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9 medidas para prevenir infecções vaginais

4 minutos
Mesmo que a higiene seja importante para não desenvolver infecções, a verdade é que também devemos evitar as duchas vaginais para não acabar com as bactérias que protegem nossa zona íntima 
9 medidas para prevenir infecções vaginais
Nelton Abdon Ramos Rojas

Revisado e aprovado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas

Última atualização: 20 dezembro, 2022

As alterações no pH da vagina podem criar um ambiente apropriado para o desenvolvimento de infecções bacterianas, fúngicas e virais causando as infecções vaginais.

Estas costumam aparecer em um ambiente úmido e quente que, somado a outros fatores, permite que os micro-organismos se proliferem e provoquem certos incômodos.

Muitas destas infecções são originadas durante o contato sexual, mas também são o resultado de uma higiene inapropriada, o uso de banheiros públicos, o estresse ou a roupa íntima, entre outros.

Estima-se que 8 em cada 10 mulheres sofrem ou sofrerão pelo menos uma vez na vida com estas infecções, principalmente se forem expostas aos agentes que as causam.

A boa notícia é que existem medidas que podem ser aplicadas com a finalidade de evitar seu desenvolvimento. 

Como sabemos que muitas estão preocupadas com este assunto, hoje compartilharemos as 9 dicas mais importantes.

Tome nota!

1. Uma boa higiene evita as infecções vaginais

Some figure

Uma higiene adequada da zona íntima é a melhor forma de manter todo tipo de infecção afastada.

Esta deverá ser feita com muito cuidado, já que a vagina é sensível e sua flora pode ser alterada com qualquer agente agressivo.

Dadas as suas características físicas, é comum que em seu interior seja criado um ambiente apropriado para o crescimento de leveduras e bactérias.

Por isso, deve-se usar um sabonete que respeite seu pH natural e, além disso, fazer sempre uma limpeza de frente para trás.

2. Informe-se sobre as DSTs

As Doenças Sexualmente Transmissíveis são infecciosas e figuram como uma das principais causas dos problemas que afetam a intimidade feminina.

Conhecê-las a fundo é o primeiro passo para que todas tomem as medidas necessárias de prevenção.

Isso não só garantirá um bom estado de saúde, como também permitirá levar uma vida sexual plena e saudável.

3. Não às duchas vaginais

Existem aquelas que pensam que as duchas vaginais são a melhor forma de se manter longe dos maus cheiros e das infecções.

No entanto, está comprovado que lavar o interior da vagina é prejudicial, já que destrói as bactérias saudáveis que previnem as infecções.

A alteração de sua microbiota deixa a vagina fortemente sensível, o que pode dar lugar à proliferação de leveduras, bactérias e outros patógenos.

4. Evitar as roupas justas previne o aparecimento de infecções vaginais

Some figure

As calças jeans muito justas bloqueiam a ventilação da área íntima e criam um ambiente quente e úmido que permite o crescimento bacteriano.

Se possível, utilize roupas folgadas que permitam a passagem do ar nesta parte do corpo.

5. Mudar de roupa depois de fazer exercício

O suor que é liberado durante a rotina de treinamento é absorvido pela roupa e pode causar infecções.

Descubra: 7 formas de detectar a tempo e evitar as infecções vaginais

É primordial mudar a roupa o quanto antes e tomar uma ducha com um sabonete suave.

6. Não utilizar perfumes ou similares

Os perfumes, sabonetes e desodorantes vaginais são produtos fabricados com químicos agressivos que alteram a microbiota natural da área íntima.

Apesar de que para algumas é incômoda a presença do fluxo, é primordial saber que este mantém a vagina lubrificada e protegida. 

Ao utilizar estes produtos, a área íntima se resseca e, além de aumentar o risco de infecções, também pode afetar a vida sexual.

7. Fortalecer o sistema imune evita infecções vaginais

Some figure

O sistema imune é o que se encarrega de produzir anticorpos para lutar contra os patógenos que tentam atacar nosso organismo.

O consumo de uma dieta balanceada, a ingestão diária de água e outros hábitos saudáveis são as formas mais simples de fortalecê-lo.

8. Não tomar medicamentos em excesso

Certos medicamentos, como os antibióticos, debilitam a flora bacteriana e causam fungos no aparelho genital feminino. 

Mesmo que alguns destes medicamentos são feitos para controlar as infecções, muitos vírus e bactérias desenvolveram uma resistência que lhes permite atacar.

Além disso, o consumo excessivo dos químicos contidos nos medicamentos reduzem as defesas e deixam o organismo susceptível à sua proliferação.

Recomendamos a leitura: Conselhos para evitar a aparição de fungos vaginais 

9. Usar roupa íntima de algodão

Some figure

Muitas preferem calcinhas de renda e materiais similares porque é muito mais atrativa e traz segurança para as horas íntimas. 

O problema é que estes materiais não deixam a pele transpirar bem e acumulam umidade e vários tipos de microrganismos.

Com a finalidade evitar o problema, é melhor optar pelas calcinhas de algodão e tecidos que permitem mais ventilação.

