10 benefícios de comer em família, de acordo com a ciência
Comer em família é muito mais do que uma tradição. A ciência provou que esse costume tem efeitos muito positivos em todos os membros da família e, principalmente, nas crianças. Infelizmente, esse hábito foi perdido em grande parte.
Hoje em dia, não é comum ter o hábito de comer em família. Cada membro come quando quiser e, geralmente, leva sua comida para a frente de uma tela, permanecendo imerso em seu mundo. Isso não é apenas lamentável, mas empobrece a vida.
Nas últimas duas décadas, várias investigações foram realizadas nas quais é corroborado que a alimentação em família traz benefícios objetivos aos membros do núcleo familiar, que vão desde o aumento da autoestima até a redução dos riscos de obesidade.
Coma em família
A terapeuta familiar Anne Fishel, diretora executiva do Family Dinner Project, estudou exaustivamente as implicações de comer em família. Ela ressaltou que, nos últimos anos, cada vez menos famílias pobres comem juntas, mas famílias mais ricas o fazem.
Aparentemente, o trabalho e as atividades extracurriculares são os fatores que mais afetam a dificuldade de alimentação em família. Em suma, todos na família estão muito ocupados e, por isso, comem em horários e lugares diferentes.
Além disso, jantar com a família muitas vezes, aparentemente, gera conflitos em alguns lares. Porém, não é o jantar em si que causa esses problemas, mas naquele ambiente eles se tornam mais evidentes. De fato, Fishel destaca que há estudos que mostram que as crianças e adolescentes valorizam a comida em família.
10 benefícios de comer em família
Como já mencionado, existem vários estudos que fornecem evidências dos benefícios da alimentação em família. Dentre eles, destacam-se os seguintes.
1. Estimula o desenvolvimento
Comer em família é um excelente estímulo para desenvolver habilidades sociais , conversacionais e linguísticas. Além da alimentação em si, a conversa em família que acompanha o jantar é um fator de grande relevância no desenvolvimento de crianças e adolescentes. Essas habilidades também incluem boas maneiras.
2. Melhora a saúde mental
Crianças e adolescentes que comem com os pais e irmãos sentem-se mais seguros e protegidos pelo núcleo familiar. Além disso, eles se sentem menos sozinhos e isso contribui para tornar mais fácil para eles confiar nos outros e estabelecer laços significativos com os outros. Tudo isso enriquece a saúde mental.
3. Une as famílias
A alimentação em família fortalece os laços entre os membros do núcleo familiar. Como cada um deles leva uma vida desligada dos demais, é na hora do jantar que tudo o que está disperso se reúne e se torna uma experiência compartilhada.
Leia também: Substitutos veganos da carne: quais são as melhores opções?
4. Aumenta o desempenho acadêmico
A pesquisa da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, revelou que crianças que comiam em família de cinco a sete vezes por semana tiveram melhor desempenho acadêmico. Isso ocorre porque esse é o momento em que os pais se certificam de que eles fizeram o dever de casa. No final, o resultado são notas melhores.
5. Melhora a saúde física
Comer em família também tem implicações importantes para a saúde física. As crianças que comem com os pais e irmãos nutrem-se melhor do que as que comem sozinhas ou na companhia dos amigos.
Em geral, elas têm maior acesso a alimentos saudáveis, em vez de alimentos fritos ou doces. Além disso, os horários das refeições são mais regulares, o que tem um impacto positivo na saúde digestiva.
6. Gera mais economia
Comer fora custa muito mais caro do que preparar comida em casa, como todos sabem. No entanto, mesmo que a comida seja comprada fora, mas depois compartilhada com a família, também há economia. Se, por outro lado, a comida for comprada separadamente, a conta sobe. Mais um motivo para comer em família.
7. Incentiva hábitos saudáveis
Quando os filhos comem sob a supervisão dos pais, adquirem hábitos importantes, como lavar as mãos antes de comer e mastigar bem. Além disso, aprendem a se comportar à mesa, o que facilita sua socialização e inserção na cultura. Não se trata de convenções, mas de saber estar com os outros.
8. Ajuda a prevenir a obesidade
Embora a alimentação em família garanta uma melhor nutrição, também é um fator que ajuda a prevenir a obesidade. Ressalta-se que esse problema teve um aumento notável entre os menores nos últimos anos e se deve, em grande parte, à falta de controle dos pais sobre sua alimentação e, também, ao sedentarismo. Os jantares em família ajudam a evitar isso.
