6 aspectos da diabetes que você deve conhecer
A diabetes é uma doença metabólica que ocorre por um descontrole nos níveis de glicose no sangue. Seu aumento pode ocorrer devido à resistência das células à insulina. Ou ainda, porque o corpo não produz as quantidades necessárias deste hormônio.
Visto que carece de sintomas contundentes em suas etapas iniciais, alguns consideram que é altamente perigosa e, de fato, a catalogam como um “assassino silencioso”.
O mais preocupante é que intervém no funcionamento de outros sistemas do corpo, dando lugar a doenças cardiovasculares, renais e neurológicas.
Por isso, os profissionais em saúde recomendam conhecer em detalhe a doença, incluindo seus sintomas e os hábitos preventivos.
Assim, considerando que muitos estão preocupados com seu desenvolvimento, em seguida queremos compartilhar 6 aspectos importantes.
1. Por que a diabetes se desenvolve?
Ainda que haja uma ampla variedade de fatores relacionados com seu desenvolvimento, em geral, sabe-se que ocorre quando o pâncreas não produz insulina o suficiente ou o organismo não usa a que produz de forma eficaz.
Por sua vez, estas situações podem derivar de questões genéticas e ambientais, além de uma alimentação rica em carboidratos e açúcares refinados.
Veja também: 10 sinais de diabetes que não devemos ignorar
2. Quais são os tipos de diabetes?
A diabetes do tipo II é a mais habitual na população, mas é determinante saber que existem três variedades da doença.
Diabetes tipo 1
Ocorre pela produção insuficiente ou nula de insulina, sendo necessário um subministro externo diário.
Além disso, também recebe o nome de diabetes insulinodependente e, por sua complexidade, desconhece-se sua causa exata.
Diabetes do tipo II
É a mais comum nos pacientes em todo o mundo e, na maior parte das vezes, tem a ver com outros transtornos metabólicos como o excesso de peso corporal.
Origina-se pelas dificuldades que o corpo tem para utilizar a insulina que produz, o que afeta o processo que se encarrega de metabolizar os açúcares em energia.
Diabetes gestacional
Ocorre por um aumento de glicose no sangue durante o período gestacional, ainda que seja mais fácil de controlar do que a diabetes comum.
3. Quais são seus sintomas?
Apesar de em suas etapas inicias não se manifestar com sinais contundentes, há alguns sintomas que podem alertar os desequilíbrios.
Dentre eles cabe destacar:
- Necessidade frequente de urinar.
- Sensação de fome e sede constante.
- Cansaço extremo.
- Dificuldade na cura de feridas na pele.
- Visão borrada.
- Enjoos.
- Perda repentina de peso.
- Mudanças no humor.
- Sensação de mal estar no estômago.
- Infecções frequentes.
- Formigamento nas articulações.
- Problemas dentais.
Leia também: Quais são os 8 sintomas iniciais da diabetes?
4. Quais complicações pode apresentar?
Infelizmente a glicose está relacionada com outras funções do organismo e, portanto, seus descontroles acarretam em consequências negativas na saúde.
No começo é silenciosa e parece não causar maiores estragos no corpo, porém, conforme se torna mais grave, pode originar danos permanentes a nível cardiovascular.
Dentre suas principais complicações destacam-se:
- Perda total do rim ou insuficiência renal.
- Alterações no sistema nervoso.
- Pé diabético.
- Acidentes cardiovasculares.
- Derrame cerebral.
- Coagulação do sangue.
- Inflamação dos tecidos.
5. Como é realizado o diagnóstico?
O diagnóstico da diabetes pode ser obtido durante os check ups médicos regulares. Ou bem ao suspeitar da doença pela aparição de seus sintomas.
O modo em que se comprova sua presença é com um exame conhecido como glicemia ou glicose no sangue, que é realizado em jejum.
Também pode ser obtido diante outro método, conhecido como exame de tolerância oral à glicose. Que consiste em dar uma dose de 75 g de açúcar e medir seu comportamento antes de tomá-la e duas horas depois.
Os resultados devem ser inferiores aos 100 mg/dL e, duas horas mais tarde, não devem superar os 140 mg/dL.
6. Qual é seu tratamento?
O tratamento básico para a diabetes consiste em oferecer ao corpo aquilo que ele não fabrica, ou seja, insulina.
Deste modo, as injeções de insulina diária são vitais dentro da terapia para os pacientes com diabetes do tipo 1 e, de fato, sem elas não poderiam sobreviver.
Por outro lado, existem terapias alternativas para os casos de diabetes do tipo II, como é a administração de alguns medicamentos que equilibram os níveis de glicose no sangue.
Além disso, não podemos deixar de mencionar a importância de adotar hábitos de vida saudáveis, visto que a alimentação e a atividade física são chaves em seu controle. Fazer exames periódicos, controlar o peso e participar de forma ativa no tratamento é determinante para que a diabetes não ganhe a batalha.
Por fim, consulte o médico em caso de suspeita e pergunte pelo melhor tratamento para levar uma vida normal e saudável.
