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Vasopressina: o que é e como funciona    

4 minutos
Embora a principal função da vasopressina seja regular a atividade dos rins, também exerce certa influência no sistema cardiovascular e no sistema nervoso central, entre outros.   
Vasopressina: o que é e como funciona    
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 15 dezembro, 2022

A vasopressina, também conhecida como hormônio antidiurético ou ADH, é secretada pelos núcleos magnocelulares do hipotálamo, de onde passa para a neurohipófise e, finalmente, para o sangue. Funciona ajudando a regular a quantidade de água no corpo, mediante o controle da quantidade de água que os rins excretam.

É um oligopeptídeo formado pela união de 9 aminoácidos. Os aminoácidos que compõem esse hormônio são cisteína, tirosina, glutamina, prolina, um grupo amino, fenilalanina, arginina, asparagina, e um grupo carboxila.

Função da vasopressina 

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Embora sua principal função seja regular a atividade dos rins, também exerce alguma influência no sistema cardiovascular e no sistema nervoso central, entre outros.

Em primeiro lugar, esse hormônio é liberado em resposta à hipertonia dos fluidos corporais. Isso faz com que os rins reabsorvam a água e retornem ao sangue a partir dos túbulos do néfron, normalizando a tonicidade dos fluidos corporais.

Finalmente, como consequência da reabsorção renal da água a urina fica mais concentrada e seu volume é reduzido. Quando a vasopressina é liberada em altas concentrações pode aumentar a pressão sanguínea, pois induz à vasoconstrição moderada.

Que efeitos isso tem? 

Sobre o rim 

Atua sobre os rins para melhorar uma série de processos que concentram a urina. Ao promover a concentração de urina, a vasopressina produz a reabsorção líquida de água livre no fluido extracelular.

A vasopressina atua no rim, dando origem a três efeitos principais:

  • Primeiramente, aumenta a permeabilidade à água dos túbulos coletores iniciais e corticais. Além disso, aumenta o canal medular externo e interno do rim. Desta forma, há uma reabsorção de água e excreção de urina mais concentrada.
  • Logo, aumenta a permeabilidade da porção medular interna do ducto coletor à ureia.
  • Também há maior absorção de sódio através do laço ascendente de henle.

Descubra: 8 sintomas precoces que nos alertam sobre o mau funcionamento dos rins

Sistema nervoso central 

O hormônio antidiurético liberado pelos neurônios hipotalâmicos está envolvido na regulação da pressão sanguínea e da temperatura. Há evidências de que esse hormônio pode ter efeitos analgésicos, os quais dependem do sexo e do estresse.

Efeitos vasculares 

Sem dúvida alguma, a vasopressina é um potente vasoconstritor e pode aumentar profundamente a resistência vascular sistêmica, o que explica o nome original do hormônio: vasopressina.

Como é regulado o ADH através da vasopressina? 

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Geralmente, a liberação de vasopressina é controlada pela osmolaridade dos fluidos extracelulares. A diminuição da osmolaridade reduz a secreção de ADH, enquanto o aumento da osmolaridade aumenta a secreção de ADH.

Os receptores no coração e nos grandes vasos sanguíneos detectam a pressão arterial baixa ou uma diminuição no volume sanguíneo, que ocorre quando há uma hemorragia ou durante uma desidratação. Nestas circunstâncias, estimulam a liberação de vasopressina.

A secreção de hormônios antidiuréticos também ocorre se a concentração de sais na corrente sanguínea aumentar. Portanto, se a concentração de sais atingir níveis anormalmente baixos, nos deparamos com uma hiponatremia.

Finalmente, o hormônio antidiurético também é liberado pela sede, náusea, vômito e dor. Dessa maneira, atua para manter o volume de líquido na corrente sanguínea durante períodos de estresse, ou quando há ferimentos.

O que acontece se houver excesso de hormônio antidiurético? 

Primeiramente, os altos níveis de hormônio antidiurético fazem com que os rins retenham água no corpo. Existe uma condição chamada Síndrome de secreção inadequada de hormônio antidiurético.

Assim então, em pacientes que sofrem dessa síndrome, um excesso de vasopressina é liberado quando não é necessário. Isso resulta em uma retenção excessiva de água que dilui o sangue, proporcionando uma concentração de sal caracteristicamente baixa.

Os níveis excessivos de hormônio antidiurético podem ser causados ​​pelos efeitos colaterais de medicamentos e por doenças dos pulmões, parede torácica, hipotálamo, ou hipófise.

Você também pode estar interessado: Melhore sua vida sexual e evite a incontinência urinária com exercícios Kegel

E se eu tiver pouca vasopressina ou hormônio antidiurético? 

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Os baixos níveis de hormônio antidiurético farão com que os rins excretem muita água. O volume de urina aumentará, o que causará desidratação, e uma diminuição da pressão arterial. Além disso, os baixos níveis de hormônio antidiurético podem indicar danos no hipotálamo ou na hipófise, bem como polidipsia primária.

Conclusão 

A vasopressina está se posicionando como uma excelente alternativa terapêutica por si só, ou em combinação com outros vasopressores na prática diária da medicina intensiva.

