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6 fatos sobre a osteoporose que é importante conhecer

4 minutos
Um dos problemas da osteoporose é que não apresenta sintomas claros até que chega a etapas avançadas e sofremos fraturas que nos alertam a respeito da doença.
6 fatos sobre a osteoporose que é importante conhecer
José Gerardo Rosciano Paganelli

Revisado e aprovado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli

Última atualização: 23 agosto, 2022

Conheça a seguir alguns fatos sobre a osteoporose, uma doença do sistema ósseo que pode ocorrer por descalcificação dos ossos, deficiência de vitamina D ou fatores genéticos.

Ela surge quando as peças ósseas sofrem desgaste em sua microestrutura interna, diminuindo sua densidade e capacidade de suporte.

Como resultado, aumenta o risco de fraturas e, além disso, surgem reações inflamatórias e dores intensas.

Embora seja um transtorno comum na terceira idade, alguns podem sofrê-lo de forma precoce devido a lesões ou hábitos que deterioram os ossos.

O mais preocupante é que muitos ainda desconhecem o quão grave pode ser e, devido à ausência de sintomas, ignoram o que estão sofrendo.

Por esta razão, é fundamental conhecer alguns fatos sobre a osteoporose e dados sobre seu desenvolvimento, e caso você tenha fatores de risco, consultar um médico.

A seguir queremos compartilhar 6 aspectos relevantes que, pelo bem da nossa saúde, devemos conhecer.

Fatos sobre a osteoporose

1. Fatores de risco

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O enfraquecimento das peças ósseas costuma ocorrer pela má absorção de cálcio e de vitamina D, sobretudo com a chegada da velhice.

  • A deficiência destes nutrientes reduz a densidade óssea e, diante de lesões ou doenças, pode causar fraturas e danos irreversíveis.
  • Esta situação pode ocorrer por fatores genéticos, embora também se associe a mudanças hormonais que ocorrem na idade adulta.
  • O consumo excessivo de tabaco e álcool também influencia em seu desenvolvimento.
  • A diminuição nos níveis de estrogênio durante e depois da menopausa é outra causa vinculada.
  • Há uma maior chance de desenvolver a doença se você sofre de anorexia ou bulimia.

2. Sintomas

Infelizmente, esta doença é um dos “inimigos silenciosos” do organismo, dado que não se manifesta com sintomas muito claros até que se torne um problema mais grave.

  • Com frequência a detecção ocorre quando a pessoa sofre alguma fratura antes de saber que tem a doença.
  • Esta lesão pode ocorrer, inclusive, sem receber pancadas ou traumatismos significativos.
  • É possível suspeitar da sua presença quando são perdidos até 5 centímetros de altura.
  • Alguns chegam a desenvolver uma espécie de corcunda, caracterizada por provocar uma postura encurvada.

3. Detecção

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Para detectar a doença é preciso fazer um exame médico que consiste em medir a densidade mineral óssea.

  • Trata-se de uma radiografia de baixa radiação que não leva muito tempo nem causa dor.
  • Uma análise da coluna vertebral e dos quadris pode mostrar uma fratura ou compressão vertebral.
  • As radiografias comuns de outros ossos não costumam ser tão precisas para saber se existe ou não a doença.

4. Prevenção

Embora muitos fatores possam levar ao seu desenvolvimento, a prática contínua de hábitos saudáveis é determinante para minimizar os riscos.

  • Assim, é fundamental garantir uma ótima absorção de cálcio e vitamina D, incluindo na dieta alimentos que os contenham.
  • A Fundação Nacional de Osteoporose (NOF, na sigla em inglês) recomenda a ingestão de 1000 mg de cálcio por dia para os adultos, e 1200 mg por dia para as mulheres com mais de 50 anos e homens com mais de 70 anos.
  • Deve-se limitar o consumo de sódio e gorduras saturadas, dado que ambos dificultam a absorção do cálcio.
  • É importante aumentar a absorção de magnésio, já que ele também ajuda a conservar a densidade óssea.
  • A prática diária de uma rotina de exercícios é benéfica, dado que serve para fortalecer as peças ósseas e melhorar a coordenação e o equilíbrio.

5. Medicamentos para deter ou reverter o problema

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Atualmente existem medicamentos cujas propriedades combatem a perda de densidade óssea, evitando consequências graves como as fraturas.

Entre estes se destacam os bifosfonatos, cujo objetivo é evitar o desgaste ósseo por meio da inativação de células conhecidas como osteoclastos, que tem como função absorver o tecido ósseo.

Também são recomendados suplementos de cálcio e vitamina D, em especial quando sua absorção pelos alimentos é dificultada.

Os tratamentos com estrogênio ajudam a prevenir e combater a doença no caso das mulheres na menopausa.

6. Efeitos colaterais do tratamento

Embora os medicamentos para o tratamento desta doença possam ser eficazes, é importante saber que, na maioria dos casos, seu consumo prolongado pode causar efeitos colaterais.

Entre eles se destacam:

  • Dor articular e muscular
  • Dano esofágico
  • Ardor no estômago
  • Arritmias e palpitações cardíacas

Por outro lado, é preciso mencionar que, embora exista um tratamento, os medicamentos mencionados têm uma “data limite” para fazer efeito.

Ou seja, cerca de 3 anos mais tarde, é preciso analisar se funcionaram e quais efeitos negativos causaram.

Em certos casos é necessário fazer pausas no consumo, e passar vários períodos sem medicação, já que prolongá-la por muito tempo pode ser perigoso.

A melhor ferramenta para fazer frente a esta condição é a prevenção.

Por esta razão, se você tem fatores de risco, avalie a sua densidade óssea com um médico regularmente.

