Tratamento natural para o excesso de pelo
Revisado e aprovado por a Doutora Karla Henríquez
O hirsutismo é uma condição na qual as mulheres apresentam excesso de pelo, normalmente indesejado, em várias áreas do corpo, principalmente no rosto.
O pelo costuma ser escuro e grosso e, em geral, aparece nas mesmas regiões que os homens apresentam pelos, como, por exemplo, no peito, no rosto e nas costas.
Poucas quantidades de pelo facial e corporal são normais, e a quantidade pode variar de mulher para mulher. Entretanto, aproximadamente a metade das mulheres com hirsutismo pode apresentar altos níveis de hormônios sexuais masculinos, chamados andrógenos.
Sendo assim, leia mais e conheça tratamentos naturais para o excesso de pelos no corpo.
Sinais e sintomas
O principal sintoma do hirsutismo é a presença de pelos não só no abdômen, como também no peito e no buço (acima do lábio superior, típico crescimento de pelo do padrão masculino em mulheres).
Se a causa do hirsutismo forem os altos níveis de hormônios masculinos, também é possível identificar os seguintes sintomas:
- Períodos menstruais irregulares;
- Acne;
- Perda da forma do corpo feminino;
- Sinais de masculinidade, voz grave, calvície de padrão masculino, clitóris dilatado, músculos dos ombros crescidos.
No entanto, se o problema for causado pela Síndrome de Cushing, os sinais e sintomas podem incluir:
- Obesidade, especialmente ao redor da sessão média;
- Pressão arterial alta (hipertensão);
- Diabetes;
- Flacidez.
Causas do excesso de pelo
Cerca da metade das mulheres com hirsutismo apresentam altos níveis de hormônios sexuais masculinos, chamados andrógenos. Dessa forma, estes níveis excessivos podem ser causados por:
- Síndrome do ovário policístico (SOP), que também pode causar infertilidade;
- Tumores nas glândulas suprarrenais e nos ovários;
- Síndrome de Cushing;
- Medicamentos que podem provocar o crescimento de pelos;
- Esteroides anabólicos (anabolizantes);
- Danazol, utilizado para tratar a endometriose.
Às vezes, mulheres com hirsutismo podem apresentar níveis normais de hormônios masculinos. Sendo assim, se não existir uma condição subjacente, os médicos não possuem indicativos do que causa o problema.
Fatores de risco que podem causar o excesso de pelo
Os fatores que poderiam incrementar o risco de desenvolvimento de hirsutismo são:
- Genética. Dessa forma, algumas condições que causam o hirsutismo podem ser herdadas;
- Origem étnica. Mulheres europeias, orientais e do sul da Ásia são mais propensas a desenvolver o problema;
Tratamento natural para o excesso de pelo
Dieta
As dicas nutricionais que daremos a seguir vão ajudar no controle de peso e, ao mesmo tempo, vão influenciar na diminuição dos níveis de andrógenos no corpo:
- Consuma alimentos com antioxidantes, como frutas (mirtilo, cereja e tomate, por exemplo) e verduras (abóbora e pimentão);
- Evite alimentos refinados, tais como pão branco, macarrões e principalmente açúcares;
- Coma menos carnes vermelhas e mais carnes magras, peixes de água fria, tofu (soja, caso não existam alergias e intolerâncias), ou feijões para consumir proteínas, por exemplo;
- Utilize óleos saudáveis nos alimentos, tais como azeite de oliva ou óleo vegetal;
- Reduza ou elimine as gorduras trans de sua dieta, elas são encontradas em produtos comercialmente assados, tais como biscoitos de doce e de sal, bolos, batatas fritas, anéis de cebola, rosquinhas, alimentos processados e alguns tipos de margarinas;
- Evite o consumo de álcool e cigarro;
- Beba entre 6 e 8 copos de água por dia;
- Pratique exercícios pelos menos 30 minutos por dia, cinco dias por semana.
