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5 tipos de fungos na pele e como identificá-los

7 minutos
As infecções de pele por fungos costumam ser acompanhadas de coceira e até mesmo dor, e aparecem nas áreas com dobras ou expostas à umidade contínua.
5 tipos de fungos na pele e como identificá-los
Maria del Carmen Hernandez

Revisado e aprovado por a dermatologista Maria del Carmen Hernandez

Escrito por Solimar Cedeño
Última atualização: 23 agosto, 2022

O cuidado com a nossa pele é importante por diversos motivos. Essa é a camada protetora do nosso organismo, e mantê-la bem cuidada também protegerá o resto do nosso corpo. Além disso, quaisquer danos sofridos (seja por fungos na pele ou outras causas), serão visíveis, comprometendo o nosso conforto e imagem pessoal.

Portanto, é fundamental nos protegermos dos fungos de pele, além de saber identificar se sofremos de uma infecção que precisa de atenção médica. Dessa forma, podemos curá-la rapidamente e evitar marcas ou sequelas.

Todos os fungos de pele são iguais?

Assim como não existe uma única espécie animal ou vegetal, o reino dos fungos também é composto por vários tipos de organismos. Alguns deles podem afetar humanos e provocar infecções de pele.

Em relação às infecções dérmicas, podemos falar sobre os 5 principais tipos de fungos que comumente provocam manchas, coceira e até mesmo dor.

Leia também: É conveniente usar alho para o tratamento de fungos vaginais?

1. Micose

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A dermatofitose, comumente conhecida como “micose”, é uma infecção provocada por fungos chamados dermatófitos. Esses fungos têm um período de incubação em humanos que dura de 1 a 2 semanas antes que sejam manifestados os sintomas de infecção.

Os dermatófitos crescem melhor em ambientes quentes e úmidos, sendo mais comuns em regiões tropicais e subtropicais. Eles também se multiplicam em espaços fechados ou com pouca ventilação, como roupas que provocam sudorese, objetos, máquinas para a prática de esportes e exercícios, etc.

Os dermatófitos geralmente crescem apenas em tecidos que contêm queratina ou “tecido morto“, como cabelo, unhas e a camada externa da pele. Eles também interrompem a propagação quando entram em contato com células vivas ou áreas inflamadas.

Esses fungos são transmitidos pelo contato com o fungo de outro hospedeiro. A infecção geralmente começa na raiz do cabelo ou na parte mais externa da pele, conhecida como “estrato córneo”, e se espalha a partir daí.

As micoses são classificadas de acordo com a área do corpo que afetam. Por exemplo, a micose capilar ou tinea capitis afeta o cabelo e o couro cabeludo. A corporal é aquela que ataca os tecidos do tronco, extremidades e rosto. Micose nas mãos é outra infecção comum que afeta as palmas das mãos, tornando-as escamosas.

Uma micose muito comum é a do pé, mais conhecida como “pé de atleta. Ambientes úmidos e quentes como utensílios e roupas esportivas ou vestiários de academia são ideais para esses fungos cutâneos. No entanto, qualquer pessoa está sujeita a esta infecção.

Como identificar esse tipo de fungo?

Você pode constatar que tem problemas de micose caso apresentar:

  • Coceira ou ardência;
  • Vermelhidão na pele em forma de anéis;
  • Bolhas;
  • Pele escamosa ou descamada;
  • Decomposição ou amolecimento da área afetada.
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2. Candida

A candidíase é uma infecção provocada por fungos. Trata-se de um fungo muito comum, que inclusive está presente no corpo humano.

A infecção ocorre quando os anticorpos do nosso organismo não são capazes de nos defender contra esses fungos na pele. Isso pode acontecer quando estamos com as defesas baixas ou tomando antibióticos.

Embora esse tipo de infecção possa afetar qualquer parte do corpo, ela aparece principalmente nas áreas da pele com dobras, como as axilas, a parte inferior das mamas, a virilha, etc. Quando ocorre na pele, é denominada candidíase cutânea.

Os fungos também afetam as mucosas: órgãos genitais, boca, língua e, em casos extremos, o esôfago e os pulmões. O fungo Candida é a principal causa de dermatites em bebês, devido à umidade mantida na fralda.

Descubra: Candida auris: tudo que você precisa saber

Como identificar esse tipo de fungo?

