Logo image
Logo image

Sofrimento: o que ocorre em nosso cérebro quando o sentimos?

3 minutos
Temos que sofrer para madurecer e crescer como pessoas que aprenderam algum tipo de lição dos erros e fracassos. Conheça um pouco mais sobre o sofrimento.
Sofrimento: o que ocorre em nosso cérebro quando o sentimos?
Última atualização: 20 dezembro, 2018

Como se costuma disser, “as raízes das árvores crescem mais durante as tormentas”, ou seja, de algum modo, temos que sofrer para madurecer e crescer como pessoas que aprenderam algum tipo de lição dos erros e fracassos. Conheça um pouco mais sobre o sofrimento.

1. O sofrimento, escultor de nosso cérebro

Some figure

Passar ao longo da vida por um sofrimento contínuo submete nosso cérebro a profundas mudanças que afetam inevitavelmente nossa personalidade. Pense, por exemplo, nas crianças; em um menino que tenha sofrido abusos desde cedo.

Leia também: Como curar o mal-estar e a tristeza dia a dia?

Não há nada mais destrutivo do que uma infância marcada por fatos como esse. Os médicos e psiquiatras dizem que o sofrimento, nestes casos, é similar ao de um soldado em combate.

Caso sintamos um medo contínuo, estados de alerta, altas doses de ansiedade e tristeza contínua, teremos alterações a nível cerebral e na liberação de certos neurotransmissores.

Estas emoções estimulam zonas como a amígdala ou o córtex insular, associados ao medo e à dor. Esta estimulação gera a longo prazo consequências na personalidade: desconfiança, raiva, possibilidade de sofrer depressão e, inclusive, certa dose de violência.

Obviamente não acontecerá o mesmo com todo mundo, mas as possibilidades são altas. Pense, por exemplo, em um casal onde existam maus tratos; no final, o excesso de sofrimento a nível cerebral causará uma vulnerabilidade que pode gerar depressão, raiva, frustração. Fique alerta.

Conheça: 11 hábitos cotidianos que danificam o cérebro

2. O sofrimento, mestre de aprendizados vitais

Some figure

A vida não é um caminho pacífico de felicidade garantida. Um caminho liso e sem pedras. Na verdade, a vida tem tanto momentos agradáveis quanto momentos de sofrimento, o que nos ensina muitas coisas.

Como se diz por aí, quem não sofreu não viveu. Talvez seja uma expressão exagerada, mas vale a pena levar em consideração. Todos nós devemos aprender com nossos fracassos e nossas perdas.

Quem não aprende com os erros não entende o que é a vida: um aprendizado contínuo. Quem não assume as perdas não será capaz de dar um passo adiante para vencê-las e ser mais forte.

O sofrimento não é agradável, sabemos disso, mas não deve ser um muro que cerque sua vida e que feche suas portas.

Sua autoestima, sua força interior e sua vontade devem ser os motores que impulsionam sua capacidade de vencer o sofrimento. Não se esqueça.

3. O sofrimento busca se liberar

Some figure

Não acumule sofrimento. Viver com essa dor gerará muitos problemas no cérebro: altos níveis de cortisol, altos níveis de estresse, dificuldades para aprender coisas novas, perda de memória.

Ou seja, nos debilita pouco a pouco, arriscando a nossa saúde e o equilíbrio emocional.

Se estiver ao seu alcance se liberar do sofrimento, FAÇA-O. Se existir alguém que faça você sofrer, reaja. Se houver algo que o sufoque, escape ou enfrente o problema. Desabafe em lágrimas e grite, se necessário.

Levante sua voz e derrube as barreiras que ferem você, pois sem lugar a dúvidas, você nem ninguém merece o sofrimento, e ainda mais de modo contínuo.

Busque a chave que ofereça a solução aos seus problemas. Todo o esforço valerá a pena e sua saúde agradecerá.

Como se costuma disser, “as raízes das árvores crescem mais durante as tormentas”, ou seja, de algum modo, temos que sofrer para madurecer e crescer como pessoas que aprenderam algum tipo de lição dos erros e fracassos. Conheça um pouco mais sobre o sofrimento.

1. O sofrimento, escultor de nosso cérebro

Some figure

Passar ao longo da vida por um sofrimento contínuo submete nosso cérebro a profundas mudanças que afetam inevitavelmente nossa personalidade. Pense, por exemplo, nas crianças; em um menino que tenha sofrido abusos desde cedo.

Leia também: Como curar o mal-estar e a tristeza dia a dia?

Não há nada mais destrutivo do que uma infância marcada por fatos como esse. Os médicos e psiquiatras dizem que o sofrimento, nestes casos, é similar ao de um soldado em combate.

Caso sintamos um medo contínuo, estados de alerta, altas doses de ansiedade e tristeza contínua, teremos alterações a nível cerebral e na liberação de certos neurotransmissores.

Estas emoções estimulam zonas como a amígdala ou o córtex insular, associados ao medo e à dor. Esta estimulação gera a longo prazo consequências na personalidade: desconfiança, raiva, possibilidade de sofrer depressão e, inclusive, certa dose de violência.

Obviamente não acontecerá o mesmo com todo mundo, mas as possibilidades são altas. Pense, por exemplo, em um casal onde existam maus tratos; no final, o excesso de sofrimento a nível cerebral causará uma vulnerabilidade que pode gerar depressão, raiva, frustração. Fique alerta.

