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11 pontos chave de uma dieta anti-inflamatória

4 minutos
Sofre com inflamações crônicas? Em tal caso, talvez deva aplicar uma dieta que combata esta condição. Aqui explicamos suas chaves.
11 pontos chave de uma dieta anti-inflamatória
Carlos Fabián Avila

Revisado e aprovado por o médico Carlos Fabián Avila

Última atualização: 23 agosto, 2022

Comer gorduras e alimentos processados, açúcares refinados, cereais e farinhas, somado aos maus hábitos, inflamam nossas células e provocam doenças como o desenvolvimento de tumores, diabetes, secreção nasal, alergias, queda de cabelo e artrite.

A inflamação deixou de ser uma simples condição do corpo que pode ser resolvido com gelo, cremes ou pastilhas.

É vital seguir uma alimentação saudável, com uma dieta anti-inflamatória que elimine os produtos tóxicos. Tudo com a finalidade de garantir um estado ótimo do tecido celular.

Relação entre a inflamação crônica e a alimentação

Falar de inflamação já não é somente falar de uma simples reação de defesa do corpo a picadas, queimaduras ou pancadas.

Existe a inflamação crônica. Isso ocorre quando o organismo responde com inflamações a diversos estímulos. Lamentavelmente ataca os próprios tecidos do corpo, o que gera danos celulares.

Neste contexto, o problema que as células sofrem pode levar a:

  • Intolerância alimentar.
  • Más digestões.

Nesse sentido, a alimentação tem um papel muito importante, de que maneira? Pois com uma dieta bem planejada é possível descartar os alimentos que aumentam a inflamação do corpo, tanto direta como indiretamente.

O que é uma dieta anti-inflamatória?

Em seu nome temos o objetivo que deve cumprir um plano de alimentação deste estilo. Uma dieta anti-inflamatória busca prevenir a inflamação crônica de nossas células e combatê-la se já a sofremos.

Não se trata de uma dieta restritiva para perder peso, nem de uma rotina alimentar com data de validade. É uma proposta nutricional que substituirá os maus hábitos alimentares por práticas saudáveis. Dessa forma, pretende-se conseguir um melhor estado físico e mental.

Nesse sentido, ao falarmos de uma dieta anti-inflamatória temos que levar em consideração quatro princípios básicos:

  • Consumir em quantidades elevadas gorduras saudáveis, verduras como fonte de água e fibras e muitas frutas.
  • Aumentar o consumo de todos os alimentos que funcionam como antioxidantes.
  • Limitar a ingestão de proteínas de origem animal, exceto do peixe azul ou as proteínas procedentes de peixes gordurosos.
  • Reduzir os alimentos processados.

11 regras fundamentais em uma dieta anti-inflamatória

A reconhecida nutricionista e health coach, Beatriz Larrea, indicou para Vogue Espanha 11 pontos importantes em um plano alimentar que pretende prevenir ou combater a inflamação celular:

1. Variar e rotacionar os alimentos

A especialista assegura que é muito importante não ficar obcecado com um alimento, por mais saudável que seja. Dessa maneira o corpo não se satura.

2. Tomar probióticos

São bactérias boas que geram um efeito positivo no equilíbrio intestinal. Podem ser encontrados em suplementos alimentares e certos produtos como quefir, alimentos fermentados, missô e produtos de soja.

Some figure

3. Consumir água morna com o suco de meio limão em jejum

Com esta receita estimula-se o metabolismo e se purifica o fígado. Pode também adicionar vinagre de maçã, gengibre, cúrcuma ou pimenta caiena.

4. Incluir ômega 3

Existem muitos alimentos que contêm este nutriente, como as sementes de chia, algas, salmão, azeite de oliva, frutos secos, cânhamo, sardinhas, biqueirão, abacate, entre outros.

5. Acompanhar com infusões diárias

Os mais recomendados são o chá verde, chá matcha e o chá de gengibre. Todos contém elevadas quantidades de antioxidantes e possuem elevadas capacidades anti-inflamatórias.

6. Evitar pular as refeições e jantar cedo

É importante comer todas as refeições principais e procurar o jejum noturno. Por outro lado, a especialista explica que é necessário que o estômago descanse entre 10 e 12 horas durante a noite. Assim as células se regeneram.

7. Evitar os seguintes alimentos

Açúcar, farinhas e sais refinados. Lácteos em excesso, refrescos, alimentos processados, carboidratos refinados, embutidos e carnes vermelhas.

8. Procurar uma dieta anti-inflamatória com base natural

Larrea se refere aos alimentos frescos, integrais, que tenham muitas cores e que se baseiam no reino animal. Ou seja, evite os produtos processados que contenham quantidades exorbitantes de químicos.

9. Comprar carnes ecológicas

Assim você se assegurará de que as carnes não tenham sido tratadas com hormônios nem antibióticos.

10. Evitar antibióticos

O máximo possível, porque “são os que mais danificam a flora intestinal”, de acordo com a especialista.

11. Acompanhar com exercício

É importante realizar exercícios de força e resistência, não só cardiovasculares. Assim recomendou a nutricionista.

Desta maneira, fica claro a estrutura que se deve seguir para cumprir uma dieta anti-inflamatória. É evidente que se trata de um plano alimentar simples e fácil de cumprir.

Lembre-se de que o mais recomendado é dar continuidade a sua dieta anti-inflamatória e não a colocar em prática somente quando sentir algum mal-estar. Esta decisão fará com se sinta melhor, tenha mais energia e seja uma pessoa mais saudável. Ante qualquer dúvida, consulte um especialista.

