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5 dicas para evitar o contágio da candidíase vaginal

4 minutos
Tanto o uso de roupa íntima de tecidos adequados, como uma correta higiene íntima, podem ser determinantes na hora de evitar a proliferação dos fungos dessa infecção.
5 dicas para evitar o contágio da candidíase vaginal
José Gerardo Rosciano Paganelli

Revisado e aprovado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 15 dezembro, 2022

A candidíase vaginal é uma infecção ginecológica produzida pela proliferação do fungo Candida. Esse microrganismo está presente na flora bacteriana comum das mucosas, assim como nos intestinos e na vagina.

Quando se mantém controlada pelo sistema imune, a cândida pode subsistir em quantidades pequenas sem afetar o organismo. Um bom estado de saúde somado a uma higiene apropriada impedem que a cândida se multiplique evitando, como consequência, o aparecimento da candidíase.

No entanto, no momento em que ocorre um desequilíbrio no sistema imune, podem aparecer os primeiros sintomas.

Sinais da candidíase vaginal

A seguir, vamos comentar sobre quais são os sinais e sintomas mais comuns dessa doença.

Irritação da vulva

Esse sintoma costuma ser o mais incômodo de todos e também o mais frequente. A dor provocada pela inflamação da vagina vem acompanhada de vermelhidão e coceira.

Coçar-se não é uma boa ideia, pois pode provocar o aparecimento de úlceras na região afetada, agravando o desconforto.

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Corrimento vaginal

Outro dos sinais de ter candidíase vaginal é o aparecimento de um corrimento de cor esbranquiçada de consistência muito densa e odor desagradável.

Em certas ocasiões, este tipo de corrimento vaginal pode ser a causa de outras infecções. É recomendável procurar um ginecologista e comentar a presença desse sintoma no momento de seu aparecimento.

Ardor ao urinar

A inflamação da vagina produzida pela candidíase gera um quadro de irritação na área, que aumenta durante as micções. Mesmo que seja um grande incômodo, esse sintoma somado aos demais é o que costuma determinar com segurança a proliferação da cândida. 

Visite este artigo: 5 razões da coceira vaginal caso não tenha uma infecção

Hipersensibilidade vaginal

A infecção também se caracteriza por originar dor durante as relações sexuais, fruto da inflamação na área. Esses sintomas podem variar em cada caso. Algumas pacientes os apresentam de forma leve e outras não os suportam. Também tem quem apresente apenas um deles e ainda assim tenha a infecção.

Conselhos para evitar o contágio da candidíase vaginal 

Abaixo, vamos comentar algumas medidas de prevenção que você deve levar em consideração para evitar o sofrimento dessa infecção.

1. Cuide da sua higiene íntima

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É conveniente lavar a área íntima com produtos que respeitem seu pH natural.

Um dos fatores que devem ser considerados na hora de evitar a candidíase vaginal é manter uma higiene adequada da zona íntima. Recomendamos prestar atenção especial aos hábitos de limpeza. Por exemplo, quando for ao banheiro, você deve limpar a área da frente para trás para evitar arrastar microrganismos e germes do reto para a vagina.

Descubra: 8 conselhos para cuidar da saúde vaginal

2. Tenha especial cuidado durante o ciclo menstrual

Três de cada quatro mulheres já sofreram uma infecção vaginal pelo menos uma vez em sua vida adulta.

  • As mudanças hormonais e o uso de alguns fármacos durante a menstruação podem modificar a efetividade do sistema imune.
  • É importante mudar os absorventes externos e internos com frequência durante o ciclo menstrual, isso ajudará na prevenção da candidíase vaginal.

3. Evite o uso de certos produtos para a higiene íntima 

Hoje em dia existem sabonetes e desodorantes perfumados destinados para a utilização na região genital. Esses produtos químicos, geralmente, contêm um pH ácido e outros agentes irritantes que modificam a flora bacteriana da vagina.

Nesse sentido, é sensato evitar seu uso, assim como se abster de utilizar espumas e óleos de banho para reduzir sua exposição e aumentar as chances de sofrer com a candidíase vaginal

4. Troque periodicamente as toalhas e a roupa íntima 

As toalhas úmidas são ideais para a proliferação de alguns microrganismos e fungos. Por isso, é essencial trocar com frequência as toalhas de banho e utilizar sempre uma que esteja limpa e seca.

Logo, o uso de roupa íntima de material sintético e muito apertada promove a proliferação de bactérias oportunistas que dão lugar à candidíase vaginal. Prefira usar roupa íntima de algodão, material que manterá sua área íntima fresca e seca.

5. Controle o uso prolongado de antibióticos

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Quando se trata de uma infecção bacteriana, o médico pode sugerir o uso de antibióticos. No entanto, é importante consultar e não se automedicar.

O uso de antibióticos promove a extinção das bactérias que controlam fungos como a cândida.

Se você tiver propensão a ter candidíase e receber uma receita de antibióticosinforme ao seu médico para que tome medidas adicionais. Em muitos casos é uma tarefa muito difícil evitar a infecção.

Quando os valores de açúcar no sangue ficam descontrolados, as leveduras presentes no organismo aumentam sua reprodução. Com isso, aumentam-se as chances de sofrer com a candidíase vaginal de maneira frequente.

As mulheres grávidas também são propensas a sofrer com a cândida. A acidez vaginal própria dessa fase e uma higiene deficiente favorecem o crescimento de bactérias genitais.

Seguir bons hábitos em sua área íntima ajudará você a não ficar tão propensa a ter candidíase vaginal. Em todo caso, além de manter uma boa higiene íntima, é importante fazer consultas regulares com o ginecologista.