  • Vermelhidão e erupções na pele;
  • Coceira ou ardência;
  • Presença de secreção branca na área afetada;
  • Dor e desconforto;
  • Mudança de cor, enfraquecimento, estrias, espessamento ou perda das unhas.

3. Fungo nas unhas

As infecções provocadas por fungos também podem afetar as unhas, recebendo o nome de onicomicose. Muitos dos agentes etiológicos são dermatófitos, portanto, esse tipo pode ser incluído na micose e ser chamado de micose de unhas. No entanto, a infecção também pode ter sido provocada por outros tipos de fungos que afetam a pele, como bolores e leveduras.

As onicomicoses são as infecções ungueais mais comuns, sendo responsáveis por até 30% de todos os casos, de acordo com vários estudos. Qualquer pessoa pode contrair essa infecção; no entanto, os diabéticos e os imunocomprometidos apresentam um risco maior.

Os fungos afetam com mais frequência as unhas dos pés. Eles podem estar localizados na própria unidade ungueal, afetar a pele circundante e se espalhar para as outras unhas. Infelizmente, o tratamento desta micose é difícil, e frequentemente requer uma combinação de terapia tópica e oral.

Como identificar esse tipo de fungo?

A identificação da onicomicose é muito simples, mesmo nos estágios iniciais da doença. A unha afetada geralmente muda de cor, tornando-se mais branca ou amarelada.

A forma da unha também é alterada. Em alguns casos, é possível observar um enfraquecimento, o que aumenta a probabilidade de que ela quebre. No entanto, alguns fungos são capazes de fazer com que a unha fique mais grossa. Esse tipo de infecção geralmente não causa dor na área afetada, a menos que o caso seja muito sério.

4. Pitiríase versicolor

A pitiríase versicolor é uma infecção na pele causada por fungos. O agente etiológico mais comum é uma levedura conhecida como Malassezia furfur. Ela pode ser encontrada na pele como parte da flora normal, no entanto, pode se tornar patógena sob determinadas condições.

Esse fungo é capaz de produzir uma substância especial chamada ácido azelaico, que impede a produção de melanina e provoca os sintomas característicos. Esta doença tem distribuição universal, porém alguns estudos mostram que ela é mais frequente em países tropicais e subtropicais.

As lesões características da pitiríase versicolor podem aparecer em qualquer parte do corpo. Uma das localizações mais comuns é o tórax, mas ela também pode ocorrer no pescoço, rosto e braços.

Como identificar esse tipo de fungo?

O principal sintoma dessa infecção é a presença de manchas esbranquiçadas ou amareladas, que tendem a aumentar de tamanho gradualmente. A lesão pode ser redonda ou oval e, além disso, é possível observar uma leve descamação na mesma.

A patologia geralmente não provoca outros sintomas, embora algumas pessoas possam apresentar coceira ou ardência nas lesões. Felizmente, essa condição pode desaparecer por conta própria no final do verão em países com climas temperados.

5. Esporotricose

Trata-se de uma infecção muito comum na América Latina, provocada pelo fungo Sporothrix schenckii. Esse agente etiológico habita diferentes tipos de musgo, roseiras, estrume e alguns fardos de feno. A sua distribuição significa que a população mais afetada são os jardineiros e agricultores.

O fungo penetra na pele através de pequenos cortes, geralmente provocados pelos espinhos das plantas. Felizmente ele não pode ser transmitido de pessoa para pessoa. Além disso, a disseminação hematogênica para outros tecidos é rara, de modo que as lesões geralmente ficam limitadas a uma área específica.

Como identificar esse tipo de fungo?

A lesão primária se manifesta como um caroço ou pápula de tamanho variável, que ficará localizada na área por onde o fungo entrou no corpo. Essa estrutura é indolor e aumentará de tamanho progressivamente. O número de pápulas pode aumentar gradualmente, atingindo um número variável.

Com o passar dos dias as lesões se tornam necróticas, com uma aparência semelhante à de um furúnculo. Em seguida elas evoluem e se tornam lesões semelhantes a úlceras, que demoram a cicatrizar.

A prevenção da infecção de pele por fungos é essencial

A melhor maneira de nos protegermos dos fungos na pele é evitar o contato com outras pessoas infectadas, bem como suas roupas e itens pessoais.

