5 razões para a coceira vaginal sem estar com uma infecção
Revisado e aprovado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli
A coceira vaginal é um problema comum que aflige muitas mulheres em diferentes fases da vida. Neste artigo, falaremos sobre as 5 razões para a coceira vaginal sem estar com uma infecção.
Ela é muitas vezes o resultado de infecções causadas pela alteração no equilíbrio do pH na região íntima, mas existem muitos outros fatores pelos quais isso pode ocorrer.
Seja qual for a razão, não deixa de ser algo muito incômodo e que pode causar preocupação e insegurança.
1. 5 razões para a coceira vaginal: vulvite
Este é o termo médico dado para a irritação da vulva. Pode ser causada por:
- O uso de sabonetes com produtos químicos agressivos para esta área delicada.
- O uso de papel higiênico com corantes ou compostos irritantes.
- Lavagem de forma brusca durante o banho.
- O uso prolongado de roupas de banho ou roupas de ginástica.
Uma das melhores formas de prevenir a coceira vaginal causada pela vulvite é lavar a área íntima com um sabonete especial e adequado ao pH dessa região e água morna.
Também é recomendável evitar o uso de desodorantes vaginais, talcos e outros produtos que contenham produtos químicos fortes.
Veja também: Cuidado! As duchas vaginais podem dobrar o risco de câncer de ovário
2. Depilação
Existem muitas técnicas de depilação que provocam a coceira vaginal. Isto porque a pele da área da vagina é muito sensível e reações alérgicas são desencadeadas.
Portanto, é normal que, depois da remoção dos pelos, você comece a sentir a coceira.
As lâminas, máquinas de barbear e até mesmo os cremes podem produzir grande irritação na pele e ocasionar pelos encravados que se tornam infeccionados.
É recomendável não se depilar com tanta frequência. Realizar a remoção dos pelos a cada 15 ou 20 dias você vai dar tempo à sua pele de se recuperar. Enquanto isso, poderá cuidar da área com um creme indicado para acalmar a irritação.
3. Doenças sexualmente transmissíveis (DST)
A coceira vaginal também pode ser causada por doenças sexualmente transmissíveis, mas não se assuste.
Isso acontece com pouca frequência porque, na maioria dos casos, essas doenças não apresentam sintomas em seus estágios iniciais e só aparecem como secreções de mau cheiro e dor.
Ainda assim, as mulheres infectadas por doenças sexualmente transmissíveis podem sentir coceira vaginal como um dos primeiros sintomas.
Geralmente, tratando-se de uma doença sexualmente transmissível, você verá um conjunto de outros sintomas.
No caso da herpes, além da coceira vaginal, pode ser estimulado o aparecimento de pequenas saliências vermelhas na região.
A herpes é uma das DSTs mais comuns. Embora geralmente não leve a consequências mais graves, deve ser tratada a tempo para evitar possíveis sequelas crônicas.
4. Problemas de pele
A psoríase ou eczema podem desencadear a coceira vaginal. Esse problema não só afeta a pele da vagina, mas também diferentes áreas.
Uma vez que se apresenta em várias áreas ao mesmo tempo, é fácil detectar o eczema quando a origem é a coceira.
Se você estiver sofrendo destes problemas, é importante consultar um clínico geral ou o seu ginecologista para receber o tratamento adequado ao seu problema.
A psoríase afeta a vulva e pode ser tratada com corticosteroides de baixa resistência e com a aplicação de cremes hidratantes suaves.
5. A menopausa
A falta de hormônios que resulta na menopausa pode desencadear o aumento do pH natural da área vaginal para 7, quando normalmente é cerca de 4,7.
Isto porque o epitélio vaginal afina e a sua espessura se reduz em grande proporção.
Tudo isso faz com que as bactérias de ácido láctico, que mantêm o pH ácido, desapareçam, deixando a região exposta à infecção.
Exames médicos geralmente mostram que a vagina fica pálida, magra, além de outros sintomas como dor ao urinar, ardor, coceira e dor ou sangramento durante as relações sexuais.
Se o seu ginecologista recomendar, você pode fazer tratamentos usando cremes de estrogênio, comprimidos, anéis vaginais ou correções cutâneas.
Recomendamos que leia: 9 sinais de alerta de cistos nos ovários que as mulheres mais ignoram
Vá ao médico
É importante não entrar em pânico ou fazer uma automedicação.
É melhor que você faça uma consulta com o seu ginecologista para obter um diagnóstico claro e o tratamento adequado para a causa do seu desconforto vaginal.
Isso é muito recomendado se os desconfortos vierem acompanhados por alguns dos seguintes sintomas:
- Corrimento vaginal.
- Febre e dor na região pélvica ou abdominal.
- Acreditar ter sido exposta a uma doença sexualmente transmissível.
Tratando-se de uma infecção, a combinação dos sintomas pode ser a seguinte:
- Mudanças repentinas na quantidade, consistência, odor ou cor do fluxo vaginal.
- Coceira acompanhada de vermelhidão e inchaço na área genital.
- Corrimento vaginal em meninas que ainda não passaram pela puberdade.
- Suspeita de que os sintomas são resultantes do uso de algum medicamento.
- Aumento dos sintomas ou duração dos mesmos por mais de uma semana, apesar de usar métodos de cuidado caseiros.
- A presença de bolhas ou lesões na vagina ou vulva.
- Ardor ao urinar.
