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Tudo o que você precisa saber sobre a saúde do útero

5 minutos
Para cuidar da saúde do útero é fundamental adotar um estilo de vida saudável e fazer consultas ginecológicas regularmente. Descubra outras recomendações a seguir.
Tudo o que você precisa saber sobre a saúde do útero
Escrito por Edith Sánchez
Última atualização: 09 agosto, 2022

Preservar a saúde do útero é muito importante, especialmente se considerarmos que o câncer nessa área é um dos mais frequentes. Além disso, esse é um órgão que está exposto a uma grande variedade de patologias que, em sua maioria, podem ser prevenidas.

Uma das primeiras medidas que devem ser implementadas para cuidar dessa parte do corpo é conhecer sua função, os cuidados necessários e as doenças que o afetam. Desta forma, é possível detectar qualquer anomalia a tempo.

Por outro lado, devemos ter em mente que este é um órgão muito sensível, que está ligado a um centro nervoso associado às emoções. Por isso, seu bem-estar também decorre de uma boa saúde emocional. Continue lendo!

A anatomia do útero

O processo de cuidar da saúde do útero começa com o conhecimento de sua anatomia. Este órgão é oco e tem a forma de uma pera invertida. Ele está localizado na parte inferior do abdome e se mantém fixo por uma rede de músculos, ligamentos e tecidos fibrosos.

Para ser mais exatos, ele está localizado atrás da bexiga e na frente do reto. Além disso, é composto por quatro seções principais:

  • Fundo. Está no topo e corresponde à área mais ampla. Ele se conecta com as trompas uterinas.
  • Corpo. É a área principal. Está localizado abaixo do das trompas uterinas; sua forma é mais larga na parte superior, se estreitando gradativamente.
  • Istmo. É a parte inferior e também a mais estreita do órgão. Levando em conta que ele tem a forma é uma pera invertida, esta seria a área da cabeça da pera.
  • Colo do útero. Corresponde aos dois centímetros finais do órgão. Tem a forma de um tubo e se conecta à vagina.

Também é importante mencionar que o útero é um órgão muscular elástico, composto por três camadas de tecido que são as seguintes:

  • Perimétrio. É a camada externa.
  • Miométrio. A camada intermediária.
  • Endométrio. É o revestimento interno do órgão. Acumula-se durante o mês e, se não houver fecundação, ele se desprende para dar origem à menstruação.
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Uma rede de músculos, ligamentos e tecidos fibrosos são responsáveis por manter o útero em posição na parte inferior do abdome.

As funções do útero

Este órgão desempenha funções muito importantes em relação à fertilidade, ao ciclo reprodutivo e à maternidade. Assim, cuidando da saúde do útero, todas essas funções também estão sendo preservadas.

Primeiramente, este órgão dá origem ao período menstrual. Durante um ciclo normal, o endométrio se enche de pequenos vasos sanguíneos e se torna mais espesso. Se não houver fecundação, o órgão libera esse revestimento e ocorre a menstruação.

Caso um óvulo seja fertilizado, ele se aloja no endométrio. Este é responsável por nutri-lo e continua a cumprir essa função durante todas as fases da gestação. Com isso, oferece as condições para que o embrião se desenvolva até o nascimento. As contrações que ocorrem no útero tornam o parto possível.

Outra função desse órgão é direcionar o fluxo sanguíneo para a pelve e a genitália externa, que inclui os ovários, a vagina, os lábios e o clitóris. Isso também afeta a resposta sexual.

Doenças que afetam o útero

Existem várias patologias que podem afetar a saúde do útero. As mais comuns são miomas, endometriose, pólipos uterinos, prolapso e câncer de colo do útero. Vejamos em que consiste cada uma delas de forma geral:

Também pode te interessar: 6 sintomas de câncer no colo uterino que é preciso conhecer

Miomas

Miomas são tumores não cancerosos que crescem no útero. Muitas vezes eles não geram sintomas, nem exigem tratamento. No entanto, podem provocar dor ou sangramento intenso durante a menstruação. Em alguns casos, é necessário removê-los por meio de cirurgia.

Endometriose

A endometriose é um dos problemas de saúde uterinos mais comuns. Estima-se que até 11% das mulheres sofrem com ela. Esta condição faz com que o endométrio cresça fora do útero e provoque dor. Também pode causar problemas digestivos e infertilidade. Geralmente é tratada com contracepção ou dispositivo intrauterino.

Pólipos uterinos

Os pólipos são protuberâncias em forma de dedos que aderem às paredes do útero. Eles podem ser tão pequenos quanto uma semente, ou grandes como uma bola de golfe.