Também é imprescindível manter uma excelente higiene pessoal, já que a maioria desses fungos faz parte da flora natural. Se você identificar que está sofrendo de uma infecção de pele provocada por fungos, visite seu médico para que ele prescreva um antifúngico.

O cuidado com a nossa pele é importante por diversos motivos. Essa é a camada protetora do nosso organismo, e mantê-la bem cuidada também protegerá o resto do nosso corpo. Além disso, quaisquer danos sofridos (seja por fungos na pele ou outras causas), serão visíveis, comprometendo o nosso conforto e imagem pessoal.

Portanto, é fundamental nos protegermos dos fungos de pele, além de saber identificar se sofremos de uma infecção que precisa de atenção médica. Dessa forma, podemos curá-la rapidamente e evitar marcas ou sequelas.

Todos os fungos de pele são iguais?

Assim como não existe uma única espécie animal ou vegetal, o reino dos fungos também é composto por vários tipos de organismos. Alguns deles podem afetar humanos e provocar infecções de pele.

Em relação às infecções dérmicas, podemos falar sobre os 5 principais tipos de fungos que comumente provocam manchas, coceira e até mesmo dor.

Leia também: É conveniente usar alho para o tratamento de fungos vaginais?

1. Micose

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A dermatofitose, comumente conhecida como “micose”, é uma infecção provocada por fungos chamados dermatófitos. Esses fungos têm um período de incubação em humanos que dura de 1 a 2 semanas antes que sejam manifestados os sintomas de infecção.

Os dermatófitos crescem melhor em ambientes quentes e úmidos, sendo mais comuns em regiões tropicais e subtropicais. Eles também se multiplicam em espaços fechados ou com pouca ventilação, como roupas que provocam sudorese, objetos, máquinas para a prática de esportes e exercícios, etc.

Os dermatófitos geralmente crescem apenas em tecidos que contêm queratina ou “tecido morto“, como cabelo, unhas e a camada externa da pele. Eles também interrompem a propagação quando entram em contato com células vivas ou áreas inflamadas.

Esses fungos são transmitidos pelo contato com o fungo de outro hospedeiro. A infecção geralmente começa na raiz do cabelo ou na parte mais externa da pele, conhecida como “estrato córneo”, e se espalha a partir daí.

As micoses são classificadas de acordo com a área do corpo que afetam. Por exemplo, a micose capilar ou tinea capitis afeta o cabelo e o couro cabeludo. A corporal é aquela que ataca os tecidos do tronco, extremidades e rosto. Micose nas mãos é outra infecção comum que afeta as palmas das mãos, tornando-as escamosas.

Uma micose muito comum é a do pé, mais conhecida como “pé de atleta. Ambientes úmidos e quentes como utensílios e roupas esportivas ou vestiários de academia são ideais para esses fungos cutâneos. No entanto, qualquer pessoa está sujeita a esta infecção.

Como identificar esse tipo de fungo?

Você pode constatar que tem problemas de micose caso apresentar:

  • Coceira ou ardência;
  • Vermelhidão na pele em forma de anéis;
  • Bolhas;
  • Pele escamosa ou descamada;
  • Decomposição ou amolecimento da área afetada.
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2. Candida

A candidíase é uma infecção provocada por fungos. Trata-se de um fungo muito comum, que inclusive está presente no corpo humano.

A infecção ocorre quando os anticorpos do nosso organismo não são capazes de nos defender contra esses fungos na pele. Isso pode acontecer quando estamos com as defesas baixas ou tomando antibióticos.

Embora esse tipo de infecção possa afetar qualquer parte do corpo, ela aparece principalmente nas áreas da pele com dobras, como as axilas, a parte inferior das mamas, a virilha, etc. Quando ocorre na pele, é denominada candidíase cutânea.

Os fungos também afetam as mucosas: órgãos genitais, boca, língua e, em casos extremos, o esôfago e os pulmões. O fungo Candida é a principal causa de dermatites em bebês, devido à umidade mantida na fralda.

Descubra: Candida auris: tudo que você precisa saber

Como identificar esse tipo de fungo?

  • Vermelhidão e erupções na pele;
  • Coceira ou ardência;
  • Presença de secreção branca na área afetada;
  • Dor e desconforto;
  • Mudança de cor, enfraquecimento, estrias, espessamento ou perda das unhas.

