Câncer de pulmão: sinais para não ignorar
O câncer de pulmão é um dos que mais causa mortes em todo o mundo. Diferentemente do que se pensa, não se apresenta somente em pessoas que fumam.
Este tipo de câncer também pode ser desenvolvido por não fumantes, e a explicação é que todos estão expostos a outros fatores que podem desencadeá-lo, como:
- Poluição do ar
- Ser fumante passivo
- Exposição a químicos como o amianto e o radônio
A dor no peito é um dos principais sintomas, mas não devemos ignorar os demais sinais do câncer de pulmão.
Em função da etapa em que a doença se encontra, é possível experimentar os seguintes sintomas:
A confusão nos sinais do câncer de pulmão
Alguns incômodos que podem ser um aviso à esse tipo de câncer podem passar despercebidos ou serem confundidos com outras doenças.
Às vezes os atribuímos a um resfriado comum ou ao cansaço próprio por alguma atividade realizada.
Veja também: 7 dicas para vencer o cansaço matinal de maneira natural
No entanto, atender de imediato estes primeiros sintomas aumenta a chance de eficácia do tratamento.
Estes sintomas são:
1. Tosse persistente
Esta costuma ser uma tosse seca que às vezes é acompanhada de sangue. Em algumas ocasiões apresenta um muco espesso de cor avermelhada.
Se a tosse dura mais de um mês e gera rouquidão ou voz profunda, é recomendável ir a um especialista em vias respiratórias para fazer uma série de exames e descartar o câncer de pulmão.
Muita gente ignora este sintoma porque é incômodo fazer todos os exames. No entanto, pense que, quanto antes os fizer, antes acabará com as dúvidas.
2. Infecções crônicas
Ultimamente tem notado que a bronquite afeta com mais frequência e sem causa aparente? Neste caso, peça que seu médico faça uma avaliação mais profunda.
Algo que deve acender os sinais de alerta são as dores no peito. Estas não são comuns em nenhum caso.
- É comum pensar que a dor no peito só tem relação com problemas relacionados ao coração.
- No caso do seu cardiologista ter descartado esta possibilidade, peça que seu médico examine seus pulmões.
3. Perda de peso
Caso tenha perdido peso sem fazer mudanças na dieta e nem ter incorporado uma rotina de exercícios, é preciso descobrir a causa disso.
Embora, a primeira vista, possa parecer algo maravilhoso, com o tempo pode representar um grande problema.
Recomendamos também: Os erros mais comuns nas dietas para perder peso
4. Dor nos ossos
Este é um sinal de câncer de pulmão que costuma surgir quando esse já se disseminou para outras partes do corpo. No geral, as costas e os quadris são as áreas mais afetadas.
Algumas pessoas costumam ver este sintoma como algo comum, principalmente por sua idade. Independentemente de quantos anos tiver, sempre se deve confirmar que a dor nos ossos não é nada grave.
5. Inflamação no pescoço e no rosto
Ocorre quando o tumor pressiona a veia cava, aquela que transporta o sangue desde a cabeça e os braços até o coração.
A inflamação aparece porque o fluxo de sangue é mais lento do que o devido. Além disso, não é possível eliminar a inflamação com massagens ou outras alternativas.
6. Fraqueza muscular
É um sinal de câncer de pulmão que afeta os quadris, braços, ombros e pernas. Além disso, é comum sentir fraqueza e falta de força, fazendo com que as atividades cotidianas sejam difíceis de completar.
7. Níveis altos de cálcio
Em alguns tipos de câncer de pulmão, aumenta-se o nível de cálcio e o mesmo é liberado na corrente sanguínea. Isso causa os seguintes sintomas:
- Micção frequente
- Prisão de ventre
- Sede excessiva
- Náuseas
- Dor de estômago
- Enjoos
A única forma de comprovar e ter certeza do que está acontecendo no organismo é com um exame de sangue.
8. Respiração forçada
Ronca ao dormir? As tarefas comuns que antes fazia sem problemas agora estão difíceis? Caminhar em um ritmo ligeiramente rápido te deixa sem fôlego, quando antes não era um problema?
O câncer de pulmão afeta a capacidade aeróbica, por isso é preciso consultar seu médico para fazer alguns exames.
Somente o médico poderá determinar se você está tendo um problema grave ou se a respiração forçada é fruto da idade ou da falta de atividade física.
Mantenha-se atento a qualquer mudança inesperada
Em suma, alguns sinais podem ser sintomas de outros problemas, além do câncer de pulmão.
O que é importante é manter-se alerta a qualquer mudança em seu corpo que não seja resultado de uma modificação na dieta, atividade física ou medicação.
Por isso, se notar alguma destas alterações, é uma boa ideia consultar o médico para que ele avalie as possíveis causas.
No melhor dos casos será apenas um alarme falso, mas também pode dar a oportunidade de detectar esta ou outra doença a tempo.
Afinal, lembre-se de que o câncer é uma doença cujo diagnóstico precoce aumenta as chances de ter um tratamento de sucesso.
Além disso, evite a exposição a fatores cancerígenos como a fumaça do cigarro ou outros agentes químicos tóxicos.
Imagem principal cortesia de © wikiHow.com
O câncer de pulmão é um dos que mais causa mortes em todo o mundo. Diferentemente do que se pensa, não se apresenta somente em pessoas que fumam.