Leia também: Dieta saudável, aprenda a fazê-la corretamente
Ervas que ajudam a reduzir o excesso de pelo
Algumas ervas podem fortalecer e tonificar os sistemas do nosso corpo. Entretanto, assim como com qualquer terapia, é preciso procurar orientação médica antes de começar qualquer tratamento.
Sendo assim, as ervas podem ser utilizadas como extratos em pó (capsulas, pós e chás), extrato de glicerina ou tinturas (extratos de álcool).
A menos que o médico indique um tratamento diferente, o ideal é preparar chás com uma medida da erva para cada xícara de água quente, 5 – 10 minutos para folhas e flores e 10 – 20 minutos para as raízes.
Algumas das ervas que indicaremos são sugestões para tratar o hirsutismo (geralmente popularizadas), embora ainda não tenham sido estudadas pelo meio científico.
Sempre consulte seu médico antes de tomar qualquer erva que atue sobre os hormônios. Mulheres grávidas ou que estão amamentando, e ainda que planejam engravidar não devem consumir estas ervas.
Além disso, mulheres com um histórico de câncer de mama, útero ou ovário, bem como outros problemas relacionados a hormônios, não devem tomar estes suplementos, exceto sob a supervisão de um médico.
Quais são essas ervas?
A Saw Palmetto (Serenoa repens) possui efeitos anti-andrógenos, o que significa que diminui os níveis de hormônios masculinos no corpo. Costuma ser sugerida para tratar a síndrome do ovário policístico, mesmo que não existam evidências científicas de sua efetividade.
Ela pode aumentar o risco de sangramentos, por isso, mulheres que fazem o uso de anticoagulantes devem consultar um médico antes de consumi-la, o mesmo serve para mulheres que utilizam medicamentos hormonais.
A agno-casto (Vitex agnus castus) também possui efeitos anti-andrógenos, além disso, é importante saber que ela pode interagir com alguns fármacos antipsicóticos, bem como com alguns medicamentos para tratar Parkinson.
A acteia, ou erva-de-são-cristóvão (Actea racemosa) é outra erva com efeitos anti-andrógenos. No entanto, pessoas com doenças relacionadas ao fígado não devem consumir esta erva.
A acteia pode aumentar o risco de coágulos no sangue, logo, pessoas que apresentam transtornos na coagulação também devem evitá-la.
Chá de hortelã-verde (Mentha spicata). O ideal para consumo nesse caso é uma xícara duas vezes ao dia.
Um estudo realizado pela Universidade Suleyman Demirel, em Isparta, na Turquia, e publicado na revista especializada Phytotherapy Research, descobriu o chá de hortelã-verde diminui os níveis de testosterona em mulheres.
Dessa forma, os pesquisadores chegaram a conclusão de que o chá é capaz de reduzir os sintomas de um hirsutismo leve.
E, ainda mais, outro estudo descobriu que o chá de hortelã-verde reduz os níveis de andrógenos em mulheres que apresentam a síndrome do ovário policístico.
Leia também: Mitos e verdades da depilação a laser
Acupuntura reduz o excesso de pelo
Um pequeno estudo sobre mulheres com hirsutismo descobriu que a acupuntura reduz tanto a densidade do pelo como seu tamanho, além de reduzir os níveis de testosterona no organismo.
No entanto, ainda faltam pesquisas para que o tratamento seja catalogado como seguro e totalmente eficaz neste caso.
Os diferentes tratamentos do hirsutismo podem melhorar os sintomas. A medicação, a longo prazo, é capaz de reduzir o crescimento de pelo, mas em geral é mais difícil acabar com o pelo já existente no rosto e em algumas áreas do corpo.
Em contrapartida, algumas técnicas do ramo da estética, como a depilação com laser, com cera, etc., podem reduzir o pelo não desejado.
O hirsutismo é uma condição na qual as mulheres apresentam excesso de pelo, normalmente indesejado, em várias áreas do corpo, principalmente no rosto.