A coceira vaginal é um problema comum que aflige muitas mulheres em diferentes fases da vida. Neste artigo, falaremos sobre as 5 razões para a coceira vaginal sem estar com uma infecção.
Ela é muitas vezes o resultado de infecções causadas pela alteração no equilíbrio do pH na região íntima, mas existem muitos outros fatores pelos quais isso pode ocorrer.
Seja qual for a razão, não deixa de ser algo muito incômodo e que pode causar preocupação e insegurança.
1. 5 razões para a coceira vaginal: vulvite
Este é o termo médico dado para a irritação da vulva. Pode ser causada por:
- O uso de sabonetes com produtos químicos agressivos para esta área delicada.
- O uso de papel higiênico com corantes ou compostos irritantes.
- Lavagem de forma brusca durante o banho.
- O uso prolongado de roupas de banho ou roupas de ginástica.
Uma das melhores formas de prevenir a coceira vaginal causada pela vulvite é lavar a área íntima com um sabonete especial e adequado ao pH dessa região e água morna.
Também é recomendável evitar o uso de desodorantes vaginais, talcos e outros produtos que contenham produtos químicos fortes.
Veja também: Cuidado! As duchas vaginais podem dobrar o risco de câncer de ovário
2. Depilação
Existem muitas técnicas de depilação que provocam a coceira vaginal. Isto porque a pele da área da vagina é muito sensível e reações alérgicas são desencadeadas.
Portanto, é normal que, depois da remoção dos pelos, você comece a sentir a coceira.
As lâminas, máquinas de barbear e até mesmo os cremes podem produzir grande irritação na pele e ocasionar pelos encravados que se tornam infeccionados.
É recomendável não se depilar com tanta frequência. Realizar a remoção dos pelos a cada 15 ou 20 dias você vai dar tempo à sua pele de se recuperar. Enquanto isso, poderá cuidar da área com um creme indicado para acalmar a irritação.
3. Doenças sexualmente transmissíveis (DST)
A coceira vaginal também pode ser causada por doenças sexualmente transmissíveis, mas não se assuste.
Isso acontece com pouca frequência porque, na maioria dos casos, essas doenças não apresentam sintomas em seus estágios iniciais e só aparecem como secreções de mau cheiro e dor.
Ainda assim, as mulheres infectadas por doenças sexualmente transmissíveis podem sentir coceira vaginal como um dos primeiros sintomas.
Geralmente, tratando-se de uma doença sexualmente transmissível, você verá um conjunto de outros sintomas.
No caso da herpes, além da coceira vaginal, pode ser estimulado o aparecimento de pequenas saliências vermelhas na região.
A herpes é uma das DSTs mais comuns. Embora geralmente não leve a consequências mais graves, deve ser tratada a tempo para evitar possíveis sequelas crônicas.
4. Problemas de pele
A psoríase ou eczema podem desencadear a coceira vaginal. Esse problema não só afeta a pele da vagina, mas também diferentes áreas.
Uma vez que se apresenta em várias áreas ao mesmo tempo, é fácil detectar o eczema quando a origem é a coceira.
Se você estiver sofrendo destes problemas, é importante consultar um clínico geral ou o seu ginecologista para receber o tratamento adequado ao seu problema.
A psoríase afeta a vulva e pode ser tratada com corticosteroides de baixa resistência e com a aplicação de cremes hidratantes suaves.
5. A menopausa
A falta de hormônios que resulta na menopausa pode desencadear o aumento do pH natural da área vaginal para 7, quando normalmente é cerca de 4,7.
Isto porque o epitélio vaginal afina e a sua espessura se reduz em grande proporção.
Tudo isso faz com que as bactérias de ácido láctico, que mantêm o pH ácido, desapareçam, deixando a região exposta à infecção.
Exames médicos geralmente mostram que a vagina fica pálida, magra, além de outros sintomas como dor ao urinar, ardor, coceira e dor ou sangramento durante as relações sexuais.
Se o seu ginecologista recomendar, você pode fazer tratamentos usando cremes de estrogênio, comprimidos, anéis vaginais ou correções cutâneas.
Recomendamos que leia: 9 sinais de alerta de cistos nos ovários que as mulheres mais ignoram
Vá ao médico
É importante não entrar em pânico ou fazer uma automedicação.
É melhor que você faça uma consulta com o seu ginecologista para obter um diagnóstico claro e o tratamento adequado para a causa do seu desconforto vaginal.
Isso é muito recomendado se os desconfortos vierem acompanhados por alguns dos seguintes sintomas:
- Corrimento vaginal.
- Febre e dor na região pélvica ou abdominal.
- Acreditar ter sido exposta a uma doença sexualmente transmissível.
Tratando-se de uma infecção, a combinação dos sintomas pode ser a seguinte:
- Mudanças repentinas na quantidade, consistência, odor ou cor do fluxo vaginal.
- Coceira acompanhada de vermelhidão e inchaço na área genital.
- Corrimento vaginal em meninas que ainda não passaram pela puberdade.
- Suspeita de que os sintomas são resultantes do uso de algum medicamento.
- Aumento dos sintomas ou duração dos mesmos por mais de uma semana, apesar de usar métodos de cuidado caseiros.
- A presença de bolhas ou lesões na vagina ou vulva.
- Ardor ao urinar.
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- Dains, J., Baumann, L., & Schievel, P. (2012). Vaginal discharge and itching. In Advanced Health Assessment and Clinical Diagnosis in Primary Care. https://doi.org/10.1111/j.1742-4658.2009.07053.x
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