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4 alimentos descalcificantes

5 minutos
Para prevenir a perda de cálcio é importante que, além de evitar os alimentos que impedem a sua assimilação, aumentemos o consumo de alimentos ricos neste mineral.
4 alimentos descalcificantes
Sofía Quintana Alonso

Revisado e aprovado por a fisioterapeuta Sofía Quintana Alonso

Escrito por Yamila Papa Pintor
Última atualização: 07 outubro, 2022

Você sabia que existem alimentos que podem diminuir o teor de cálcio de nosso corpo? A hipocalcemia, como é chamada em termos médicos, não é apenas muito habitual depois dos quarenta anos, como também é resultado de uma alimentação com grande quantidade de alimentos descalcificantes.

Nesse artigo falaremos sobre quais alimentos são esses. Por isso, não deixe de conferi-lo até o final!

O que é a hipocalcemia e quais são as causas?

Trata-se de um desequilíbrio nos níveis de cálcio no sangue. Nos adultos, o valor normal dessa substância é de 4,5 e 5,5 mEq/litro.

É muito importante consumir a quantidade adequada de cálcio para que os ossos e dentes permaneçam saudáveis, assim como para que os músculos e nervos funcionem corretamente.

É bom saber que os níveis normais são mantidos por meio do trabalho do hormônio chamado paratiroidea, além do intestino e dos rins. A hipocalcemia pode ocorrer devido a fatores como:

  • Falta de vitamina D;
  • Insuficiência renal crônica;
  • Déficit de magnésio;
  • Alcoolismo;
  • Certos tipos de leucemia ou transtornos no sangue;
  • Tratamentos com bifosfatos, medicamentos para tratar a osteoporose;
  • Medicamentos como diuréticos, insulina, laxantes, estrogênio ou glicose;
  • Cafeína, refrigerantes;

Leia também: 6 fatos sobre a osteoporose que é importante conhecer

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Os sintomas mais frequentes da falta de cálcio no corpo são:

  • Irritabilidade neuromuscular, ou seja, a função dos nervos e músculos é afetada por espasmos ou câimbras, tanto nas pernas como nos braços;
  • Adormecimento ou coceira nos dedos das mãos e inclusive temores;
  • Depressão ou irritabilidade;
  • Confusão, desorientação;
  • Palpitações;
  • Aumento da frequência urinária, dor ao urinar;
  • Perda de peso sem que exista uma dieta ou a prática de exercícios;
  • Falta de ar, dor no peito;
  • Inflamação nos lábios;
  • Náuseas, incapacidade de comer;
  • Diarreias que não melhoram antes de dois dias.

Quais alimentos são descalcificantes?

Para manter uma boa saúde dos ossos é preciso conhecer os alimentos que ajudam o organismo a absorver o cálcio ou que, ao contrário, fazem com que esse elemento seja eliminado:

  • Proteínas animais: em uma alimentação onde predomina a carne vermelha, aves e ovos é comum ocorrer acidose metabólica, que é um desequilíbrio no corpo capaz de aumentar a eliminação do cálcio presente no sangue;

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  • Sódio: comer com muito sal aumenta a excreção de cálcio por meio da urina. Para evitar isso é preciso tentar consumir produtos sem sal adicionado, enlatados, tira-gostos salgados, comidas prontas e empanados, fast food, etc. É importante reduzir o consumo também no momento de preparar nossos pratos e inclusive não levar o saleiro para a mesa na hora de comer. A quantidade adequada de sal que devemos consumir por dia é de até 2 miligramas.
  • Cigarro: apesar de não entrar na categoria de alimentos, também está dentro dos descalcificantes mais importantes. Pessoas que fumam são mais propensas a perder cálcio, principalmente as mulheres com mais de quarenta anos, ou seja, que já passaram da fase da menopausa.
  • Refrigerantes doces: bebidas de cola são muito prejudiciais para o corpo por inúmeras razões. Além do seu teor de açúcar e sua efervescência, possuem um alto teor de fósforo (em forma de ácido fosfórico). Esse mineral, quando consumido em pouca quantidade, é bom, porém, nos refrigerantes costuma causar efeitos contrários, pois ultrapassa o teor adequado, assim, acaba por favorecer, da mesma forma que a carne, a acidose.
  • Álcool, café, produtos refinados (pão, arroz, farinha e açúcares brancos): eles favorecem a eliminação de minerais como o cálcio.

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Os lácteos são descalcificantes?

Uma pesquisa da Universidade de Harvard eliminou os lácteos da famosa “pirâmide alimentar”. Os pesquisadores envolvidos chegaram à conclusão de que esses alimentos, ao contrário do que se acredita popularmente, não são idôneos para obter o cálcio que o organismo precisa.

O leite não é necessário para o nosso organismo depois que passamos pela fase de lactação, pois provoca a acidificação do sangue, ou seja, rompe com o equilíbrio do ácido-base.

