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Aos 36 anos, mulher descobre que seu Ginecologista era o seu pai biológico

2 minutos
Médico é suspeito de ocultar informação da origem do esperma usado na inseminação artificial de pacientes na década de 1980.
Aos 36 anos, mulher descobre que seu Ginecologista era o seu pai biológico
Última atualização: 18 abril, 2022

Morgan Helquist, uma mulher de 36 anos descobriu que seu ginecologista era, na verdade, seu pai biológico. A reação da moça, além da surpresa, foi entrar com um processo na Justiça alegando negligência médica e má conduta no exercício da profissão.

A mãe de Morgan decidiu se submeter a uma inseminação artificial no início dos anos 1980 porque seu marido tinha sido atropelado por um motorista bêbado, ficando paraplégico e sem condições de ter filhos.

Ela não conhecia seu pai biológico, mas sabia que seu ginecologista, Morris Wortman, havia participado do processo de fecundação que resultou no seu nascimento.

Segundo o R7, o médico ocultava das mulheres informações sobre a origem do esperma.

O caso ganhou repercussão depois que David Berry, de 37 anos, resolveu se submeter a um teste de DNA para conhecer suas origens genéticas. Ele acreditava que era meio italiano e meio irlandês, no entanto o resultado revelou algo totalmente diferente.

“Não tinha nada de italiano. Não tinha nada de irlandês, nada do que eu fui feito para acreditar”, relatou Berry à rede de TV americana ABC.

Wortman era o pai biológico de todos eles

O americano começou então a procurar pessoas parecidas com ele, até encontrar Morgan Helquist, de 36 anos. “Eu peguei o rosto dele, olhei e estava tipo: Por que seu rosto está no meu rosto?”, conta ela.

Os dois são muito parecidos fisicamente e, além disso, têm mais uma coisa em comum: suas mães tinham se consultado na década de 1980 com o médico especialista em fertilização artificial Morris Wortman, em Nova York.

Morgan começou a ficar muito amedrontada. Na sua busca pela verdade, ela encontrou outros meios-irmãos: “existiam cinco de nós e todos eram da mesma idade. E seis, e sete, e comecei a pensar que, okay, se há sete, talvez tenham vinte e, se tem vinte, talvez existam cem”.

O médico dizia às pacientes que usava o material doado por um suposto médico universitário, mas na verdade utilizava o próprio sêmen.

Morgan aceitou se submeter a um exame de DNA a pedido de todos os meios-irmãos. O resultado revelou que ela, Berry e todos os outros compartilhavam parcialmente o mesmo DNA, comprovando que Wortman era o pai biológico de todos eles.

“Ele sabia o tempo todo quem ele era, eu não. Ele me tirou a chance de escolha”, disse Helquist.

Para Morgan Helquist, a situação é ainda mais delicada, pois Wortman foi seu ginecologista por mais de uma década. “Quando descobrimos a fraude, fiquei sem saber o que fazer ou dizer. Eu só gritava e soluçava”.

Infelizmente, apesar da fraude em inseminação artificial ser crime em alguns estados dos EUA, o mesmo não ocorre em Nova York, onde o médico atendia.

De todos os meios-irmãos, somente Helquist entrou com uma ação legal contra Wortman por má conduta médica e por atendê-la mesmo sendo seu pai biológico.

Morgan Helquist, uma mulher de 36 anos descobriu que seu ginecologista era, na verdade, seu pai biológico. A reação da moça, além da surpresa, foi entrar com um processo na Justiça alegando negligência médica e má conduta no exercício da profissão.

A mãe de Morgan decidiu se submeter a uma inseminação artificial no início dos anos 1980 porque seu marido tinha sido atropelado por um motorista bêbado, ficando paraplégico e sem condições de ter filhos.

Ela não conhecia seu pai biológico, mas sabia que seu ginecologista, Morris Wortman, havia participado do processo de fecundação que resultou no seu nascimento.

Segundo o R7, o médico ocultava das mulheres informações sobre a origem do esperma.

O caso ganhou repercussão depois que David Berry, de 37 anos, resolveu se submeter a um teste de DNA para conhecer suas origens genéticas. Ele acreditava que era meio italiano e meio irlandês, no entanto o resultado revelou algo totalmente diferente.

“Não tinha nada de italiano. Não tinha nada de irlandês, nada do que eu fui feito para acreditar”, relatou Berry à rede de TV americana ABC.

Wortman era o pai biológico de todos eles

O americano começou então a procurar pessoas parecidas com ele, até encontrar Morgan Helquist, de 36 anos. “Eu peguei o rosto dele, olhei e estava tipo: Por que seu rosto está no meu rosto?”, conta ela.

Os dois são muito parecidos fisicamente e, além disso, têm mais uma coisa em comum: suas mães tinham se consultado na década de 1980 com o médico especialista em fertilização artificial Morris Wortman, em Nova York.

Morgan começou a ficar muito amedrontada. Na sua busca pela verdade, ela encontrou outros meios-irmãos: “existiam cinco de nós e todos eram da mesma idade. E seis, e sete, e comecei a pensar que, okay, se há sete, talvez tenham vinte e, se tem vinte, talvez existam cem”.

O médico dizia às pacientes que usava o material doado por um suposto médico universitário, mas na verdade utilizava o próprio sêmen.

Morgan aceitou se submeter a um exame de DNA a pedido de todos os meios-irmãos. O resultado revelou que ela, Berry e todos os outros compartilhavam parcialmente o mesmo DNA, comprovando que Wortman era o pai biológico de todos eles.

“Ele sabia o tempo todo quem ele era, eu não. Ele me tirou a chance de escolha”, disse Helquist.

Para Morgan Helquist, a situação é ainda mais delicada, pois Wortman foi seu ginecologista por mais de uma década. “Quando descobrimos a fraude, fiquei sem saber o que fazer ou dizer. Eu só gritava e soluçava”.

Infelizmente, apesar da fraude em inseminação artificial ser crime em alguns estados dos EUA, o mesmo não ocorre em Nova York, onde o médico atendia.

De todos os meios-irmãos, somente Helquist entrou com uma ação legal contra Wortman por má conduta médica e por atendê-la mesmo sendo seu pai biológico.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.