Você já conhecia estes fatos sobre a osteoporose? Esperamos que eles possam ser de grande ajuda para manter a sua boa saúde e bem-estar.

Conheça a seguir alguns fatos sobre a osteoporose, uma doença do sistema ósseo que pode ocorrer por descalcificação dos ossos, deficiência de vitamina D ou fatores genéticos.

Ela surge quando as peças ósseas sofrem desgaste em sua microestrutura interna, diminuindo sua densidade e capacidade de suporte.

Como resultado, aumenta o risco de fraturas e, além disso, surgem reações inflamatórias e dores intensas.

Embora seja um transtorno comum na terceira idade, alguns podem sofrê-lo de forma precoce devido a lesões ou hábitos que deterioram os ossos.

O mais preocupante é que muitos ainda desconhecem o quão grave pode ser e, devido à ausência de sintomas, ignoram o que estão sofrendo.

Por esta razão, é fundamental conhecer alguns fatos sobre a osteoporose e dados sobre seu desenvolvimento, e caso você tenha fatores de risco, consultar um médico.

A seguir queremos compartilhar 6 aspectos relevantes que, pelo bem da nossa saúde, devemos conhecer.

Fatos sobre a osteoporose

1. Fatores de risco

Some figure

O enfraquecimento das peças ósseas costuma ocorrer pela má absorção de cálcio e de vitamina D, sobretudo com a chegada da velhice.

  • A deficiência destes nutrientes reduz a densidade óssea e, diante de lesões ou doenças, pode causar fraturas e danos irreversíveis.
  • Esta situação pode ocorrer por fatores genéticos, embora também se associe a mudanças hormonais que ocorrem na idade adulta.
  • O consumo excessivo de tabaco e álcool também influencia em seu desenvolvimento.
  • A diminuição nos níveis de estrogênio durante e depois da menopausa é outra causa vinculada.
  • Há uma maior chance de desenvolver a doença se você sofre de anorexia ou bulimia.

2. Sintomas

Infelizmente, esta doença é um dos “inimigos silenciosos” do organismo, dado que não se manifesta com sintomas muito claros até que se torne um problema mais grave.

  • Com frequência a detecção ocorre quando a pessoa sofre alguma fratura antes de saber que tem a doença.
  • Esta lesão pode ocorrer, inclusive, sem receber pancadas ou traumatismos significativos.
  • É possível suspeitar da sua presença quando são perdidos até 5 centímetros de altura.
  • Alguns chegam a desenvolver uma espécie de corcunda, caracterizada por provocar uma postura encurvada.

3. Detecção

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Para detectar a doença é preciso fazer um exame médico que consiste em medir a densidade mineral óssea.

  • Trata-se de uma radiografia de baixa radiação que não leva muito tempo nem causa dor.
  • Uma análise da coluna vertebral e dos quadris pode mostrar uma fratura ou compressão vertebral.
  • As radiografias comuns de outros ossos não costumam ser tão precisas para saber se existe ou não a doença.

4. Prevenção

Embora muitos fatores possam levar ao seu desenvolvimento, a prática contínua de hábitos saudáveis é determinante para minimizar os riscos.

  • Assim, é fundamental garantir uma ótima absorção de cálcio e vitamina D, incluindo na dieta alimentos que os contenham.
  • A Fundação Nacional de Osteoporose (NOF, na sigla em inglês) recomenda a ingestão de 1000 mg de cálcio por dia para os adultos, e 1200 mg por dia para as mulheres com mais de 50 anos e homens com mais de 70 anos.
  • Deve-se limitar o consumo de sódio e gorduras saturadas, dado que ambos dificultam a absorção do cálcio.
  • É importante aumentar a absorção de magnésio, já que ele também ajuda a conservar a densidade óssea.
  • A prática diária de uma rotina de exercícios é benéfica, dado que serve para fortalecer as peças ósseas e melhorar a coordenação e o equilíbrio.

5. Medicamentos para deter ou reverter o problema

Some figure

Atualmente existem medicamentos cujas propriedades combatem a perda de densidade óssea, evitando consequências graves como as fraturas.

Entre estes se destacam os bifosfonatos, cujo objetivo é evitar o desgaste ósseo por meio da inativação de células conhecidas como osteoclastos, que tem como função absorver o tecido ósseo.

Também são recomendados suplementos de cálcio e vitamina D, em especial quando sua absorção pelos alimentos é dificultada.

Os tratamentos com estrogênio ajudam a prevenir e combater a doença no caso das mulheres na menopausa.

6. Efeitos colaterais do tratamento

Embora os medicamentos para o tratamento desta doença possam ser eficazes, é importante saber que, na maioria dos casos, seu consumo prolongado pode causar efeitos colaterais.

Entre eles se destacam:

  • Dor articular e muscular
  • Dano esofágico
  • Ardor no estômago
  • Arritmias e palpitações cardíacas

Por outro lado, é preciso mencionar que, embora exista um tratamento, os medicamentos mencionados têm uma “data limite” para fazer efeito.

Ou seja, cerca de 3 anos mais tarde, é preciso analisar se funcionaram e quais efeitos negativos causaram.

Em certos casos é necessário fazer pausas no consumo, e passar vários períodos sem medicação, já que prolongá-la por muito tempo pode ser perigoso.

A melhor ferramenta para fazer frente a esta condição é a prevenção.

Por esta razão, se você tem fatores de risco, avalie a sua densidade óssea com um médico regularmente.

Você já conhecia estes fatos sobre a osteoporose? Esperamos que eles possam ser de grande ajuda para manter a sua boa saúde e bem-estar.


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