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6 alimentos que você não deve reaquecer pois podem causar doenças

4 minutos
Para evitar problemas, é recomendável cozinhar a quantidade certa de comida para não ter que requentá-la depois. Além disso, é recomendável não demorar mais do que 24 horas para ingeri-la.
6 alimentos que você não deve reaquecer pois podem causar doenças
Elisa Morales Lupayante

Revisado e aprovado por a pedagoga em educação física e nutricionista Elisa Morales Lupayante

Última atualização: 20 dezembro, 2022

Reaquecer a comida é um hábito muito comum que serve para aproveitar o sabor de um prato em outras refeições e reduzir o desperdício de alimentos.

Apesar de ser uma prática mantida durante muitos anos em todo o mundo, há pouco tempo determinou-se que em alguns casos pode ser perigosa para o organismo.

Conselho Europeu de Informação para a Alimentação (EUFIC), advertiu que armazenar ou reaquecer de forma inapropriada alimentos cozidos pode trazer várias consequências para a saúde.

Isso porque certos tipos de bactérias crescem de maneira desmedida quando lhes oferecemos um ambiente com temperaturas entre 5 ºC e 65 ºC.

Como consequência, aumenta o risco de intoxicação alimentar e de problemas digestivos como a distensão, as cólicas e os gases.

Considerando que muitos desconhecem quais são os alimentos que não devem ser reaquecidos, a seguir queremos dar mais detalhes dos 6 mais comuns.

Evite reaquecer os seguintes alimentos

1. Arroz

Some figure

O arroz é um dos alimentos que mais são requentados nas horas ou dias posteriores ao seu preparo.

Apesar de seu sabor e textura se conservarem bem em temperatura ambiente, o grão contém pequenos esporos de bactérias que podem causar intoxicação ao serem estimuladas com o calor.

Depois de sua primeira cocção, quanto mais o passamos por altas temperaturas, mais probabilidade há de que desenvolva agentes tóxicos.

O correto é consumi-lo recém cozido e, se possível, não deixar passar mais de 24 horas para consumi-lo em sua totalidade.

A intoxicação por arroz causa mal-estar estomacal, inflamação e, nos piores casos, vômitos e diarreia.

2. Batatas

As batatas são um alimento nutritivo que podemos usar no preparo de receitas frias ou quentes.

O risco ocorre quando são requentadas em temperaturas muito altas ou mantidas muito tempo fora da geladeira.

Podem surgir esporos que, quando chegam ao organismo, causam incômodos digestivos e sintomas de intoxicação.

Além disso, ao serem submetidas ao calor novamente, seu sabor se altera e elas perdem muitas de suas propriedades nutricionais.

A melhor forma de reutilizá-las para evitar seu desperdício é preparando um purê ou uma salada fria.

Leia também: 3 deliciosas saladas com quinoa

3. Salsão

Some figure

Muitas pessoas preferem usar o salsão cru porque consideram que ele dá um sabor muito interessante às saladas e cremes.

Entretanto, quando usado em receitas quentes, o mais apropriado é consumi-lo recém preparado por inteiro para não correr o risco de intoxicação ao reaquecer este alimento.

Este vegetal contém nitratos que, ao serem submetidos ao calor, geram substâncias prejudiciais para a saúde.

De fato, em alta concentrações, elas podem se transformar em nitritos e aumentar o risco de câncer.

4. Beterraba

A beterraba é uma hortaliça muito popular valorizada na medicina natural por seu significativo teor de antioxidantes, vitaminas e minerais.

O problema que acontece ao submetê-la a altas temperaturas é que, assim como o salsão, ela tem uma quantidade mínima de nitratos que não são totalmente bons para a saúde.

Os especialistas em nutrição sugerem que a melhor forma de aproveitar suas propriedades é consumindo-a crua, em sucos, vitaminas ou saladas.

5. Frango

Some figure

Para consumir frango com segurança é importante verificar que cada uma de suas partes fiquem bem cozidas. A salmonela é muito comum nas aves e sua cocção insuficiente aumenta o risco de infecção.

Deve-se verificar que a porção não fique com partes rosadas ou muito molhadas.

Por outro lado, para evitar dificuldades digestivas, é recomendável consumi-lo recém preparado e não reaquecê-lo.

Ainda que o sabor pareça se conservar bem, sua composição de proteínas muda e causa reações negativas no estômago.

Leia também: O que nosso corpo está dizendo quando o estômago dói?

Caso não o consuma no tempo recomendado, ele pode ser aquecido depois, desde que isso seja feito em uma temperatura baixa.

6. Champignon

As proteínas dos champignons são destruídas com facilidade devido à ação das enzimas e de alguns micro-organismos.

Devido a isso, mantê-lo em temperatura ambiente depois de cozinhá-lo é letal.

Não é recomendável reaquecê-lo depois de seu processo inicial de cocção porque pode causar inflamação abdominal, distensão e, em alguns casos, diarreia.

No entanto, aparentemente não existe problema se os esquentarmos a uma temperatura superior a 70ºC.

Por fim, considere que todos os ingredientes de suas refeições são diferentes e sofrem diversas mudanças quando submetidos a altas temperaturas.