Este tipo de câncer também pode ser desenvolvido por não fumantes, e a explicação é que todos estão expostos a outros fatores que podem desencadeá-lo, como:
- Poluição do ar
- Ser fumante passivo
- Exposição a químicos como o amianto e o radônio
A dor no peito é um dos principais sintomas, mas não devemos ignorar os demais sinais do câncer de pulmão.
Em função da etapa em que a doença se encontra, é possível experimentar os seguintes sintomas:
A confusão nos sinais do câncer de pulmão
Alguns incômodos que podem ser um aviso à esse tipo de câncer podem passar despercebidos ou serem confundidos com outras doenças.
Às vezes os atribuímos a um resfriado comum ou ao cansaço próprio por alguma atividade realizada.
Veja também: 7 dicas para vencer o cansaço matinal de maneira natural
No entanto, atender de imediato estes primeiros sintomas aumenta a chance de eficácia do tratamento.
Estes sintomas são:
1. Tosse persistente
Esta costuma ser uma tosse seca que às vezes é acompanhada de sangue. Em algumas ocasiões apresenta um muco espesso de cor avermelhada.
Se a tosse dura mais de um mês e gera rouquidão ou voz profunda, é recomendável ir a um especialista em vias respiratórias para fazer uma série de exames e descartar o câncer de pulmão.
Muita gente ignora este sintoma porque é incômodo fazer todos os exames. No entanto, pense que, quanto antes os fizer, antes acabará com as dúvidas.
2. Infecções crônicas
Ultimamente tem notado que a bronquite afeta com mais frequência e sem causa aparente? Neste caso, peça que seu médico faça uma avaliação mais profunda.
Algo que deve acender os sinais de alerta são as dores no peito. Estas não são comuns em nenhum caso.
- É comum pensar que a dor no peito só tem relação com problemas relacionados ao coração.
- No caso do seu cardiologista ter descartado esta possibilidade, peça que seu médico examine seus pulmões.
3. Perda de peso
Caso tenha perdido peso sem fazer mudanças na dieta e nem ter incorporado uma rotina de exercícios, é preciso descobrir a causa disso.
Embora, a primeira vista, possa parecer algo maravilhoso, com o tempo pode representar um grande problema.
Recomendamos também: Os erros mais comuns nas dietas para perder peso
4. Dor nos ossos
Este é um sinal de câncer de pulmão que costuma surgir quando esse já se disseminou para outras partes do corpo. No geral, as costas e os quadris são as áreas mais afetadas.
Algumas pessoas costumam ver este sintoma como algo comum, principalmente por sua idade. Independentemente de quantos anos tiver, sempre se deve confirmar que a dor nos ossos não é nada grave.
5. Inflamação no pescoço e no rosto
Ocorre quando o tumor pressiona a veia cava, aquela que transporta o sangue desde a cabeça e os braços até o coração.
A inflamação aparece porque o fluxo de sangue é mais lento do que o devido. Além disso, não é possível eliminar a inflamação com massagens ou outras alternativas.
6. Fraqueza muscular
É um sinal de câncer de pulmão que afeta os quadris, braços, ombros e pernas. Além disso, é comum sentir fraqueza e falta de força, fazendo com que as atividades cotidianas sejam difíceis de completar.
7. Níveis altos de cálcio
Em alguns tipos de câncer de pulmão, aumenta-se o nível de cálcio e o mesmo é liberado na corrente sanguínea. Isso causa os seguintes sintomas:
- Micção frequente
- Prisão de ventre
- Sede excessiva
- Náuseas
- Dor de estômago
- Enjoos
A única forma de comprovar e ter certeza do que está acontecendo no organismo é com um exame de sangue.
8. Respiração forçada
Ronca ao dormir? As tarefas comuns que antes fazia sem problemas agora estão difíceis? Caminhar em um ritmo ligeiramente rápido te deixa sem fôlego, quando antes não era um problema?
O câncer de pulmão afeta a capacidade aeróbica, por isso é preciso consultar seu médico para fazer alguns exames.
Somente o médico poderá determinar se você está tendo um problema grave ou se a respiração forçada é fruto da idade ou da falta de atividade física.
Mantenha-se atento a qualquer mudança inesperada
Em suma, alguns sinais podem ser sintomas de outros problemas, além do câncer de pulmão.
O que é importante é manter-se alerta a qualquer mudança em seu corpo que não seja resultado de uma modificação na dieta, atividade física ou medicação.
Por isso, se notar alguma destas alterações, é uma boa ideia consultar o médico para que ele avalie as possíveis causas.
No melhor dos casos será apenas um alarme falso, mas também pode dar a oportunidade de detectar esta ou outra doença a tempo.
Afinal, lembre-se de que o câncer é uma doença cujo diagnóstico precoce aumenta as chances de ter um tratamento de sucesso.
Além disso, evite a exposição a fatores cancerígenos como a fumaça do cigarro ou outros agentes químicos tóxicos.
Imagem principal cortesia de © wikiHow.com
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- Zamboni, M. (2002). Epidemiologia do câncer do pulmão. J Pneumol, 28(1), 41-7.
- Uehara, C., Jamnik, S., & Santoro, I. L. (1998). Câncer de pulmão. Medicina (Ribeirao Preto. Online), 31(2), 266-276.
- Wünsch Filho, V., Mirra, A. P., López, R. V. M., & Antunes, L. F. (2010). Tabagismo e câncer no Brasil: evidências e perspectivas. Revista Brasileira de Epidemiologia, 13, 175-187.
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