Eles nem sempre provocam sintomas e, se o fazem, estes incluem sangramento intenso, menstruação irregular e infertilidade. Eles têm o potencial de se transformar em câncer. Portanto, devem ser removidos.

Prolapso uterino

É o deslocamento do útero para dentro da vagina ou para fora dela. Ocorre quando os músculos e ligamentos do assoalho pélvico ficam fracos e se soltam. Em casos leves, nenhum tratamento é necessário. Se for grave – ou causar complicações – a cirurgia e até a remoção do órgão podem ser necessárias.

Câncer de colo uterino

Esse é o problema de saúde uterina mais grave. Pode ser de dois tipos: o primeiro é o câncer de endométrio, que é o mais comum e geralmente aparece após a menopausa. O segundo é o sarcoma, que é bastante raro. O principal sintoma é sangramento anormal, e o tratamento é feito com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.

Cuide da saúde do seu útero

A melhor maneira de proteger a saúde do útero, assim como de todo o corpo de forma geral, é ter um estilo de vida saudável. É importante adotar uma dieta rica em vegetais, frutas e cereais. Além disso, é recomendável consumir líquidos suficientes.

A atividade física também tem efeitos positivos. Para ser mais exatos, é aconselhável realizar exercícios projetados para a região pélvica. Isso inclui a prática de exercícios de Kegel, bem como dança e aeróbica. Um estilo de vida sedentário enfraquece o assoalho pélvico e pode ter consequências negativas.

Entre outras coisas, é importante cuidar de si mesmo no campo emocional. A prática de meditação, tai chi, yoga e atividades similares é altamente recomendada. No entanto, o mais importante é visitar o ginecologista regularmente e sempre que notar algum sintoma estranho.

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As consultas periódicas com um ginecologista são fundamentais para detectar anomalias no útero a tempo.

Recomendações finais

Tanto a visita regular ao ginecologista quanto a realização de exames periódicos são duas medidas fundamentais para se estar atento à saúde do útero. Um diagnóstico oportuno pode significar a diferença entre a vida e a morte.

É recomendável fazer o Papanicolau pelo menos uma vez por ano, ou mais vezes se o médico assim o determinar. Além disso, é conveniente estar atento a qualquer manifestação anormal, como dor, fluxos estranhos, etc.

Preservar a saúde do útero é muito importante, especialmente se considerarmos que o câncer nessa área é um dos mais frequentes. Além disso, esse é um órgão que está exposto a uma grande variedade de patologias que, em sua maioria, podem ser prevenidas.

Uma das primeiras medidas que devem ser implementadas para cuidar dessa parte do corpo é conhecer sua função, os cuidados necessários e as doenças que o afetam. Desta forma, é possível detectar qualquer anomalia a tempo.

Por outro lado, devemos ter em mente que este é um órgão muito sensível, que está ligado a um centro nervoso associado às emoções. Por isso, seu bem-estar também decorre de uma boa saúde emocional. Continue lendo!

A anatomia do útero

O processo de cuidar da saúde do útero começa com o conhecimento de sua anatomia. Este órgão é oco e tem a forma de uma pera invertida. Ele está localizado na parte inferior do abdome e se mantém fixo por uma rede de músculos, ligamentos e tecidos fibrosos.

Para ser mais exatos, ele está localizado atrás da bexiga e na frente do reto. Além disso, é composto por quatro seções principais:

  • Fundo. Está no topo e corresponde à área mais ampla. Ele se conecta com as trompas uterinas.
  • Corpo. É a área principal. Está localizado abaixo do das trompas uterinas; sua forma é mais larga na parte superior, se estreitando gradativamente.
  • Istmo. É a parte inferior e também a mais estreita do órgão. Levando em conta que ele tem a forma é uma pera invertida, esta seria a área da cabeça da pera.
  • Colo do útero. Corresponde aos dois centímetros finais do órgão. Tem a forma de um tubo e se conecta à vagina.

Também é importante mencionar que o útero é um órgão muscular elástico, composto por três camadas de tecido que são as seguintes:

  • Perimétrio. É a camada externa.
  • Miométrio. A camada intermediária.
  • Endométrio. É o revestimento interno do órgão. Acumula-se durante o mês e, se não houver fecundação, ele se desprende para dar origem à menstruação.
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Uma rede de músculos, ligamentos e tecidos fibrosos são responsáveis por manter o útero em posição na parte inferior do abdome.

As funções do útero

Este órgão desempenha funções muito importantes em relação à fertilidade, ao ciclo reprodutivo e à maternidade. Assim, cuidando da saúde do útero, todas essas funções também estão sendo preservadas.