Da próxima vez que reaquecê-los, cubra-os com uma tampa para que esquentem de forma homogênea.

Reaquecer a comida é um hábito muito comum que serve para aproveitar o sabor de um prato em outras refeições e reduzir o desperdício de alimentos.

Apesar de ser uma prática mantida durante muitos anos em todo o mundo, há pouco tempo determinou-se que em alguns casos pode ser perigosa para o organismo.

Conselho Europeu de Informação para a Alimentação (EUFIC), advertiu que armazenar ou reaquecer de forma inapropriada alimentos cozidos pode trazer várias consequências para a saúde.

Isso porque certos tipos de bactérias crescem de maneira desmedida quando lhes oferecemos um ambiente com temperaturas entre 5 ºC e 65 ºC.

Como consequência, aumenta o risco de intoxicação alimentar e de problemas digestivos como a distensão, as cólicas e os gases.

Considerando que muitos desconhecem quais são os alimentos que não devem ser reaquecidos, a seguir queremos dar mais detalhes dos 6 mais comuns.

Evite reaquecer os seguintes alimentos

1. Arroz

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O arroz é um dos alimentos que mais são requentados nas horas ou dias posteriores ao seu preparo.

Apesar de seu sabor e textura se conservarem bem em temperatura ambiente, o grão contém pequenos esporos de bactérias que podem causar intoxicação ao serem estimuladas com o calor.

Depois de sua primeira cocção, quanto mais o passamos por altas temperaturas, mais probabilidade há de que desenvolva agentes tóxicos.

O correto é consumi-lo recém cozido e, se possível, não deixar passar mais de 24 horas para consumi-lo em sua totalidade.

A intoxicação por arroz causa mal-estar estomacal, inflamação e, nos piores casos, vômitos e diarreia.

2. Batatas

As batatas são um alimento nutritivo que podemos usar no preparo de receitas frias ou quentes.

O risco ocorre quando são requentadas em temperaturas muito altas ou mantidas muito tempo fora da geladeira.

Podem surgir esporos que, quando chegam ao organismo, causam incômodos digestivos e sintomas de intoxicação.

Além disso, ao serem submetidas ao calor novamente, seu sabor se altera e elas perdem muitas de suas propriedades nutricionais.

A melhor forma de reutilizá-las para evitar seu desperdício é preparando um purê ou uma salada fria.

Leia também: 3 deliciosas saladas com quinoa

3. Salsão

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Muitas pessoas preferem usar o salsão cru porque consideram que ele dá um sabor muito interessante às saladas e cremes.

Entretanto, quando usado em receitas quentes, o mais apropriado é consumi-lo recém preparado por inteiro para não correr o risco de intoxicação ao reaquecer este alimento.

Este vegetal contém nitratos que, ao serem submetidos ao calor, geram substâncias prejudiciais para a saúde.

De fato, em alta concentrações, elas podem se transformar em nitritos e aumentar o risco de câncer.

4. Beterraba

A beterraba é uma hortaliça muito popular valorizada na medicina natural por seu significativo teor de antioxidantes, vitaminas e minerais.

O problema que acontece ao submetê-la a altas temperaturas é que, assim como o salsão, ela tem uma quantidade mínima de nitratos que não são totalmente bons para a saúde.

Os especialistas em nutrição sugerem que a melhor forma de aproveitar suas propriedades é consumindo-a crua, em sucos, vitaminas ou saladas.

5. Frango

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Para consumir frango com segurança é importante verificar que cada uma de suas partes fiquem bem cozidas. A salmonela é muito comum nas aves e sua cocção insuficiente aumenta o risco de infecção.

Deve-se verificar que a porção não fique com partes rosadas ou muito molhadas.

Por outro lado, para evitar dificuldades digestivas, é recomendável consumi-lo recém preparado e não reaquecê-lo.

Ainda que o sabor pareça se conservar bem, sua composição de proteínas muda e causa reações negativas no estômago.

Leia também: O que nosso corpo está dizendo quando o estômago dói?

Caso não o consuma no tempo recomendado, ele pode ser aquecido depois, desde que isso seja feito em uma temperatura baixa.

6. Champignon

As proteínas dos champignons são destruídas com facilidade devido à ação das enzimas e de alguns micro-organismos.

Devido a isso, mantê-lo em temperatura ambiente depois de cozinhá-lo é letal.

Não é recomendável reaquecê-lo depois de seu processo inicial de cocção porque pode causar inflamação abdominal, distensão e, em alguns casos, diarreia.

No entanto, aparentemente não existe problema se os esquentarmos a uma temperatura superior a 70ºC.

Por fim, considere que todos os ingredientes de suas refeições são diferentes e sofrem diversas mudanças quando submetidos a altas temperaturas.

Da próxima vez que reaquecê-los, cubra-os com uma tampa para que esquentem de forma homogênea.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Song P., Wu L., Guan W., Dietary nitrates, nitrites and nitrosamines intake and the risk of gastric cancer: a meta analysis. Nutrients, 2015. 7 (12): 9872-95.
  • Bula Rudas FJ., Rathore MH., Maraqa NF., Salmonella infections in childhood. Adv Pediatr, 2015. 62 (1): 29-58.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.