Uma meta-análise publicada pela revista Pediatrics em 2011 indica que as crianças que comem em família, pelo menos três vezes por semana, tendem a manter uma faixa de peso normal. Além disso, elas são menos propensas a transtornos alimentares.
9. Diminui o risco de ansiedade e depressão
Um estudo de 2004 indicou que os adolescentes que comeram em família mostraram menos sinais de depressão e ansiedade. Além disso, eles eram menos propensos a ter problemas emocionais. Em geral, eles jantavam com seus pais e irmãos pelo menos cinco vezes por semana.
10. Ajuda a prevenir vícios
De acordo com informações fornecidas pela Stanford Children’s Health, adolescentes que jantam em família cinco a sete vezes por semana têm quatro vezes menos probabilidade de se tornarem fumantes, 2,5 vezes menos probabilidade de usar maconha e metade de consumir álcool.
Comer em família é muito benéfico
Muitos psicólogos recomendam dar a cada membro da família um papel no jantar. Um pode ser responsável pelo preparo da comida; outro pode pôr a mesa; outro pode lavar a louça, etc. Tudo isso promove autonomia, responsabilidade e empatia.
Idealmente, estabeleça um horário para comer em família todos os dias. No entanto, também é importante ser flexível e não tornar isso uma obrigação cansativa. O melhor é não lidar com problemas à mesa, mas ouvir cada membro e, talvez, fazer planos para fins de semana e férias.
Comer em família é muito mais do que uma tradição. A ciência provou que esse costume tem efeitos muito positivos em todos os membros da família e, principalmente, nas crianças. Infelizmente, esse hábito foi perdido em grande parte.
Hoje em dia, não é comum ter o hábito de comer em família. Cada membro come quando quiser e, geralmente, leva sua comida para a frente de uma tela, permanecendo imerso em seu mundo. Isso não é apenas lamentável, mas empobrece a vida.
Nas últimas duas décadas, várias investigações foram realizadas nas quais é corroborado que a alimentação em família traz benefícios objetivos aos membros do núcleo familiar, que vão desde o aumento da autoestima até a redução dos riscos de obesidade.
Coma em família
A terapeuta familiar Anne Fishel, diretora executiva do Family Dinner Project, estudou exaustivamente as implicações de comer em família. Ela ressaltou que, nos últimos anos, cada vez menos famílias pobres comem juntas, mas famílias mais ricas o fazem.
Aparentemente, o trabalho e as atividades extracurriculares são os fatores que mais afetam a dificuldade de alimentação em família. Em suma, todos na família estão muito ocupados e, por isso, comem em horários e lugares diferentes.
Além disso, jantar com a família muitas vezes, aparentemente, gera conflitos em alguns lares. Porém, não é o jantar em si que causa esses problemas, mas naquele ambiente eles se tornam mais evidentes. De fato, Fishel destaca que há estudos que mostram que as crianças e adolescentes valorizam a comida em família.
10 benefícios de comer em família
Como já mencionado, existem vários estudos que fornecem evidências dos benefícios da alimentação em família. Dentre eles, destacam-se os seguintes.
1. Estimula o desenvolvimento
Comer em família é um excelente estímulo para desenvolver habilidades sociais , conversacionais e linguísticas. Além da alimentação em si, a conversa em família que acompanha o jantar é um fator de grande relevância no desenvolvimento de crianças e adolescentes. Essas habilidades também incluem boas maneiras.
2. Melhora a saúde mental
Crianças e adolescentes que comem com os pais e irmãos sentem-se mais seguros e protegidos pelo núcleo familiar. Além disso, eles se sentem menos sozinhos e isso contribui para tornar mais fácil para eles confiar nos outros e estabelecer laços significativos com os outros. Tudo isso enriquece a saúde mental.
3. Une as famílias
A alimentação em família fortalece os laços entre os membros do núcleo familiar. Como cada um deles leva uma vida desligada dos demais, é na hora do jantar que tudo o que está disperso se reúne e se torna uma experiência compartilhada.
Leia também: Substitutos veganos da carne: quais são as melhores opções?
