma semana.

A escarlatina é contagiosa?

De acordo com organizações pediátricas profissionais como a Kidshealth, a escarlatina é muito contagiosa. Tanto o contato direto com a superfície afetada (no caso de pacientes com impetigo, outra manifestação causada por essa bactéria) quanto a inalação de micropartículas (tosse e espirros) de um doente podem disseminar a infecção para um paciente saudável.

Além disso, deve-se observar que esse microrganismo sobrevive em superfícies inanimadas por até quatro semanas. Portanto, tocar em materiais ou alimentos que estiveram em contato com uma pessoa doente e, em seguida, colocar as mãos na boca é um perigo potencial.

Órgãos oficiais, como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), alertam que um dos eventos que mais levam ao surgimento de surtos de escarlatina é a falta de cuidado com a manipulação dos alimentos. Entretanto, os especialistas não acreditam que a bactéria possa ser transmitida por animais de estimação ou brinquedos, desde que a desinfecção seja adequada.

Período de contágio

O período de contágio dura tanto quanto os sintomas. Apesar disso, é uma infecção leve que se resolve facilmente com a aplicação de antibióticos. É importante destacar que, após 48 horas de tratamento, o paciente deixa de apresentar capacidade de contágio.

Como evitar a propagação da escarlatina?

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A escarlatina é comum na idade pediátrica, como outras doenças exantemáticas.

Como vimos, a escarlatina é contagiosa apesar de ser uma patologia leve. É transmitida através de superfícies anti-higiênicas ou por micropartículas de saliva de pessoas doentes. Portanto, bons hábitos de higiene são a primeira barreira de defesa contra a escarlatina. Algumas diretrizes a serem seguidas são as seguintes:

  • As pessoas doentes devem cobrir o nariz e a boca com lenços ao espirrar.
  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos.
  • Manter os utensílios da pessoa afetada restritos apenas ao seu uso.
  • Nos locais onde forem registrados surtos epidemiológicos, é imprescindível seguir um rígido protocolo de higiene de alimentos e superfícies.

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A escarlatina é contagiosa

A febre escarlate é uma infecção altamente contagiosa causada por um microrganismo disseminado na população geral. No entanto, é uma infecção leve que, com o tratamento com antibióticos, se resolve em poucos dias.

Embora o paciente possa ter complicações, como pneumonia ou infecções nos seios da face, elas não são comuns. No entanto, no caso de uma erupção generalizada associada a um processo febril, é importante consultar um médico.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Wong, S. S., & Yuen, K. Y. (2012). Streptococcus pyogenes and re-emergence of scarlet fever as a public health problem. Emerging Microbes & Infections1(1), 1-10.
  • Canals, M. (1989). Dinámica epidemiológica de la escarlatina en Chile. Revista chilena de pediatría60(1), 15-18.
  • Fiebre escarlata, medlineplus.gov. Recogido a 12 de septiembre en https://medlineplus.gov/spanish/ency/article/000974.htm
  • Escarlatina, Kidshealth.org. Recogido a 12 de septiembre en https://kidshealth.org/es/parents/scarlet-fever-esp.html#:~:text=Las%20infecciones%20bacterianas%20que%20causan,del%20contacto%20con%20la%20piel.
  • Escarlatina, CDC. Recogido a 12 de septiembre en https://www.cdc.gov/groupastrep/diseases-public/scarlet-fever-sp.html
  • Piñeiro Pérez, Roi, et al. “Adecuación del diagnóstico y tratamiento de la faringoamigdalitis aguda a las guías actuales.” Pediatría Atención Primaria 18.72 (2016): 317-324.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.