Comer gorduras e alimentos processados, açúcares refinados, cereais e farinhas, somado aos maus hábitos, inflamam nossas células e provocam doenças como o desenvolvimento de tumores, diabetes, secreção nasal, alergias, queda de cabelo e artrite.

A inflamação deixou de ser uma simples condição do corpo que pode ser resolvido com gelo, cremes ou pastilhas.

É vital seguir uma alimentação saudável, com uma dieta anti-inflamatória que elimine os produtos tóxicos. Tudo com a finalidade de garantir um estado ótimo do tecido celular.

Relação entre a inflamação crônica e a alimentação

Falar de inflamação já não é somente falar de uma simples reação de defesa do corpo a picadas, queimaduras ou pancadas.

Existe a inflamação crônica. Isso ocorre quando o organismo responde com inflamações a diversos estímulos. Lamentavelmente ataca os próprios tecidos do corpo, o que gera danos celulares.

Neste contexto, o problema que as células sofrem pode levar a:

  • Intolerância alimentar.
  • Más digestões.

Nesse sentido, a alimentação tem um papel muito importante, de que maneira? Pois com uma dieta bem planejada é possível descartar os alimentos que aumentam a inflamação do corpo, tanto direta como indiretamente.

O que é uma dieta anti-inflamatória?

Em seu nome temos o objetivo que deve cumprir um plano de alimentação deste estilo. Uma dieta anti-inflamatória busca prevenir a inflamação crônica de nossas células e combatê-la se já a sofremos.

Não se trata de uma dieta restritiva para perder peso, nem de uma rotina alimentar com data de validade. É uma proposta nutricional que substituirá os maus hábitos alimentares por práticas saudáveis. Dessa forma, pretende-se conseguir um melhor estado físico e mental.

Nesse sentido, ao falarmos de uma dieta anti-inflamatória temos que levar em consideração quatro princípios básicos:

  • Consumir em quantidades elevadas gorduras saudáveis, verduras como fonte de água e fibras e muitas frutas.
  • Aumentar o consumo de todos os alimentos que funcionam como antioxidantes.
  • Limitar a ingestão de proteínas de origem animal, exceto do peixe azul ou as proteínas procedentes de peixes gordurosos.
  • Reduzir os alimentos processados.

11 regras fundamentais em uma dieta anti-inflamatória

A reconhecida nutricionista e health coach, Beatriz Larrea, indicou para Vogue Espanha 11 pontos importantes em um plano alimentar que pretende prevenir ou combater a inflamação celular:

1. Variar e rotacionar os alimentos

A especialista assegura que é muito importante não ficar obcecado com um alimento, por mais saudável que seja. Dessa maneira o corpo não se satura.

2. Tomar probióticos

São bactérias boas que geram um efeito positivo no equilíbrio intestinal. Podem ser encontrados em suplementos alimentares e certos produtos como quefir, alimentos fermentados, missô e produtos de soja.

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3. Consumir água morna com o suco de meio limão em jejum

Com esta receita estimula-se o metabolismo e se purifica o fígado. Pode também adicionar vinagre de maçã, gengibre, cúrcuma ou pimenta caiena.

4. Incluir ômega 3

Existem muitos alimentos que contêm este nutriente, como as sementes de chia, algas, salmão, azeite de oliva, frutos secos, cânhamo, sardinhas, biqueirão, abacate, entre outros.

5. Acompanhar com infusões diárias

Os mais recomendados são o chá verde, chá matcha e o chá de gengibre. Todos contém elevadas quantidades de antioxidantes e possuem elevadas capacidades anti-inflamatórias.

6. Evitar pular as refeições e jantar cedo

É importante comer todas as refeições principais e procurar o jejum noturno. Por outro lado, a especialista explica que é necessário que o estômago descanse entre 10 e 12 horas durante a noite. Assim as células se regeneram.

7. Evitar os seguintes alimentos

Açúcar, farinhas e sais refinados. Lácteos em excesso, refrescos, alimentos processados, carboidratos refinados, embutidos e carnes vermelhas.

8. Procurar uma dieta anti-inflamatória com base natural

Larrea se refere aos alimentos frescos, integrais, que tenham muitas cores e que se baseiam no reino animal. Ou seja, evite os produtos processados que contenham quantidades exorbitantes de químicos.

9. Comprar carnes ecológicas

Assim você se assegurará de que as carnes não tenham sido tratadas com hormônios nem antibióticos.

10. Evitar antibióticos

O máximo possível, porque “são os que mais danificam a flora intestinal”, de acordo com a especialista.

11. Acompanhar com exercício

É importante realizar exercícios de força e resistência, não só cardiovasculares. Assim recomendou a nutricionista.

Desta maneira, fica claro a estrutura que se deve seguir para cumprir uma dieta anti-inflamatória. É evidente que se trata de um plano alimentar simples e fácil de cumprir.

Lembre-se de que o mais recomendado é dar continuidade a sua dieta anti-inflamatória e não a colocar em prática somente quando sentir algum mal-estar. Esta decisão fará com se sinta melhor, tenha mais energia e seja uma pessoa mais saudável. Ante qualquer dúvida, consulte um especialista.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Amigó-Correig, P., et al. “Importancia de la dieta en la inflamación.” Antropo 16 (2008): 23-28.
  • García-Casal, Maria Nieves, and Héctor E. Pons-Garcia. “Dieta e inflamación.” Anales Venezolanos de Nutrición. Vol. 27. No. 1. Fundación Bengoa, 2014.
  • Isabel, Concepción González, and Nuria Mach Casellas. “Influencia de la dieta sobre las citoquinas antiinflamatorias en la enfermedad de Crohn.” Revista Española de Nutrición Comunitaria 19.1 (2012): 44-52.

 


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.