Isso não é causado apenas pelos lácteos, como também pela carne, o estresse, a falta de atividade física, o pouco consumo de água, etc.

Descubra: Os melhores conselhos para lutar contra o estresse

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E, como já foi dito anteriormente, a acidificação é sinônimo de falta de cálcio no sangue. O corpo tenta equilibrar essa irregularidade com fósforo, e vai armazenando-o nos ossos (que são compostos basicamente por esses elementos).

Ao consumirmos fósforo e regular o pH, o cálcio vai sendo desfeito.

Assim, com o consumo regular de lácteos, o organismo descalcifica pouco a pouco os ossos para conseguir equilibrar o sangue.

Dentre outras consequência do desequilíbrio do pH, encontram-se: irritabilidade, falta de concentração, fadiga crônica, propensão a doenças, alergias ou infecções, etc.

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Como controlar o consumo de alimentos descalcificantes?

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Uma alimentação muito rica em alimentos que retiram o cálcio do organismo precisará, como contrapartida, de um consumo maior daqueles capazes de fornecer esse mineral.

Desse modo, problemas de saúde associados ao déficit desse nutriente serão evitados.

O problema é que alimentos descalcificantes oferecem fósforo, que é vital para o bom funcionamento cerebral, cardíaco, muscular, dos tecidos, ósseo, para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras e para obter energia.

O fósforo é indispensável na fase de crescimento e desenvolvimento das crianças, por isso é preciso buscar um equilíbrio ou aumentar o consumo de alimentos que oferecem mais cálcio.

Consuma verduras de folhas verdes, o gergelim, as amêndoas, os figos secos, as uvas-passas, os cítricos (laranja, limão, toranja), o quiuí, as amoras, as framboesas, o mamão, as cenouras, a couve, as ervilhas, a cebola, a alcachofra, o aipo, o nabo, o couve-flor e as algas.

Você sabia que existem alimentos que podem diminuir o teor de cálcio de nosso corpo? A hipocalcemia, como é chamada em termos médicos, não é apenas muito habitual depois dos quarenta anos, como também é resultado de uma alimentação com grande quantidade de alimentos descalcificantes.

Nesse artigo falaremos sobre quais alimentos são esses. Por isso, não deixe de conferi-lo até o final!

O que é a hipocalcemia e quais são as causas?

Trata-se de um desequilíbrio nos níveis de cálcio no sangue. Nos adultos, o valor normal dessa substância é de 4,5 e 5,5 mEq/litro.

É muito importante consumir a quantidade adequada de cálcio para que os ossos e dentes permaneçam saudáveis, assim como para que os músculos e nervos funcionem corretamente.

É bom saber que os níveis normais são mantidos por meio do trabalho do hormônio chamado paratiroidea, além do intestino e dos rins. A hipocalcemia pode ocorrer devido a fatores como:

  • Falta de vitamina D;
  • Insuficiência renal crônica;
  • Déficit de magnésio;
  • Alcoolismo;
  • Certos tipos de leucemia ou transtornos no sangue;
  • Tratamentos com bifosfatos, medicamentos para tratar a osteoporose;
  • Medicamentos como diuréticos, insulina, laxantes, estrogênio ou glicose;
  • Cafeína, refrigerantes;

Leia também: 6 fatos sobre a osteoporose que é importante conhecer

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Os sintomas mais frequentes da falta de cálcio no corpo são:

  • Irritabilidade neuromuscular, ou seja, a função dos nervos e músculos é afetada por espasmos ou câimbras, tanto nas pernas como nos braços;
  • Adormecimento ou coceira nos dedos das mãos e inclusive temores;
  • Depressão ou irritabilidade;
  • Confusão, desorientação;
  • Palpitações;
  • Aumento da frequência urinária, dor ao urinar;
  • Perda de peso sem que exista uma dieta ou a prática de exercícios;
  • Falta de ar, dor no peito;
  • Inflamação nos lábios;
  • Náuseas, incapacidade de comer;
  • Diarreias que não melhoram antes de dois dias.

Quais alimentos são descalcificantes?

Para manter uma boa saúde dos ossos é preciso conhecer os alimentos que ajudam o organismo a absorver o cálcio ou que, ao contrário, fazem com que esse elemento seja eliminado:

  • Proteínas animais: em uma alimentação onde predomina a carne vermelha, aves e ovos é comum ocorrer acidose metabólica, que é um desequilíbrio no corpo capaz de aumentar a eliminação do cálcio presente no sangue;

