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Tenho saudade de ter mãe, tenho saudade de ser filha

3 minutos
Os anos passam rapidamente, vamos envelhecendo e a partida de nossas mães se transforma em uma triste possibilidade.
Tenho saudade de ter mãe, tenho saudade de ser filha
Última atualização: 26 setembro, 2022

Este texto é o relato emocionante de uma pessoa que perdeu a mãe há 22 anos e até hoje sente falta de ter mãe, sente saudade de ser filha.

Nossa mãe é o nosso porto seguro. O seu colo é o mais confortável, seu carinho e amor incondicionais são uma certeza ao longo da vida. A saudade que ela deixa quando parte desta vida é eterna.

 O colo é diferente, o olhar é diferente, o carinho, a forma de se mostrar preocupada ou orgulhosa, os conselhos e até os esporros são diferentes.

“No ano 2000 eu comemorei o Dia das Mães pela última vez e, desde então, maio é o pior mês pra mim. Dia 05 seria aniversário dela, depois vem o segundo domingo do mês (quando eu falo para todas as minhas amigas que existe sim uma coisa pior que não ter namorado no dia dos namorados), e no dia 26 de maio ela faleceu.

Há 22 anos eu não sou filha do jeito que só uma mãe sabe fazer uma filha se sentir. Um jeito que é bem diferente do jeito que o meu pai faz até hoje (graças a Deus), mas que infelizmente não substitui, não ocupa o espaço, não faz diminuir a dor”.

Saudade de ser filha: você faz muita falta no meu dia a dia

“No mês de maio dói mais – e muito! Eu sinto falta dela em situações tão diferentes que é quase uma presença. Sinto sua falta quando canso de ser adulta e uma mulher forte e só queria colo. Sinto falta do seu sorriso e do seu abraço quando estou feliz e as coisas estão bem. Ela sorria tanto e era tão bem humorada que, mesmo tendo lutado 10 anos contra o câncer, eu só consigo lembrar dela sorrindo. E como era lindo seu sorriso!

Nesses anos todos, eu lamentei por ela não estar perto nos momentos felizes e nos mais tristes que eu vivi. Na minha formatura da faculdade eu estava com o cordãozinho de ouro com o nome dela, e a minha avó quando viu, chorou na minha frente pela primeira vez.

Quando eu casei, usei a parte de cima do meu vestido de 15 anos que ela tinha feito pra ela estar presente ali também. Quando dei a minha entrevista ‘aqui no Superela’, falei sobre ela ter sido minha inspiração e motivação maior na moda”.

O seu amor sempre estará guardado em meu coração

“Contudo, é nas pequenas coisas que eu me lembro dela e a homenageio, como nesse texto. E me sinto feliz, grata e honrada por tantas pessoas acharem tantas semelhanças em nós duas. Desde o modo de andar até a forma de fazer humor. No tempero da minha comida até a forma como eu fico mexendo no cabelo.

Toda vez que algum amigo meu perde a mãe, eu tenho vontade de dizer que essa dor vai passar ou diminuir com o tempo, assim como eu queria falar isso pra você que está lendo esse texto agora, mas infelizmente eu não posso.

Os anos amenizam, mas não curam essa dor. Tem dia que eu paro pra pensar na quantidade de coisas que já vivi e ela não viu, que parece ter bem mais que 22 anos que ela se foi. Em outros dias, dói tanto que parece que ela foi embora ontem.

Desde o ano 2000 eu não comemoro o dia das mães, e como eu não quero ter filhos, essa data nunca vai ter outro significado para mim.

Mas se tem uma coisa que eu sempre falo para os meus amigos e que preciso dizer agora à você é: aproveite muito a sua mãe. Dê valor, carinho e amor pra ela. A minha mãe já brigou muito comigo, e até disso eu sinto falta, e você vai sentir também. Vai sentir falta de ter mãe, vai sentir falta de ser filha”.

Texto original: Priscila Citera

Este texto é o relato emocionante de uma pessoa que perdeu a mãe há 22 anos e até hoje sente falta de ter mãe, sente saudade de ser filha.

Nossa mãe é o nosso porto seguro. O seu colo é o mais confortável, seu carinho e amor incondicionais são uma certeza ao longo da vida. A saudade que ela deixa quando parte desta vida é eterna.

 O colo é diferente, o olhar é diferente, o carinho, a forma de se mostrar preocupada ou orgulhosa, os conselhos e até os esporros são diferentes.

“No ano 2000 eu comemorei o Dia das Mães pela última vez e, desde então, maio é o pior mês pra mim. Dia 05 seria aniversário dela, depois vem o segundo domingo do mês (quando eu falo para todas as minhas amigas que existe sim uma coisa pior que não ter namorado no dia dos namorados), e no dia 26 de maio ela faleceu.

Há 22 anos eu não sou filha do jeito que só uma mãe sabe fazer uma filha se sentir. Um jeito que é bem diferente do jeito que o meu pai faz até hoje (graças a Deus), mas que infelizmente não substitui, não ocupa o espaço, não faz diminuir a dor”.

Saudade de ser filha: você faz muita falta no meu dia a dia

“No mês de maio dói mais – e muito! Eu sinto falta dela em situações tão diferentes que é quase uma presença. Sinto sua falta quando canso de ser adulta e uma mulher forte e só queria colo. Sinto falta do seu sorriso e do seu abraço quando estou feliz e as coisas estão bem. Ela sorria tanto e era tão bem humorada que, mesmo tendo lutado 10 anos contra o câncer, eu só consigo lembrar dela sorrindo. E como era lindo seu sorriso!

Nesses anos todos, eu lamentei por ela não estar perto nos momentos felizes e nos mais tristes que eu vivi. Na minha formatura da faculdade eu estava com o cordãozinho de ouro com o nome dela, e a minha avó quando viu, chorou na minha frente pela primeira vez.

Quando eu casei, usei a parte de cima do meu vestido de 15 anos que ela tinha feito pra ela estar presente ali também. Quando dei a minha entrevista ‘aqui no Superela’, falei sobre ela ter sido minha inspiração e motivação maior na moda”.

O seu amor sempre estará guardado em meu coração

“Contudo, é nas pequenas coisas que eu me lembro dela e a homenageio, como nesse texto. E me sinto feliz, grata e honrada por tantas pessoas acharem tantas semelhanças em nós duas. Desde o modo de andar até a forma de fazer humor. No tempero da minha comida até a forma como eu fico mexendo no cabelo.

Toda vez que algum amigo meu perde a mãe, eu tenho vontade de dizer que essa dor vai passar ou diminuir com o tempo, assim como eu queria falar isso pra você que está lendo esse texto agora, mas infelizmente eu não posso.

Os anos amenizam, mas não curam essa dor. Tem dia que eu paro pra pensar na quantidade de coisas que já vivi e ela não viu, que parece ter bem mais que 22 anos que ela se foi. Em outros dias, dói tanto que parece que ela foi embora ontem.

Desde o ano 2000 eu não comemoro o dia das mães, e como eu não quero ter filhos, essa data nunca vai ter outro significado para mim.

Mas se tem uma coisa que eu sempre falo para os meus amigos e que preciso dizer agora à você é: aproveite muito a sua mãe. Dê valor, carinho e amor pra ela. A minha mãe já brigou muito comigo, e até disso eu sinto falta, e você vai sentir também. Vai sentir falta de ter mãe, vai sentir falta de ser filha”.

Texto original: Priscila Citera

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.