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A diabetes é uma doença metabólica que ocorre por um descontrole nos níveis de glicose no sangue. Seu aumento pode ocorrer devido à resistência das células à insulina. Ou ainda, porque o corpo não produz as quantidades necessárias deste hormônio.
Visto que carece de sintomas contundentes em suas etapas iniciais, alguns consideram que é altamente perigosa e, de fato, a catalogam como um “assassino silencioso”.
O mais preocupante é que intervém no funcionamento de outros sistemas do corpo, dando lugar a doenças cardiovasculares, renais e neurológicas.
Por isso, os profissionais em saúde recomendam conhecer em detalhe a doença, incluindo seus sintomas e os hábitos preventivos.
Assim, considerando que muitos estão preocupados com seu desenvolvimento, em seguida queremos compartilhar 6 aspectos importantes.
1. Por que a diabetes se desenvolve?
Ainda que haja uma ampla variedade de fatores relacionados com seu desenvolvimento, em geral, sabe-se que ocorre quando o pâncreas não produz insulina o suficiente ou o organismo não usa a que produz de forma eficaz.
Por sua vez, estas situações podem derivar de questões genéticas e ambientais, além de uma alimentação rica em carboidratos e açúcares refinados.
Veja também: 10 sinais de diabetes que não devemos ignorar
2. Quais são os tipos de diabetes?
A diabetes do tipo II é a mais habitual na população, mas é determinante saber que existem três variedades da doença.
Diabetes tipo 1
Ocorre pela produção insuficiente ou nula de insulina, sendo necessário um subministro externo diário.
Além disso, também recebe o nome de diabetes insulinodependente e, por sua complexidade, desconhece-se sua causa exata.
Diabetes do tipo II
É a mais comum nos pacientes em todo o mundo e, na maior parte das vezes, tem a ver com outros transtornos metabólicos como o excesso de peso corporal.
Origina-se pelas dificuldades que o corpo tem para utilizar a insulina que produz, o que afeta o processo que se encarrega de metabolizar os açúcares em energia.
Diabetes gestacional
Ocorre por um aumento de glicose no sangue durante o período gestacional, ainda que seja mais fácil de controlar do que a diabetes comum.
3. Quais são seus sintomas?
Apesar de em suas etapas inicias não se manifestar com sinais contundentes, há alguns sintomas que podem alertar os desequilíbrios.
Dentre eles cabe destacar:
- Necessidade frequente de urinar.
- Sensação de fome e sede constante.
- Cansaço extremo.
- Dificuldade na cura de feridas na pele.
- Visão borrada.
- Enjoos.
- Perda repentina de peso.
- Mudanças no humor.
- Sensação de mal estar no estômago.
- Infecções frequentes.
- Formigamento nas articulações.
- Problemas dentais.
Leia também: Quais são os 8 sintomas iniciais da diabetes?
4. Quais complicações pode apresentar?
Infelizmente a glicose está relacionada com outras funções do organismo e, portanto, seus descontroles acarretam em consequências negativas na saúde.
No começo é silenciosa e parece não causar maiores estragos no corpo, porém, conforme se torna mais grave, pode originar danos permanentes a nível cardiovascular.
Dentre suas principais complicações destacam-se:
- Perda total do rim ou insuficiência renal.
- Alterações no sistema nervoso.
- Pé diabético.
- Acidentes cardiovasculares.
- Derrame cerebral.
- Coagulação do sangue.
- Inflamação dos tecidos.
5. Como é realizado o diagnóstico?
O diagnóstico da diabetes pode ser obtido durante os check ups médicos regulares. Ou bem ao suspeitar da doença pela aparição de seus sintomas.
O modo em que se comprova sua presença é com um exame conhecido como glicemia ou glicose no sangue, que é realizado em jejum.
Também pode ser obtido diante outro método, conhecido como exame de tolerância oral à glicose. Que consiste em dar uma dose de 75 g de açúcar e medir seu comportamento antes de tomá-la e duas horas depois.
Os resultados devem ser inferiores aos 100 mg/dL e, duas horas mais tarde, não devem superar os 140 mg/dL.
6. Qual é seu tratamento?
O tratamento básico para a diabetes consiste em oferecer ao corpo aquilo que ele não fabrica, ou seja, insulina.
Deste modo, as injeções de insulina diária são vitais dentro da terapia para os pacientes com diabetes do tipo 1 e, de fato, sem elas não poderiam sobreviver.
Por outro lado, existem terapias alternativas para os casos de diabetes do tipo II, como é a administração de alguns medicamentos que equilibram os níveis de glicose no sangue.
Além disso, não podemos deixar de mencionar a importância de adotar hábitos de vida saudáveis, visto que a alimentação e a atividade física são chaves em seu controle. Fazer exames periódicos, controlar o peso e participar de forma ativa no tratamento é determinante para que a diabetes não ganhe a batalha.
Por fim, consulte o médico em caso de suspeita e pergunte pelo melhor tratamento para levar uma vida normal e saudável.
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- DiMeglio, L. A., Evans-Molina, C., & Oram, R. A. (2018). Type 1 diabetes. The Lancet. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(18)31320-5
- Chatterjee, S., Khunti, K., & Davies, M. J. (2017). Type 2 diabetes. The Lancet. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(17)30058-2
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