A vasopressina, também conhecida como hormônio antidiurético ou ADH, é secretada pelos núcleos magnocelulares do hipotálamo, de onde passa para a neurohipófise e, finalmente, para o sangue. Funciona ajudando a regular a quantidade de água no corpo, mediante o controle da quantidade de água que os rins excretam.

É um oligopeptídeo formado pela união de 9 aminoácidos. Os aminoácidos que compõem esse hormônio são cisteína, tirosina, glutamina, prolina, um grupo amino, fenilalanina, arginina, asparagina, e um grupo carboxila.

Função da vasopressina 

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Embora sua principal função seja regular a atividade dos rins, também exerce alguma influência no sistema cardiovascular e no sistema nervoso central, entre outros.

Em primeiro lugar, esse hormônio é liberado em resposta à hipertonia dos fluidos corporais. Isso faz com que os rins reabsorvam a água e retornem ao sangue a partir dos túbulos do néfron, normalizando a tonicidade dos fluidos corporais.

Finalmente, como consequência da reabsorção renal da água a urina fica mais concentrada e seu volume é reduzido. Quando a vasopressina é liberada em altas concentrações pode aumentar a pressão sanguínea, pois induz à vasoconstrição moderada.

Que efeitos isso tem? 

Sobre o rim 

Atua sobre os rins para melhorar uma série de processos que concentram a urina. Ao promover a concentração de urina, a vasopressina produz a reabsorção líquida de água livre no fluido extracelular.

A vasopressina atua no rim, dando origem a três efeitos principais:

  • Primeiramente, aumenta a permeabilidade à água dos túbulos coletores iniciais e corticais. Além disso, aumenta o canal medular externo e interno do rim. Desta forma, há uma reabsorção de água e excreção de urina mais concentrada.
  • Logo, aumenta a permeabilidade da porção medular interna do ducto coletor à ureia.
  • Também há maior absorção de sódio através do laço ascendente de henle.

Descubra: 8 sintomas precoces que nos alertam sobre o mau funcionamento dos rins

Sistema nervoso central 

O hormônio antidiurético liberado pelos neurônios hipotalâmicos está envolvido na regulação da pressão sanguínea e da temperatura. Há evidências de que esse hormônio pode ter efeitos analgésicos, os quais dependem do sexo e do estresse.

Efeitos vasculares 

Sem dúvida alguma, a vasopressina é um potente vasoconstritor e pode aumentar profundamente a resistência vascular sistêmica, o que explica o nome original do hormônio: vasopressina.

Como é regulado o ADH através da vasopressina? 

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Geralmente, a liberação de vasopressina é controlada pela osmolaridade dos fluidos extracelulares. A diminuição da osmolaridade reduz a secreção de ADH, enquanto o aumento da osmolaridade aumenta a secreção de ADH.

Os receptores no coração e nos grandes vasos sanguíneos detectam a pressão arterial baixa ou uma diminuição no volume sanguíneo, que ocorre quando há uma hemorragia ou durante uma desidratação. Nestas circunstâncias, estimulam a liberação de vasopressina.

A secreção de hormônios antidiuréticos também ocorre se a concentração de sais na corrente sanguínea aumentar. Portanto, se a concentração de sais atingir níveis anormalmente baixos, nos deparamos com uma hiponatremia.

Finalmente, o hormônio antidiurético também é liberado pela sede, náusea, vômito e dor. Dessa maneira, atua para manter o volume de líquido na corrente sanguínea durante períodos de estresse, ou quando há ferimentos.

O que acontece se houver excesso de hormônio antidiurético? 

Primeiramente, os altos níveis de hormônio antidiurético fazem com que os rins retenham água no corpo. Existe uma condição chamada Síndrome de secreção inadequada de hormônio antidiurético.

Assim então, em pacientes que sofrem dessa síndrome, um excesso de vasopressina é liberado quando não é necessário. Isso resulta em uma retenção excessiva de água que dilui o sangue, proporcionando uma concentração de sal caracteristicamente baixa.

Os níveis excessivos de hormônio antidiurético podem ser causados ​​pelos efeitos colaterais de medicamentos e por doenças dos pulmões, parede torácica, hipotálamo, ou hipófise.

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E se eu tiver pouca vasopressina ou hormônio antidiurético? 

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Os baixos níveis de hormônio antidiurético farão com que os rins excretem muita água. O volume de urina aumentará, o que causará desidratação, e uma diminuição da pressão arterial. Além disso, os baixos níveis de hormônio antidiurético podem indicar danos no hipotálamo ou na hipófise, bem como polidipsia primária.

Conclusão 

A vasopressina está se posicionando como uma excelente alternativa terapêutica por si só, ou em combinação com outros vasopressores na prática diária da medicina intensiva.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Teres, J. (1983). VASOPRESINA. Gastroenterologia y Hepatologia.

  • Carrillo, R., Carvajal, R., & Hernandez, C. (2003). Vasopresina: una nueva alternativa terapéutica en el enfermo grave. Revista de La Asociacion Mexicana de Medicina Critica y Terapia Intensiva.

  • González Chon, O., & García López, S. M. del C. (2002). Vasopresina: Usos en la práctica cardiovascular. Archivos de Cardiologia de Mexico.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.