O pelo costuma ser escuro e grosso e, em geral, aparece nas mesmas regiões que os homens apresentam pelos, como, por exemplo, no peito, no rosto e nas costas.
Poucas quantidades de pelo facial e corporal são normais, e a quantidade pode variar de mulher para mulher. Entretanto, aproximadamente a metade das mulheres com hirsutismo pode apresentar altos níveis de hormônios sexuais masculinos, chamados andrógenos.
Sendo assim, leia mais e conheça tratamentos naturais para o excesso de pelos no corpo.
Sinais e sintomas
O principal sintoma do hirsutismo é a presença de pelos não só no abdômen, como também no peito e no buço (acima do lábio superior, típico crescimento de pelo do padrão masculino em mulheres).
Se a causa do hirsutismo forem os altos níveis de hormônios masculinos, também é possível identificar os seguintes sintomas:
- Períodos menstruais irregulares;
- Acne;
- Perda da forma do corpo feminino;
- Sinais de masculinidade, voz grave, calvície de padrão masculino, clitóris dilatado, músculos dos ombros crescidos.
No entanto, se o problema for causado pela Síndrome de Cushing, os sinais e sintomas podem incluir:
- Obesidade, especialmente ao redor da sessão média;
- Pressão arterial alta (hipertensão);
- Diabetes;
- Flacidez.
Causas do excesso de pelo
Cerca da metade das mulheres com hirsutismo apresentam altos níveis de hormônios sexuais masculinos, chamados andrógenos. Dessa forma, estes níveis excessivos podem ser causados por:
- Síndrome do ovário policístico (SOP), que também pode causar infertilidade;
- Tumores nas glândulas suprarrenais e nos ovários;
- Síndrome de Cushing;
- Medicamentos que podem provocar o crescimento de pelos;
- Esteroides anabólicos (anabolizantes);
- Danazol, utilizado para tratar a endometriose.
Às vezes, mulheres com hirsutismo podem apresentar níveis normais de hormônios masculinos. Sendo assim, se não existir uma condição subjacente, os médicos não possuem indicativos do que causa o problema.
Fatores de risco que podem causar o excesso de pelo
Os fatores que poderiam incrementar o risco de desenvolvimento de hirsutismo são:
- Genética. Dessa forma, algumas condições que causam o hirsutismo podem ser herdadas;
- Origem étnica. Mulheres europeias, orientais e do sul da Ásia são mais propensas a desenvolver o problema;
Tratamento natural para o excesso de pelo
Dieta
As dicas nutricionais que daremos a seguir vão ajudar no controle de peso e, ao mesmo tempo, vão influenciar na diminuição dos níveis de andrógenos no corpo:
- Consuma alimentos com antioxidantes, como frutas (mirtilo, cereja e tomate, por exemplo) e verduras (abóbora e pimentão);
- Evite alimentos refinados, tais como pão branco, macarrões e principalmente açúcares;
- Coma menos carnes vermelhas e mais carnes magras, peixes de água fria, tofu (soja, caso não existam alergias e intolerâncias), ou feijões para consumir proteínas, por exemplo;
- Utilize óleos saudáveis nos alimentos, tais como azeite de oliva ou óleo vegetal;
- Reduza ou elimine as gorduras trans de sua dieta, elas são encontradas em produtos comercialmente assados, tais como biscoitos de doce e de sal, bolos, batatas fritas, anéis de cebola, rosquinhas, alimentos processados e alguns tipos de margarinas;
- Evite o consumo de álcool e cigarro;
- Beba entre 6 e 8 copos de água por dia;
- Pratique exercícios pelos menos 30 minutos por dia, cinco dias por semana.
Leia também: Dieta saudável, aprenda a fazê-la corretamente
Ervas que ajudam a reduzir o excesso de pelo
Algumas ervas podem fortalecer e tonificar os sistemas do nosso corpo. Entretanto, assim como com qualquer terapia, é preciso procurar orientação médica antes de começar qualquer tratamento.