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  • Sódio: comer com muito sal aumenta a excreção de cálcio por meio da urina. Para evitar isso é preciso tentar consumir produtos sem sal adicionado, enlatados, tira-gostos salgados, comidas prontas e empanados, fast food, etc. É importante reduzir o consumo também no momento de preparar nossos pratos e inclusive não levar o saleiro para a mesa na hora de comer. A quantidade adequada de sal que devemos consumir por dia é de até 2 miligramas.
  • Cigarro: apesar de não entrar na categoria de alimentos, também está dentro dos descalcificantes mais importantes. Pessoas que fumam são mais propensas a perder cálcio, principalmente as mulheres com mais de quarenta anos, ou seja, que já passaram da fase da menopausa.
  • Refrigerantes doces: bebidas de cola são muito prejudiciais para o corpo por inúmeras razões. Além do seu teor de açúcar e sua efervescência, possuem um alto teor de fósforo (em forma de ácido fosfórico). Esse mineral, quando consumido em pouca quantidade, é bom, porém, nos refrigerantes costuma causar efeitos contrários, pois ultrapassa o teor adequado, assim, acaba por favorecer, da mesma forma que a carne, a acidose.
  • Álcool, café, produtos refinados (pão, arroz, farinha e açúcares brancos): eles favorecem a eliminação de minerais como o cálcio.

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Os lácteos são descalcificantes?

Uma pesquisa da Universidade de Harvard eliminou os lácteos da famosa “pirâmide alimentar”. Os pesquisadores envolvidos chegaram à conclusão de que esses alimentos, ao contrário do que se acredita popularmente, não são idôneos para obter o cálcio que o organismo precisa.

O leite não é necessário para o nosso organismo depois que passamos pela fase de lactação, pois provoca a acidificação do sangue, ou seja, rompe com o equilíbrio do ácido-base.

Isso não é causado apenas pelos lácteos, como também pela carne, o estresse, a falta de atividade física, o pouco consumo de água, etc.

Descubra: Os melhores conselhos para lutar contra o estresse

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E, como já foi dito anteriormente, a acidificação é sinônimo de falta de cálcio no sangue. O corpo tenta equilibrar essa irregularidade com fósforo, e vai armazenando-o nos ossos (que são compostos basicamente por esses elementos).

Ao consumirmos fósforo e regular o pH, o cálcio vai sendo desfeito.

Assim, com o consumo regular de lácteos, o organismo descalcifica pouco a pouco os ossos para conseguir equilibrar o sangue.

Dentre outras consequência do desequilíbrio do pH, encontram-se: irritabilidade, falta de concentração, fadiga crônica, propensão a doenças, alergias ou infecções, etc.

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Como controlar o consumo de alimentos descalcificantes?

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Uma alimentação muito rica em alimentos que retiram o cálcio do organismo precisará, como contrapartida, de um consumo maior daqueles capazes de fornecer esse mineral.

Desse modo, problemas de saúde associados ao déficit desse nutriente serão evitados.

O problema é que alimentos descalcificantes oferecem fósforo, que é vital para o bom funcionamento cerebral, cardíaco, muscular, dos tecidos, ósseo, para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras e para obter energia.

O fósforo é indispensável na fase de crescimento e desenvolvimento das crianças, por isso é preciso buscar um equilíbrio ou aumentar o consumo de alimentos que oferecem mais cálcio.

Consuma verduras de folhas verdes, o gergelim, as amêndoas, os figos secos, as uvas-passas, os cítricos (laranja, limão, toranja), o quiuí, as amoras, as framboesas, o mamão, as cenouras, a couve, as ervilhas, a cebola, a alcachofra, o aipo, o nabo, o couve-flor e as algas.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Calcium and vitamin D: Important at every age. (2015).
    bones.nih.gov/health-info/bone/bone-health/nutrition/calcium-and-vitamin-d-important-every-age
  • Mayo Clinic Staff. (2016). Osteoporosis: Definition.
    mayoclinic.org/diseases-conditions/osteoporosis/basics/definition/con-20019924
  • Medication and treatment adherence: The how’s and why’s of osteoporosis medications. (2018).
    nof.org/patients/treatment/medicationadherence/
  • What is osteoporosis? Fast facts: An easy-to-read series of publications for the public. (n.d.).
    niams.nih.gov/Health_Info/Bone/Osteoporosis/osteoporosis_ff.asp
  • MedlinePlus. Hipocalcemia. https://medlineplus.gov/spanish/ency/esp_imagepages/19848.htm
  • Seminarios de la Fundación Española de Reumatología. Diagnóstico diferencial de los síndromes hipocalcémicos. Vol. 8. Núm. 4. Páginas 205-212 (Octubre 2007).  https://www.elsevier.es/es-revista-seminarios-fundacion-espanola-reumatologia-274-articulo-diagnostico-diferencial-los-sindromes-hipocalcemicos-13112389
  • Sociedad Argentina de Pediatría. Calcio y Nutrición. https://www.sap.org.ar/docs/calcio.pdf
  • Farmacia Profesional. (2003). La nutrición del fumador. Consejo Farmacéutico. https://www.elsevier.es/es-revista-farmacia-profesional-3-articulo-la-nutricion-del-fumador-consejo-13050137
  • Reemo. (2002). Papel del calcio y de la vitamina D en la salud ósea. https://www.elsevier.es/es-revista-reemo-70-articulo-papel-del-calcio-vitamina-d-13043393

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