A candidíase vaginal é uma infecção ginecológica produzida pela proliferação do fungo Candida. Esse microrganismo está presente na flora bacteriana comum das mucosas, assim como nos intestinos e na vagina.

Quando se mantém controlada pelo sistema imune, a cândida pode subsistir em quantidades pequenas sem afetar o organismo. Um bom estado de saúde somado a uma higiene apropriada impedem que a cândida se multiplique evitando, como consequência, o aparecimento da candidíase.

No entanto, no momento em que ocorre um desequilíbrio no sistema imune, podem aparecer os primeiros sintomas.

Sinais da candidíase vaginal

A seguir, vamos comentar sobre quais são os sinais e sintomas mais comuns dessa doença.

Irritação da vulva

Esse sintoma costuma ser o mais incômodo de todos e também o mais frequente. A dor provocada pela inflamação da vagina vem acompanhada de vermelhidão e coceira.

Coçar-se não é uma boa ideia, pois pode provocar o aparecimento de úlceras na região afetada, agravando o desconforto.

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Corrimento vaginal

Outro dos sinais de ter candidíase vaginal é o aparecimento de um corrimento de cor esbranquiçada de consistência muito densa e odor desagradável.

Em certas ocasiões, este tipo de corrimento vaginal pode ser a causa de outras infecções. É recomendável procurar um ginecologista e comentar a presença desse sintoma no momento de seu aparecimento.

Ardor ao urinar

A inflamação da vagina produzida pela candidíase gera um quadro de irritação na área, que aumenta durante as micções. Mesmo que seja um grande incômodo, esse sintoma somado aos demais é o que costuma determinar com segurança a proliferação da cândida. 

Visite este artigo: 5 razões da coceira vaginal caso não tenha uma infecção

Hipersensibilidade vaginal

A infecção também se caracteriza por originar dor durante as relações sexuais, fruto da inflamação na área. Esses sintomas podem variar em cada caso. Algumas pacientes os apresentam de forma leve e outras não os suportam. Também tem quem apresente apenas um deles e ainda assim tenha a infecção.

Conselhos para evitar o contágio da candidíase vaginal 

Abaixo, vamos comentar algumas medidas de prevenção que você deve levar em consideração para evitar o sofrimento dessa infecção.

1. Cuide da sua higiene íntima

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É conveniente lavar a área íntima com produtos que respeitem seu pH natural.

Um dos fatores que devem ser considerados na hora de evitar a candidíase vaginal é manter uma higiene adequada da zona íntima. Recomendamos prestar atenção especial aos hábitos de limpeza. Por exemplo, quando for ao banheiro, você deve limpar a área da frente para trás para evitar arrastar microrganismos e germes do reto para a vagina.

Descubra: 8 conselhos para cuidar da saúde vaginal

2. Tenha especial cuidado durante o ciclo menstrual

Três de cada quatro mulheres já sofreram uma infecção vaginal pelo menos uma vez em sua vida adulta.

  • As mudanças hormonais e o uso de alguns fármacos durante a menstruação podem modificar a efetividade do sistema imune.
  • É importante mudar os absorventes externos e internos com frequência durante o ciclo menstrual, isso ajudará na prevenção da candidíase vaginal.

3. Evite o uso de certos produtos para a higiene íntima 

Hoje em dia existem sabonetes e desodorantes perfumados destinados para a utilização na região genital. Esses produtos químicos, geralmente, contêm um pH ácido e outros agentes irritantes que modificam a flora bacteriana da vagina.

Nesse sentido, é sensato evitar seu uso, assim como se abster de utilizar espumas e óleos de banho para reduzir sua exposição e aumentar as chances de sofrer com a candidíase vaginal

4. Troque periodicamente as toalhas e a roupa íntima 

As toalhas úmidas são ideais para a proliferação de alguns microrganismos e fungos. Por isso, é essencial trocar com frequência as toalhas de banho e utilizar sempre uma que esteja limpa e seca.

Logo, o uso de roupa íntima de material sintético e muito apertada promove a proliferação de bactérias oportunistas que dão lugar à candidíase vaginal. Prefira usar roupa íntima de algodão, material que manterá sua área íntima fresca e seca.

5. Controle o uso prolongado de antibióticos

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Quando se trata de uma infecção bacteriana, o médico pode sugerir o uso de antibióticos. No entanto, é importante consultar e não se automedicar.

O uso de antibióticos promove a extinção das bactérias que controlam fungos como a cândida.

Se você tiver propensão a ter candidíase e receber uma receita de antibióticosinforme ao seu médico para que tome medidas adicionais. Em muitos casos é uma tarefa muito difícil evitar a infecção.

Quando os valores de açúcar no sangue ficam descontrolados, as leveduras presentes no organismo aumentam sua reprodução. Com isso, aumentam-se as chances de sofrer com a candidíase vaginal de maneira frequente.

As mulheres grávidas também são propensas a sofrer com a cândida. A acidez vaginal própria dessa fase e uma higiene deficiente favorecem o crescimento de bactérias genitais.

Seguir bons hábitos em sua área íntima ajudará você a não ficar tão propensa a ter candidíase vaginal. Em todo caso, além de manter uma boa higiene íntima, é importante fazer consultas regulares com o ginecologista.


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  • Sobel, J. D. (2015). Candidiasis. In Diagnosis and Treatment of Fungal Infections. https://doi.org/10.1007/9783319130903_8.

  • Blostein, F., Levin-Sparenberg, E., Wagner, J., & Foxman, B. (2017). Recurrent vulvovaginal candidiasis. Annals of Epidemiology. https://doi.org/10.1016/j.annepidem.2017.08.010.

  • Morris, C. A., & Morris, D. F. (1969). Vaginal Candidiasis. British Medical Journal. https://doi.org/10.1136/bmj.1.5639.319-b.


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