3. Fungo nas unhas

As infecções provocadas por fungos também podem afetar as unhas, recebendo o nome de onicomicose. Muitos dos agentes etiológicos são dermatófitos, portanto, esse tipo pode ser incluído na micose e ser chamado de micose de unhas. No entanto, a infecção também pode ter sido provocada por outros tipos de fungos que afetam a pele, como bolores e leveduras.

As onicomicoses são as infecções ungueais mais comuns, sendo responsáveis por até 30% de todos os casos, de acordo com vários estudos. Qualquer pessoa pode contrair essa infecção; no entanto, os diabéticos e os imunocomprometidos apresentam um risco maior.

Os fungos afetam com mais frequência as unhas dos pés. Eles podem estar localizados na própria unidade ungueal, afetar a pele circundante e se espalhar para as outras unhas. Infelizmente, o tratamento desta micose é difícil, e frequentemente requer uma combinação de terapia tópica e oral.

Como identificar esse tipo de fungo?

A identificação da onicomicose é muito simples, mesmo nos estágios iniciais da doença. A unha afetada geralmente muda de cor, tornando-se mais branca ou amarelada.

A forma da unha também é alterada. Em alguns casos, é possível observar um enfraquecimento, o que aumenta a probabilidade de que ela quebre. No entanto, alguns fungos são capazes de fazer com que a unha fique mais grossa. Esse tipo de infecção geralmente não causa dor na área afetada, a menos que o caso seja muito sério.

4. Pitiríase versicolor

A pitiríase versicolor é uma infecção na pele causada por fungos. O agente etiológico mais comum é uma levedura conhecida como Malassezia furfur. Ela pode ser encontrada na pele como parte da flora normal, no entanto, pode se tornar patógena sob determinadas condições.

Esse fungo é capaz de produzir uma substância especial chamada ácido azelaico, que impede a produção de melanina e provoca os sintomas característicos. Esta doença tem distribuição universal, porém alguns estudos mostram que ela é mais frequente em países tropicais e subtropicais.

As lesões características da pitiríase versicolor podem aparecer em qualquer parte do corpo. Uma das localizações mais comuns é o tórax, mas ela também pode ocorrer no pescoço, rosto e braços.

Como identificar esse tipo de fungo?

O principal sintoma dessa infecção é a presença de manchas esbranquiçadas ou amareladas, que tendem a aumentar de tamanho gradualmente. A lesão pode ser redonda ou oval e, além disso, é possível observar uma leve descamação na mesma.

A patologia geralmente não provoca outros sintomas, embora algumas pessoas possam apresentar coceira ou ardência nas lesões. Felizmente, essa condição pode desaparecer por conta própria no final do verão em países com climas temperados.

5. Esporotricose

Trata-se de uma infecção muito comum na América Latina, provocada pelo fungo Sporothrix schenckii. Esse agente etiológico habita diferentes tipos de musgo, roseiras, estrume e alguns fardos de feno. A sua distribuição significa que a população mais afetada são os jardineiros e agricultores.

O fungo penetra na pele através de pequenos cortes, geralmente provocados pelos espinhos das plantas. Felizmente ele não pode ser transmitido de pessoa para pessoa. Além disso, a disseminação hematogênica para outros tecidos é rara, de modo que as lesões geralmente ficam limitadas a uma área específica.

Como identificar esse tipo de fungo?

A lesão primária se manifesta como um caroço ou pápula de tamanho variável, que ficará localizada na área por onde o fungo entrou no corpo. Essa estrutura é indolor e aumentará de tamanho progressivamente. O número de pápulas pode aumentar gradualmente, atingindo um número variável.

Com o passar dos dias as lesões se tornam necróticas, com uma aparência semelhante à de um furúnculo. Em seguida elas evoluem e se tornam lesões semelhantes a úlceras, que demoram a cicatrizar.

A prevenção da infecção de pele por fungos é essencial

A melhor maneira de nos protegermos dos fungos na pele é evitar o contato com outras pessoas infectadas, bem como suas roupas e itens pessoais.

Também é imprescindível manter uma excelente higiene pessoal, já que a maioria desses fungos faz parte da flora natural. Se você identificar que está sofrendo de uma infecção de pele provocada por fungos, visite seu médico para que ele prescreva um antifúngico.


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