Sendo assim, as ervas podem ser utilizadas como extratos em pó (capsulas, pós e chás), extrato de glicerina ou tinturas (extratos de álcool).
A menos que o médico indique um tratamento diferente, o ideal é preparar chás com uma medida da erva para cada xícara de água quente, 5 – 10 minutos para folhas e flores e 10 – 20 minutos para as raízes.
Algumas das ervas que indicaremos são sugestões para tratar o hirsutismo (geralmente popularizadas), embora ainda não tenham sido estudadas pelo meio científico.
Sempre consulte seu médico antes de tomar qualquer erva que atue sobre os hormônios. Mulheres grávidas ou que estão amamentando, e ainda que planejam engravidar não devem consumir estas ervas.
Além disso, mulheres com um histórico de câncer de mama, útero ou ovário, bem como outros problemas relacionados a hormônios, não devem tomar estes suplementos, exceto sob a supervisão de um médico.
Quais são essas ervas?
A Saw Palmetto (Serenoa repens) possui efeitos anti-andrógenos, o que significa que diminui os níveis de hormônios masculinos no corpo. Costuma ser sugerida para tratar a síndrome do ovário policístico, mesmo que não existam evidências científicas de sua efetividade.
Ela pode aumentar o risco de sangramentos, por isso, mulheres que fazem o uso de anticoagulantes devem consultar um médico antes de consumi-la, o mesmo serve para mulheres que utilizam medicamentos hormonais.
A agno-casto (Vitex agnus castus) também possui efeitos anti-andrógenos, além disso, é importante saber que ela pode interagir com alguns fármacos antipsicóticos, bem como com alguns medicamentos para tratar Parkinson.
A acteia, ou erva-de-são-cristóvão (Actea racemosa) é outra erva com efeitos anti-andrógenos. No entanto, pessoas com doenças relacionadas ao fígado não devem consumir esta erva.
A acteia pode aumentar o risco de coágulos no sangue, logo, pessoas que apresentam transtornos na coagulação também devem evitá-la.
Chá de hortelã-verde (Mentha spicata). O ideal para consumo nesse caso é uma xícara duas vezes ao dia.
Um estudo realizado pela Universidade Suleyman Demirel, em Isparta, na Turquia, e publicado na revista especializada Phytotherapy Research, descobriu o chá de hortelã-verde diminui os níveis de testosterona em mulheres.
Dessa forma, os pesquisadores chegaram a conclusão de que o chá é capaz de reduzir os sintomas de um hirsutismo leve.
E, ainda mais, outro estudo descobriu que o chá de hortelã-verde reduz os níveis de andrógenos em mulheres que apresentam a síndrome do ovário policístico.
Leia também: Mitos e verdades da depilação a laser
Acupuntura reduz o excesso de pelo
Um pequeno estudo sobre mulheres com hirsutismo descobriu que a acupuntura reduz tanto a densidade do pelo como seu tamanho, além de reduzir os níveis de testosterona no organismo.
No entanto, ainda faltam pesquisas para que o tratamento seja catalogado como seguro e totalmente eficaz neste caso.
Os diferentes tratamentos do hirsutismo podem melhorar os sintomas. A medicação, a longo prazo, é capaz de reduzir o crescimento de pelo, mas em geral é mais difícil acabar com o pelo já existente no rosto e em algumas áreas do corpo.
Em contrapartida, algumas técnicas do ramo da estética, como a depilação com laser, com cera, etc., podem reduzir o pelo não desejado.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Tiwari, S. (2008). Plants: A rich source of herbal medicine. Journal of Natural Products.
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- Prendergast, P. M., & Shiffman, M. A. (2012). Aesthetic medicine: Art and techniques. Aesthetic Medicine: Art and Techniques. https://doi.org/10.1007/978-3-642-20113-4
- Kole, P. L., Jadhav, H. R., Thakurdesai, P., & Nagappa, A. N. (2005). Cosmetics potential of herbal extracts. Natural Product Radiance.
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