Para finalizar, lembre-se que somado a estes conselhos deve consultar de forma regular com o ginecologista para checar tudo. 

As alterações no pH da vagina podem criar um ambiente apropriado para o desenvolvimento de infecções bacterianas, fúngicas e virais causando as infecções vaginais.

Estas costumam aparecer em um ambiente úmido e quente que, somado a outros fatores, permite que os micro-organismos se proliferem e provoquem certos incômodos.

Muitas destas infecções são originadas durante o contato sexual, mas também são o resultado de uma higiene inapropriada, o uso de banheiros públicos, o estresse ou a roupa íntima, entre outros.

Estima-se que 8 em cada 10 mulheres sofrem ou sofrerão pelo menos uma vez na vida com estas infecções, principalmente se forem expostas aos agentes que as causam.

A boa notícia é que existem medidas que podem ser aplicadas com a finalidade de evitar seu desenvolvimento. 

Como sabemos que muitas estão preocupadas com este assunto, hoje compartilharemos as 9 dicas mais importantes.

Tome nota!

1. Uma boa higiene evita as infecções vaginais

Some figure

Uma higiene adequada da zona íntima é a melhor forma de manter todo tipo de infecção afastada.

Esta deverá ser feita com muito cuidado, já que a vagina é sensível e sua flora pode ser alterada com qualquer agente agressivo.

Dadas as suas características físicas, é comum que em seu interior seja criado um ambiente apropriado para o crescimento de leveduras e bactérias.

Por isso, deve-se usar um sabonete que respeite seu pH natural e, além disso, fazer sempre uma limpeza de frente para trás.

2. Informe-se sobre as DSTs

As Doenças Sexualmente Transmissíveis são infecciosas e figuram como uma das principais causas dos problemas que afetam a intimidade feminina.

Conhecê-las a fundo é o primeiro passo para que todas tomem as medidas necessárias de prevenção.

Isso não só garantirá um bom estado de saúde, como também permitirá levar uma vida sexual plena e saudável.

3. Não às duchas vaginais

Existem aquelas que pensam que as duchas vaginais são a melhor forma de se manter longe dos maus cheiros e das infecções.

No entanto, está comprovado que lavar o interior da vagina é prejudicial, já que destrói as bactérias saudáveis que previnem as infecções.

A alteração de sua microbiota deixa a vagina fortemente sensível, o que pode dar lugar à proliferação de leveduras, bactérias e outros patógenos.

4. Evitar as roupas justas previne o aparecimento de infecções vaginais

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As calças jeans muito justas bloqueiam a ventilação da área íntima e criam um ambiente quente e úmido que permite o crescimento bacteriano.

Se possível, utilize roupas folgadas que permitam a passagem do ar nesta parte do corpo.

5. Mudar de roupa depois de fazer exercício

O suor que é liberado durante a rotina de treinamento é absorvido pela roupa e pode causar infecções.

Descubra: 7 formas de detectar a tempo e evitar as infecções vaginais

É primordial mudar a roupa o quanto antes e tomar uma ducha com um sabonete suave.

6. Não utilizar perfumes ou similares

Os perfumes, sabonetes e desodorantes vaginais são produtos fabricados com químicos agressivos que alteram a microbiota natural da área íntima.

Apesar de que para algumas é incômoda a presença do fluxo, é primordial saber que este mantém a vagina lubrificada e protegida. 

Ao utilizar estes produtos, a área íntima se resseca e, além de aumentar o risco de infecções, também pode afetar a vida sexual.

7. Fortalecer o sistema imune evita infecções vaginais

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O sistema imune é o que se encarrega de produzir anticorpos para lutar contra os patógenos que tentam atacar nosso organismo.

O consumo de uma dieta balanceada, a ingestão diária de água e outros hábitos saudáveis são as formas mais simples de fortalecê-lo.

8. Não tomar medicamentos em excesso

Certos medicamentos, como os antibióticos, debilitam a flora bacteriana e causam fungos no aparelho genital feminino. 

Mesmo que alguns destes medicamentos são feitos para controlar as infecções, muitos vírus e bactérias desenvolveram uma resistência que lhes permite atacar.

Além disso, o consumo excessivo dos químicos contidos nos medicamentos reduzem as defesas e deixam o organismo susceptível à sua proliferação.

Recomendamos a leitura: Conselhos para evitar a aparição de fungos vaginais 

9. Usar roupa íntima de algodão

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Muitas preferem calcinhas de renda e materiais similares porque é muito mais atrativa e traz segurança para as horas íntimas. 

O problema é que estes materiais não deixam a pele transpirar bem e acumulam umidade e vários tipos de microrganismos.

Com a finalidade evitar o problema, é melhor optar pelas calcinhas de algodão e tecidos que permitem mais ventilação.

Para finalizar, lembre-se que somado a estes conselhos deve consultar de forma regular com o ginecologista para checar tudo. 


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Gonçalves B, Ferreira C, Alves CT, Henriques M, Azeredo J, Silva S., “Vulvovaginal candidiasis: Epidemiology, microbiology and risk factors”, Crit Rev Microbiol. 2016 Nov;42(6):905-27.
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