Primeiramente, este órgão dá origem ao período menstrual. Durante um ciclo normal, o endométrio se enche de pequenos vasos sanguíneos e se torna mais espesso. Se não houver fecundação, o órgão libera esse revestimento e ocorre a menstruação.

Caso um óvulo seja fertilizado, ele se aloja no endométrio. Este é responsável por nutri-lo e continua a cumprir essa função durante todas as fases da gestação. Com isso, oferece as condições para que o embrião se desenvolva até o nascimento. As contrações que ocorrem no útero tornam o parto possível.

Outra função desse órgão é direcionar o fluxo sanguíneo para a pelve e a genitália externa, que inclui os ovários, a vagina, os lábios e o clitóris. Isso também afeta a resposta sexual.

Doenças que afetam o útero

Existem várias patologias que podem afetar a saúde do útero. As mais comuns são miomas, endometriose, pólipos uterinos, prolapso e câncer de colo do útero. Vejamos em que consiste cada uma delas de forma geral:

Também pode te interessar: 6 sintomas de câncer no colo uterino que é preciso conhecer

Miomas

Miomas são tumores não cancerosos que crescem no útero. Muitas vezes eles não geram sintomas, nem exigem tratamento. No entanto, podem provocar dor ou sangramento intenso durante a menstruação. Em alguns casos, é necessário removê-los por meio de cirurgia.

Endometriose

A endometriose é um dos problemas de saúde uterinos mais comuns. Estima-se que até 11% das mulheres sofrem com ela. Esta condição faz com que o endométrio cresça fora do útero e provoque dor. Também pode causar problemas digestivos e infertilidade. Geralmente é tratada com contracepção ou dispositivo intrauterino.

Pólipos uterinos

Os pólipos são protuberâncias em forma de dedos que aderem às paredes do útero. Eles podem ser tão pequenos quanto uma semente, ou grandes como uma bola de golfe.

Eles nem sempre provocam sintomas e, se o fazem, estes incluem sangramento intenso, menstruação irregular e infertilidade. Eles têm o potencial de se transformar em câncer. Portanto, devem ser removidos.

Prolapso uterino

É o deslocamento do útero para dentro da vagina ou para fora dela. Ocorre quando os músculos e ligamentos do assoalho pélvico ficam fracos e se soltam. Em casos leves, nenhum tratamento é necessário. Se for grave – ou causar complicações – a cirurgia e até a remoção do órgão podem ser necessárias.

Câncer de colo uterino

Esse é o problema de saúde uterina mais grave. Pode ser de dois tipos: o primeiro é o câncer de endométrio, que é o mais comum e geralmente aparece após a menopausa. O segundo é o sarcoma, que é bastante raro. O principal sintoma é sangramento anormal, e o tratamento é feito com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.

Cuide da saúde do seu útero

A melhor maneira de proteger a saúde do útero, assim como de todo o corpo de forma geral, é ter um estilo de vida saudável. É importante adotar uma dieta rica em vegetais, frutas e cereais. Além disso, é recomendável consumir líquidos suficientes.

A atividade física também tem efeitos positivos. Para ser mais exatos, é aconselhável realizar exercícios projetados para a região pélvica. Isso inclui a prática de exercícios de Kegel, bem como dança e aeróbica. Um estilo de vida sedentário enfraquece o assoalho pélvico e pode ter consequências negativas.

Entre outras coisas, é importante cuidar de si mesmo no campo emocional. A prática de meditação, tai chi, yoga e atividades similares é altamente recomendada. No entanto, o mais importante é visitar o ginecologista regularmente e sempre que notar algum sintoma estranho.

Some figure
As consultas periódicas com um ginecologista são fundamentais para detectar anomalias no útero a tempo.

Recomendações finais

Tanto a visita regular ao ginecologista quanto a realização de exames periódicos são duas medidas fundamentais para se estar atento à saúde do útero. Um diagnóstico oportuno pode significar a diferença entre a vida e a morte.

É recomendável fazer o Papanicolau pelo menos uma vez por ano, ou mais vezes se o médico assim o determinar. Além disso, é conveniente estar atento a qualquer manifestação anormal, como dor, fluxos estranhos, etc.


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  • Fernandez, H., Gervaise, A., & De Tayrac, R. (2002). Fibromas uterinos. EMC-Ginecología-Obstetricia, 38(2), 1-11.
  • Fonseca, J. M., Sánchez, S. C., & Pérez, J. C. H. (2021). Endometriosis. Revista Médica Sinergia, 6(05), 1-10.
  • Arzuaga-Salazar, M. A., de Souza, M. D. L., & de Azevedo Lima, V. L. (2012). El cáncer de cuello de útero: un problema social mundial. Revista Cubana de Enfermería, 28(1), 63-73.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.