Conheça: 11 hábitos cotidianos que danificam o cérebro

2. O sofrimento, mestre de aprendizados vitais

Some figure

A vida não é um caminho pacífico de felicidade garantida. Um caminho liso e sem pedras. Na verdade, a vida tem tanto momentos agradáveis quanto momentos de sofrimento, o que nos ensina muitas coisas.

Como se diz por aí, quem não sofreu não viveu. Talvez seja uma expressão exagerada, mas vale a pena levar em consideração. Todos nós devemos aprender com nossos fracassos e nossas perdas.

Quem não aprende com os erros não entende o que é a vida: um aprendizado contínuo. Quem não assume as perdas não será capaz de dar um passo adiante para vencê-las e ser mais forte.

O sofrimento não é agradável, sabemos disso, mas não deve ser um muro que cerque sua vida e que feche suas portas.

Sua autoestima, sua força interior e sua vontade devem ser os motores que impulsionam sua capacidade de vencer o sofrimento. Não se esqueça.

3. O sofrimento busca se liberar

Some figure

Não acumule sofrimento. Viver com essa dor gerará muitos problemas no cérebro: altos níveis de cortisol, altos níveis de estresse, dificuldades para aprender coisas novas, perda de memória.

Ou seja, nos debilita pouco a pouco, arriscando a nossa saúde e o equilíbrio emocional.

Se estiver ao seu alcance se liberar do sofrimento, FAÇA-O. Se existir alguém que faça você sofrer, reaja. Se houver algo que o sufoque, escape ou enfrente o problema. Desabafe em lágrimas e grite, se necessário.

Levante sua voz e derrube as barreiras que ferem você, pois sem lugar a dúvidas, você nem ninguém merece o sofrimento, e ainda mais de modo contínuo.

Busque a chave que ofereça a solução aos seus problemas. Todo o esforço valerá a pena e sua saúde agradecerá.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Blume, S. R., Padival, M., Urban, J. H., & Rosenkranz, J. A. (2019). Disruptive effects of repeated stress on basolateral amygdala neurons and fear behavior across the estrous cycle in rats. Scientific Reports9(1), 12292. https://doi.org/10.1038/s41598-019-48683-3
  • Carroll, D., Ginty, A. T., Whittaker, A. C., Lovallo, W. R., & de Rooij, S. R. (2017). The behavioural, cognitive, and neural corollaries of blunted cardiovascular and cortisol reactions to acute psychological stress. Neuroscience & Biobehavioral Reviews, 77, 74–86. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6741350/
  • Cassiers, L., Sabbe, B., Schmaal, L., Veltman, D. J., Penninx, B., & Van Den Eede, F. (2018). Structural and Functional Brain Abnormalities Associated With Exposure to Different Childhood Trauma Subtypes: A Systematic Review of Neuroimaging Findings. Frontiers in Psychiatry9, 329. https://doi.org/10.3389/fpsyt.2018.00329
  • Evans, L. D., Kouros, C., Frankel, S. A., McCauley, E., Diamond, G. S., Schloredt, K. A., & Garber, J. (2015). Longitudinal relations between stress and depressive symptoms in youth: coping as a mediator. Journal of Abnormal Child Psychology43(2), 355–368. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4284153/
  • Horiuchi, S., Tsuda, A., Aoki, S., Yoneda, K., & Sawaguchi, Y. (2018). Coping as a mediator of the relationship between stress mindset and psychological stress response: a pilot study. Psychology Research and Behavior Management, 11, 47–54. https://doi.org/10.2147/prbm.s150400
  • Jiang, D. G., Jin, S. L., Li, G. Y., Li, Q. Q., Li, Z. R., Ma, H. X., Zhuo, C. J., Jiang, R. H., & Ye, M. J. (2016). Serotonin regulates brain-derived neurotrophic factor expression in select brain regions during acute psychological stress. Neural Regeneration Research11(9), 1471–1479. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5090852/
  • Johnson, J. D., Barnard, D. F., Kulp, A. C., & Mehta, D. M. (2019). Neuroendocrine Regulation of Brain Cytokines After Psychological Stress. Journal of the Endocrine Society, 3(7), 1302–1320. https://doi.org/10.1210/js.2019-00053
  • Kertser, A., Baruch, K., Deczkowska, A., Weiner, A., Croese, T., Kenigsbuch, M., Cooper, I., Tsoory, M., Ben-Hamo, S., Amit, I., & Schwartz, M. (2019). Corticosteroid signaling at the brain-immune interface impedes coping with severe psychological stress. Science Advances, 5(5), eaav4111. https://doi.org/10.1126/sciadv.aav4111
  • Laurent, H. K., Gilliam, K. S., Wright, D. B., & Fisher, P. A. (2015). Child anxiety symptoms related to longitudinal cortisol trajectories and acute stress responses: evidence of developmental stress sensitization. Journal of Abnormal Psychology124(1), 68–79. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4351756/
  • Picard, M., & McEwen, B. S. (2018). Psychological Stress and Mitochondria. Psychosomatic Medicine, 80(2), 141–153. https://doi.org/10.1097/psy.0000000000000545

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.