4. Aumenta o desempenho acadêmico
A pesquisa da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, revelou que crianças que comiam em família de cinco a sete vezes por semana tiveram melhor desempenho acadêmico. Isso ocorre porque esse é o momento em que os pais se certificam de que eles fizeram o dever de casa. No final, o resultado são notas melhores.
5. Melhora a saúde física
Comer em família também tem implicações importantes para a saúde física. As crianças que comem com os pais e irmãos nutrem-se melhor do que as que comem sozinhas ou na companhia dos amigos.
Em geral, elas têm maior acesso a alimentos saudáveis, em vez de alimentos fritos ou doces. Além disso, os horários das refeições são mais regulares, o que tem um impacto positivo na saúde digestiva.
6. Gera mais economia
Comer fora custa muito mais caro do que preparar comida em casa, como todos sabem. No entanto, mesmo que a comida seja comprada fora, mas depois compartilhada com a família, também há economia. Se, por outro lado, a comida for comprada separadamente, a conta sobe. Mais um motivo para comer em família.
7. Incentiva hábitos saudáveis
Quando os filhos comem sob a supervisão dos pais, adquirem hábitos importantes, como lavar as mãos antes de comer e mastigar bem. Além disso, aprendem a se comportar à mesa, o que facilita sua socialização e inserção na cultura. Não se trata de convenções, mas de saber estar com os outros.
8. Ajuda a prevenir a obesidade
Embora a alimentação em família garanta uma melhor nutrição, também é um fator que ajuda a prevenir a obesidade. Ressalta-se que esse problema teve um aumento notável entre os menores nos últimos anos e se deve, em grande parte, à falta de controle dos pais sobre sua alimentação e, também, ao sedentarismo. Os jantares em família ajudam a evitar isso.
Uma meta-análise publicada pela revista Pediatrics em 2011 indica que as crianças que comem em família, pelo menos três vezes por semana, tendem a manter uma faixa de peso normal. Além disso, elas são menos propensas a transtornos alimentares.
9. Diminui o risco de ansiedade e depressão
Um estudo de 2004 indicou que os adolescentes que comeram em família mostraram menos sinais de depressão e ansiedade. Além disso, eles eram menos propensos a ter problemas emocionais. Em geral, eles jantavam com seus pais e irmãos pelo menos cinco vezes por semana.
10. Ajuda a prevenir vícios
De acordo com informações fornecidas pela Stanford Children’s Health, adolescentes que jantam em família cinco a sete vezes por semana têm quatro vezes menos probabilidade de se tornarem fumantes, 2,5 vezes menos probabilidade de usar maconha e metade de consumir álcool.
Comer em família é muito benéfico
Muitos psicólogos recomendam dar a cada membro da família um papel no jantar. Um pode ser responsável pelo preparo da comida; outro pode pôr a mesa; outro pode lavar a louça, etc. Tudo isso promove autonomia, responsabilidade e empatia.
Idealmente, estabeleça um horário para comer em família todos os dias. No entanto, também é importante ser flexível e não tornar isso uma obrigação cansativa. O melhor é não lidar com problemas à mesa, mas ouvir cada membro e, talvez, fazer planos para fins de semana e férias.
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- Miller, D. P., Waldfogel, J., & Han, W. J. (2012). Family meals and child academic and behavioral outcomes. Child development, 83(6), 2104–2120. https://doi.org/10.1111/j.1467-8624.2012.01825.x.
- Hammons, A. J. (2011, 1 junio). Is Frequency of Shared Family Meals Related to the Nutritional Health of Children and Adolescents? American Academy of Pediatrics. https://publications.aap.org/pediatrics/article-abstract/127/6/e1565/30112/Is-Frequency-of-Shared-Family-Meals-Related-to-the?redirectedFrom=fulltext?autologincheck=redirected.
- Stanford Children’s Health. (s. f.). default – Stanford Children’s Health. https://www.stanfordchildrens.org/en/topic/default?id=family-meals-more-than-good-nutrition-1-2152.
- Villares, J. M., & Segovia, M. G. (2006). La comida en familia: algo más que comer juntos. Acta Pediatr Esp, 64(11), 554-558.
- Arch Pediatr Adolesc Med. 2004;158(8):792-796. Correlations Between Family Meals and Psychosocial Well-being Among Adolescents. doi:10.1001/archpedi.158.8.792
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